23 de abril de 2012

REFLEXÃO DA SEMANA





A importância do perdão 

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. 
Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado: 
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. 
Desejo tudo de ruim para ele. 
Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar: 
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola. 
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo: 
- Filho faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou. 
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe se aproxima do menino e lhe pergunta: 
- Filho como está se sentindo agora? 
- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa. 
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala: 
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa. 
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente: 
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você 
O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos. 
Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras; 
Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações; 
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos; 
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter; 
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino 
Autor desconhecido 

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