18 de novembro de 2010

PRINCÍPIOS E REGIMENTO INTERNO DO MBAV


CAPÍTULO I – PROPÓSITO
 Os princípios servem para orientar o MINISTÉRIO BATISTA AMOR E VIDA em tudo o que ela realiza e para orientar os membros no que lhes concerne (Js. 1:7, 8; Ed. 7:10; Sl. 119:9,11,15,105,130, 2 Tm. 3:16,17). Definições PRINCÍPIOS: Segundo o dicionário: 1. “Proponentes diretoras de uma ciência, às quais todo desenvolvimento posterior desta ciência deve estar subordinado”. 2. “Elemento predominante na constituição de um corpo orgânico”. 3. “Preceito, regra e lei”.MÉTODOS: Segundo o dicionário: 1. “Caminho pelo qual se busca um objetivo”. 2. “Processo ou técnica de ensino”. 3. “Modo de proceder; maneira de trabalhar e meio usado para se alcançar um fim”. Os princípios divinos são inalteráveis, não mudam com o tempo, ou lugar, ou circunstâncias, entretanto, nossos métodos podem variar de acordo com o lugar, o tempo ou as circunstâncias. Procuraremos na vontade de Deus usar os métodos como ferramentas, equilibradamente; não esquecendo que é o Senhor, por meio da sua Palavra, e a obra do Espírito Santo que pode operar nos corações.
CAPÍTULO II - A IGREJA
Artigo 1. O MBAV - Definição
O MINISTÉRIO BATISTA AMOR E VIDA é o conjunto de todos os redimidos pelo sangue de Cristo de todos os tempos em todo o mundo, sem distinção de raça, sexo, cor, ou nível social. Estão incluídos todos os crentes desde o dia do Pentecostes até quando Cristo busque a sua igreja. É apresentada na Bíblia, figurativamente como, edifício ou templo de Deus (1 Co. 3:9-17; 2 Co. 6:16; Ef. 2:19-22), como o corpo de Cristo (Rm. 12:4-5, 1 Co. 12:12-27, Ef. 1:22, 23), e como a noiva ou esposa de Cristo (2 Co. 11:1,2; Ef. 5:22-33; Ap. 19:6-10). Esta tem como dono e Senhor o próprio Senhor Jesus Cristo, que é a cabeça da Igreja.
 Artigo 2. A Igreja Local - Definição
A igreja local é um conjunto de pessoas que vivem na mesma localidade, que professam ter-se entregado ao Senhor Jesus Cristo, e em cujos corações moram o Espírito Santo. Que se reúnem no Seu Nome, e o reconhecem como a Cabeça e edificador do seu corpo (Mt. 18:20).
 Artigo 3. Propósitos da Igreja Local
Os objetivos da igreja são: 1) Adorar, louvar, glorificar, e honrar a Deus (Jo. 4:21-24; Ro. 15:4-12; Ef. 1:1-14; Sl. 95:1-6; At.4:23-31).2) Edificação e purificação de si mesma (Ef. 4:11-16; Cl. 2:6,7), por meio da pregação (2 Tm. 3:16; 4:1,2), do estudo bíblico (At. 2:41, 42; 1 Tm. 4:13-16; 2 Tm. 2:15), da oração (Ef. 6:17-20; 1 Tm. 2:1-4; Tg. 5:13-16), do uso dos dons espirituais (Rm. 12:4-8; 1 Co. 12; Ef. 4:11-16), do amor e da exortação (Rm. 12:9-18; Cl. 3:16, 17; Hb. 10:23-25), da admoestação uns aos outros (1 Ts. 5:14, Tt. 3:9-11), da disciplina ou separação de comunhão (Mt. 18:15-22; Gl. 6:1; 1 Tm. 5:19, 20; Hb. 4:11; 12:5-13), e da celebração das ordenanças (Mt. 28:16-20; 1 Co. 11:23-32).3) Levar o evangelho ao mundo através da vida obediente, do testemunho verbal, e da pregação, com os objetivos de fazer discípulos e estabelecer igrejas locais (Mt. 5:13-16; 28:16-20; Lc. 24:45-49; At. 1:8; 1 Pd. 2:11, 12; 20-24).
CAPÍTULO III - BASE DOUTRINÁRIA
 Artigo 4. A Bíblia
Cremos que os trinta e nove (39) livros do Antigo Testamento e os vinte e sete (27) do Novo são a única Palavra de Deus, sua revelação escrita e completa ao homem, como tal, verbalmente inspirada, infalível e de suprema e final autoridade em toda questão de fé e prática para a igreja (2 Tm. 3:16, 17; 2 Pd. 1:19-21; Jo. 5:39).
Artigo 5. A Trindade
Cremos que há um só Deus, criador e sustentador do universo, um em essência, mas existindo eternamente em três pessoas (Mt. 28:19; 2 Co. 13:13; Mt. 3:16, 17, Gn. 1:26, 11:7).
Artigo 6. Deus, o Pai
Cremos em Deus, Pai, a primeira pessoa da Trindade, representado na Bíblia em sua relação paternal e especial de autoridade e cuidado com o Filho (Jo. 5:17, 18; 10:22-39), e com seu povo (Sl. 103:13; Pv. 3:11, 12; Mt. 6:26, 32; Rm. 1:7; Lc.11:11-13).
Artigo 7. Deus, o Filho
Cremos em: 1) Deus, Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, a segunda pessoa da Trindade (Hb. 1:5-13); 2) Que foi concebido pelo Espírito Santo e nasceu de Maria em seu estado virginal (Mt. 1:18-25; Lc. 1:26-38), (Mt. 16:13-17);3) Quanto a sua humanidade, verdadeiro homem (Lc. 2:40, 52; Jo. 4:6);4) Quanto a sua divindade, verdadeiro Deus (Jo. 17:1-8; Hb. 1:5-7);5) Que viveu uma vida sem pecado (2 Co. 5:21; 1 Pd. 2:21-23). 6) Cremos em seus milagres (At. 2:22); 7) Sua morte substituta e propiciatória por seu sangue derramado para salvação de todos os homens, dos que crêem (Rm. 3:21-26; Cl. 1:17-20; 1 Tm. 4:9, 10; 1 Pd. 2:21-24; 1 Jo. 2:1, 2);8) Na eficácia do sangue de Cristo como único elemento para perdoar e limpar de todo o pecado (1 Jo. 1:7,9; Ap.1:5).9) Sua ressurreição corpórea entre os mortos (1 Co. 15:1-23; Lc. 24:1-9; Mt. 28:1-10); em sua ascensão à destra de Deus, Pai, de onde intercede pelos seus (Hb. 1:1-4; 4:14-16; 7:22-25); 10) Que voltará para arrebatar a sua Igreja (1 Co. 15:51,52; 1 Ts. 4:13:18; Fl. 3:20,21; Tt. 2:13).11) Sua segunda vinda em forma pessoal, corporal e visível, que será com poder e glória. Depois estabelecerá seu reino milenar aqui na terra (1 Ts. 4:13-18; At. 1:11; Ap. 20).
Artigo 8. Deus, o Espírito Santo
Cremos em: 1) Deus, o Espírito Santo, a terceira pessoa da trindade (Jo. 16:7); 2) Que inspirou as Sagradas Escrituras (2 Pd. 1:19-21); 3) Que convence o mundo do pecado, da justiça, e do juízo (Jo. 16:7-11); 4) Que Ele é quem efetua a obra da regeneração (Jo. 3:5-8); 5) Que sela e batiza o crente no momento que cre e recebe a Cristo como Salvador e Senhor, colocando-o no corpo de Cristo (Ef. 1:13, 14; 1 Co. 12:12-14);6) Que habita no crente de forma permanente (Rm. 8:9-11); e que pode encher o crente com seu poder e presença (Ef. 5:18).
Artigo 9. Os Anjos Bons
Cremos na existência dos anjos bons, que são seres espirituais criados por Deus para glorificar-lhe e servir-lhe, e para servir os herdeiros da salvação (Sl. 148:2, 5; Ne. 9:6; Hb. 1:13, 14). São resplandecentes (Mt. 28:2, 3), poderosos (Sl. 103:19-21; 2 Pd. 2:11), inteligentes (2 Sm. 14:20), e grandes em número (Mt. 26:53; Hb. 12:22); executam a vontade de Deus e revelavam seus propósitos no Antigo Testamento (Dn. 8:13-19; At.8:26;10:1-7), livrando seus servos (Dn. 6:18-22), e executarão seus juízos sobre os anjos caídos e os ímpios (Ap. 8:1-9; 20:1-3). Nós os conhecemos como anjos (At. 6:15), arcanjos (1 Ts. 4:16), serafins (Is. 6:1-7) e querubins (Ez. 10).
Artigo 10. Origem, Obra, e Juízo sobre Satanás e os Anjos Caídos
Cremos que: 1) Satanás era um dos seres mais enaltecidos do céu, mas caiu em pecado por causa de seu orgulho e rebelou-se de tal modo contra Deus (Is. 14:2-23; Ez. 28:11-19) que é o inimigo de Deus e inimigo e acusador dos crentes (Mt. 4:1-11; Jó 1:6-12; 2:1-7; Mt. 12:43-45; Lc. 6:18; Rm. 8:38, 39; 1 Tm. 4:1; Ap. 12:7-10); que os anjos caídos ou demônios como seus ministros constituem com ele as hostes espirituais da maldade nas regiões celestes (Ef. 6:11-13); 2) Foram vencidos por Cristo quando morreu na cruz, derramando seu sangue (Cl. 2:15; 1 Jo. 3:8) e ressuscitando (Rm. 14:9; 1 Co. 15:4; Mt. 28:6); e que serão lançados no lago de fogo e enxofre (Mt. 25:41; Mc. 9:43-49; Ap. 20:10).
Artigo 11. O Homem
Cremos que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gn. 1:26, 27), dotado de livre arbítrio, e sendo tentado, caiu voluntariamente em pecado (Gn. 2:16, 17; 3:1-7), resultando na depravação total de seu ser, envolvendo desta maneira a toda a humanidade em graves conseqüências físicas, intelectuais, morais e espirituais (Gn. 3:16-19; Rm. 5:12; Jo. 3:36). “Criado à imagem de Deus” quer dizer que o homem é um ser racional (Cl. 3:10) e moral (Ef. 4:24), ou seja, pessoal, com capacidade de pensar e raciocinar (Is. 1:10-20; Mt. 22;37, 38; Rm.14:5; Hb. 8:10), de sentir (Mt. 22:37,39; Rm. 10:1; Hb. 8:10); de decidir e fazer (Mt. 16:24; 21:20-30; 23:37; Jo. 7:17; Rm. 10:8-10).A “Depravação Total” é a corrupção da imagem de Deus no homem e sua incapacidade de alcançar a salvação por seus próprios esforços.
Artigo 12. O Pecado
Cremos que: 1) O pecado é a falta de conformidade ao caráter de Deus, seja em obra, disposição, ou estado. As Escrituras falam do pecado como transgressão a lei de Deus (1 Jo. 3:4), como toda injustiça (1 Jo. 5:17), e como saber fazer o bem e não fazê-lo (Tg. 4:17).2) O pecado entrou na raça humana por meio do pecado de Adão, tornando todo o homem pecador, e que nós todos cometemos atos de pecado (Rm. 5:12, 19; 3:8-20, 23).
Os resultados do pecado são os seguintes: Fez de satanás um tirano (Is. 14:3-9, 12, 16, 17); fez da terra um deserto (Gn. 1:2; Is. 14:16, 17); fez do homem um transgressor (Rm. 5:14, 19),;fez do castigo uma necessidade (Gn. 3:11-19; Mt. 25:46); fez do inferno uma realidade (Mt. 5:27-30; Lc. 16:23); nos separa de Deus (Is. 59:1, 2); faz que sejamos mortos espiritualmente (Ef. 2:1); impede que nossas orações sejam ouvidas (Sl. 66:18). 3) O salário do pecado é a morte (Rm. 6:23; 5:12).
Artigo 13. A Salvação e sua Segurança
Cremos que: 1) Deus justifica o homem arrependido que confia no Senhor Jesus Cristo e não em suas boas obras (At. 2:37-41; Rm. 3:21-31; Ef. 2:8,9). As obras são evidências da fé e da salvação já alcançada (Ef. 2;10; Tg. 2:14-26).2) Que o Espírito Santo torna possível que o homem responda com fé à mensagem de Salvação por Sua obra de iluminar e convencê-lo do seu pecado e da sua necessidade de salvação (Jo. 3:3-8; 16:7-11; Rm. 10:8-15; 2 PE. 1:1); que ao crer, o homem é regenerado e feito filho de Deus (Tt. 3:4-7; Jo. 1:12, 13; 3:16; 1 Jo. 3:1; 5:1).3) Que toda pessoa salva, justificada pela graça de Deus e regenerada pelo Espírito Santo, não perde sua salvação (Jo. 10:27-29; 5:24; Rm. 8:35-39).
Artigo 14. A Santificação
Cremos que a santificação tem três fases: 1) Ser separado para Deus. Isto acontece no momento em que a pessoa se entrega ao Senhor (1 Co. 1:1, 2; 1 Pd 1:1, 2; Hb. 10:11-14).2) Purificação progressiva do pecado (Rm. 6:11-14; 2 Co. 3:18; 7:1; Ef. 4:22-24; Fp. 2:12, 13; Cl. 3:5-10; 1 Ts. 4:1-7).3) A perfeição espiritual e moral. Embora a vida do crente deva ser aquela que sempre está melhorando no sentido espiritual e moral, não chegamos ao ponto de sermos livres do pecado até que cheguemos à presença do Senhor (Rm. 8:29; Fp. 1:3-6; Cl. 1:21-23; 1 Jo. 3:1-3).
Artigo 15. Acontecimentos Futuros
Cremos que: 1) Cristo virá para levar a sua igreja (1 Ts. 4:13-18; 1 Co. 15:51-58); 2) Premiará a fidelidade e as obras dos crentes (2 Co. 5:10; 1 Co. 3:11-15; 4:5); 3) Que depois haverá sete anos de tribulação em toda a terra (Mt. 24:3-28; Ap. 7:13-17); que isto será seguido pela segunda vinda de Cristo para julgar a besta, o falso profeta e a seus exércitos (Ap. 19:19-21); para julgar as nações (Mt. 25:32) e para estabelecer seu reino sobre a terra por mil anos, o milênio, (Ap. 20:1-6). 4) Depois do milênio, Satanás será julgado definitivamente e lançado no lago de fogo e enxofre (Ap. 20:7-10); 5) Os incrédulos serão julgados diante do grande trono branco (Ap. 20:11-15).6) Deus criará novos céus e uma nova terra (Ap. 21:1, 2; 2 Pd. 3:10-13); as pessoas de todos os tempos que confiaram no Senhor gozarão de felicidade eterna com Ele, e os incrédulos terão a condenação e castigo eterno (Ap. 21:3-8; Jo. 5:26-29; Dn. 12:1, 2).
CAPÍTULO IV - MEMBROS
Artigo 16. Definição
A igreja local é composta de pessoas arrependidas de seus pecados, que entregaram suas vidas ao Senhor Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor (Jo. 1:12; At. 16:30-33) e que foram batizadas (Mt. 28:19, 20; At.2:37, 38). O batismo é ministrado a pessoas crentes com uso da razão (At.8:12,37,38).Podem ser membros também, crentes de outras localidades, que preencham os requisitos para serem membros, se vierem com carta de apresentação da sua igreja de origem, e que esta seja reconhecida por sua sã doutrina, e ainda, que não estejam sob disciplina da mesma. Sempre que seja possível, procurar-se-á entrar em contato com os pastores ou responsáveis pela igreja da qual vem o crente.
Artigo 17. Privilégios de Membros
1) Ser edificado pela Palavra de Deus, por meio da assistência aos cultos e estudos bíblicos e com a ajuda pessoal de crentes mais maduros (At. 2:41, 42).2) Participar do ministério da igreja: orar em público, dar testemunho, exercer o dom que recebeu (Rm. 12:4-8).3) Participar das cerimônias de casamento.4) Participar da Ceia do Senhor, se é batizado e, se está em comunhão com Deus e com os demais membros e com Deus (1 Co. 11:17-22; 27-34).5) Poderá participar nas reuniões de oração da igreja e na eleição de líderes da mesma.6) Pode ser eleito por Deus e confirmado pela igreja como missionário, líder da igreja (presbítero ou diácono), se satisfizer os requisitos bíblicos (Tt. 1:5-11; At. 6:1-7; 1 Tm. 3:1-7; 1 Pd. 5:1-4).7) Não poderá desfrutar destes privilégios o membro que não assiste regularmente aos cultos da igreja, sem motivo justificado (Hb. 10:24, 25).
Artigo 18. Deveres e Responsabilidades dos Membros
1) Reunir-se freqüentemente com os demais membros da igreja nos cultos de evangelização, estudo bíblico, oração, ceia do Senhor e para ajuda mútua (Hb. 10:23-25; 13:15,16; At. 2:42).2) Viver segundo o ensino bíblico, tendo assim bom testemunho dentro e fora da igreja (2 Tm. 2:19).3) Procurar manter a paz, a unidade, e o amor no seio da igreja e estar em paz com todos (Rm. 12:9-18; 14:18, 19; Ef 4:1-3; Hb. 12:14).4) Contribuir liberalmente com suas ofertas e dízimos, bens, talentos e tempo para o sustento da obra local e da missão (1 Co. 16:1, 2; 9:6-15; Fl.4:15-17; Pv. 3:5-10; Ml.3:8-11).5) Progredir em seus conhecimentos bíblicos para sua própria edificação e para poder ajudar outros irmãos em seu crescimento espiritual (1 Tm. 4:13-16; 2 Pd. 3:17, 18; 2 Tm. 2:1,2,15).6) Sustentar os obreiros do Senhor (1 Co. 9:7-14; Gl. 6:6; 1 Tm. 5:17, 18; 3 Jo. 5-8).7) Submeter-se ao Senhor e aos que governam na igreja, cooperando com eles em tudo o que beneficia a obra e glorifica ao Senhor (1 Ts. 5:12, 13; Hb. 13:17).8) Cumprir o último mandamento do Senhor Jesus Cristo: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações... ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mt. 28:19, 20). “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio”. (Jo. 20:21).
CAPÍTULO V - ORDENANÇAS
Artigo 19. O Batismo por Imersão
O batismo do crente, por imersão nas águas, é um testemunho de arrependimento e fé no Senhor Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor. Simboliza sua identificação com Cristo em sua morte e ressurreição, e seu desejo de separar-se do mundo para o Senhor. É praticado no Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (At. 2:37-41; 10:47, 48; 16:29-34; Rm. 6:1-4; Mt. 28:19, 20).
Artigo 20. A Ceia do Senhor
A Ceia do Senhor simboliza o ato e o significado da sua morte e ressurreição. O,
Que participa dignamente reconhece e agradece ao Senhor por todos os benefícios de sua morte (Lc. 22:19,20; Mt. 26:26-30; 1 Co. 10:16, 17; 11:23-32). É uma reunião de adoração e comunhão com o Senhor e uns com os outros (At. 2:42).
CAPÍTULO VI - CERIMÔNIAS
Artigo 21. O Casamento
A lei civil de cada país exige que todo casamento seja celebrado perante o juiz de paz ou outra pessoa autorizada (1 Pd. 2:13-17). Entre os evangélicos acrescenta-se uma cerimônia simples na qual se destaca a importância da benção de Deus sobre este ato solene. A base bíblica para o casamento é a seguinte: 1) O casamento foi instituído por Deus no jardim do Éden (Gn. 1:26-28; 2:21-25).2) Cristo o ratificou (Mt. 19:3-6; Jo. 2:1, 2; Mc. 10:6-9).3) O crente não deve casar-se com uma pessoa incrédula (2 Co. 6:14-18).A vontade de Deus é que as pessoas casadas sigam sempre juntas, fazendo todo o possível para melhorar seus casamentos para o bem de si mesmos e de seus filhos, e para honrar ao Senhor. Reconhecemos que sempre surgem problemas no casamento devido a diferenças que existem entre os cônjuges em seus desejos, metas, caráter e maneira de viver. O viver junto com êxito e felicidade exige muito esforço, para que um entenda o outro e para que se aprenda a dar a vida para o bem do outro (Ef. 4:3, 32). Se os cônjuges não podem se entender nem resolver seus problemas, e chegam ao ponto de desejar a separação ou o divórcio, são poucas as vezes em que a culpa é de um só dos dois. Se os casados se separarem, por qualquer que seja o problema, ainda que estejam separados, devem buscar os meios para resolver seus problemas e reconciliar-se (1 Co. 7:10, 11). Sabemos que Deus aborrece o divórcio (Ml. 2:14-16; Mt. 19:7, 8), mas que o permite em casos de fornicação e adultério (Mt. 5:31, 32; 19:7-9). Mesmo neste caso, o que não cometeu pecado, deve estar disposto a perdoar a seu cônjuge, tratar os problemas do casamento, e reconciliar-se. O que não tem culpa neste pecado pode casar-se novamente com outro crente.
CAPÍTULO VII - LÍDERES DA IGREJA
Artigo 22. Os Ministérios
Os ministérios permanentes da congregação local são os seguintes: 1) Pastores, Evangelista Presbíteros (1 Tm. 3:1-7; Tt. 1:5-1 Pd. 5:1-4).2) Diáconos (1 Tm. 3:8-15; At. 6:1-6)e Obreiros.
Artigo 23. Eleição de Líderes
Os líderes são eleitos pelos membros da igreja local em assembléia geral, coordenada por um ou mais Pastores. Que ministrará estudos sobre o tema, seguido de oração e jejum. Após o que o (s)/pastor (s) fará imposição de mãos sobre os irmãos escolhidos.O embasamento para sua eleição serão os requisitos mencionados em Jo. 21:15-17; 1 Tm. 3:1-13 e Tt. 1:5-9; 1 Pd. 5:1-4; At. 6:1-6.Caso seja solteiro, o irmão deve ser maduro, espiritual, reunir os requisitos e gozar da confiança da igreja (1 Co. 7:32-34).
Artigo 24. Deveres dos Presbíteros
1) Os Pastores Evangelistas Presbiteros (os três termos significam o mesmo ofício) são comissionados para ocupar-se do governo e cuidado espiritual da igreja local (At. 20:28; 1 Tm. 3:5; Tt. 1:9).2) São responsáveis por planejar, coordenar e avaliar o trabalho da igreja.3) Convocam a congregação a suas respectivas reuniões usuais e extraordinárias.4) Devem manter em suas vidas as qualidades de presbítero, explicadas em 1 Tm. 3:1-7 e Tt. 1:5-9; 1 Pd. 5:1-4.5) Os presbíteros, além disso, tem o dom de presidir, ensinar e exortar a igreja local. Tem ainda sob a sua responsabilidade deveres como: a. Cuidar do rebanho de Cristo (At. 20:26-28).b. Alimentar espiritualmente a congregação (1 Pd. 5:1-4).c. Visitar os enfermos, ungir (Tg. 5:14), consolar aos desconsolados, visitar as viúvas e animar a toda a igreja às boas obras (Ml.2:6,7).d. Exortar e corrigir os presbíteros desorientados (1 Tm. 5:19, 20; 2 Tm. 2:24-26).e. Separar da comunhão, juntamente com a igreja, os membros em pecado (1 Co. 5:1-13).6) O serviço dos presbíteros para a Igreja é um trabalho espiritual, voluntário e vocacional. Eles não recebem salário para o desempenho do cargo. Entretanto, quando julgar necessário, a igreja tem liberdade para estabelecer ajuda financeira ocasional a estes (1 Sm. 12:3; 1 Tm. 5:17,18; 1 Pd. 5:1-4; Gl. 6:6).
Artigo 25. Deveres dos Diáconos
1) Os diáconos têm por ocupação cuidar e administrar as ofertas para o sustento da obra e da igreja; cuidar da propriedade da igreja e socorrer aos necessitados entre os irmãos, sob a orientação dos presbíteros. Quando não houver diáconos, estes deveres passam a ser dos presbíteros ou de irmãos espirituais escolhidos pelos presbíteros (At. 6:2, 3).2) Devem manter em suas vidas as qualidades de diáconos, explicados em 1 Tm. 3:8(-13.3) Não estão limitados ao ministério material, e também podem participar na obra espiritual segundo seus dons espirituais, (At. 6:8-10; 8:4-8).
Artigo 26. Suspensão das Funções de Líderes
O líder deixará de exercer suas funções, em quaisquer das seguintes circunstâncias: 1) Deixa de mostrar em sua vida as qualidades de presbítero ou diácono, ou deixa de cumprir com os deveres e responsabilidades de membro. 2) Cai em pecado e é apartado da comunhão.3) Por incompatibilidade com o ministério para o qual foi eleito.4) Por mudança de cidade.5) Por morte.6) Por idade. Aos setenta anos (70), deixará de exercer a função para a qual foi designado. Contudo, não perde o cargo nem a autoridade espiritual.
CAPÍTULO VIII - REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA
Artigo 27. Freqüência
Cada crente deve ser constante às reuniões e culto a Deus, pela importância e resultados que dá (At. 2:42). “Não deixemos de congregar-nos...” (Hb. 10:25).Haverá reunião extraordinária para eleição de novos líderes da igreja se for necessária e para outros assuntos pertinentes (ver estatuto ). Reuniões extraordinárias serão convocadas pelos líderes da igreja segundo a necessidade.
Artigo 28. Requisitos
Toda reunião extraordinária, será anunciada nos cultos normais antes da tal reunião. Pelo menos dois terços (2/3) dos membros em comunhão devem estar presentes para que se tomem decisões.
CAPÍTULO IX - DISCIPLINA
Artigo 29. A Disciplina de Membros
A Igreja de Cristo é santa, e é dever dos Pastores ou responsáveis vigiar quanto à doutrina e conduta de seus membros. Quando for necessário, devem corrigi-los para que não tragam nenhuma reprovação nem descrédito sobre o nome do Senhor (Mt. 18:15-22; Lc. 17:3, 4; 1 Co. 5; Gl. 6:1).A igreja separa ou aparta da comunhão o membro em pecado não arrependido para corrigi-lo, animá-lo a arrepender-se e reparar o assunto; para impedir que outros cometam ofensas semelhantes; para tirar o fermento que pode contaminar toda a massa; e para evitar o castigo de Deus que justamente poderia cair sobre a igreja, caso ela consinta que seu nome seja profanado por ofensores reconhecidos e obstinados.Quando um irmão percebe que ofendeu outro, deve resolver o problema com o ofendido o mais rápido possível. Quando o assunto se acerta assim, não há necessidade de disciplina ou de que a igreja interfira (Mt. 5:23-25).Em casos de dificuldades pessoais, disputas com outros irmãos, demandas, ou outros problemas desta índole, irresolutos, devem ser tratados segundo Mt. 18:15-22. O ofendido deve ir e manifestar ao ofensor sua falta. Em caso de não surtir efeito, deve levar outros dois irmãos. Sempre por meio da oração e humildade, deve-se tratar a reconciliação. Porém, se ainda assim, não houver solução, será comunicado à igreja. Se não ouvir a Igreja, é esta que separa o faltoso da comunhão. Em outros casos e seguindo o caso acima mencionado, os presbíteros devem admoestar e trazer ao arrependimento o ofensor, primeiro particularmente, e logo, quando for necessário, diante da igreja. Em caso de obstinação, será excluído, perdendo seus privilégios e comunhão com outros membros (Mt. 18:17; Gl. 6:1; 1 Co. 5:3, 4, 13; 2 Ts. 3:6, 14, 15; Tt. 3:10, 11).Tratando-se de pecado de adultério, fornicação, homossexualismo, roubo, vícios (bebida alcoólica, cigarro e droga) ou um andar desordenado, os presbíteros ou responsáveis pela igreja é que devem agilizar o afastamento do membro da comunhão (1 Co.5:1-13; 6:9,10; Rm. 1:18-32; Lv. 20:13).A mesma providência deve ser tomada pelos presbíteros ou responsáveis pela igreja de apartar aquele que provoca divisão ou ensina outra doutrina (1 Tm. 1:3-10; 2 Jo. 8-11; Tt. 3:9-11; 1 Tm. 6:3-5; 2 Tm. 4:3,4; Rm. 16: 17,18).
Artigo 30. A Disciplina de Líderes
Todo líder da igreja tem sua nomeação baseada nos requisitos de 1 Tm. 3:1-13; Tt. 1:5-9; At. 6:1-7; 1 Pd. 5:1-4 e está exposto à perda de seu ministério em caso de infidelidade em cumprir com seus deveres conforme o exposto no Artigo 24 e é passível de separação de comunhão. Além disso, sua nomeação não é transferível, mas local. A Bíblia estabelece disciplina para eles quando tiver indicação segundo 1 Tm. 5:19, 20.A maneira de tratar o assunto seria igual ao mencionado no Artigo 29. É necessário que esteja presente um ou mais membros da MBAV para presidir a reunião.
Artigo 31. Restauração do Disciplinado
A finalidade dos membros da igreja ao disciplinar um irmão em pecado, deve ser a restauração (Gl. 6:1). Quando demonstre um verdadeiro arrependimento, de acordo com a Palavra de Deus, a igreja deve aceitá-lo na comunhão (2 Co. 2:5-11; Sl. 51).




MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO





Fé, Esperança e Amor 
Paulo disse: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, porém o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13:13). Estas três palavras aparecem juntas várias vezes no Novo Testamento, pois descrevem atitudes fundamentais na vida cristã.
Em Colossenses 1:4-5, a fé dos discípulos os leva a demonstrar seu amor aos irmãos, alicerçados na sua esperança da vida eterna.
A relação destas três atitudes é bem explicada em 1 Tessalonicenses 1:3 – “Recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo”. Aqui aprendemos fatos importantes sobre estas características cristãs:
Œ A fé precisa ser ativa. Paulo elogia os tessalonicenses pela operosidade da fé. A fé que agrada a Deus é muito mais do que apenas pensamentos ou aceitação mental do testemunho das Escrituras. A fé verdadeira opera: “...a fé sem obras é morta” (Tiago 2:26).
 O amor precisa ser sacrificial. É mais do que um sentimento. O amor exige abnegação, colocando outros acima dos nossos próprios interesses (Romanos 12:9-10,16).
Ž A esperança precisa ser firme. Se vacilarmos na confiança em Deus, não conseguiremos resistir nas horas de provações e tentações. “Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hebreus 10:23).
Cada cristão, no seu crescimento como servo do Senhor, deve cultivar a fé, a esperança e o amor.
(–por Dennis Allan)
Que Deus Abençõe a Todos.
Pr.Antonio

MEDITAÇÃO DO DIA



Versículo Especial“Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as cousas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude” (2 Pedro 1:3).  
Pensamento BíblicoRelembrando o Passado/Esquecendo o Passado (2 Pedro 1:5-11). O encorajamento de Pedro para o desenvolvimento da maturidade espiritual está cheio de conhecimento do passado. Ele se lembrou de quão freqüentemente ele tropeçou por causa da fé imatura, conhecimento incompleto, fraco domínio de si mesmo. Ele nos diz que  podemos fazer melhor, se seguirmos suas instruções para desenvolver nosso caráter. Se ignorarmos seu conselho, estaremos esquecendo nosso próprio passado. Se voltarmos ao pecado, será porque não avaliamos a natureza horrível do mal ou o valor da salvação.  
Ação: Acrescente as qualidades da natureza divina.

17 de novembro de 2010

REFLEXÃO




RECEITA PARA UM DIA FELIZ...
É simples.Basta ler o jornal pela manhã...-Mas não leia a página política...Você pode se entristecer:É Mensal ão,CPI,Marcos Valério,Zé Dirceu,não dá,não dá...
-A página de esportes...Não,também não leia esta...Você, talvez,seja um flamenguista como eu,ou um botafoguence e vai ver que a coisa tá feia pra nós...Derrotas,zona de rebaixamento...-Ah,então é a página policial...Esta também você não deve ler.Certamente vai se preocupar com sua casa que ficou só,seu carro ou moto que pode ser furtados,a bicicleta ou celular do seu filho,assaltos,acidentes...Não,não leia.-Mas,e a receita,qual é?Calma...Ali,mais ou menos no meio do seu jornal,tem um espaço destinado ás funerárias,aos hospitais,onde é publicado o "obituário",ou seja,aquela parte...Leia do início até o fim...Fulano de tal morreu de câncer...Fulano de tal morreu de acidente...Um jovem suicidou-se...Um senhor morreu de complicações cardíaca...Mas a surpresa virá quando,o final da lista,você notar que seu nome não está ali...Aleluia!!!Se vierem as lágrimas,chore...Se puder,grite,dance na presença do Senhor...Agradeça a Ele,ao Deus de misericórdia...Você ainda pode abraçar seu marido,sua esposa,sua mãe,seu pai,seus filhos...Você ainda pode pedir perdão aquela pessoa...Você pode estar junto com sua igreja cantando,louvando,adorando...Que maravilha...Glória a Deus...VOCÊ ESTÁ VIVO...

MEDITAÇÃO DO DIA





Versículo Especial“Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte” (1 Pedro 5:6).  
Pensamento Bíblico“Cingi-vos Todos de Humildade” (1 Pedro 5:5-11). Nossa sociedade engrandece o indivíduo e muitas vezes recompensa a arrogância e o orgulho. Deus espera que resistamos a tais tentações, enquanto mostramos humildade. A humildade é importante em nossas relações com Deus, com a família, com os irmãos e irmãs em Cristo, vizinhos e colegas de trabalho e de escola. Não podemos esquecer nunca de que precisamos de Deus. Quando apreciamos esta dependência, é difícil olhar de cima para os outros!  
Ação: Medite sobre a oração de Pedro: “A Ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém” (1 Pedro 5:11).

16 de novembro de 2010

MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO



As Condições para o Perdão

O mundo trata o pecado levianamente.  Não entende o quanto  fere a Deus, nem percebe o castigo enorme que acarreta para o homem.  O desejo, com a ajuda do mal, incita o homem a violar a lei de Deus e morrer espiritualmente.  "Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte" (Tiago 1:15).  O fim é a destruição eterna.

Paulo, fazendo uso de seu estado irregenerado para descrever o pecador no momento que percebe a sua condição de perdido, exclama com tristeza:  "Desventurado homem que sou!  Quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:24).  Ele manifesta o estado desesperado da aterradora escravidão do pecado.  Ele sente as suas cadeias e anseia a libertação, mas não vê como pode ser salvo.  Então chega o evangelho com esperança.  Há um Salvador!  Exultando com a descoberta, responde com alegria à sua pergunta:  "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor".  Deus dá-lhe a vitória através do seu Filho (1 Coríntios 15:57).  Não é de admirar que os peregrinos redimidos no céu louvem tal Redentor (Apocalipse 5:9).
Mas, quando enxerga a saída, seus pensamentos de novo se voltam para o seu interior.  Quem é ele para atrair a atenção de Deus para o seu estado miserável?  Que há nele para estimular uma graça tão abundante como essa?  Como alguém como ele jamais pode merecer uma misericórdia tão infinita?  Certamente ele não pode fazer nada digno de libertação.  Se obedecer a cada ordem, ainda assim seria um servo inútil (Lucas 17:10).  Mas Deus vê no homem algo que vale a pena salvar.  Portanto, ele "deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (1 Timóteo 2:4).  Seu amor pela raça pecaminosa de Adão é tão grande que ele estava disposto a pagar um alto preço para libertar os cativos (João 3:16).
Os teólogos têm focalizado tanto na profundeza do pecado do homem e na abundância da graça de Deus que perderam de vista o papel que o homem desempenha na sua salvação.  Levaram milhares a crer no perdão incondicional.  Forjaram um conflito entre a salvação pela graça e o perdão condicional como se um anulasse o outro.  Ao mesmo tempo, os pregadores da "antiga ordem", no zelo por restaurar as veredas antigas, nem sempre tiveram o cuidado de pesá-las na balança da graça divina.  Somos salvos "pela graça . . . mediante a fé" (Efésios 2:8).  Ninguém nega o caráter essencial da graça, mas a devida atenção nem sempre é dispensada ao seu papel no perdão.
Quando Israel se viu preso entre o exército de Faraó e o mar Vermelho, Moisés lhe tranqüilizou dizendo:  "Não temais, aquietai-vos e vede o livramento do Senhor que, hoje, vos fará" (Êxodo 14:13).  Quem não consegue ver a graça de Deus ao encher Israel de esperança?  Quem não é capaz de ver o seu poder ao dividir o imenso mar?  Mas, mesmo assim, houve sem dúvida algumas condições explícitas. Israel tinha de obedecer a Deus e fazer o que ele mandava.  O povo marchou em meio aos muros de água que se formaram sem medo de que desabassem sobre todos.  A graça de Deus e a fé de Israel se uniram para efetuar a libertação (Hebreus 11:29).  "Assim, o Senhor livrou Israel, naquele dia, da mão dos egípcios" (Êxodo 14:30).
A graça de Deus em Cristo provê o único remédio para o pecado.  O evangelho de sua graça é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1:16).  A graça de Deus operou desde a eternidade para traçar aquele plano de salvação (Efésios 3:10-11).  Trabalhou "no passado" para desvendar aquele plano pela voz dos profetas.  Trabalhou "na plenitude dos tempos" para concretizar o plano pela morte, sepultamento, ressurreição, ascensão e coroação de Cristo.  E opera em nossos dias para perdoar os pecados do homem em resposta a uma fé obediente.
No entanto, a graça maravilhosa de Deus, que salva os pecadores, não elimina as condições desse perdão, assim como a graça maravilhosa ao salvar os israelitas não eliminou as condições de marcharem confiantes pelo mar Vermelho.  Mas quais são as condições do perdão?  Ao dar a Grande Comissão, Jesus disse:  "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.  Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado" (Marcos 16:15-16).  A pessoa que não tem fé suficiente para ser batizada não tem fé suficiente para ser salva pela graça por meio da fé.  O fato de que o arrependimento é essencial para o perdão do pecador foi mostrado claramente por Cristo em Lucas 24:46-47, e Pedro em Atos 2:38.
"É no reino da graça, bem como no reino da natureza.  O céu fornece o pão, a água, os frutos, as flores; mas devemos colhê-los e desfrutá-los.  E, se não há nenhum mérito em comer o pão que o céu enviou para a nossa vida física e o nosso bem-estar, tampouco há mérito em comer o pão da vida, que desceu do céu para a nossa vida e para o nosso consolo espirituais.  Mesmo assim, é verdade que tanto na graça, como na natureza, quem come não morrerá.  Portanto, há condições para desfrutar, embora não haja condições de mérito, quer na natureza, quer na graça" (Alexander Campbell).
(- por Earl Kimbrough)

Que Deus Abençõe a Todos
Pr.Antonio

MEDITAÇÃO DO DIA



Versículo Especial“Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar no homem” (Salmo 118:8).  Pensamento Bíblico: Confie no Senhor (Salmo 118:1-14). Na medida em que os humanos avançam na compreensão do mundo material, muitas  velhas superstições são postas fora. Algumas pessoas têm varrido Jeová, juntamente com os mitos dos deuses pagãos.  Talvez, agora mais do que nunca, a forte fé em Deus esteja debaixo de ataque. Temos que nos lembrar que, em todos os avanços da ciência moderna, o Deus do céu não foi destronado. Ainda “melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar no homem.”  
Ação: Lembre-se de que Deus responde o que a ciência não pode!

15 de novembro de 2010

Mensagem para seu Coração



TEMA: O SENHOR TEM PRESSA
TEXTO: JOÃO 9:4


Já falamos um pouco sobre a necessidade de terminar as coisas em nossas vidas, e uma das coisas que precisamos concluir é o processo da salvação, cremos      eu aquele que começou a boa obra em sua vida irá terminar. Hoje vamos falar sobre a necessidade de ter pressa. O animal mais lento do mundo é a lesma, a lesma tem uma velocidade média de 90 centímetros por hora, se uma lesma andar o ano inteiro sem parar, ela percorrerá uma distancia de 7.884 metros. Infelizmente, muitas pessoas no mundo são como a lesma, passa um ano inteiro e não crescem nada na vida cristã, outros até são parecidos com o caranguejo, andam para trás,regridem,diminuem. Quando falamos de crescer, não estamos nos referindo á estatura física, e sim no crescimento de caráter, na personalidade, no nível de santidade e de envolvimento com a obra de Deus, e para isso é preciso ter pressa.

l- PRESSA PARA NOS DESPRENDERMOS DO MUNDO
(Gênesis 19:22 e 16).Ló estava vivendo no meio da podridão de Sodoma e Gomorra e o Senhor enviou dois anjos para retirar Ló daquela cidade,pois ele destruiria a cidade.Ló se demorava para obedecer a ordem do Senhor,então os anjos lhe disseram:apressa-te:Sodoma e Gomorra,representa o Sistema mundano e cheio de perversões que nos cerca,e a ordem de Deus para nós é sair do meio dela povo meu,é preciso abandonar a vida de pecado e isso tem que ser rápido,urgente.

ll- PRESSA PARA VENCER O GIGANTE
(1° Samuel 17:48).O povo de Deus estava oprimido já fazia quarenta dias e isso acontecia de manhã,ao meio dia e de tarde,um gigante chamado Golias se apresentava do alto de uma montanha e humilhava o povo de Deus,até que um dia Davi ouviu as palavras do Gigante e resolveu enfrentar aquele desafio,e a bíblia diz que ele se apressou e correu para o combate e em nome do Senhor ele matou o Gigante.A pergunta que eu faço é:por quanto tempo você está sendo oprimido pelo Gigante?.E você vive fugindo e nunca tem coragem de confiar?O que é o Gigante que te humilha?Será o nervosismo, a língua fofoqueira, o vicio da mentira, a imoralidade, o adultério, a preguiça, o vicio do fumo, do álcool, as drogas?A falta de perdão, a avareza? As falsas acusações do diabo na sua mente? Não importa, é preciso confrontar e partir decisivamente para o combate tendo a mesma convicção de Davi. (1° Samuel 17:45 e 46).O Senhor vai entregar o Gigante derrotado nas suas mãos.Que Deus Abençõe a Todos.Pr.Antonio

MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO

A Prova do Louvor

Elogios fazem bem. Uma leitura rápida dos últimos versículos das cartas de Paulo mostrará sua prática de louvar os irmãos pelo trabalho e pelos sacrifícios feitos em nome do Senhor.
Mas, como Salomão nos adverte, os elogios servem como provas: “Como o crisol prova a prata, e o forno, o ouro, assim, o homem é provado pelos louvores que recebe” (Provérbios 27:21). Há diversos perigos, especialmente quando outros nos elogiam.
Considere:
Œ Lisonjas X Elogios Sinceros. Muitas pessoas usam elogios falsos para prejudicar os outros. Mulheres adúlteras lisonjeiam para seduzir homens (Provérbios 2:16; 6:24; 7:5,21). “A língua falsa aborrece a quem feriu, e a boca lisonjeira é causa de ruína” (Provérbios 26:28). Judas fala sobre “aduladores dos outros, por motivos interesseiros” (Judas 16). Paulo não usava “linguagem de bajulação” (1 Tessalonicenses 2:5).
� Perigo de Ensoberbecer. Mesmo quando os elogios são sinceros, podem ser pedras de tropeço. O problema não está tanto no ato de dar o elogio, e sim na maneira que o recebe. Paulo disse: “Não pense de si mesmo além do que convém” (Romanos 12:3). Também afirmou: “Jamais andamos buscando glória de homens” (1 Tessalonicenses 2:6).

Ž Tomar a Glória Devida a Deus. Se buscarmos glória, acabamos tomando a honra que Deus merece. Toda a honra e glória pertencem a ele, e o fruto do servo do Senhor é para a glória dele (Filipenses 1:11). Até os servos vitoriosos no céu não guardam a glória para si, mas depositam “as suas coroas diante do trono” (Apocalipse 4:10). Devemos fazer “tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10:31). “A ele, pois, a glória eternamente” (Romanos 11:36).
(–por Dennis Allan). Que Deus Abençõe a Todos.Pr.Antonio





MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO






Resistir ao diabo
Resistir ao diabo é a exigência tanto de Tiago (4:7) quanto de Pedro (1 Pedro 5:8). Mas como fazemos isso? Temos que ter o desejo de resitir. Alguns amam tanto ao mundo e os prazeres do pecado que simplesmente não querem resistir. “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos” (João 8:44). Tais pessoas não resistem: eles desistem–rapidamente, facilmente, alegremente. Deus opera com sucesso no homem ao fazê-lo "o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade" (Filipenses 2:13). Nada substitui o “querer”. 
Também precisamos de um espírito confiante, uma atitude de “conseguir”. Raramente levantamos além das nossas expectativas. Lembrem de Pedro? Ele disse, "Ainda que venhas a ser um tropeço para todos, nunca o serás para mim...Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei" (Mateus 26:33,35). Ele negou sim, e antes de chegar a manhã. Porém não devemos esperar que ele renuncie sua afirmação. Mais tarde, Jesus o chamou para que reafirmasse o compromisso ousado. Ele disse a Pedro naquela cena final, este apóstolo seria fiel a esta afirmação da fé (João 21:15-19). E lembre-se do “posso” de Paulo, através de Cristo “que me fortalece” (Filipenses 4:13). E nós “podemos” também.
Nós também usamos as Escrituras para resistir. A Bíblia não é um amuleto que assusta e afasta o diabo, mas a sua verdade no homem o permite intimidá-lo. Jesus encontrou o diabo com “Está escrito”, e o diabo o deixou (Mateus 4:1). É a nossa “espada” com a qual lutamos com o diabo (Efésios 6:17). A delusão forte do diabo vence apenas aqueles que “não acolheram o amor” e “não deram crédito” à verdade (2 Tessalonicenses 2:10-12).
A oração nos ajuda a resistir. O Senhor orou por Pedro na sua crise (Lucas 22:32) e o disse depois que vigiasse e orasse, para que não entrasse em tentação (Marcos 14:38). O Senhor passou a noite anterior a ser preso em oração. Paulo pediu aos irmãos que orassem por ele para que ele pregasse ousadamente como lhe cumpria fazer (Efésios 6:18-20). Peça ajuda a Deus; ele sabe como livrar-nos (2 Pedro 2:9).
Nós precisamos de sabedoria para ajudar-nos a resistir. Tiago recomendou que se orasse pedindo sabedoria em épocas de dificuldades (Tiago 1:5). Não é um jogo de tolo! O bom julgamento é absolutamente necessário se vamos derrotar a esperteza do diabo. A resistência bem sucedida exige que nós “não lhes ignoramos os desígnios” (2 Coríntios 2:11).
Exige caráter resistir ao diabo. Isso quer dizer ser “fortalecido no Senhor” e revestir-se “de toda a armadura de Deus”. O resultado? Nós lutaremos “contra as forças espirituais do mal” e resitiremos “no dia mau” (Efésios 6:10-13). Os fracos são devorados por Satanás. O bom caráter rejeita o pecado. Mesmo no estresse da raiva calorosa, o bom caráter não pecará e nem dará “lugar ao diabo” (Efésios 4:26-27). Paulo mandou “indagar o estado da vossa fé, temendo que o Tentador vos provasse” (1 Tessalonicenses 3:5). Assim, nos incentiva a resistir “firmes na fé” (1 Pedro 5:9). 
As boas associações ajudam a nossa resistência ao mal (Galátas 6:1) como também as más companhias corrompem (1 Coríntios 15:33). Os bons irmãos estimulam “ao amor e às boas obras” (Hebreus 10:24).   
 (–por Joe Fitch).
Que Deus Abençõe a Todos
Pr.Antonio

MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO

Já é tempo de construir?
Assim diz o Senhor dos Exércitos: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do Senhor deve ser edificada. Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas?...por causa da minha casa, que permanece em ruínas, ao passo que cada um de vós corre por causa de sua própria casa” (Ageu 1:2-4,9b).
Estas palavras foram ditas por Deus a seu povo através do profeta Ageu (Ageu 1:1), num contexto onde Israel tinha voltado para Jerusalém do cativeiro babilônico, do qual o Senhor os havia resgatado (Esdras 2:1-2). Foi devido a constante desobediência de Israel, que ele havia sido levado cativo (Deuteronômio 28:49-52; 30:17-18). E agora, mesmo tendo retornado, tudo ainda estava em ruínas, inclusive o templo do Senhor (2 Reis 25:8-9), que representava a habitação de Deus no meio deles (1 Crônicas 22:19; 2 Crônicas 5:7; 6:1-11). O povo resgatado daquele cativeiro deveria priorizar a reconstrução do templo, pois desta forma é que agradariam o Senhor e o glorificariam (Ageu 1:8). Eles até iniciaram a reconstrução (Esdras 1: 1-11, 3:8), porém depois de um tempo a interromperam (Esdras 4:24). Eles estavam desanimados e parados com respeito a obra da Casa do Senhor. Dentre os vários motivos que os levaram a interromper este trabalho (Esdras 4), o Senhor destacou o contraste entre a indisposição do povo em reconstruir o seu Templo (“...Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do Senhor deve ser edificada...”) e a disposição em construírem para si mesmos belas casas: “Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas?. A presença do Senhor no meio deles era o mais importante. Reconstruir a Casa do Senhor deveria ser sua prioridade.
Sabemos que o Senhor não nos ordena reconstruir para ele um templo físico hoje, pois os seus próprios servos, na Nova Aliança, são a sua habitação (João 14:23; Atos 17:24; 1 Pedro 2:5; 1 Coríntios 3:16-17). 

Mas podemos tirar algumas lições desta afirmação do Senhor a respeito da atitude do seu povo:
Frequentemente imaginamos que ainda não é tempo de servir a Deus. Nós nos preocupamos em primeiro resolver nossas vidas aqui, enquanto as coisas de Deus ficam para depois. Pessoas vivem uma vida regalada durante toda a juventude, imaginando que só quando velhas, próximas da morte, precisarão buscar a Deus. Assim como os Israelitas, esquecemos que só temos verdadeira vida e liberdade quando Deus habita em nós (Marcos 8:36; João 3:16; Colossenses 1:13). Esquecemos que o Senhor já resgatou a humanidade pagando um alto preço pela salvação do homem (1 Pedro 1:17-21; 2 Coríntios 5:18-19) e que deixar para buscá-lo depois pode ser mais difícil e até tarde demais (Eclesiastes 12:1-8; Isaias 55:6; Hebreus 3:12-13). Somos chamados no tempo que se chama hoje, para edificar a Casa do Senhor, não depois (Atos 17:30-31).
Dentre outras coisas, servir o Senhor exige negação (Marcos 8:34-35), mudança de mentalidade (Romanos 12:2), mudança de vida (Romanos 6:1-4). Enquanto o foco de nossas vidas for “construir nossas próprias casas” não vamos agradar o Senhor, não edificaremos “a Casa do Senhor”. O próprio Jesus afirma que não podemos servir a dois senhores (Mateus 6:24). Ele desafiou o jovem rico a se desligar totalmente de seus bens, de tudo aquilo que ele havia construído e mais valorizava na vida, para seguí-lo (Marcos 10:21-22). Não devemos ignorar as ordens e advertências do Senhor a respeito do perigo de sermos iludidos pela nossa própria cegueira. Ele nos adverti a respeito do cuidado exagerado pelas coisas desta vida (Marcos 4:7,18-19; Mateus 6:19-21). É possível estarmos parados na obra principal e nem nos darmos conta? Sem negar as responsabilidades e necessidades que temos na vida aqui, devemos ter o cuidado de que estas coisas não nos atrapalhem na meta principal, não venham a se tornar para nós motivo de não edificar “a Casa do Senhor” (Mateus 6:32-33; Eclesiastes 12:13).
Nos dias do profeta Ageu, não muito tempo depois de ouvirem sua mensagem, os Israelitas deram ouvidos a sua voz, temeram ao Senhor e retomaram a construção do Templo (Esdras 5:2; Ageu 1:12-15).
Que assim, também nós, ao ouvirmos hoje a voz do “profeta dos profetas”, do filho de Deus (Hebreus 1:1-2), nos empenhemos com toda perseverança na obra principal que ele nos confiou (Hebreus 12:1-3).
Já é tempo de construir! Qual casa você tem edificado?
(–por Alessandro B. F. da Costa).

Que Deus Abençõe a Todos.
Pr.Antonio

MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO






Pescadores de Homens (Lucas 5:1-11)  (pdf)
Onde quer que Jesus fosse, ele sempre arrastava uma multidão atrás dele. A mensagem dele era profunda, surpreendente, diferente e mais autoritária do que o ensino dos líderes religiosos dos judeus. Até mesmo os guardas enviados para prender Jesus voltaram sem trazê-lo, dizendo, “Jamais alguém falou como este homem”(João 7:32-46).
“Assentando-se, ensinava do barco as multidões” (5:1-3). Jesus aproveitava qualquer situação como palco para ensinar a quem quer que o escutasse. Ele ensinou durante a recepção de um casamento (João 2:1-11), enquanto caminhava pela seara (6:1-5; cf. Mateus 12:1-8; Marcos 2:23-28), nas sinagogas (4:16; etc.), nos montes (Mateus 5:1-2; Marcos 13:3-5; etc.), ou em qualquer outro lugar onde havia pessoas.
Em Lucas 5, Jesus se encontrava à beira-mar, seguido de perto pelo povo. É possível que algumas destas pessoas o estivessem seguindo desde Nazaré, onde ele pregou na sinagoga e afirmou que ele mesmo estava cumprindo alguns trechos messiânicos do livro de Isaías! (veja 4:14-30). Outras pessoas talvez viessem de Cafarnaum, onde Jesus operou curas milagrosas e expulsou muitos demônios (4:31-41). Ainda outras poderiam ter vindo das cidades da Judéia, onde Jesus havia anunciado “o evangelho do reino de Deus” (4:42-44). Por causa de tudo que viram e ouviram, estavam agora “ao apertá-lo...para ouvir a palavra de Deus” (5:1). E, conforme o seu costume, Jesus os ensinou.
“Faze-te ao largo” (5:4). Depois de ensinar a multidão, Jesus tornou o foco de seu ensino ao grupo de seus próprios discípulos. Há necessidade tanto de ensino público como de ensino particular. Às multidões, Jesus lançava a base de instrução do evangelho do reino de Deus, como no famoso “sermão do monte” (veja Mateus 5:1 - 7:29). Nas horas que ele passava mais a sós com um número menor de seus discípulos, ele desvendava alguns dos mistérios mais profundos da vontade de Deus (veja, por exemplo, Marcos 4:10-20). Estes homens em particular já haviam decidido que iriam seguir Jesus (veja João 1:35-42). Agora, porém, Jesus os chamou para segui-lo de uma forma especial, o que faria com que ele pudesse os tornar em seus apóstolos. Por isso, ele os separou da multidão, a fim de instrui-los mais íntima e profundamente por meio de uma parábola “ativa” de pesca, na qual eles mesmos teriam a participação principal.
“Lançai as vossas redes para pescar” (5:4). Pedro, André, Tiago e João eram pescadores profissionais, ganhando as suas vidas na carreira que aprenderam e praticaram neste mesmo lago. Neste dia em que Jesus chegou para ensiná-los, eles já haviam passado a longa noite anterior numa tentativa frustrada de pesca. Quando Jesus pediu que colocassem as redes na água novamente, Simão Pedro reagiu rapidamente, dizendo, “Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos...” (5:4). Afinal, quem era este carpinteiro para ensinar quatro pescadores como pescar? Ele obviamente não sabia que era melhor pescar de noite, e não de dia! Ele obviamente não sabia que os peixes estavam em outra parte do lago, já que Pedro e os outros profissionais haviam pescado a noite inteira sem sequer encontrá-los nesta região!
Porém, Pedro já conhecia a Jesus. Foi este carpinteiro que Pedro viu expulsar um demônio da sinagoga em Cafarnaum usando apenas a sua palavra (4:36). Depois, foi este mesmo carpinteiro que havia curado a sogra dele e muitas outras pessoas (4:38-41). Por conhecer Jesus e o poder de sua palavra, Pedro se segurou no meio de sua objeção e disse, “sob tua palavra lançarei as redes” (5:5).
“Apanharam grande quantidade de peixes” (5:6). Quando Pedro deixou de confiar na sua própria experiência e na sua própria sabedoria, ele escutou a Jesus, e o resultado foi surpreendente! Apanharam tantos peixes que as redes estavam prestes a se romper (5:6). Por causa da enorme quantia de peixes, Pedro e André pediram a ajuda de seus sócios, Tiago e João (5:7). E quando estes vieram, encheram os dois barcos “a ponto de quase irem a pique”! (5:7)
“Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador” (5:8). A reação de Pedro indica claramente que ele acreditava estar na presença do Divino. Séculos antes, quando o Senhor apareceu a Isaías para comissioná-lo à sua missão, o profeta teve uma reação semelhante, dizendo: “ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Isaías 6:5). À vista do milagre desta pesca – algo como nenhum destes pescadores profissionais jamais havia presenciado – Simão Pedro se prostrou aos pés de Jesus, o adorando.
“Não temas; doravante serás pescador de homens” (5:10-11). Certamente, presenciar um milagre era algo apavorante. Mas Jesus, acalmando seu discípulo Pedro, explicou o sentido verdadeiro desta parábola da qual participavam. Da mesma forma que haviam sido treinados para pescar peixes, se seguissem as instruções de Jesus ele iria treiná-los para “pescar” homens. Admirados com o poder da palavra de Jesus, “deixando tudo, o seguiram” (5:11).
Observações gerais acerca de “pescar” homens
O trabalho importantíssimo de pregar o evangelho ao mundo não terminou com a morte de Jesus e seus apóstolos. De fato, Jesus disse que a morte e a ressurreição dele eram apenas etapas no plano de Deus para a salvação. Uma outra etapa necessária seria a pregação destas boas novas “a todas as nações, começando de Jerusalém” (veja 24:44-47). Portanto, este trabalho continuará até que o Senhor volte. Então, o que aprendemos daquele dia sobre a pregação do evangelho?
A “pesca” se faz por rede, e não por isca e anzol (5:4-6). Muitas pessoas praticam a “pregação do evangelho” como se fossem pescadores com anzóis. Preparam uma “isca” para atrair o maior número de pessoas – e quando estas enfiam o anzol nas suas bocas, dificilmente se desprendem. Muitos prometem “riquezas” ou “bençãos” aos que frequentam as suas igrejas e pagam os dízimos com fidelidade. Outros oferecem “curas” ou “descarrego”, e ainda outros dizem ser os únicos que entendem a palavra da verdade. Com tanta isca por aí, ouvir o “evangelho” acaba sendo apenas uma busca pelo que parece bem aos próprios ouvidos (veja 2 Timóteo 4:3-4).
Mas Jesus ensinava a pregação do evangelho na imagem de uma rede. Certa vez, falando acerca do reino do céu, ele disse: “é... semelhante a uma rede, que lançada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. E, quando já está cheia, os pescadores arrastam-na para a praia e, assentados, escolhem os bons para os cestos e os ruins deitam fora. Assim será na consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos...” (Mateus 13:47-49). A questão não é de “atrair” as pessoas com doutrinas e grandes promessas. Antes, o que é necessário é de lançar a mesma rede do evangelho sobre todos, sabendo que “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê...” (Romanos 1:16).
Deste modo, não cabe ao “pescador” decidir onde e quando irá “pescar” e nem mesmo qual “isca” irá usar. Quem prega o evangelho deve pregar a todo tempo e “a toda criatura” (Marcos 16:15; veja também 2 Timóteo 4:1-2). Se todo o evangelho for pregado, ele irá arrastar os homens, assim como peixes numa rede. Repare que este foi o trabalho do apóstolo Paulo, que explicou: “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:3-4). Ele simplesmente decidiu nada saber entre eles, "senão a Jesus Cristo e este crucificado” (1 Coríntios 2:2).
A “pesca” terá sucesso apenas se for “sob a... palavra” de Jesus (5:5). Como os pescadores aprenderam, Cristo é a chave. Sem ele, nada pescaram, embora usassem todo o seu esforço e recursos. Com ele, num único lançamento da rede, pescaram infinitamente mais de que já haviam visto. A nossa experiência, as nossas idéias, as nossas maneiras de alcançar o mundo perdido não são nada sem ele. Pessoas influentes e até igrejas inteiras têm feito programas “em nome de Jesus” que nada têm a ver com ele e que não ajudam a ninguém no sentido de escapar do pecado (veja Mateus 7:21-23; 23:15; Colossenses 2:20-23).
Jesus disse: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28:19-20). Assim, cristãos não são pessoas que aprenderam todos os pormenores da doutrina de Cristo. Cristãos são pessoas que, ao ouvirem o evangelho de Jesus, se submetem a obedecê-lo em tudo. As pessoas convertidas no dia de Pentecostes, por exemplo, pouco sabiam das doutrinas específicas dadas à igreja. Afinal, muitas destas doutrinas ainda não haviam sido reveladas. Portanto, após mostrarem seu arrependimento e serem batizadas, estas pessoas recém-convertidas “perseveravam na doutrina dos apóstolos...” (Atos 2:37-42). Mais tarde, os apóstolos iriam encorajá-los, dizendo “desenvolvei a vossa salvação...” (Filipenses 2:12), “desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuino leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação...” (1 Pedro 2:2), “crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo...” (2 Pedro 3:18), e muitas outras exortações semelhantes.
Ser “pescador de homens” exige uma mudança de “profissão” (5:10-11). Não obstante o que fazem para ganhar a vida, cristãos deveriam ter como profissão principal lançar a rede do evangelho. Quando fazemos compras, devemos lançar a rede. Na escola, no trabalho, ou no lazer, devemos lançar a rede, “de sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio” (2 Coríntios 5:20).
(–por Carl D. Ballard).Que Deus Abençõe a todos.Pr.Antonio

MEDITAÇÃO DO DIA




Versículo Especial“Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração” (1 Pedro 4:9). 
Pensamento Bíblico: “Sede Mutuamente Hospitaleiros” (1 Pedro 4:9). O progresso das tecnologia tornou cada vez mais fácil para as pessoas viverem em vazios sociais. A televisão e os jogos eletrônicos roubam de nós, e dos nossos filhos, oportunidades de conversar com os outros. Mais do que nunca, precisamos obedecer às instruções de Pedro para sermos hospitaleiros, sem resmungar. Não podemos fazer muito para ajudar outros a conhecerem o Senhor, se não os conhecemos. 
Ação: Faça planos hoje para convidar alguém para uma refeição ou passar uma tarde para se conhecerem melhor.

14 de novembro de 2010

MEDITAÇÃO DO DIA



Versículo Especial“Pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento” (1 Pedro 1:15).  
Pensamento BíblicoSeja Santo Porque Jesus Morreu (1 Pedro 1:13-19). Pedro faz um apelo por um viver santificado baseado em:  
    A santidade de Deus (vs. 15-16);
    A justiça de Deus (v. 17); e
    O preço da redenção: o sangue de Cristo (vs. 18-19).
A mensagem deveria ser clara: Deus não nos criou e redimiu para que pudéssemos jogar fora nossas vidas no pecado. Ele quer que sejamos puros.  
Ação: “Tornai-vos santos vós mesmos em todo vosso procedimento.”

13 de novembro de 2010

MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO



A queda e restauração de Pedro
Pedro havia seguido Jesus de certa distância quando Jesus fora levado para ser julgado pelos principais sacerdotes e pelo Sinédrio. Testemunhas falsas haviam mentido a seu respeito. Alguns haviam cuspido nele. Outros baterem nele com as mãos, zombaram dele."Estando Pedro embaixo no pátio, veio uma das criadas do sumo sacerdote e, vendo a Pedro, que se aquentava, fixou-o e disse: Tu também estavas com Jesus, o Nazareno. Mas ele o negou, dizendo: Não o conheço, nem compreendo o que dizes. E saiu para o alpendre. [E o galo cantou.] E a criada, vendo-o, tornou a dizer aos circunstantes: Este é um deles. Mas ele outra vez o negou. E, pouco depois, os que ali estavam disseram a Pedro: Verdadeiramente, és um deles, porque também tu és galileu. Ele, porém, começou a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais! E logo cantou o galo pela segunda vez. Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que duas vezes cante o galo, tu me negarás três vezes. E, caindo em si, desatou a chorar" (Marcos 14:66-72). 
Algumas horas antes, Pedro havia jurado ficar ao lado de Jesus, e até morrer com ele, se necessário, independente do que os outros fizessem (Marcos 14:29-31). Não duvidamos da sua sinceridade, nem questionamos suas intenções, mas como Jesus disse, "O espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca" (Marcos 14:38). 
Então quando os soldados vieram prender Jesus, Pedro tirou sua espada e teria lutado até a morte. Naquela hora, ele ainda não entendia a natureza pacífica do reino de Jesus. Sendo reprimido e ordenado a guardar sua espada, e vendo o Senhor milagrosamente curar o homem que ele havia ferido deve ter o confundido bastante. E depois assistir mentirem sobre seu Senhor, cuspirem nele, baterem nele e zombarem dele enquanto ele não dizia e nem fazia nada em sua própria defesa. A vergonha e desgraça eram tantas que Pedro, com todas as suas boas intenções – sucumbiu à fraqueza da carne. O homem que fora tão confiante – talvez confiante demais – de sua devoção a Jesus, encontrava-se negando até mesmo que o conhecia. Negar seu Senhor com uma maldição e um juramento. Assim como Jesus predisse que ele faria (Marcos 14:30). 
Aprendemos, observando as ações de Simão Pedro, que é preciso ter menos coragem para carregar uma espada do que para carregar a vergonha da cruz. Mas Jesus disse, "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me." (Marcos 8:34 ). 
Regozijamos que a negação de Pedro a respeito de Jesus foi uma recaída temporária. Ele arrependeu-se e continuou em frente para tornar-se um dos cristãos mais eficazes e mais influentes que já viveu. Que Deus permita que nós, também, possamos superar nossas fraquezas e sermos servos fieis de Deus.
(–por Clarence R. Johnson).Que Deus Abençõe a Todos.Pr.Antonio

MEDITAÇÃO DO DIA



versículo Especial“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (João 10:11).  
Pensamento Bíblico: “Dou a Vida pelas Minhas Ovelhas” (João 10:7-21). Quando descreve a fidelidade do bom pastor, Jesus ressalta um ponto importante sobre seu sacrifício através da morte. Ele morreu por sua escolha. Sua vida não lhe foi arrebatada por homens ímpios. Ele não morreu por imposição de seu Pai. Jesus escolheu sacrificar-se por suas ovelhas. Sua morte não foi a derrota de um plano fracassado, mas a conclusão do Plano Divino.  
Ação: Entregue-se voluntariamente ao serviço do Senhor. Ele se deu voluntariamente por você.

12 de novembro de 2010

MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO



O campo de batalha do coração humano
“Se procerderes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procerderes mal, eis o pecado jaz a porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Gênesis 4:7).
No antigo conflito entre o certo e o errado, são os próprios corações que estão sendo arriscados. O tentador procura nos destruir nos enganando e levando a nossa vontade para longe de Deus. E ao ponto que deixamos os nossos corações virarem contra Deus, deixamos o mal ganhar mais uma triste vitória. Temos nos tornado mais um nome na longa lista de vítimas de Satanás.
Os nossos corações estão sendo atacados por todos os lados. Não há uma única dimensão do nosso pensamento em que não somos desafiados pelo mal e enfrentados com escolhas cruciais. No nosso intelecto, a escolha é entre a verdade e o engano. Nos nossos carinhos, temos que decidir entre o amor e o ódio. Na nossa vontade, as únicas alternativas são a nossa obediência a Deus ou não. A não ser que determinamos não deixar acontecer, ter os pensamentos errados, e até o coração errado, fará com que sejamos vencidos em cada uma destas coisas e apagará todas as coisas boas para o qual fomos criados para aproveitar.
Estas verdades nos deixam mais sérios, certamente. Temos uma necessidade óbvia por humildade e vigilância em tudo que tem a ver com o nosso bem-estar espiritual. Mas também é possível que tenhamos coragem e esperança. Esforçando-se a fortalecer a coragem de seu jovem amigo Timóteo, Paulo escreveu: “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2 Timóteo 1:7). Nós estamos enrolados numa luta cósmica, mas o Criador deste cosmos é muito maior em força e sabedoria do que todas as forças do mal juntas. O Rei de direito reina de seu trono!
Sejamos lembrados deste fato: o diabo tem o poder somente de nos tentar, não o poder de nos obrigar. E Deus, que nos deu a liberdade de escolher, não irá nos obrigar. Ao invés disto, honrando a nossa liberdade, ele nos exorta a resistir o engano do diabo e segurar a verdade. Deus nos convida a encontrar nele aquilo que é a vida real. O assunto básico é fácil de entender e perigoso de esquecer. Moisés capturou-o nas suas palavras históricas a Israel: “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Deuteronômio 30:19).
O diabo luta com Deus, e o campo de batalha é o coração humano.(Feodor Dostoevski)
(–por Gary Henry).Que Deus Abençoei a Todos Pr.Antonio

FUTURO TEMPLO DO MINISTÉRIO BATISTA AMOR E VIDA SETOR 8

 

VISTA INTERNA DO TEMPLO LUGAR DE ADORAÇÃO AO NOSSO DEUS



ASSIM SERÁ A FACHADA DO TEMPLO DO MINISTÉRIO BATISTA AMOR E VIDA 

MENSAGEM PARA SEU CORAÇÃO


Para Entender Mateus 24
Os ensinamentos de Jesus registrados em Mateus 24 são comumente aplicados de modo errado por pessoas do mundo das denominações religiosas. As pessoas querem saber o que acontecerá no futuro. Elas não se sentem bem sabendo que há segredos que não lhes são revelados. Isto é verdadeiro, quer estejamos falando sobre se nossos empregos durarão mais um ano, quer sobre importantes matérias religiosas, tais como a segunda vinda de Cristo. Muitas pessoas crêem que Jesus nos disse quando voltaria e que os sinais dessa volta estão registrados em Mateus 24.
Para termos um melhor entendimento do que Jesus ensinou, precisamos primeiro voltar a Mateus 23 e ver o contexto das afirmações de Jesus. Neste capítulo, Jesus apresenta numerosas acusações contra os chefes judeus pelo seu mau uso da Lei de Deus (Mateus 23:1-32). Ele então conclui sua condenação profetizando as conseqüências dos erros deles (Mateus 23:33-36). Os judeus tinham matado pessoas de Deus no passado. Ainda que esta geração presente pensasse que estava acima das más ações de seus antepassados, ela era igualmente culpada. O castigo por matar pessoas de Deus recairia sobre esta mesma geração.
Esta era uma afirmação chocante para aqueles que tinham estado esperando o renascimento da nação judaica! Quando Jesus e os discípulos estavam saindo de Jerusalém, os discípulos apontavam a Jesus as glórias do templo. Jesus aproveitou esta oportunidade para realçar seu ponto.
Ele afirmou que o templo seria destruído até o ponto em que não seria deixada pedra sobre pedra. Ora, para os judeus tal destruição do templo só poderia significar o fim de Jerusalém, de sua nação e do mundo. Quando tiveram um momento em particular com Jesus, fizeram-lhe três perguntas: Quando estas coisas acontecerão? Qual será o sinal da tua volta? Qual será o sinal do fim dos tempos?
Quando lemos através dos evangelhos, somos tocados pelo fato que Jesus freqüentemente responde à verdadeira questão e não à pergunta que a pessoa pensa que estava fazendo. Sua resposta às perguntas dos discípulos não é diferente. Para os discípulos, todas as três perguntas se referiam ao mesmo evento, mas a resposta de Jesus mostra que há dois eventos indagados. Em Mateus 24:36 - 25:46, ele aborda o tópico do fim do mundo.
A destruição de Jerusalém
Jesus adverte seus discípulos que a destruição de Jerusalém seria logo. De fato, ocorreria durante a geração deles (Mateus 23;36; 24:34). As palavras traduzidas como "nesta geração" não se referem a uma era, mas ao povo que vivia no tempo em que Jesus estava falando. Por exemplo, em Mateus 11:16-19, Jesus censura o povo daquela geração por não ter dado atenção a João e a Jesus. Mais tarde, Jesus disse que haveria alguns daquela geração que não veriam a morte antes que o reino de Jesus fosse estabelecido (Mateus 16:28).
Os tempos que precederiam à destruição de Jerusalém seriam inusitados. Haveria um aumento no número de guerras, fomes e terremotos (Mateus 24:6-8). A perseguição aos discípulos também aumentaria (Mateus 24:9-13). Estas predições têm sido apoiadas pelos historiadores do período de tempo entre 50 e 70 d. C, quando Jerusalém foi destruída.
Em acréscimo aos sinais gerais, Jesus dá aos seus discípulos sinais específicos a observar, que lhes diriam que a destruição de Jerusalém seria logo. Antes que Jerusalém fosse destruída, o evangelho seria pregado a todo o mundo (Mateus 24:14). Paulo afirmou que isto tinha sido cumprido em Colossenses 1:23. Pouco antes da destruição, a "abominação da desolação," que Daniel profetizou, aconteceria. Na narração de Lucas destes mesmos assuntos, Jesus disse que o exército Romano cercaria Jerusalém pouco antes da desolação (Lucas 21:20). Josefo fala de um tirano, chamado Simão, que matou os sacerdotes "quando eles estavam em seus deveres... muitas pessoas que chegaram ali com grande zelo, vindas desde os confins da terra para oferecer sacrifícios neste célebre lugar... eles mesmos caíram diante de seus próprios sacrifícios, e aspergiram aquele altar ... com seu próprio sangue; até os corpos de estrangeiros mortos foram misturados com os de seu próprio país, e os de pessoas profanas com os de sacerdotes, e o sangue de todos os tipos de carcaças de mortos ficou em lagos nos próprios pátios sagrados..." Isto aconteceu logo antes de Tito marchar sobre Jerusalém.
Estes sinais dariam a quem prestasse atenção neles bastante aviso antecipado (Mateus 24:32-33). Quando vissem os sinais, Jesus urge seus seguidores a fugirem de Jerusalém tão depressa quanto pudessem (Mateus 24:16-22). Ele os instou a que orassem para que a hora não chegasse num tempo durante o qual a fuga fosse dificultada, como durante o inverno ou no Sabá, quando as portas de Jerusalém estivessem fechadas. Jesus também advertiu-os a não demorarem por causa de afirmações enganadoras, feitas por pessoas que se dissessem falsamente serem o Cristo (Mateus 24:23-28). Muitas pessoas ignorariam as advertências de Jesus por causa dessas pessoas. Contudo, os cristãos têm sua advertência (Mateus 24:24-25). De acordo com a história tradicional, os cristãos deram atenção ao seu mestre e nenhum deles pereceu na destruição de Jerusalém.
A destruição profetizada, ainda que severa, limitou-se somente a Jerusalém e à nação de Israel (Mateus 23:25; 24:1-2). Termos descritivos são usados para mostrar a severidade desta destruição, que são semelhantes aos termos usados para a destruição da Babilônia (Isaías 13:9-11; Joel 2:10) e do Egito (Isaías 11:12; 19:1).
Transição
Jesus assegura seus ouvintes em Mateus 24:35 de que estas coisas aconteceriam e que Deus não alteraria o que Jesus acabava de profetizar.
O fim do mundo
Jesus agora passa a um novo tópico, concernente a quando acontecerá o fim do mundo. Diferente do fim de Jerusalém, o tempo do fim do mundo não é conhecido; nem mesmo Jesus sabia quando será o fim (Mateus 24:36). Observe que Jesus chama este evento "aquele dia." Esta é a mesma frase usada por Paulo (I Tessalonicenses 5:2) e Pedro (2 Pedro 3:10-13) a respeito do fim do mundo.
O fim de Jerusalém seria precedido por eventos inusitados, mas no fim da era, os tempos parecerão normais (Mateus 24:37-39). Paulo disse que as pessoas estariam tendo pensamentos contentes de paz e segurança (I Tessalonicenses 5:3). Nada de inusitado precederá o fim. Nenhuma advertência, nenhum sinal, nada para marcar adiantadamente o evento.
Sem advertência antecipada, não há possibilidade de preparação para o fim no último momento. Portanto, precisamos estar preparados para o evento ocorrer a qualquer tempo (Mateus 24:42-45; I Tessalonicenses 5:4-11). Nem haverá oportunidade para nos escondermos deste acontecimento (Mateus 24:40-41; I Tessalonicenses 5:3). Este será um julgamento universal (Mateus 25:31-46), do qual ninguém pode escapar.
Compare as duas partes da resposta de Jesus aos seus discípulos:
Destruição de JerusalémMateus 23:36 - 24:35
Destruição do mundoMateus 24:36 - 25:46
O tempo é identificávelO tempo é desconhecido
Ocorrerá "nesta geração"Acontecerá "naquele dia"
Os eventos precedentes serão inusitadosOs eventos precedentes serão típicos
Haverá advertências antecipadamenteNão haverá advertência
O exemplo da figueiraO exemplo do ladrão
O julgamento será local, na nação de IsraelO julgamento será universal
Sinais específicos do julgamento vindouro podem ser vistosNenhum sinal antecipado do fim
Haverá tempo para escapar do julgamentoNão haverá tempo para fuga
Muito freqüentemente, as pessoas misturam os eventos da destruição de Jerusalém com os eventos que tratam do fim do mundo. Isto induz as pessoas a acreditarem que podem predizer o fim do mundo, ainda que Jesus afirme claramente que não haverá advertência. Não saberemos adiantadamente os anos, os meses, as semanas, nem mesmo os dias da volta de Jesus. Não teremos oportunidade de fazer preparações de último minuto. Precisamos estar preparados para o Mestre voltar a qualquer momento. Você está pronto?
(-por Jeffrey W. Hamilton).Que Deus Abençõe a Todos.Pr.Antonio.

REFLEXÃO


O PREÇO DO AMOR
Um menino aproximou-se de sua mãe e entregou-lhe uma folha de papel na qual estava escrito.
-Corta a grama do jardim R$3:00.
-Por limpar meu quarto esta semana:R$.1:00
-Por ir ao supermercado em seu lugar:R$2:00
-Por cuidar de meu irmãozinho enquanto você ia ás compras:R$2:00
-Por tirar o lixo toda semana:R$1:00
-Por ter um boletim com boas notas:R$5:00
-Por limpar e varrer o quintal:R$2.00
-Total da divida:R$16.00
A mãe olhou o menino,que aguardava cheio de expectativa.Finalmente,ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu:
-Por levae-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida:NADA
-Por tantas noites sem dormir,cura-te e orar por ti:NADA
-Pelos problemas e pelos prantos que me causastes: NADA
-Pelo medo e pelas preocupações: NADA
-Por comidas,roupas e brinquedos:NADA
-Por limpar-te o nariz: NADA
-Custo total do meu amor: NADA
Quando terminou de ler o que sua mãe havia escrito,tinha os olhos cheios de lágrimas.Olhou nos olhos da mãe e disse:"Eu te amo,mamãe..."Logo após,pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme:"ESTÁ TOTALMENTE PAGO".Assim somos nós adultos:Sempre esperando por uma recompensa por boas ações que fazemos.É difícil entender que a melhor recompensa é o amor que vem dê Deus.E para nossa sorte,não custa nada.Basta queremos recebê-lo em nossas vidas!.Que Deus te dê uma semana abençoada,e que você não se esqueça do amor universal que nos é cedido pelo Pai...

MEDITAÇÃO DO DIA




Versículo Especial“Porque assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos” (1 Pedro 2:15).  
Pensamento Bíblico“Para Seguirdes os Seus Passos” (1 Pedro 2:18-25). Jesus viveu uma vida sem pecado, no meio de um mundo mau. Essa ausência de pecado qualificou-o para ser o sacrifício perfeito pelos nossos pecados (veja Hebreus 10:10).  
Pedro salienta outro benefício da ausência de pecado em Cristo: Ele nos capacita a viver pela justiça. O valor da vida de Cristo não termina quando nossos pecados são lavados pelo batismo (veja Atos 22:16). Ele continua, quando enfrentamos a tentação no dia-a-dia. Tiramos força de seu exemplo de paciência na desgraça. O escritor de Hebreus descreve a vitória de Jesus também por: 1. Destruir o Diabo, 2. Livrar-nos da servidão do pecado e 3. Ajudar aqueles que são tentados (Hebreus 2:14-18).  
Ação: Enfrente as aflições de hoje com o auxílio do exemplo perfeito de Jesus Cristo.

11 de novembro de 2010

MEDITAÇÃO DO DIA




Versículo Especial“Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1 Pedro 2:5).  
Pensamento Bíblico: Pedra Angular ou Pedra de Tropeço? (1 Pedro 2:4-10). Pessoas diferentes vêem Jesus de modo diferente. Para muitos, ele é uma pedra de tropeço, um incômodo embaraçoso no seu caminho.  Para outros, ele é a pedra angular do alicerce sobre a qual a vida é edificada. Pedro nos lembra deste contraste fundamental entre os cristãos e o mundo. Se temos um alicerce diferente, é claro que seremos diferentes em toda a nossa estrutura. Esta diferença aparecerá na maneira em que vivemos. Os cristãos não agem como os servos de Satanás!  
 Ação: Certifique-se de que está construindo sobre o alicerce certo.

10 de novembro de 2010

REFLEXÃO




O CRISTÃO E A BEBIDA ALCOÓLICA
A sociedade é bombardeada diariamente por intensas campanhas publicitárias, visando aumentar o número dos consumidores de bebidas alcoólicas. Os comerciais veicula dores na TV, transmitem uma idéia de sucesso, pregam que serão felizes nos relacionamentos amorosos, inter pessoais, vitoriosos nas práticas esportivas, entre outros inverdades. É notório o êxito das campanhas promovidas pelos produtores de bebidas; o crescimento dos consumidores é vertiginoso, inclusive,entre os adolescentes e jovens. O álcool é uma droga lícita dotada de grande poder destrutivo. Pelos resultados negativos, conclui-se que da ingestão de bebida alcoólica é uma idéia concebida pelo diabo, a fim de aprisionar o homem ao pecado, destruindo-lhe a dignidade, a familia e o amor próprio. Às vezes, encontramos dentro das igrejas, vidas que anseiam por uma latinha de cerveja ou uma dose de Whisky. Observe o que a Bíblia fala sobre a ingestão de bebidas alcoólicas, desaconselhado o seu consumo. Efésios 5:18- "Não se embriaguem, pois a bebida levará você à desgraça; mas encham-se do Espírito de Deus". Obra da carne: Gálatas 5:21-"...invejas, bebedeiras..., não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam".Uma Vergonha: Proverbios 20:1-Quem bebe demais fica barulhento e caçoa dos outros; o escravo da bebida nunca será sábio."É indecente: Romanos 13:13-"Vivamos decentemente, como pessoas que vivem na luz do dia. Nada de farras ou bebedeiras...". Destituídos do reino de Deus:1° Coríntios 6:10-"os ladrões,os avarentos,os bêbados...não terão companhias dignas:Proverbios 23:20-"Não ande com gente que bebe demais,nem com quem come demais".Serão castigados: Isaías 5:11-Ai dos que passam o dia inteiro bebendo cerveja e vinho,desde a madrugada até tarde da noite,e ficam completamente bêbados!". Que resta dizer? A palavra do Senhor é clara e não deixa dúvidas: É PECADO! E tem outra pergunta: Tomar um pouco de vinho é correto? O vinho era uma bebida tradicional na cultura dos Judeus.Sua primeira menção faz referência a Noé "Embriagou-se ficando nu dentro da sua tenda" (Genesis 9:20-21). O primeiro milagre de Jesus foi transformar água em vinho (João 2:1-11). Na primeira Ceia, o vinho representava o sangue de Cristo(Matheus 26:27,29), mas o uso tão freqüente do vinho pelos Judeus antigos, não nos habilita a imitá-los. Enredemos que o vinho, ingerido esporadicamente, não seja pecado, mas alguns aspectos precisam ser obesrvados, por exemplo: É conveniente? Não fará mal a sua saúde? Você não tem um passado ligado ao alcoolismo? Quando somos sensíveis ao Espírito Santo, ele testifica em nosso coração a necessidade de tomarmos ou não vinho. Pergunte a você mesmo: Esta atitude vai edificara minha vida? Vou edificar a vida do meu próximo? Tire, então, a sua conclusão...

ESTUDANDO A BÍBLIA LIVRO POR LIVRO

  Livro Ageu (Comentário Bíblico Moody) 5  6. Tendes semeado muito. Eles se consumiam por ocasião da semeadura. Eles não poupavam esforços p...