Livro Mateus (Comentário Bíblico Moody) 141 65, 66. Rasgou as suas vestes. Uma indicação de horror justificado, sem dúvida sincero (embora errado). A tradição judia especificava com alguns detalhes como esse ato tinha de ser praticado. Blasfemou. Acusação do mais grave ultraje religioso. Tendo Jesus abertamente confessado aquilo de que há muito o acusavam (João. 5:18) e tendo aplicado Daniel. 7:13, 14 a si mesmo, foi declarado réu de morte (isto é, merecedor da morte), provavelmente por aclamação nesse julgamento noturno, e não por votação secreta formal. 67, 68. A violência física aplicada a Jesus pelos seus capturadores (provavelmente oficiais inferiores, Lucas. 22:63), incluiu cuspir em sua face, esmurrá-lo, bater nele com varas ou mãos (isto é, esbofeteá-lo) e venda-lhe os olhos (Lucas. 22:64) a fim de zombar do seu ofício de profeta. 69-75. A negação de Pedro. As três negativas ocorreram através dos estágios dos julgamentos judeus e são diversamente agrupados pelos evangelistas. As diferenças entre as narrativas defendem fortemente a independência essencial, e os detalhes admitem várias maneiras de harmonizá-los (Veja quadros em Alford, NT for English Readers, pág, 199; S. J. Andrews, Life of Our Lord, pág. 518.) 69. O pátio. Aproximando-se uma criada. Identificada por João como a porteira que deixou Pedro entrar (João. 18:16, 17). 71, 72. Para o alpendre. Provavelmente o vestíbulo ou passagem que dava para a rua. Outra criada. "A criada" de Marcos dá a entender que é a mesma anteriormente mencionada (embora ele talvez se refira simplesmente à criada que estava no vestíbulo); Lucas diz que o interrogante era um homem. Assim parece que a segunda negativa foi induzida pelo interrogatório de diversos indivíduos. Com juramento. Esquecendo-se das advertências de Jesus contra tais juramentos para se estabelecer a sinceridade de uma pessoa (5:34). 73. Logo depois. Cerca de uma hora (Lucas. 22:59). Os que ali estavam. Particularmente, um parente de Malco (João. 18:26). O teu modo de falar o denuncia. Acento e pronúncia da Galileia. 74. Começou ele a praguejar. Rogando pragas a si mesmo, caso estivesse mentindo. E a jurar. Invocando os céus como testemunha às suas palavras (conf. 5:34--37). Cantou o galo. A segunda vez nessa noite (Marcos. 14:72). 75. Pedro se lembrou (conf. Mateus. 26:34). Embora a dependência da carne causasse a lembrança das advertências de Cristo, o simples cantar de um galo despertou Pedro para a enormidade do seu pecado de zombar da graciosa tentativa de Jesus de impedi-lo. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)