27 de abril de 2016

ANDANDO NA VERDADE

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2 Coríntios: O Ministério da Reconciliação
Para compreender bem a mensagem de 2 Coríntios, vamos primeiro lembrar do seu contexto em relação ao trabalho do autor, Paulo. Na sua terceira viagem, Paulo escreveu a primeira carta aos coríntios quando estava em Éfeso, onde ele trabalhou no evangelho durante três anos. Depois de partir de Éfeso, ele mandou a segunda carta da Macedônia (Atos 20:1-2; 2 Coríntios 7:5-6). Muitos comentaristas acreditam, citando principalmente os comentários de Paulo em 2 Coríntios 2:1-10; 7:8; 12:14 e 13:1, que entre as duas cartas aconteceram duas coisas não registradas no livro de Atos: (1) Que Paulo fez uma visita a Corínto, e voltou para Éfeso entristecido, e (2) Que ele mandou uma outra carta, considerada severa, repreendendo algumas atitudes erradas dos coríntios.
O conteúdo da carta: Enquanto a primeira carta é voltada, em boa parte, aos problemas específicos dos coríntios (questões de doutrina e prática), a segunda abre mais o coração de Paulo para mostrar os seus sentimentos fortes em relação aos coríntios e, mais ainda, para com o Senhor. É um livro extremamente rico pelo qual somos privilegiados para ver o coração de uma das grandes personagens da História, o apóstolo Paulo.
Em 2 Coríntios, Paulo trata de assuntos importantes sobre a comunhão com Cristo e seu povo:
Capítulo 1 trata da fidelidade de Deus e do conforto que ele oferece aos fiéis.
Capítulo 2 mostra o alívio e a alegria de Paulo depois da tristeza que sentiu nos contatos anteriores com os coríntios. Parece que eles acataram os ensinamentos de Paulo e mudaram seu procedimento. Paulo comenta sobre a importância de acolher com amor um irmão que se arrependeu e voltou do pecado.
Capítulos 3 e 4 frisam a superioridade da Nova Aliança, o evangelho que Paulo pregava, em comparação com a Lei do Antigo Testamento.
Capítulos 5 a 7 destacam a esperança da salvação eterna e a separação do pecado que anteriormente dominava a vida dos coríntios e de todos os homens.
Capítulos 8 e 9 oferecem orientações sobre as contribuições para ajudar os irmãos necessitados da Judeia, um assunto introduzido no último capítulo da primeira carta. É interessante observar que em todos os ensinamentos de Paulo sobre estas contribuições, ele não aplicou a lei do dízimo que fazia parte do sistema do Antigo Testamento. Incentivou a generosidade por livre vontade, sem estipular uma porcentagem obrigatória. Apesar da grande ênfase nos dízimos na maioria das igrejas atuais, esta doutrina não faz parte das orientações apostólicas à igreja primitiva!
Capítulos 10 a 13 apresentam uma defesa do apostolado de Paulo, sugerindo que os coríntios ainda sofriam influências de falsos mestres que tentavam afastá-los de Cristo e da pureza da mensagem que Paulo pregava.
Ao longo deste livro, Paulo mostra sua alegria em servir a Deus e em participar do trabalho de divulgar a boa nova sobre Jesus Cristo. Apesar das perseguições que sofria, e até da resistência à verdade que ele enfrentava até entre os coríntios, ele se sentia privilegiado em poder proclamar o evangelho. Paulo descreve este serviço como “o ministério da reconciliação” (2 Coríntios 5:18) pelo qual homens pecadores podem ser perdoados e voltar à comunhão com Deus.
Não devemos negligenciar a oportunidade que Deus nos oferece, porque todos seremos julgados: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Coríntios 5:10).
(–por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

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