Livro Ageu (Comentário Bíblico Moody) 3 ESBOÇO Capítulo I. I.
Censura à indiferença. 1:1-4. II. Convocação à reflexão séria. 1:5, 6. III. Os
castigos de Deus para Israel. 1:7-11. IV. Obediência da nação. 1:12-15.
Capítulo II. I. Estímulo à construção. 2:1-5. II. Promessa da glória futura.
2:6-9. III. Puro e impuro nas questões levíticas. 2:10-14. IV. A aplicação
dessas verdades. 2:15-19. V. A futura bênção de Deus para Zorobabel. 2:20-23.
COMENTÁRIO Ageu 1 I. Censura à Indiferença. 1:1-4. 1. No segundo ano. Cons.
Introdução. O profeta data todas as suas profecias, como se mantivesse um
compenetrado diário de todos os acontecimentos importantes na reconstrução do
Templo. No primeiro dia do mês. A lua nova era o período quando o povo se
reunia para adoração (como o fazem atualmente os judeus ortodoxos); portanto
era urna ocasião apropriada para a pregação da divina mensagem de Ageu. No
sexto mês. Chamado Elul, este mês caía em Setembro mais ou menos. A data da
profecia no reinado de um monarca gentio é testemunho eloqüente de que "o
tempo dos gentios" já tinha começado (cons. Lucas. 21:24; Esdras 4:24).
Conforme as datas se sucedem através de toda a profecia, o progresso da obra se
torna claro. Zorobabel. Seu nome significa "nascido ou gerado na
Babilônia". Nos registros históricos ele é chamado de Sesbazar (veja
Esdras 1:8; 5:14, 16). Ele era um descendente da dinastia davídica, o bisavô de
Jeoaquim (Jeconias; I Crônicas. 3:17, 19), e foi feito governador de Judá por
Ciro (Esdras 5:14). Josué. Era filho de Jeozadaque, sumo sacerdote no tempo da
invasão babilônica (I crônicas. 6: IS). Assim a profecia de Ageu se dirige aos
chefes civis e religiosos da nação. 2. Este povo. Não o "Meu" povo,
mas "Este" povo, a fim de demonstrar o desagrado do Senhor. Não veio
ainda o tempo. Esta era a desculpa que o povo oferecia para não reconstruir o
Templo. De acordo com o seu modo de pensar, o tempo não era apropriado. Na
realidade, a raiz da dificuldade se encontrava neles mesmos, não em alguma
circunstância externa ou fator de tempo. O subterfúgio está claro ; eles não
diziam que a obra não deveria prosseguir, mas que não era o momento apropriado
de fazê-lo. Alguém poderia achar que um lapso de dezesseis anos teria
demonstrado a necessidade de um esforço de sua parte. Mas o coração que não
está pronto sempre encontra desculpas. Dificilmente podemos aceitar que eles
tivessem calculado meticulosamente os setenta anosa partir de 586 A.C. A
impressão é, antes, de que eles achavam que uma renovação da atividade da construção
despertada a hostilidade latente dos persas e os colocaria em dificuldades. (
Que a paz do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família que Deus abençoe a
todos)
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