2 de agosto de 2016

ANDANDO NA VERDADE

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Nossas boas obras devem ser vistas por outros ou escondidas?
A Vida e a Conduta do Cristão

Duas orientações dadas por Jesus na mesma mensagem parecem contraditórias e, por isso, exigem nossa atenção redobrada.
Ele disse: “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste” (Mateus 6:1). O Senhor reforçou esta advertência com uma série de exemplos (esmolas, orações e jejuns). Ele criticou as pessoas que fazem suas boas obras para serem vistas e honradas pelos outros.
Porém, alguns minutos antes, Jesus havia dito: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:16).
Ele se contradisse? Como entender estas instruções?
Em uma leitura superficial, seria fácil concluir que Jesus tivesse caído em contradição, mas uma leitura mais cuidadosa corrige esta interpretação errada. A questão em ambas as orientações é de honra e glória ou, melhor, de quem recebe a glória.
Quando os discípulos de Cristo fazem suas boas obras, outros vão perceber. Se a motivação e a conduta destes cristãos forem corretas, Deus será glorificado pelo impacto da sua palavra na vida das pessoas convertidas. Este é o sentido de Mateus 5:16. Faça as boas obras para que os outros glorifiquem a Deus.
Mas as mesmas boas obras podem ser feitas por outro motivo, totalmente contra a vontade do Senhor. Os exemplos cita-dos em Mateus 6 são de pessoas que agem, não para honrar o nome de Deus, e sim para receber a honra para si. Ao invés de dirigir a atenção para o céu, estas pessoas mandam tocar trombetas para chamar atenção para suas obras recebendo, assim, a glória que é devida ao Senhor.
As palavras de Jesus em Mateus 6:3 avisam, ainda, de outro perigo: o orgulho de sentir-se bem por ter feito alguma obra. Ele disse: “Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita”. Não devemos registrar a conta das nossas boas obras para achar algum mérito por nossos feitos. Em outra ocasião, Jesus ofereceu esta perspectiva sobre o nosso serviço: “Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer” (Lucas 17:10).
Resumindo, podemos concluir sobre quaisquer “boas obras” que realizamos:
1) A honra e glória pertencem a Deus.
2) Nunca devemos procurar a honra para nós.
3) Nunca devemos nos achar merecedores de glória!
Que Deus seja louvado!
(– por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

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