28 de abril de 2016

ANDANDO NA VERDADE

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Gálatas: O Perigo de Abandonar o Verdadeiro Evangelho

A epístola aos gálatas é uma das mais fortes das cartas do apóstolo Paulo, mostrando sua preocupação com as tendências doutrinárias naquela região e seu desejo de resgatar os cristãos sujeitos ao engano de falsos mestres.
O livro de Gálatas foi uma das primeiras epístolas de Paulo, escrito aproximadamente 50 d.C. O assunto principal abordado nesta carta é o problema dos judaizantes, a questão doutrinária que mais atrapalhou a igreja do Senhor nas primeiras décadas do trabalho apostólico. Os judaizantes, também chamado “os da circuncisão” (Gálatas 2:12), acreditavam em Jesus Cristo, mas distorciam a mensagem do evangelho. Ensinavam a necessidade de guardar alguns aspectos da Lei do Antigo Testamento, mesmo após o sacrifício de Jesus na cruz, para receber a salvação. Este ensinamento contrariava a ênfase do evangelho na salvação pela graça, exigindo obras de mérito como parte da base da salvação (Gálatas 2:21; 5:4).
Paulo foi muito forte na sua resposta aos judaizantes e nos seus avisos às pessoas por eles influenciadas. Na maioria das suas cartas, Paulo fez introduções longas que incluíam comentários e orações sobre os destinatários, mas, nesta carta, ele foi diretamente ao assunto: “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo” (Gálatas 1:6-7). Sua refutação deste evangelho pervertido continua até o capítulo 5 do livro. A última parte da carta oferece uma série de orientações práticas para guiar os cristãos no seu serviço ao Senhor.
Os capítulos do livro de Gálatas apresentam estes argumentos e instruções de Paulo:
Capítulos 1 e 2 defendem a fonte da mensagem pregada por Paulo. Ele não queria deixar margem para alguém desacreditar o evangelho sugerindo que ele aprendeu dos outros apóstolos e modificou a mensagem. Por isso, ele contou a história da sua conversão e dos primeiros anos de sua vida cristã, enfatizando o fato de ter recebido sua mensagem diretamente do Senhor: “Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo” (Gálatas 1:11-12).
Capítulos 3 e 4 apresentam argumentos fortes para mostrar o contraste entre a Lei e a fé. Paulo defende a doutrina de que a Lei nunca salvou ninguém, embora tenha servido uma função importante de mostrar o problema do pecado. A salvação, porém, vem pela fé em Cristo Jesus. Não é por obras da Lei, e sim pela fé, que somos batizados para entrar em comunhão com Jesus e herdar a promessa da salvação (Gálatas 3:26-29).
Capítulo 5 chega às conclusões doutrinárias e práticas deste ensinamento. Qualquer tentativa de se justificar pela Lei significa rejeição da graça de Jesus (Gálatas 5:4). Pela fé, o servo do Senhor se torna livre da condenação da Lei, e também se livra das obras da carne para andar conforme à palavra revelada pelo Espírito Santo na nova aliança. Este ponto é bem explicado por meio de duas listas bem distintas: as obras da carne em contraste com o fruto do Espírito (Gálatas 5:19-25).
Capítulo 6 oferece orientações práticas sobre a vida dos fiéis. Ele fala da maneira de ajudar um ao outro na batalha contra o pecado e de como encorajar e apoiar os irmãos na fé.
Esta carta inclui um dos trechos mais desafiantes do Novo Testamento, frisando em poucas palavras a importância da nossa transformação total de matar o velho homem do pecado e deixar Jesus tomar controle total das nossas vidas: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2:19-20).
(–por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

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