Porque vós não saireis apressadamente, nem ireis fugindo; porque o Senhor irá diante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda.
João 10:14,15.Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques
1 Crônicas: Davi Organiza a Adoração a Deus em Israel
O livro de 1 Crônicas apresenta um registro paralelo ao livro de 2 Samuel, considerado em um artigo anterior nesta série. Há, porém, diferenças na ênfase e na abordagem à história. Enquanto os livros de Samuel frisam as crises de liderança que levaram ao estabelecimento da dinastia de Davi, o foco em 1 Crônicas está na posição legítima dos líderes, tanto os reis como os líderes religiosos. Por este motivo, este livro começa com um registro detalhado das genealogias das tribos de Israel, traçando sua linhagem desde Adão até os últimos reis da dinastia de Davi no Antigo Testamento. Apresenta, também, detalhes das genealogias dos levitas, a tribo encarregada com as responsabilidades de serviço no sacerdócio e nas coisas consagradas a Deus. Observamos nesta ênfase nas tribos de Judá e Levi a importância de definir a autoridade concedida por Deus aos líderes de Israel nestes dois aspectos importante. Tanto no governo civil como na liderança espiritual, Deus escolheu os responsáveis e deu ao povo a obrigação de respeitar sua posição.
Observamos o conteúdo dos capítulos de 1 Crônicas:
Capítulo 1 relata as genealogias gerais de Adão até os descendentes de Abraão, excluindo, por enquanto, os judeus. Este trecho mostra as origens de várias nações, destacando os parentes mais próximos dos israelitas, os edomitas, que foram descendentes de Esaú, neto de Abraão.
Capítulo 2 a 9 registram as genealogias de quase todas as tribos de Israel (Zebulom e Dã são omitidas). As listas são organizadas principalmente conforme os territórios da herança de cada tribo, com destaque em três tribos: Judá (que inclui a dinastia de Davi traçada até o cativeiro na Babilônia), Levi (com destaque especial nos cantores e nos sacerdotes) e Benjamim (tribo da qual veio Saul, o primeiro rei de Israel). O capítulo 9 explica a relevância destas genealogias para os leitores originais do livro de 1 Crônicas. O livro trata das funções legítimas de pessoas que voltaram do cativeiro na Babilônia no sexto século antes de Cristo.
Capítulo 10 fala da morte de Saul, abrindo lugar para o reinado de Davi, segundo rei de Israel.
O resto do livro trata do reinado de Davi, enfatizando alguns aspectos do seu governo:
Capítulos 11, 12 e 14 dão destaque ao poder militar deste rei, citando alguns dos seus guerreiros mais importantes e frisando sua vitória sobre os filisteus.
Capítulo 13 mostra a tentativa frustrada de levar a arca da aliança para Jerusalém.
Capítulo 15 completa esta história com a chegada da arca na cidade que se tornou capital de Israel e, mais importante, sede da religião dos judeus.
Capítulos 16 e 17 destacam a comunhão do povo, e especialmente do rei Davi, com o Senhor.
Capítulos 18 a 20 voltam ao assunto do poder de Davi, relatando suas vitórias sobre antigos inimigos de Israel.
Capítulo 21 conta a história de um dos maiores erros de Davi, o levantamento de um censo em Israel sem a permissão de Deus. Devemos nos lembrar desta história quando pensamos em agir sem a autorização divina!
Capítulos 22 a 29 descrevem os preparativos feitos por Davi para a construção do templo em Jerusalém, uma tarefa que seria cumprida por seu filho, Salomão. No final do livro é relatada a morte de Davi e o começo do reinado de Salomão.
1 Crônicas nos lembra da importância de sempre agir conforme as ordens de Deus. Devemos ler este e todos os livros da Bíblia com reverência e respeito para com o Senhor!
(–por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques
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2 Crônicas: Judá Depois de Davi
2 Crônicas abrange mais de 400 anos da história de Judá, começando com o reinado de Salomão (cerca de 970 a.C.) e terminando com o decreto de Ciro que permitiu a volta dos judeus a Jerusalém depois do cativeiro (538 a.C.). Durante este tempo, houve alguns períodos bons com reis que respeitavam a vontade do Senhor, mas, no geral, era uma época de declínio em Judá que culminou na destruição de Jerusalém em 586 a.C. 2 Crônicas relata informações sobre o mesmo período de 1 e 2 Reis. A diferença principal entre os livros de Reis e Crônicas é que estes incluem somente o reino de Judá, enquanto aqueles seguem a história paralela dos reinos de Israel e Judá.
Observamos o conteúdo dos capítulos de 2 Crônicas:
Capítulos 1 a 9 abrangem os 40 anos do reinado de Salomão. O feito deste rei mais frisado foi a edificação do templo em Jerusalém, mantendo a ênfase do livro anterior nos preparativos para esta construção importante. Vários comentários nestes capítulos destacam a grande sabedoria e a prosperidade material deste rei.
Capítulos 10 a 12 descrevem a separação entre Judá e Israel após a morte de Salomão e comentam sobre alguns fatos importantes do reinado de Roboão, filho de Salomão, em Judá.
Capítulo 13 fala do reinado de Abias, filho de Roboão. Durante seu reinado curto, Abias foi usado por Deus numa vitória impressionante sobre Jeroboão, o rei rebelde de Israel.
Capítulos 14 a 16 relatam os principais feitos do rei Asa, responsável por importantes reformas religiosas em Judá.
Capítulos 17 a 20 contam a história de Josafá, um bom rei que adorava a Deus e não aos ídolos. Ele falhou, porém, em fazer alianças com reis maus de Israel.
Capítulos 21 a 23 registram uma das piores épocas em Judá. Durante os reinados de Jeorão e Acazias e a usurpação do trono por Atalia, o povo de Judá sofreu muita influência da família de Acabe, um dos piores reis da história de Israel, e sua esposa, Jezabel.
Capítulo 24 fala sobre Joás, que começou a reinar com sete anos de idade. Devido à influência do sacerdote Joiada, este rei começou bem. Mais tarde, ele se desviou de Deus.
Capítulo 25 descreve o reinado de Amazias e nos lembra da importância de nos entregar totalmente a Deus: “Fez ele o que era reto perante o SENHOR; não, porém, com inteireza de coração” (2 Crônicas 25:2).
Capítulos 26 a 28 falam de Uzias, um rei que começou bem e terminou mal, do bom rei Jotão e da maldade do seu filho, Acaz.
Capítulos 29 a 32 registram os atos de Ezequias, um dos melhores reis de Judá. Ele se dedicou ao trabalho de restauração da religião dos judeus.
Capítulo 33 segue a história de dois reis que induziam o povo à idolatria, Manassés e Amom.
Capítulos 34 e 35 falam de Josias, um bom rei que agiu para limpar a terra da idolatria.
Capítulo 36 relata, em poucas palavras, os acontecimentos finais que levaram à destruição de Jerusalém em 586 a.C. e ao cativeiro na Babilônia.
2 Crônicas reforça a importância da fidelidade a Deus e nos lembra do princípio ensinado em Provérbios 14:34 – “A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos.”
(–por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques
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1 Crônicas: Davi Organiza a Adoração a Deus em Israel
O livro de 1 Crônicas apresenta um registro paralelo ao livro de 2 Samuel, considerado em um artigo anterior nesta série. Há, porém, diferenças na ênfase e na abordagem à história. Enquanto os livros de Samuel frisam as crises de liderança que levaram ao estabelecimento da dinastia de Davi, o foco em 1 Crônicas está na posição legítima dos líderes, tanto os reis como os líderes religiosos. Por este motivo, este livro começa com um registro detalhado das genealogias das tribos de Israel, traçando sua linhagem desde Adão até os últimos reis da dinastia de Davi no Antigo Testamento. Apresenta, também, detalhes das genealogias dos levitas, a tribo encarregada com as responsabilidades de serviço no sacerdócio e nas coisas consagradas a Deus. Observamos nesta ênfase nas tribos de Judá e Levi a importância de definir a autoridade concedida por Deus aos líderes de Israel nestes dois aspectos importante. Tanto no governo civil como na liderança espiritual, Deus escolheu os responsáveis e deu ao povo a obrigação de respeitar sua posição.
Observamos o conteúdo dos capítulos de 1 Crônicas:
Capítulo 1 relata as genealogias gerais de Adão até os descendentes de Abraão, excluindo, por enquanto, os judeus. Este trecho mostra as origens de várias nações, destacando os parentes mais próximos dos israelitas, os edomitas, que foram descendentes de Esaú, neto de Abraão.
Capítulo 2 a 9 registram as genealogias de quase todas as tribos de Israel (Zebulom e Dã são omitidas). As listas são organizadas principalmente conforme os territórios da herança de cada tribo, com destaque em três tribos: Judá (que inclui a dinastia de Davi traçada até o cativeiro na Babilônia), Levi (com destaque especial nos cantores e nos sacerdotes) e Benjamim (tribo da qual veio Saul, o primeiro rei de Israel). O capítulo 9 explica a relevância destas genealogias para os leitores originais do livro de 1 Crônicas. O livro trata das funções legítimas de pessoas que voltaram do cativeiro na Babilônia no sexto século antes de Cristo.
Capítulo 10 fala da morte de Saul, abrindo lugar para o reinado de Davi, segundo rei de Israel.
O resto do livro trata do reinado de Davi, enfatizando alguns aspectos do seu governo:
Capítulos 11, 12 e 14 dão destaque ao poder militar deste rei, citando alguns dos seus guerreiros mais importantes e frisando sua vitória sobre os filisteus.
Capítulo 13 mostra a tentativa frustrada de levar a arca da aliança para Jerusalém.
Capítulo 15 completa esta história com a chegada da arca na cidade que se tornou capital de Israel e, mais importante, sede da religião dos judeus.
Capítulos 16 e 17 destacam a comunhão do povo, e especialmente do rei Davi, com o Senhor.
Capítulos 18 a 20 voltam ao assunto do poder de Davi, relatando suas vitórias sobre antigos inimigos de Israel.
Capítulo 21 conta a história de um dos maiores erros de Davi, o levantamento de um censo em Israel sem a permissão de Deus. Devemos nos lembrar desta história quando pensamos em agir sem a autorização divina!
Capítulos 22 a 29 descrevem os preparativos feitos por Davi para a construção do templo em Jerusalém, uma tarefa que seria cumprida por seu filho, Salomão. No final do livro é relatada a morte de Davi e o começo do reinado de Salomão.
1 Crônicas nos lembra da importância de sempre agir conforme as ordens de Deus. Devemos ler este e todos os livros da Bíblia com reverência e respeito para com o Senhor!
(–por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques
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2 Reis: A Triste História do Reino Dividido
O livro de 2 Reis registra três séculos tristes na história dos reinos de Israel e Judá. Continuando a história contada em 1 Reis, este livro relata os reinados paralelos dos reis de Israel e Judá do nono século a.C. até a queda destes reinos. Israel caiu à Assíria em 721 a.C., e Judá caiu À Babilônia em 586 a.C. O final do livro acrescenta mais informações sobre o cativeiro, com a última anotação sobre a libertação de Joaquim em 561 a.C.
Estes três séculos foram especialmente tristes, não somente pela queda destes dois reinos, mas pelos motivos que levaram o Senhor a determinar tal sofrimento para seu povo. Depois da divisão do reino, todos os reis do norte (Israel) foram rebeldes contra Deus. Alguns eram piores que outros, mas nenhum dos reis de Israel se mostrou fiel ao Senhor. Pouco mais de 200 anos depois da divisão dos reinos, Israel caiu. Vale a pena ler a explicação dos motivos deste castigo severo, registrada em 2 Reis 17.
Judá não foi muito melhor, mas teve alguns reis bons no meio de muitos ruins. Os esforços de Ezequias e alguns outros bons reis foram motivos para Deus adiar o castigo do reino do sul, mas 135 anos depois da queda de Israel, seu vizinho ao sul caiu aos babilônicos por causa dos mesmos erros.
Além de registrar os acontecimentos principais nos reinados dos líderes de Israel e Judá, este livro inclui relatos do trabalho de dois profetas importantes: Elias (introduzido em 1 Reis) e Eliseu, seu sucessor, e referências a outros profetas importantes, Isaías e Jonas.
Consideremos o conteúdo dos capítulos de 2 Reis:
Capítulos 1 e 2 enfatizam a transição de Elias a Eliseu, profetas influentes que procuraram alertar o povo e seus líderes sobre os perigos da sua rebeldia contra Deus.
Capítulos 3 a 13 continuam a ênfase no trabalho de Eliseu, mostrando sua interação com diversos reis. Nesta parte do livro, que abrange aproximadamente 50 anos de história, encontramos o cumprimento de profecias feitas em 1 Reis por meio de Elias sobre o fim da casa de Acabe, um dos piores dos reis de Israel.
Capítulos 14 a 17 apresentam informações sobre os acontecimentos principais em ambos os reinos durante as últimas oito décadas antes da queda de Israel (também conhecido como Samaria), o reino do norte. Samaria foi destruída em 721 a.C.
Capítulos 18 a 24 continuam o relato, seguindo somente a história de Judá. Nestes capítulos, são registrados os fatos mais importantes dos últimos 135 anos antes da queda de Jerusalém em 586 a.C. Observamos destaque especial em dois bons reis: Ezequias e seu bisneto, Josias.
Capítulos 24 e 25 descrevem em poucas palavras o sofrimento do povo de Judá na sua derrota diante dos babilônicos. O império mais poderoso do mundo foi usado por Deus para castigar seu povo desobediente. Eles cercaram Jerusalém, a cidade principal de Judá, por sete meses angustiantes antes de queimar o templo e todos os outros edifícios importantes da cidade. Levaram muitos dos judeus ao cativeiro na Babilônia.
Na leitura de 2 Reis, observamos constantemente o contraste entre homens de fé que respeitaram a vontade de Deus e os rebeldes que agiram contra as orientações divinas. Em um episódio após outro, percebemos a gravidade do pecado e de suas consequências. Deus desejava um povo santo, mas Israel se rebelou contra seu Senhor.
Os livros de 1 e 2 Reis, junto com os relatos complementares de 1 e 2 Crônicas, são de grande importância para entender as mensagens dos profetas do Antigo Testamento e a história do povo de Israel.
(–por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques
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Livro Marcos (William Barclay) 176 A VERDADEIRA CONTAMINAÇÃO Marcos 7:14-23 Embora agora pode não parecer assim, muito provavelmente ...