13 de abril de 2016

ANDANDO NA VERDADE

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Sofonias: Destruição e Salvação para o Povo de Judá

Sofonias pregou em Judá nas últimas décadas antes da queda deste povo aos babilônios. As referências no início do seu livro identificam o tempo das suas profecias, pois fez seu trabalho durante o reinado de Josias, rei de Judá de 640 até 609 a.C. (Sofonias 1:1). Este profeta é identificado como trineto de Ezequias. Se este for o mesmo que servia como rei de Judá algumas gerações antes, Sofonias seria um primo distante do próprio rei Josias.
A mensagem de Sofonias é curta, objetiva e forte. Ele usa linguagem que tem um tom de castigo final e universal para descrever o fim do mundo como os judeus o conheciam. Apesar desta linguagem no capítulo 1, o último capítulo do livro deixa claro que teria uma restauração de sobreviventes. A destruição prevista aqui não foi universal nem total.
O conteúdo do livro se divide conforme os capítulos:
Capítulo 1 prediz a destruição de Jerusalém devido à sua rebeldia, especialmente a idolatria.
Capítulo 2 olha para os povos ao redor e fala do castigo que Deus traria contra os filisteus, os moabitas, os amonitas os etíopes e os assírios.
Capítulo 3 reforça a profecia contra Jerusalém, mas encerra com uma mensagem de esperança e restauração de um povo espiritual que andaria em comunhão com Deus.
Há várias mensagens importantes em Sofonias. Entre elas:
1) A realidade da justiça divina. Mesmo tratando do seu povo escolhido, Deus usa linguagem forte para falar de um castigo terrível. A justiça de Deus é vista como assunto desagradável e incoerente quando falamos sobre o amor e misericórdia do Senhor. Mas a Bíblia - tanto no Antigo como no Novo Testamento - claramente ensina que Deus castiga e destrói as pessoas e as nações que persistem na rebeldia contra ele. É no Novo Testamento que encontramos estas afirmações fortes: “Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres; doutra sorte, também tu serás cortado” (Romanos 11:22) e“Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários....Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10:26,27,31).
2) A realidade da clemência divina. Sofonias não negligencia a mensagem da graça. O mesmo Deus que traria tamanho castigo contra seu povo lhes estenderia a sua misericórdia. “O SENHOR, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo” (Sofonias 3:17). Estes dois aspectos do trabalho divino ilustram bem o conceito bíblico do Dia do Senhor. Seja o castigo de uma cidade, uma nação ou do mundo inteiro, é um dia no qual Deus rejeita e castiga os rebeldes mas salva e protege os fieis.
3) O que Deus deseja do homem. No contexto das ameaças contra os gentios da filístia, Deus disse: “Buscai o SENHOR, vós todos os mansos da terra, que cumpris o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura, lograreis esconder-vos no dia da ira do SENHOR” (Sofonias 2:3). As pessoas que aceitam este convite divino são as mesmas que recebem sua graça salvadora: “Mas deixarei, no meio de ti, um povo modesto e humilde, que confia em o nome do SENHOR” (Sofonias 3:12).
Sofonias nos ajuda a entender o conceito do Dia do Senhor, uma expressão que identifica um dia no qual Deus acerta as contas, salvando os obedientes e humildes e castigando os rebeldes e orgulhosos. Vamos sempre procurarmos ser pessoas modestas e humildes diante de Deus!
(–por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

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