
Livro Daniel (Comentário Bíblico Moody) 49 1) Cenário Histórico. 7:1. 1. No primeiro ano
de Belsazar. Cerca de quatorze anos antes dos acontecimentos do capítulo s. É
provável que a fraqueza da Babilônia já estivesse começando a aparecer. Um
sonho, e visões. Nem sempre claramente distintas. Os sonhos são experiências
durante o sono; as visões podem surgir estando-se acordado, ou, como aqui,
podem ser "cenas" ou estágios sucessivas em um sonho. Escreveu logo o
sonho e relatou a suma de todas as coisas. Ele as registrou imediatamente
(logo, ou logo após, ou naquela hora, como o aramaico 'edayin com o prefixo b
enfaticamente exige). Foi escrito, contrariando a generalizada teoria das
profecias-por-transmissão-oral (veja Isaias. 30:8; cons. 8:1, 16; Habacuque.
2:2; Apocalipse. 1:19; 14:13; 21:5). Era um resumo, pois apenas a suma (aram.
cabeça) ou substância do material foi registrado. Semelhante uso do hebraico
ro'sh aparece em Salmos. 119:160 (surtia, ASV) e 137:6 (principal). (Veja
Stuart, Comm., in loco.) 2) Detalhes das Visões. 7:2-14, 21, 22. 2. Os quatro
ventos do céu. O uso em outros lugares indica que os ventos representam o poder
providencial de Deus através do qual Ele controla as nações, agitando-as ou
apaziguando-as (Apocalipse. 7:1-3; Jeremias. 23:19; 49:36; 51:1; Zacarias.
6:1-6; 7:14). Rûah pode ser traduzido para "espírito" ou
"vento", e aqui é propositadamente ambíguo. (Verifique também Daniel.
4:17; I Timóteo. 2:1, 2.) Jerônimo acha que os ventos representavam os anjos. O
Grande Mar. Não um mar qualquer, mas, como Lang demonstrou de maneira hábil
(Histories and Prophecies of Daniel, pág. 86 e segs.), o Mediterrâneo (veja
esp. Números. 34:6, 7; Isaias. 1:4; 9:1; 15:11, 12, 47; 23:4; Ezequiel.
47:10-15, 19, 20; 48:28). 3. Quatro animais grandes . . . subiam do mar.
Portanto, os animais, mais tarde descritos, estão ligados com o Mediterrâneo.
Do mesmo modo, como indica o uso simbólico e profético de "mar", eles
se levantaram com reboliço, inquietação, com palavras turbulentas, etc., coisas
que acompanham a falsa diplomacia (Isaias. 57:20; Jeremias. 6:23; 50:42; 51:42;
Apocalipse. 17:15; cons. Lucas. 21:25). As nações e o seu levantamento não são
encaradas de maneira lisonjeira nas Escrituras (Isaias. 34:2; 40:15-17; Joel
3:2; cons. "o mundo", I João 2:15 e segs.; 5:19; II Pe. 3:10).
Diferentes uns dos outros. Cada nação tem as suas próprias características
especiais, embora todas partilhem do mesmo caráter brutal, irracional e
bestial. Que diferença tem esta visão interior do profeta da dignidade
rutilante da imagem do sonho do pagão Nabucodonosor!. ( Que a paz do Mestre
Jesus esteja sobre sua vida e família que Deus abençoe a todos)