29 de outubro de 2010

MEDITAÇÃO DO DIA

Versículo EspecialOra, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes” (Tiago 1:4).  
Pensamento BíblicoAproveitando o Melhor Possível as Provações (Tiago 1:2-8). Muitas pessoas vêem os golpes da sorte como ocasiões para se queixarem e resmungarem. Não contentes com sentir pena de si mesmas, tais pessoas freqüentemente procurarão despertar a piedade de outros. “A vida não é justa”, eles nos lembrarão, e tal fato parece justificar o seu pessimismo.  
Tiago nos diz para vermos tais provações de modo diferente. Ele não diz para enfrentarmos as provações com resmungos pessimistas. Ele nem sequer diz para olharmos para trás, para nossas passadas aflições, com sensação de alegria. Ele diz “tende por motivo de toda a alegria o passardes por várias provações” (v.2). Note que ele não ensina aplicação de sofrimento a si mesmo. A vida tem sua parcela de tempos duros e Tiago diz para vermos a oportunidade positiva, quando acontece conosco. Podemos ter tal confiança de que a dureza nos ajudará a crescer espiritualmente que poderemos dar as boas vindas quando ela vier.  
Ação: Enfrente as dificuldades de hoje com a alegria da verdadeira fé.

28 de outubro de 2010

MEDITAÇÃO DO DIA

Versículo Especial“Se te remontares como águia e puseres o teu ninho entre as estrelas, de lá te derribarei, diz o Senhor” (Obadias 4).  
Pensamento Bíblico: “De Lá Te Derribarei” (Obadias 2-4). O livro de Obadias é um anúncio breve e direto do julgamento da nação de Edom. Esta vizinha de Israel foi condenada por diversas razões, a principal das quais foi sua orgulhosa glorificação de si mesma. Deus sempre desprezou a arrogância e o orgulho, seja este mostrado por indivíduos ou nações inteiras.  
Ação: Não se deixe enganar pelo orgulho. Tente ver-se como Deus o vê.

27 de outubro de 2010

Reflexão da Semana-Minutos de Sabedoria

CONFIANÇA NO PILOTO

Estava ali um menino,sozinho,na sala de espera do aeroporto.quando o embarque começou,ele foi colocado na frente da fila para entrar e encontrar seu assento.Durante o vôo,o avião entrou numa tempestade muito forte,o que fez,com que a aeronave balançasse como uma pena ao vento.A turbulência e as sacudidas bruscas assustaram alguns dos passageiros,mas o menino parecia encarar tudo com a maior naturalidade.Uma das passageiras,sentada do outro lado do corredor,ficou preocupada com aquilo tudo perguntou ao menino:-Você não está com medo?O menino,com um sorriso no rosto,respondeu:-Não senhora,meu pai é o piloto...Existem situações em nossa vida,que nos lembra um avião passando por uma forte tempestade.Por mais que tentamos,não conseguimos nos sentir seguros.Temos a sensação de que estamos pendurados no ar,sem nada em que nos apoiar.Por isso,sempre que se sentir inseguro e em situação de perigo,lembre-se:"O NOSSO PAI É O PILOTO".Apesar das circunstâncias,por piores que elas pareçam,lembre-se que nossa vida está nas mãos de Deus.Ele está no controle de tudo,por isso não há o que temer...!!!

MEDITAÇÃO DO DIA

Versículo Especial: “Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna” (João 6:68).  
Pensamento Bíblico“Senhor, Para Quem Iremos?” (João 6:68). Quando Jesus ensinava a respeito da natureza espiritual de sua missão e a dedicação que ele exigiria de seus seguidores, a maioria se afastou. Tal ensinamento era demais para eles. Jesus dirigiu-se aos doze e perguntou se eles também desejavam deixá-lo. A resposta de Pedro afirmou importantes verdades sobre Jesus: ì Ele é o Cristo, o Filho de Deus e í Ninguém mais pode prover o que ele dá: a vida eterna.  
Ação: Não permita que “as duras palavras” de Jesus o façam voltar atrás.

26 de outubro de 2010

MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO

Coisas que Deus aborrece

Provérbios 6:16-19 diz: "Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos."
Aborrecer quer dizer sentir horror àlguma coisa. Abominar é detestar. Quando a Bíblia diz que Deus aborrece e abomina algumas coisas, devemos prestar atenção para evitar tais coisas em nossas vidas. Examinemos estas sete coisas que contradizem o santo caráter de Deus.

Olhos altivos

Olhos altivos são olhos elevados, altos, arrogantes, orgulhosos e presunçosos. Deus sempre condena a arrogância dos homens, pois ela contraria a sabedoria divina. Provérbios 8:12-13 diz: "Eu, a Sabedoria, habito com a prudência e disponho de conhecimentos e de conselhos. O temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os aborreço." Isaías 2:1-5 profetiza sobre o estabelecimento da montanha da casa do Senhor, uma profecia claramente messiânica. No mesmo capítulo, ele mostra que Cristo viria contra a soberba e a arrogância dos homens (Isaías 2:12-17).
Um dos alvos na vida cristã é vencer a altivez. Paulo escreveu: "Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão" (2 Coríntios 10:4-6).

Língua mentirosa

Nesta lista de sete coisas que Deus aborrece, três são pecados da língua. Deus odeia a mentira. O mentiroso será castigado por Deus (Salmo 7:12-16). Muitas pessoas confiam na mentira, se achando capazes de enganar o mundo e até o próprio Deus. Na sua arrogância, elas não confiam no Senhor (Salmo 40:4). O servo de Deus abandona a mentira e busca a lei do Senhor (Salmo 119:163). Da mesma maneira que Deus aborrece a mentira, a pessoa justa também a aborrece (Provérbios 13:5).

Mãos que derramam sangue inocente

Deus sempre detestava a violência dos homens. Em Gênesis 6:13, a violência é citada como motivo para a destruição dos homens no dilúvio. Em Provérbios 24:1-2, aprendemos que o servo de Deus deve procurar ficar longe dos violentos: "Não tenhas inveja dos homens malignos, nem queiras estar com eles, porque o seu coração maquina violência, e os seus lábios falam para o mal." Poucos anos antes de usar a Babilônia para destruir a cidade de Jerusalém, Deus explicou seus motivos para esse castigo. Ele citou, entre os erros do povo, a terra cheia de violência (Ezequiel 8:17). Na nossa sociedade, a violência descontrolada é lamentável. Enquanto políticos prometem segurança nas ruas, a verdadeira solução será outra. Pais precisam ensinar seus filhos e cristãos precisam ensinar um ao outro sobre a necessidade de agir pacificamente num mundo repleto de crueldade.
Quando Deus falou de derramar sangue inocente, ele ajuntou a violência e a injustiça. Deus é perfeitamente justo, e qualquer injustiça é uma rejeição do caráter dele (Deuteronômio 32:4). A pessoa que condena o justo ou justifica o ímpio mostra injustiça e é abominável para o Senhor (Provérbios 17:15; 18:5). Para evitar tal injustiça, devemos lembrar do conselho do sábio em Provérbios 18:17 — "O que começa o pleito parece justo, até que vem o outro e o examina." O homem justo procura ouvir ambas as partes antes de julgar. Jesus disse: "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça" (João 7:24).

Coração que trama projetos iníquos

Os ímpios tramam contra os justos. Há tanta injustiça no mundo que pessoas boas ficam desesperadas. Mas, este quadro será invertido. Salmo 37:12-17 diz: "Trama o ímpio contra o justo e contra ele ringe os dentes. Rir_se_á dele o Senhor, pois vê estar_se aproximando o seu dia. Os ímpios arrancam da espada e distendem o arco para abater o pobre e necessitado, para matar os que trilham o reto caminho. A sua espada, porém, lhes traspassará o próprio coração, e os seus arcos serão despedaçados. Mais vale o pouco do justo que a abundância de muitos ímpios. Pois os braços dos ímpios serão quebrados, mas os justos, o Senhor os sustém."
Para entender melhor a atitude de Deus sobre o "coração que trama projetos iníquos", leia Salmo 50:16-23. Este trecho mostra que até pessoas que dizem ser servos do Senhor e até as que ensinam a palavra de Deus podem ser culpadas desse pecado. Não adianta pregar a palavra de Deus e usar a mesma boca para difamar irmãos. Não deve condenar os ladrões e adúlteros com a boca enquanto participa dos mesmos pecados.

Pés que se apressam a correr para o mal

Deus criou o homem para servir a ele. Devemos dedicar nossos corpos como sacrifícios vivos para fazer a vontade do nosso Criador e Redentor (Romanos 12:1-2). Nessa lista de coisas que Deus aborrece, os primeiros cinco itens descrevem partes do corpo (olhos, língua, mãos, coração e pés). O pecado é como imã que atrai os ímpios. Quando a pessoa cede à tentação e corre para o pecado, ela é rejeitada por Deus (Salmo 34:16). Salomão nos adverte sobre o perigo de entrar no caminho dos malfeitores: "Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Provérbios 1:15-16). O verdadeiro discípulo tem que aborrecer o mal e ser amigo do bem (Provérbios 8:13; Tito 1:8). Esses conceitos exigem um novo modo de pensar. Deus não pede meramente que não pratiquemos o mal, mas que o aborreçamos. Ele não quer apenas que façamos o bem, mas que o consideremos nosso melhor amigo. Que desafio!

Testemunha falsa que profere mentiras

Duas vezes nessa lista de sete itens, Deus inclui a mentira. Não podemos exagerar a gravidade desse pecado. Deus é verdade, e a mentira não vem dele (João 8:44). Mentiras não são brincadeiras. Temos que aprender falar a verdade sempre e exclusivamente (Efésios 4:25).

O que semeia contendas entre irmãos

Mais uma vez, encontramos nessa lista um pecado que envolve, principalmente, o uso errado da língua. Contendas são obras de maldizentes."Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda" (Provérbios 26:20). Há, infelizmente, pessoas neste mundo que se ocupam falando mal dos outros e semeando contendas. Deus detesta tal comportamento. Em Romanos 1:29, ele inclui contendas entre os piores dos pecados.
A soberba é uma das fontes das contendas que dividem irmãos. Provérbios 13:10 diz: "Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria." Provérbios 17:19 afirma o mesmo fato: "O que ama a contenda ama o pecado; o que faz alta a sua porta facilita a própria queda."
Contendas são fáceis a começar e difíceis a terminar. Como um pequeno buraco numa barragem facilmente sai do controle da pessoa que o fez, uma pequena contenda cresce de tal maneira que ninguém consegue freá-la. "Como o abrir_se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas" (Provérbios 17:14). A melhor maneira de resolver uma briga é não começá-la.

Conclusão

Durante mais de 20 anos de casamento, eu tenho aprendido uma coisa importante: quando amamos uma pessoa, procuramos evitar as coisas que ela não gosta. Quando Deus diz que detesta essas sete coisas, está dizendo que as pessoas que o amam farão tudo para tirar todos esses pecados da própria vida. Que Deus nos ajude a viver livre das coisas que ele abomina.
(Dennis Allan).Que Deus Abençõe a Todos.Pr.Antonio

MEDITAÇÃO DO DIA

Versículo Especial: “Em tempos remotos, lançaste os fundamentos da terra; e os céus são obra das tuas mãos” (Salmo 102:25).  
Pensamento Bíblico“Imaginais Estar Longe o Dia Mau” (Amós 6:1-7). O povo de Israel vivia no luxo, despreocupada mente, esquecido do fato de que sua nação estava decaindo espiritualmente. Recusando-se a admitir a profundidade de seus problemas, eles os tornavam piores. Eles recusaram as advertências de Amós e de outros, dizendo: “Não vai acontecer comigo”. Eles estavam errados.  
Ação: Olhe para a condição corrompida de nossa sociedade. Faça alguma coisa por ela: compartilhe o evangelho!

MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO

Pérolas dos Provérbios
O falador que faz mexericos

   
"O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre" (Provérbios 11:13).
O mexeriqueiro é um informante, um leva-e-traz de bisbilhotices, de tagarelices, um revelador de segredos, um novidadeiro, aquele que caça segredos, verdadeiros ou falsos, para irradiá-los, um difamador. Ele é "o abelhudo, o mercador de escândalos" (A. Clarke).
 

"O mexeriqueiro descobre o segredo...." Aquele que vem com histórias sobre outras pessoas, provavelmente revelará nossos segredos e contará histórias sobre nós. É tolice confiar nele. "Tal homem está tão ansioso para obter alguma coisa para conversas que revelará coisas que deveriam ser guardadas dentro de seu próprio conhecimento" (E. M. Zerr). Ele é capaz de até contar coisas sobre si mesmo que deveriam ser mantidas em segrego.
Maneiras de mexericar

ŒComunicação descuidada. Algumas vezes as pessoas, numa conversa animada, são arrastadas a dizer coisas sem pensar. Talvez a língua esteja batendo mais depressa do que os processos de pensamento estejam funcionando. Palavras que levam boatos e relatos que poderiam ser danosos à reputação de alguém são deixadas escapar dos lábios. O falador não entrou na conversa para se tornar mexeriqueiro mas, por descuido, de fato se envolveu em passar adiante uma bisbilhotice. Palavras imprudentes podem revelar segredos e prejudicar tão rapidamente como palavras escolhidas deliberadamente com esse fim.
Insinuação maliciosa. Em muitos casos, o mexeriqueiro solta alusões sutis que naturalmente despertam curiosidade. Ele faz insinuações que estimulam perguntas. Ele aguça o apetite do ouvinte. Por exemplo, ele pode dizer, "Não ficaria bem para mim dizer tudo o que sei, mas posso lhe dizer apenas isto." O mexeriqueiro começa sondando até que todo o assunto está à vista.
Ž Comunicação confidencial. A história pode ser levada por alguém que roga que o que ele está para relatar tem que ser mantido confidencial. "Isto fica estritamente entre mim e você", ele insiste. Ele trai a confiança do outro enquanto insiste em que alguém não siga seu exemplo! Ele até pode acentuar a necessidade de "guardar isto debaixo do seu chapéu", falando num sussurro. "Você não pode transpirar nem uma palavra sobre isto, a ninguém", ele adverte enquanto despeja toda a história.
Tagarelice aberta. E há também o mexeriqueiro que anuncia em voz alta tudo, não importa quão pessoal e confidencial possa ser. Passar-lhe informação é como pô-la no noticiário das seis horas. Ele age como se fosse o seu papel contar tudo o que sabe, quer precise ser dito ou não. Ele vibra por ser o primeiro a informar alguém sobre alguma coisa, mesmo que seja caluniosa. Ele é viciado em contar tudo que ouve. Em muitos casos, esta pessoa intromete-se em assuntos que não são de sua conta, passa muito tempo ao telefone (é sua linha privativa!), e faz um monte de perguntas.
Seja qual fora a técnica do mexeriqueiro, ele está empenhado numa prática podre. A lei de Moisés dizia claramente, "Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo..." (Levítico 19:16). O Novo Testamento adverte contra sermos abelhudos, cochichadores e maldizentes (2 Coríntios 12:20; 2 Tessalonicenses 3:11; Romanos 1:29-30).
Guardar segredos
Enquanto o mexeriqueiro revela o segredo, "o fiel de espírito o encobre". O indivíduo que é "fiel de espírito" é digno de confiança. Ele respeita a confiança que outro depositou nele. Ele é "aquele que comprova ser fiel e verdadeiro" (F. Delitzsch). Ele tem a capacidade que parece tão rara: habilidade para manter um segredo!
 Todos nós devemos cultivar e manter um "espírito fiel". "Mas todos deverão ser cautelosos," como Ralph Wardlaw afirma em seu livro Lectures on the Book of Proverbs. "É muito errado, falando de modo geral, sujeitar-se a uma obrigação de segredo sem saber o que está para ser comunicado." Wardlaw acrescenta, "Daí a forte objeção por parte dos cristãos ao sistema de Maçonaria, que esconde seus segredos até que aqueles que procuram iniciação fazem juramento solene de nunca revelá-los." Ele ainda ressalta, "Poderemos, assim, cair numa armadilha... pois o segredo pode ser algo que não deveria ser encoberto. Pode envolver o interesse de outros; pode envolver a causa da religião e a honra de Deus. Cautela, então, contra receber imprudentemente segredos." Este é um bom conselho. Manter assuntos pessoais secretos é uma coisa; um voto cego de sigilo é outra coisa.
(- por Irvin Himmel).Que Deus Abençõe a Todos.Pr.Antonio

25 de outubro de 2010

MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO

A Fornicação: A Defesa do Sexo Endeusado
por Jerry R. Earnhart
Os desejos sexuais não devem ser objeto de ódio ou de vergonha.  Podemos, e devemos, celebrá-los como um dom precioso.  Deus é o autor deles (Gênesis 1:27; 2:22-24) e os declarou bons (Gênesis 1:31).  O nosso Criador projetou o sexo não apenas para aumento do prazer físico e do bem-estar dos cônjuges no casamento, mas também para facilitar a expressão de seu carinhoso compromisso.  Se o sexo, feito na intimidade do casamento, pode ser puro e santo (veja Hebreus 13:4; Romanos 13:1), não devemos imaginar que o nosso desenvolvimento espiritual seja mais bem atendido se negarmos a importância dos atos físicos do amor.  O apóstolo Paulo admoesta sem rodeios aos casais:  "Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência" (1 Coríntios 7:5).

Lamentavelmente, todas as boas dádivas de Deus para o homem, dentre as quais o sexo, foram tristemente corrompidas.  As intimidades sexuais, tão proveitosas dentro da estrutura protetora do amor e do compromisso do casamento, podem voltar-se contra o homem de modo destrutivo, quando este permite que elas ultrapassem seus verdadeiros limites.  O Espírito Santo tem o hábito de falar desse "sexo solto" como "fornicação".  O termo em geral identifica toda perversão da capacidade sexual humana em intercurso ilícito, de natureza heterossexual, homossexual ou bestial. O adultério, o sexo antes do casamento, o incesto, a sodomia, o lesbianismo, etc. não passam de formas específicas de fornicação.

Ao contrário da opinião equivocada de alguns, a fornicação não tém a distinção de ser o primeiro nem o maior pecado.  O orgulho maligno chega muito mais perto dessa desonra.  No entanto, o preço que a fornicação tem exigido do homem, no que diz respeito à solidão, à infelicidade e à angústia, é tão desanimador que mal podemos imaginar suas conseqüências.

Quem pode descrever com a devida propriedade a degradação terrivelmente dolorosa da concubina levita que morreu ao segurar à porta do hóspede de seu marido, em Gibeá, após ter sido estuprada e abusada pelos homens da cidade de noite até a manhã (Juízes 19)?  Quem pode contar os lares desintegrados e os filhos abandonados, ou medir a dor e as cicatrizes profundas que brotam desses "casos" impensados em nossos dias?  E quem pode imaginar completamente os efeitos devastadores do abuso incestuoso de crianças em nossos dias?  A culpa e a autodiscriminação impiedosamente dominam a mente e destroem a paz e a alegria.  A angústia do que comete o erro e da vítima bradam lamentavelmente.

Paulo não apenas considera a fornicação um daqueles atos "manifestos" da carne, mas também o põe no topo da lista "carnal" de Gálatas 5:19-21 e raramente escreve a seus irmãos de várias regiões do mundo sem alguma admoestação especial para que a evitem (veja Romanos 13:13; Efésios 3:3-4; Colossenses 3:5; 1 Tessalonicenses 4:3).  Ele insistiu com os coríntios para que "fugissem da fornicação", explicando que "qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo" (1 Coríntios 6:18).  As intimidades sexuais fora do compromisso de amor do casamento contradizem ao propósito para o qual o corpo foi criado.  Por serem contra a natureza, não podem deixar de ter conseqüências prejudiciais sobre o homem em geral.

Na raiz desse mau uso destruidor do sexo reside a alienação do homem em relação a Deus.  Desesperadamente só, o homem busca compensar a sua perda numa busca desesperada por amor e aceitação.  O desejo sexual, agora desprovido de amor puro, torna-se uma cobiça impessoal, egoísta.  Assim, aquilo que Deus determinou ser um servo a manifestar o amor, torna-se um tirano que o suprime.  E o corpo padece da desonra enquanto isso se dá (Romanos 1:24).  Mas tenha esperança, meu amigo, há saída para os fornicadores!

A vitória sobre a fornicação (mesmo a do tipo homossexual) ocorre sobretudo no coração e na mente.  Aí se deve lutar e vencer.  A luta começa com uma profunda aceitação da responsabilidade pessoal (veja Romanos 1:21-26; 1 Coríntios 5), com um arrependimento genuíno (2 Coríntios 7:9) e com uma determinação sincera de deixar o sexo pervertido e todas as formas de perversidade e se agarrar em Deus (Atos 2:38; 17:30).

Somente com a plena reconciliação com Deus, podemos ter esperança de banir a solidão da alienação e quebrar o encanto do sexo endeusado (2 Coríntios 5:20; 1 Coríntios 6:9-11).  Com o amor e a reverência cada vez maiores por Deus, devemos lançar-nos completamente sobre a graça de Deus.  Paulo afirma:  "Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne" (Gálatas 5:16).  Não há promessa de triunfo sobre a fornicação se for esse exclusivamente o nosso objetivo.  Essa vitória é obtida no coração disposto a realizar toda a vontade de Deus.  Aí aprendemos o amor que recebe o prazer sexual com gratidão, mas não o venera.Que Deus Abençõe a Todos.Pr Antonio


MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO

A Idolatria e a Feitiçaria
por John Clark
G. K. Chesterton estava certo quando afirmou:  "A Ilíada só é grande porque nela toda a vida é uma batalha; a Odisséia só é grande porque nela toda a vida é uma jornada."  Esses dois conceitos acerca desses clássicos da literatura grega acham-se reunidos quando Paulo mostra que a nossa viagem para o céu pode ser uma luta titânica entre a carne e o espírito (Gálatas 5:17).  Se desejo ser vitorioso nessa luta, o que eu quero tem que ser derrotado pelo que Deus quer.  Ah, que bendita derrota!  Ganho perdendo!  "E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências" (Gálatas 5:24).
Idolatria:  os rivais de Deus
Paulo foi a Atenas e despejou um ataque logicamente arrasador contra a idolatria (Atos 17).  Quando escreveu sobre as obras da carne, ele incluiu a idolatria e a feitiçaria na lista dos terrores que arruinaram toda busca do homem pela felicidade (Gálatas 5:16-26).

William Barclay ajuda-nos a entender as obras da carne com sua observação de que "cada uma delas é uma perversão do que é bom em si mesmo".  Pervertemos a verdadeira adoração quando substituímos Deus por outra coisa e agimos em contrariedade às instruções de Deus.  "Não terás outros deuses diante de mim" é uma das seis declarações acerca de Deus em Êxodo 20:1-7.  Todas denunciam a idolatria.  Outra é:  "Eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso".  Deus não vai compartilhar o amor do seu povo com outro deus.  A idolatria é infidelidade.  Jeremias a descreve como "adulterou, adorando pedras e árvores" (Jeremias 3:9).  É isso que Paulo frisa em sua discussão com os coríntios sobre o zelo divino e a devoção a Cristo (2 Coríntios 11:2-3).  A irracionalidade (Atos 17), o absurdo (Isaías 44) e a tragédia (1 Reis 18) da idolatria também são temas freqüentes nas Escrituras.


Para onde foram todos os ídolos?

Será que um mal antigo poderá se tornar uma ameaça em nossos dias?  A nossa percepção se aprimora quando lemos a palavra de Paulo:  "Avareza, que é idolatria" (Colossenses 3:5) e "avarento que é idólatra" (Efésios 5:5).  Uma pessoa gananciosa não pode ir para o céu (1 Coríntios 6:10; 5:11).  Qualquer preocupação exagerada se torna um deus.  Quando o orgulho, o dinheiro, os bens, o emprego ou as realizações pessoais passam a rivalizar com Deus, somos idólatras (Mateus 6:24; Filipenses 3:19; Romanos 16:18)!

Satanás é o "deus deste século" (2 Coríntios 4:4).  Há forças da maldade que influenciam os homens a agir como se Deus não fosse Deus.  O secularismo faz das conquistas do homem um deus.  O humanismo nega a natureza espiritual do homem e como idolatria substitui o todo pela parte, adorando o fragmento.  O comunismo, descrito por um discípulo desiludido como "o deus que fracassou", assassinou milhões e aprisiona um terço do mundo com uma interpretação econômica da história.  Sim, o mundo moderno pode ser corretamente visto do modo em que Paulo via os atenienses, "idolatria dominante na cidade" (Atos 17:16).  Ao refletirmos sobre esse mundo e perguntarmos se os cristãos podem transformá-lo, há uma questão mais fundamental:  "Será que sou idólatra?".

A feitiçaria:  a busca da luz nas trevas
A idolatria e a feitiçaria estão quase sempre aliadas.  Pharmakeia, de onde provém a nossa palavra farmácia, é traduzida por "feitiçaria" (Gálatas 5:20; Apocalipse 9:21; 18:23).  Principalmente significava o uso da medicina, das drogas, dos encantos; depois o envenenamento; depois, então, a feitiçaria.  Várias palavras diferentes são traduzidas por "feitiçaria" no Antigo Testamento (1 Samuel 15:23; 2 Crônicas 33:6; 2 Reis 9:22; Miquéias 5:12 e Naum 3:4).  Deus proibia que seu povo tivesse alguma relação com o que hoje denominamos "ocultismo" (Deuterônomio 18:9-14).  As bruxas eram exterminadas (Exôdo 22:18; 1 Samuel 28:7-9).  O povo de Deus não devia buscar luz nas trevas!  Talvez o melhor equivalente bíblico da palavra "ocultismo" seja a palavra adivinhação.  "Adivinhação é a tentativa de decifrar a vontade dos deuses com o uso de técnicas de magia.  Os pagãos criam que podiam usar a habilidade e o engenho humano para adquirir conhecimento dos deuses sobre certas situações" (Packer, Tenney e White, The Bible Almanac, p. 114-115).  O adivinhador seria aquele que pensa poder jogar a revelação divina fora.  Lemos nas Escrituras a respeito de mentiras divinatórias (Ezequiel 22:28).  Estamos cercados pela feitiçaria!  Os homens que buscam seguir a própria vontade e achar o seu caminho estão fadados às trevas, pois se desviaram da luz.

A disseminação da rebelião

A feitiçaria está se disseminando!  Vai de ler folhas de chá, a mão e as cartas à astrologia (Isaías 47:13).  O cultivo de drogas revive a feitiçaria pagã. Nos mercados, sobejam os expedientes de manipulação:  ioga, cientologia, zen-budismo, teologia da Nova Era.  O que mais se aplica a nós, devemos acautelar-nos de qualquer pensamento ou ato que eleve o que queremos acima do que Deus quer.  "Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar" (1 Samuel 15:23).  Quando as pessoas afastam de Deus e da sua revelação, não é tanto que elas não crêem em nada; elas crêem em tudo!  "Todo mundo tem o direito a sua própria crença" não se encontra na Bíblia.  Nem se encontra nos pensamentos nem na boca do verdadeiro discípulo.  É a voz da idolatria.  "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos" (1 João 5:21)!.Que Deus Abençõe a Todos.Pr.Antonio

MEDITAÇÃO DO DIA

Versículo Especial: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e de pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta” (Hebreus 12:1).  
Pensamento Bíblico: “Desembaraçando-nos De Todo Peso” (Hebreus 12:1). Antigos exemplos de fé estão registrados para nos desafiar e encorajar. Eles nos relembram que podemos vencer obstáculos, quando corremos para a vitória em Jesus. Para gozarmos a vitória, temos que abandonar o pecado e mostrar esforço e resistência.  
Ação: Não desista. Corra com perseverança.

24 de outubro de 2010

Reflexão da Semana-Minutos de Sabedoria

CONVITE A LOUVAR O SENHOR-SALMO 95
Vinde,cantemos ao Senhor com júbilo,celebremos o Rochedo da nossa salvação.Saiamos ao seu encontro,com ações de graças, vistoriemos-lo com salmos.Porque o Senhor é o Deus supremo e o grande Rei acima de todos os deuses.Nas suas mãos estão as profundezas da terra e as alturas dos montes lhe pertencem.Dele é o mar,pois ele o fez;obra de suas mãos,os continentes,ajoelhemos diante do Senhor,que nos criou.Ele é o nosso Deus,e nós,povo de seu pasto e ovelhas de sua mão.Hoje,se ouvires a sua voz,não endureçais o coração,como em Meribá,como no dia de Massá,no deserto,quando vosso  pais me tentaram,pondo-me á prova,não obstante terem visto as minhas obras.Durante quarenta anos,estive desgostado com essa geração e disse:é povo de coração transviado,não conhece os meus caminhos.Por isso,jurei na minha ira:não entrarão no meu descanso.

MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO

 A MENTE CARNAL
por Bill Hall
"Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz" (Romanos 8:6).
Uma das maiores ameaças ao bem-estar de qualquer igreja local é a mentalidade carnal que seus membros podem ter.  A mente carnal é a "morte"; é "inimizade contra Deus"; "não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar"; "não pode agradar a Deus" (Romanos 8:6-8).  Que contradição uma igreja alegar ser "de Cristo" quando as pessoas que a compõem têm a mente carnal que não pode agradar a Deus!

A mente carnal pode ser mais bem entendida se a compararmos à mente do Espírito.  Aquele que tem a mente espiritual tem consciência de Deus.  E sempre vivendo dessa forma, ele enxerga a Deus como um companheiro constante; alguém que observa cada palavra, ato e pensamento; o doador de toda boa dádiva; aquele que o protege de dia e de noite o guarda.  Ele "anda com Deus"; agradece a Deus; louva a Deus; confia em Deus; vê em Deus a fonte da força; ele "pensa" em Deus  e faz tudo isso diariamente.  Em contrapartida, a pessoa de mente carnal tem os pensamentos voltados sobretudo para as coisas deste mundo, fazendo delas o maior interesse de sua vida.  Ela pensa em carros, roupas, barcos, esportes, aparelhos de som, videocassetes, venda de ações, viagens e aposentadoria antes do tempo.  A pessoa de mente espiritual fixa sua mente nas coisas de cima, ao passo que a de mente carnal a põe nas coisas da terra (Colossenses 3:2).

A pessoa que tem a mente espiritual realmente ama a leitura das Escrituras e a adoração de Deus.  Diante da opção de participar de um estudo bíblico em que estaria cercado de pessoas que pertencem a Deus e da opção de ir a um lugar de divertimento, em que estaria rodeado de gente mundana, sua preferência seria o estudo.  A pessoa de mente carnal, por outro lado, vai ao culto, mas o faz ou por hábito ou simplesmente para atender às exigências.  Acha pouco prazer na lei do Senhor ou em adorá-lo.

A pessoa de mente espiritual olha em direção ao céu e anseia estar lá.  Alegra-se nesta vida, mas a antecipação de ver a Deus e o seu Senhor Jesus freqüentemente toma conta da sua mente e a estimula.  À medida que envelhece e o homem exterior mostra cada vez mais os sinais da degradação, seu homem interior encontra o renovo diário por meio da fé aumentada e do desejo em relação àquilo que não se vê.  Para o homem de mente carnal, em contraposição, a velhice é uma ameaça; ele busca inutilmente agarrar-se a sua mocidade; raramente pensa no céu, mas praticamente entra em pânico ao ver que quanto mais ele tenta segurar com tenacidade esta vida, mais ela lhe escapa das mãos, passo a passo.

A mente carnal é Ananias e Safira, tramando para conseguir o louvor dos homens em cima de uma mentira.  A mente carnal é Diótrofes, amando a preeminência e governando com uma atitude de "ou você se submeta ou saia da minha frente".  A mente carnal são os falsos mestres de Corinto, obtendo o controle por meio da arrogância, das falsas comparações, das representações enganosas e da escravidão de seus seguidores. A mente carnal são os próprios coríntios, gloriando-se na sabedoria humana e demonstrando inveja, contendas e divisões.  A mente carnal são aqueles a quem Paulo escreveu:  "Pois todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus" (Filipenses 2:21).  A mente carnal é qualquer pessoa que vive para este mundo e para a aprovação dos homens, em vez de viver para o céu e para a aprovação de Deus.

Portanto, não precisamos ser imorais, obviamente, para termos a mente carnal; tampouco precisamos deixar de ir aos cultos ou de contribuir como nosso dinheiro.  Podemos ir a todo culto da igreja, levar uma vida de boa moral, dar com liberalidade e ainda assim termos a mente carnal.  Podemos até ser nomeados presbíteros  presbíteros de mente carnal, nomeados para aquela função por uma congregação de mente carnal que fica cada vez mais carnal debaixo da influência de seus pregadores e de seus presbíteros de mente carnal. Você acha isso exagerado. Não há gente de mente mais carnal nas Escrituras que os fariseus religiosos, que estavam cegos, sem poder enxergar a sua mentalidade carnal, porque buscavam atender minuciosamente aos aspectos externos.  Conhecemos poucos na igreja do Senhor que não correm o risco sério de morte por causa desse mesmo erro.

O remédio do Espírito para a mente carnal é:  "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12:2).  Renovação da mente!  Transformação!  Metamorfose!  Livrar a mente das disposições e dos interesses carnais, enchendo-a com as disposições e os interesses espirituais! Essa é outra forma de dizer: "Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo" (Colossenses 3:16).  Não é tarde demais.  Deixe que ele te molde.  A felicidade eterna está em jogo.Que Deus Abençõe a Todos.Pr.Antonio


MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO

As Obras da Carne  O Inimigo Interiorpor Paul Earnhart
O tempo parece ser propício para o bom sentimento religioso.  Há um espírito de alegria, a mensagem é animadora.  E contra isso em si não temos queixa.  O evangelho é uma mensagem bem positiva.  É uma mensagem de salvação e de redenção  uma palavra de graça e de alegria.  Mas não é uma graça barata, nem uma alegria fácil.  E é exatamente aqui que me encontro ansioso com o espírito religioso de nossos dias  um espírito que embrulha e vende o "evangelho" como se faz com óleo de cobra, um remédio de charlatão de rápida ação, que cura tudo e nada exige.  Como certa vez observou C. S. Lewis, o evangelho no final das contas é bastante confortador, mas não se inicia assim.  A palavra de Cristo no começo nos desfaz em pedaços num desmascarar doloroso de nossos pecados (veja Romanos 13), depois com amor e cuidado nos torna inteiros de novo (Salmos 51:8).  O evangelho é livre, mas não é fácil.  Não há nascimento sem dores de parto, não há liberdade sem disciplina, não há vida sem morte, não há "sim" sem "não".  É nesse espírito que se escolheu o tema desta edição da revista.  Não para levantar um eterno "Não", mas para reconhecer que a vida em Cristo tem inimigos mortais que têm que ser resistidos sem compromisso.

O que Paulo quer dizer com a "carne"?  Será que os homens receberam duas naturezas na criação  uma má e outra boa?  Ou será que pelo pecado de Adão entrou no homem alguma perversidade profundamente arraigada?  A resposta a essas duas perguntas é um inequívoco "não".  Quando Deus criou o homem, este foi declarado completamente "bom" (Gênesis 1:31).  Todo homem que pecou desde Adão até os nossos dias não o fez por necessidade, mas por livre escolha.  Os homens pecam porque querem (Eclesiastes7:29).  Não somos espirituais nem carnais por natureza, mas somos capazes das duas coisas, e, como seres humanos, temos de escolher entre esses dois caminhos e nos responsabilizar por nossa escolha.

Embora Paulo às vezes use "carne" (sarx) em referência ao corpo físico (Romanos 2:28) ou ao aspecto humano (Romanos 3:20), a palavra significa muito mais do que isso em Gálatas 5:16-24.  O corpo pode tornar-se um instrumento da glória de Deus (Romanos 12:1; 1 Coríntios 6:20), mas a "carne" não (Romanos 8:5-8).  O corpo pode ser redimido e transformado (Romaos 8:23; Filipenses 3:21), mas a "carne" deve morrer (Gálatas 5:24).

A "carne" que milita contra o Espírito não é a mente ou o intelecto, pois a mente, como o corpo, pode ser transformada e renovada, treinada para servir aos propósitos divinos (Romanos 12:2).

Essa "carne" não é nem a mente nem o corpo em si mesmos, mas uma atitude pela qual o homem opta e que o põe contra Deus.  Na "mente carnal", a vontade do homem torna-se suprema.  Seus desejos têm que ser atendidos acima de todas as coisas.  Estes podem ser as concupiscências da carne ou os desejos da mente (Efésios 2:3), mas serão satisfeitos a qualquer custo.  É por isso que "as obras da carne", contra as quais Paulo adverte, abrangem mais que os apetites do corpo.  Na realidade, se possível, estes são as menores das enfermidades espirituais.  É na mente que escolhemos servir a nós mesmos.  É na mente que nos tornamos arrogantes e egoístas e tomamos decisões que desonram o corpo (Romanos 1:24) e escurecem o raciocínio (1:21).  Viver em toda obra da carne significa fazer o que eu quero  não simplesmente satisfazer os meus desejos carnais mais baixos, mas atender os desejos do meu ego.  O orgulho e a paixão vivem na "carne" em perfeita harmonia.

Precisamos conhecer os nossos inimigos.  Os artigos que se seguem nos ajudarão a identificá-los melhor.  Não são as pessoas, mas os desejos perversos que procuram roubar o nosso coração de Deus.  Existe uma forma racional de enfrentarmos esses adversários ­ crucificá-los impiedosamente e sem olhar para trás (Gálatas 5:24).  Será penoso (1 Pedro 4:1), mas não tanto quanto a perda da eternidade.Que Deus Abençõe a Todos.Pr.Antonio


MEDITAÇÃO DO DIA

Versículo Especial“Longe de mim o coração perverso; não quero conhecer o mal” (Salmo 101:4).  
Pensamento Bíblico: “Não Porei Cousa Injusta Diante dos Meus Olhos” (Salmo 101). As palavras de Davi refletem a determinação do rei de Israel em ser puro e justo na execução de seus deveres. Elas também nos convidam a sustentar o bem e a opor-nos ao mal. Quando escolhemos nossas associações e divertimentos, precisamos rejeitar a impiedade e a perversidade tão comuns nesta sociedade corrupta. Temos que determinar sermos puros: não pôr nada injusto diante de nossos olhos.  
Ação: Medite em coisas que são boas e puras.

23 de outubro de 2010

MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO

O Cavalo e a Mula  

Como Aprender Lições Importantes
“Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho. Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem” (Salmo 32:8-9).

Eu considero cavalos animais maravilhosos, e já tive o prazer de andar de cavalo em algumas ocasiões. Mas são animais que demonstram alguns comportamentos que, do ponto de vista humano, não indicam grande inteligência. Sem querer ofender os leitores que possam ser apaixonados por cavalos, sabemos que o cavalo é um animal que, deixado só, tem algumas limitações. Se não tiver ninguém para o guiar, um cavalo é capaz de atravessar uma estrada ou ficar parado no meio dela, sem perceber o perigo de um carro ou caminhão que esteja chegando em alta velocidade. Talvez seja este o motivo do uso de cavalos, ao longo da história, como animais de guerra. Sem perceber o perigo, obedecem os cavaleiros que os guiam ao coração da batalha.

Cavalos e mulas são animais muito úteis ao homem devido à sua força física e à possibilidade de serem dominados e guiados. Mas, se não tiverem freio na boca, são imprevisíveis. É este fato que Davi destaca no seu comentário no Salmo 32:9 quando nos aconselha a não imitar o comportamento destes animais.
O conselho de Davi nos alerta a examinarmos a nossa atitude em relação à instrução e correção. Há grandes diferenças nas atitudes de pessoas quando se trata de aprender as lições importantes na vida. Consideremos algumas destas diferenças e maneiras de aprender.
Aprender por Ouvir
Podemos aceitar a instrução que ouvirmos. Numa sala de aula, é comum encontrar alguns alunos que aprendem facilmente quase tudo que o professor fala. Pessoas que aprendem desta maneira geralmente se comportam conforme a autoridade dos seus superiores – sejam pais, patrões ou o próprio Senhor. Quando são avisadas de algum perigo, param para evitar a dor ou a tragédia. Quando alguém lhes ensina como cumprir uma determinada tarefa, obedecem sem questionamento.
Pessoas que aprendem por ouvir, sem questionar as instruções dadas, podem enfrentar problemas quando seus guias não são bons. Jesus avisou deste problema:“Propôs-lhes também uma parábola: Pode, porventura, um cego guiar outro cego? Não cairão ambos no barranco?” (Lucas 6:39). Deus nos ensina a respeitar a autoridade dos outros em várias esferas de atividade humana. Filhos devem obedecer aos pais (Efésios 6:1). Mulheres devem ser submissas aos seus maridos (Efésios 5:22). Cristãos devem ser obedientes aos presbíteros que os governam na igreja (Hebreus 13:17; 1 Timóteo 3:5; 5:17). Todos nós devemos respeitar e obedecer aos governantes que exercem autoridade sobre nós (1 Pedro 2:13-17). Mas não devemos nos submeter à autoridade humana quando as instruções dos homens contradizem as ordens de Deus. Nestes casos, devemos lembrar das palavras de Pedro: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).
Aprender pelos Exemplos dos Outros
Um bom professor de matemática não somente fala como solucionar os exercícios. É normal mostrar aos alunos alguns exemplos para reforçar as instruções verbais. Pelo exemplo dos outros, uma criancinha aprende andar, falar e colocar o garfo na própria boca. Aprende chutar uma bola ou fazer carinho numa boneca. Mesmo se ninguém falasse, os exemplos seriam suficientes para aprender muitas coisas importantes na vida.
Exemplos servem para nos instruir sobre a vontade de Deus. Jesus demonstrou a humildade e o serviço e disse: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13:15). Paulo disse: “Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (1 Coríntios 4:16).
Até exemplos negativos servem para nos instruir. Paulo cita os erros dos israelitas no deserto e diz: “Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram” (1 Coríntios 10:6). Uma pessoa que chega perto de um precipício pode aprender da placa que adverte sobre o risco de cair (aprender por ouvir), ou pode aprender do exemplo de alguém que continuou adiante e caiu (aprender pelo exemplo dos outros).
Há o perigo, portanto, de seguir maus exemplos. O reinado de Jeú, rei de Israel, foi manchado porque “...não se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel...” (2 Reis10:29). Hoje, nós precisamos resistir a tentação de andar “segundo o curso deste mundo” (Efésios 2:2). Não devemos participar dos erros do mundo, concorrendo à devassidão (1 Pedro 4:3-4). A pessoa que aproxima-se do precipício, ignora a placa de aviso e não dá importância para o cadáver daquele que já caiu, corre grande risco de cair e morrer, também.
Aprender pelos Nossos Próprios Erros

Uma outra maneira de aprender envolve a experiência própria. Às vezes, por não ter a oportunidade de receber instrução, ou pela teimosia de não aceitá-la, cometemos erros e sofremos as conseqüências deles. Uma criança pode recusar as instruções da mãe sobre o perigo do fogão quente, e pode até ignorar a dor do irmão que já se queimou. Mas, depois de colocar a própria mão na boca acessa, geralmente aprende a não repetir este erro.

O filho rebelde da parábola de Lucas 15 é um exemplo deste tipo de aprendizagem. Ele saiu de casa e se entregou ao pecado. Mas, quando chegou ao fundo do poço, ele reconheceu os erros e voltou arrependido para a casa do pai dele (leia Lucas 15:11-24).
Não Aprender as Lições que Precisamos
O pior caso é a tendência de muitas pessoas a recusarem a aprender a sabedoria. Estas pessoas não ouvem as palavras de instrução. Não imitam bons exemplos dos outros. Não aprendem das falhas dos outros, nem dos seus próprios erros. Como cavalos e mulas, são “obedientes” somente quando forçados a fazer alguma coisa. Falta-lhes o caráter para tomar decisões boas e agir da forma certa mesmo quando ninguém está olhando. Tais rebeldes jamais teriam a força de caráter de José para resistir à imoralidade longe de casa onde “ninguém precisaria saber” (cf. Gênesis 39:7-9). Estas pessoas teimosas não chegam perto de Daniel, que decidiu não se contaminar numa terra estranha (Daniel 1:8).
Aplicações
Devemos aprender as lições e fazer as aplicações em todos os aspectos das nossas vidas. Mas quero sugerir duas aplicações específicas deste estudo:
1. Filhos em Relação aos Pais
Jovens, vocês têm muitas escolhas na vida. Uma das mais importantes é a decisão de como tratar a instrução dos pais. Podem ouvir e obedecer, aprendendo de bons exemplos e evitando os erros dos outros. Ou podem ser teimosos e rebeldes, rejeitando a orientação daqueles pais que querem seu bem. Mas não se enganem! As suas escolhas trarão conseqüências!
2. Todos em Relação a Deus
Ainda mais importante é a nossa disposição em relação à palavra de Deus. Devemos aprender das instruções que ele nos dá, aplicando as lições dos muitos exemplos que encontramos nas Escrituras e, às vezes, na experiência da vida. A pessoa que obedece como um cavalo, somente quando dominada por força, jamais terá o privilégio da comunhão com Deus.
Escutemos as palavras de Davi: “Não sejais como o cavalo ou a mula”.
(– por Dennis Allan).Que Deus Abençõe a Todos.Pr.Antonio

MEDITAÇÃO DO DIA

Versículo Especial: “Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (Salmo 100:2).  
Pensamento BíblicoA Fé de Moisés (Hebreus 11:23-29). Podemos aprender com os sinais da fé de Moisés:  
   Ele desistiu voluntariamente dos prazeres passageiros do pecado.
   Ele buscava coisas espirituais, em vez das coisas carnais.
   Ele mantinha seus olhos na meta prometida por Deus.
   Ele confiava que o poder de Deus era superior ao do rei.
   Ele arriscou a vida para servir a Deus.  
Ação: Imite a fé forte de Moisés.

22 de outubro de 2010

MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO

Jesus, O Caminho para
Sair da Confusão Religiosa

Quando Deus deu sua lei, através de Moisés, a Israel, ele não providenciou a divisão de seu povo em seitas e partidos. Mas, na época em que Jesus veio ao mundo, as seitas e os partidos estavam bem fixados. Havia fariseus, saduceus, essênios e, sem dúvida, outros. Supunha-se que todos os que eram sérios a respeito de religião, seriam associados a uma dessas seitas.
A qual destes partidos Jesus pertenceu? Todos têm que concordar que ele não pertenceu a nenhum deles. Ele manteve sua independência; até o fim ele manteve relação com Deus sem pertencer a nenhuma seita. Por esta razão, todos se opunham a ele.
Jesus não providenciou para que seus seguidores fossem divididos em seitas e partidos. Ele, antes, desejava que pudessem ser unidos. Depois de orar por seus apóstolos, ele acrescentou:
"Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti; também sejam eles em nós…" (João 17:20-21).
Através dos anos, contudo, desenvolveram-se divisões e estas se perpetuaram pela escrita dos credos e da formação de organizações denominacionais. O resultado é que, agora, entre os seguidores que professam ser de Jesus, há muitos corpos (denominações), muitos senhores (autoridades religiosas), muitas fés (credos) e muitos batismos.
Que diferente é a situação presente da unidade descrita no Novo Testamento:
"…há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos" (Efésios 4:4-6).
Muitos, hoje em dia, lamentam a divisão entre os crentes e o desejo deles é que tal não existisse. Eles desejam a união de todas as grandes denominações e estão trabalhando diligentemente para esse fim. Mas admitem que, até que isto seja conseguido, não há nada que um indivíduo possa fazer a não ser juntar-se a uma das divisões existentes e manter um espírito bondoso e tolerante. Nada no ensinamento ou na prática de Jesus apóia esta concepção de unidade.
Jesus não se encarregou de convocar uma conferência ecumênica designada a efetuar uma fusão dos fariseus, saduceus e essênios numa super-seita. Nem orou para que seus discípulos pudessem unir-se numa super-denominação. Ele orou, antes, para que os crentes individuais se unissem nele e no Pai. Seu ensinamento foi designado para trazer indivíduos de doutrinas e tradições dos homens para a simples palavra de Deus. Através de seu ensinamento e exemplo, ele absolutamente pode ser para nós o caminho para sairmos da confusão religiosa.
A Igreja do Senhor
Jesus prometeu construir sua própria igreja. Ele disse:
"…sobre esta pedra edificarei a minha igreja…" (Mateus 16:18).
Ele prometeu construir só uma igreja e ela seria dele. A rocha sobre a qual ela tinha que ser edificada não era Pedro, mas a verdade que Pedro confessou: "Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Coríntios 3:11).
A palavra igreja significa "convocado". Pregando o evangelho no dia de Pentecostes, Pedro e os outros apóstolos "convocaram" aqueles que creram em Jesus.
"Ouvindo eles estas cousas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo" (Atos 2:37-38).
"Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas" (Atos 2:41).
Este foi o começo da igreja. Ela era composta por todos os que foram salvos por Jesus Cristo e continuou a crescer na medida em que outros eram salvos: "…acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos" (Atos 2:47).
Grupos destas pessoas salvas encontravam-se em várias cidades e cada grupo era uma igreja. Ainda que unidos em Cristo, eles eram independentes de qualquer associação ou federação humana. Cristo os dirigia através de seus apóstolos inspirados, ensinando-lhes como deveriam adorar e trabalhar juntos.
Para Evitar a Divisão, Seguir a Jesus
Se obedecermos às mesmas instruções que Pedro deu no Pentecostes, arrependendo-nos de nossos pecados e sendo batizados em nome de Jesus Cristo, nós também seremos salvos. Quando formos salvos, o Senhor nos acrescentará à sua igreja, como acrescentou aqueles cristãos. Eles não se ligaram a nenhuma outra organização religiosa; nem devemos nós nos ligar também. Em Cristo somos unidos com todos os outros que estão nele. 
Assim entrando na igreja do Senhor, teremos que estudar cuidadosamente a descrição dessa igreja no Novo Testamento. Isto é encontrado no livro de Atos e nas cartas que se seguem a ele. Desde que os apóstolos foram guiados pelo Espírito Santo, podemos ficar certos de que as igrejas sob sua instrução eram exatamente o que Jesus queria que fossem. Se imitarmos essas igrejas primitivas, o Senhor se agradará de nós.
Imitar uma igreja do Novo Testamento talvez não seria tão difícil como se possa imaginar. Talvez você encontre um grupo independente de cristãos, seguindo o padrão do Novo Testamento, já fazendo reuniões em sua cidade. Se não, apenas dois ou três que tenham o mesmo propósito podem encontrar-se e adorar juntos de modo aceitável. Nenhum grande edifício de igreja faz-se necessário (havia igrejas no primeiro século que se reuniam nas casas S Romanos 16:5; 1 Coríntios 16:19). Nenhum sacerdócio ordenado por homens é necessário, desde que todos os cristãos são sacerdotes (1 Pedro 2:5). Nenhum alvará de nenhuma organização é necessário, porque a única afiliação é com o corpo de Cristo. Jesus disse: "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles" (Mateus 18:20).
(- por Sewell Hall).Que Deus Abençõe a Todos.Pr Antonio

MEDITAÇÃO DO DIA

Versículo Especial“Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade” (Hebreus 11:16).  
Pensamento Bíblico“Estrangeiros e Peregrinos Sobre a Terra” (Hebreus 11:13). A terra é uma residência temporária, a caminho da habitação eterna. Nosso estilo de vida deve mostrar que procuramos uma pátria no céu. Se estamos satisfeitos ou preocupados com coisas mundanas, não procuraremos o céu. Se não procurarmos o céu, certamente não o encontraremos. Os cristãos devem desenvolver uma “mentalidade de mala na mão”. Nossa viagem através desta vida é tão breve que não temos tempo para desmanchar as malas para “nos estabelecermos.”  
Ação: Faça um inventário pessoal: onde estão os seus tesouros?

21 de outubro de 2010

MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO

Já é tempo de construir?
Assim diz o Senhor dos Exércitos: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do Senhor deve ser edificada. Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas?...por causa da minha casa, que permanece em ruínas, ao passo que cada um de vós corre por causa de sua própria casa” (Ageu 1:2-4,9b).
Estas palavras foram ditas por Deus a seu povo através do profeta Ageu (Ageu 1:1), num contexto onde Israel tinha voltado para Jerusalém do cativeiro babilônico, do qual o Senhor os havia resgatado (Esdras 2:1-2). Foi devido a constante desobediência de Israel, que ele havia sido levado cativo (Deuteronômio 28:49-52; 30:17-18). E agora, mesmo tendo retornado, tudo ainda estava em ruínas, inclusive o templo do Senhor (2 Reis 25:8-9), que representava a habitação de Deus no meio deles (1 Crônicas 22:19; 2 Crônicas 5:7; 6:1-11). O povo resgatado daquele cativeiro deveria priorizar a reconstrução do templo, pois desta forma é que agradariam o Senhor e o glorificariam (Ageu 1:8). Eles até iniciaram a reconstrução (Esdras 1: 1-11, 3:8), porém depois de um tempo a interromperam (Esdras 4:24). Eles estavam desanimados e parados com respeito a obra da Casa do Senhor. Dentre os vários motivos que os levaram a interromper este trabalho (Esdras 4), o Senhor destacou o contraste entre a indisposição do povo em reconstruir o seu Templo (“...Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do Senhor deve ser edificada...”) e a disposição em construírem para si mesmos belas casas: “Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas?. A presença do Senhor no meio deles era o mais importante. Reconstruir a Casa do Senhor deveria ser sua prioridade.
Sabemos que o Senhor não nos ordena reconstruir para ele um templo físico hoje, pois os seus próprios servos, na Nova Aliança, são a sua habitação (João 14:23; Atos 17:24; 1 Pedro 2:5; 1 Coríntios 3:16-17). Mas podemos tirar algumas lições desta afirmação do Senhor a respeito da atitude do seu povo:
Frequentemente imaginamos que ainda não é tempo de servir a Deus. Nós nos preocupamos em primeiro resolver nossas vidas aqui, enquanto as coisas de Deus ficam para depois. Pessoas vivem uma vida regalada durante toda a juventude, imaginando que só quando velhas, próximas da morte, precisarão buscar a Deus. Assim como os Israelitas, esquecemos que só temos verdadeira vida e liberdade quando Deus habita em nós (Marcos 8:36; João 3:16; Colossenses 1:13). Esquecemos que o Senhor já resgatou a humanidade pagando um alto preço pela salvação do homem (1 Pedro 1:17-21; 2 Coríntios 5:18-19) e que deixar para buscá-lo depois pode ser mais difícil e até tarde demais (Eclesiastes 12:1-8; Isaias 55:6; Hebreus 3:12-13). Somos chamados no tempo que se chama hoje, para edificar a Casa do Senhor, não depois (Atos 17:30-31).
Dentre outras coisas, servir o Senhor exige negação (Marcos 8:34-35), mudança de mentalidade (Romanos 12:2), mudança de vida (Romanos 6:1-4). Enquanto o foco de nossas vidas for “construir nossas próprias casas” não vamos agradar o Senhor, não edificaremos “a Casa do Senhor”. O próprio Jesus afirma que não podemos servir a dois senhores (Mateus 6:24). Ele desafiou o jovem rico a se desligar totalmente de seus bens, de tudo aquilo que ele havia construído e mais valorizava na vida, para seguí-lo (Marcos 10:21-22). Não devemos ignorar as ordens e advertências do Senhor a respeito do perigo de sermos iludidos pela nossa própria cegueira. Ele nos adverti a respeito do cuidado exagerado pelas coisas desta vida (Marcos 4:7,18-19; Mateus 6:19-21). É possível estarmos parados na obra principal e nem nos darmos conta? Sem negar as responsabilidades e necessidades que temos na vida aqui, devemos ter o cuidado de que estas coisas não nos atrapalhem na meta principal, não venham a se tornar para nós motivo de não edificar “a Casa do Senhor” (Mateus 6:32-33; Eclesiastes 12:13).
Nos dias do profeta Ageu, não muito tempo depois de ouvirem sua mensagem, os Israelitas deram ouvidos a sua voz, temeram ao Senhor e retomaram a construção do Templo (Esdras 5:2; Ageu 1:12-15).
Que assim, também nós, ao ouvirmos hoje a voz do “profeta dos profetas”, do filho de Deus (Hebreus 1:1-2), nos empenhemos com toda perseverança na obra principal que ele nos confiou (Hebreus 12:1-3).
Já é tempo de construir! Qual casa você tem edificado?
(–por Alessandro B. F. da Costa).Que Deus Abençõe a Todos.Pr.Antonio

MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO

Resistir ao diabo
Resistir ao diabo é a exigência tanto de Tiago (4:7) quanto de Pedro (1 Pedro 5:8). Mas como fazemos isso? Temos que ter o desejo de resitir. Alguns amam tanto ao mundo e os prazeres do pecado que simplesmente não querem resistir. “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos” (João 8:44). Tais pessoas não resistem: eles desistem–rapidamente, facilmente, alegremente. Deus opera com sucesso no homem ao fazê-lo "o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade" (Filipenses 2:13). Nada substitui o “querer”. 
Também precisamos de um espírito confiante, uma atitude de “conseguir”. Raramente levantamos além das nossas expectativas. Lembrem de Pedro? Ele disse, "Ainda que venhas a ser um tropeço para todos, nunca o serás para mim...Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei" (Mateus 26:33,35). Ele negou sim, e antes de chegar a manhã. Porém não devemos esperar que ele renuncie sua afirmação. Mais tarde, Jesus o chamou para que reafirmasse o compromisso ousado. Ele disse a Pedro naquela cena final, este apóstolo seria fiel a esta afirmação da fé (João 21:15-19). E lembre-se do “posso” de Paulo, através de Cristo “que me fortalece” (Filipenses 4:13). E nós “podemos” também.
Nós também usamos as Escrituras para resistir. A Bíblia não é um amuleto que assusta e afasta o diabo, mas a sua verdade no homem o permite intimidá-lo. Jesus encontrou o diabo com “Está escrito”, e o diabo o deixou (Mateus 4:1). É a nossa “espada” com a qual lutamos com o diabo (Efésios 6:17). A delusão forte do diabo vence apenas aqueles que “não acolheram o amor” e “não deram crédito” à verdade (2 Tessalonicenses 2:10-12).
A oração nos ajuda a resistir. O Senhor orou por Pedro na sua crise (Lucas 22:32) e o disse depois que vigiasse e orasse, para que não entrasse em tentação (Marcos 14:38). O Senhor passou a noite anterior a ser preso em oração. Paulo pediu aos irmãos que orassem por ele para que ele pregasse ousadamente como lhe cumpria fazer (Efésios 6:18-20). Peça ajuda a Deus; ele sabe como livrar-nos (2 Pedro 2:9).
Nós precisamos de sabedoria para ajudar-nos a resistir. Tiago recomendou que se orasse pedindo sabedoria em épocas de dificuldades (Tiago 1:5). Não é um jogo de tolo! O bom julgamento é absolutamente necessário se vamos derrotar a esperteza do diabo. A resistência bem sucedida exige que nós “não lhes ignoramos os desígnios” (2 Coríntios 2:11).
Exige caráter resistir ao diabo. Isso quer dizer ser “fortalecido no Senhor” e revestir-se “de toda a armadura de Deus”. O resultado? Nós lutaremos “contra as forças espirituais do mal” e resitiremos “no dia mau” (Efésios 6:10-13). Os fracos são devorados por Satanás. O bom caráter rejeita o pecado. Mesmo no estresse da raiva calorosa, o bom caráter não pecará e nem dará “lugar ao diabo” (Efésios 4:26-27). Paulo mandou “indagar o estado da vossa fé, temendo que o Tentador vos provasse” (1 Tessalonicenses 3:5). Assim, nos incentiva a resistir “firmes na fé” (1 Pedro 5:9). 
As boas associações ajudam a nossa resistência ao mal (Galátas 6:1) como também as más companhias corrompem (1 Coríntios 15:33). Os bons irmãos estimulam “ao amor e às boas obras” (Hebreus 10:24).   
 (–por Joe Fitch).Que Deus Abençõe a Todos.Pr.Antonio

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