15 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 Livro Marcos (William Barclay)  187 Uma das festas judaicas mais prazerosas é a do Purim. Cai em 14 de  março, e comemora a libertação que o livro de Ester apresenta. É, acima  de tudo, uma ocasião para fazer obséquios; e uma de suas regras é que,  não importa quão pobre alguém seja, deve procurar alguém mais pobre  que ele e lhe dar um obséquio. Jesus não tem tempo para o espírito que  aguarda até que todas as circunstâncias sejam perfeitas antes de pensar  em ajudar. Diz: "Se vir alguém em dificuldade, ajude com o que tem.  Você nunca sabe o que pode significar sua ação".  No pano de fundo deste relato há duas coisas interessantes.  A primeira é esta. Este incidente aconteceu na margem afastada do  Mar da Galiléia no distrito chamado Decápolis. A que se deveu essa  tremenda congregação de quatro mil pessoas? Não há dúvida de que a  cura do surdo com o impedimento para falar deve ter despertado  interesse e reunido a multidão. Mas um comentarista fez uma sugestão  mais interessante. Em Marcos 5:1-20 já lemos sobre a cura do  endemoninhado gadareno. Este incidente também teve lugar em  Decápolis. Nesse momento o resultado imediato foi que rogaram a Jesus   que fosse embora. Mas recordamos que o endemoninhado curado quis  seguir ao Jesus e este o enviou a sua parental, para que lhes dissesse que  grandes coisas o Senhor tinha feito por ele. Seria possível que parte  dessa grande multidão era devido à atividade missionária do  endemoninhado curado? Teremos aqui uma vislumbre do que pode fazer  por Cristo o testemunho de um homem? Terá havido aquele dia na  multidão pessoas que se juntaram a Cristo e acharam suas almas devido  ao relato de um homem do que Cristo tinha feito por sua alma?   João Bunyan conta que sua conversão foi devida ao fato de ter  ouvido a três ou quatro anciãs que, sentadas ao Sol, falavam "a respeito  de um novo nascimento, a obra de Deus em seus corações". Estavam  falando do que Deus tinha feito por elas. Bem pode ser que naquele dia  houvesse na multidão em Decápolis muitos que ali estavam porque  ouviram um homem falar a respeito do que Jesus fizera por ele.  A segundo coisa por trás deste relato é isto. É estranho que a  palavra que aqui se emprega para cesta é diferente da que se usa no  relato similar de Marcos 6. No Marcos 6:44, a palavra é kofinos, que  descreve a cesta em que os judeus levavam sua comida, uma cesta  estreita no pescoço e larga na parte de abaixo, parecida em sua forma a  um cântaro para água. A palavra que se usa aqui é sfuris, que descreve  uma cesta conhecida tecnicamente como cesta; foi em uma dessas cestas  em que Paulo foi descido da muralha de Damasco (Atos 9:25); e era o  tipo de cestas que os gentios usavam.   Como já dissemos, este incidente ocorreu em Decápolis, que estava  do outro lado do lago e que tinha uma grande população gentílica. É  possível que devamos ver na alimentação da multidão em Marcos 6 a  vinda do pão de Deus aos judeus, e neste incidente a vinda do pão de  Deus aos gentios? Quando reunimos estas duas histórias, vemos por trás  delas a sugestão e o prenúncio e o símbolo de que Jesus satisfez  igualmente a fome de judeus e gentios, que nele, na verdade, estava o  Deus que abre sua mão e satisfaz o desejo de todo ser humano? (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


15 de março Dia 74  

Leituras: Mateus 21:33-46; Atos 26:24-32; Salmo 68:1-18; Provérbios 16:10-15; Números 19-20.  

Versículo Especial: “Pai dos órfãos e juiz das viúvas é Deus em sua santa morada” (Salmo 68:5).  

Pensamento Bíblico: A Semana de Julgamento (Mateus 21:33-46). A última semana antes da morte de Jesus foi uma semana de conflito e julgamento. Os líderes judeus desafiaram a autoridade de Jesus e planejaram sua morte. Mas o Filho de Deus falou com toda autoridade sobre a culpa destes hipócritas. Depois da parábola dos lavradores maus, eles bem entenderam que a pregação de Jesus negou a posição e as doutrinas deles. Jesus julgou seus próprios acusadores!  

Ação: Reconheça a autoridade absoluta de Jesus, e obedeça tudo que ele ordena (veja Mateus 28:18-20).(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


14 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  186 Quando foi feito, o povo declarou que o tinha feito tudo bem. Este  não é outro senão o veredicto de Deus sobre sua própria criação no  próprio começo (Gênesis 1:31). Quando Jesus veio trazendo cura ao  corpo dos homens e salvação a sua alma, tornou a começar a obra da  criação. No princípio todo tinha sido bom; o pecado do homem tinha  posto tudo a perder; e agora Jesus estava trazendo de novo a formosura  de Deus ao mundo que o pecado do homem havia afeado.  Marcos 8  Compaixão e desafio - Mar. 8:1-10   A cegueira que deseja um sinal - Mar. 8:11-13   A experiência não aproveitada - Mar. 8:14-21   Um cego aprende a ver - Mar. 8:22-26   A grande descoberta - Mar. 8:27-30   O tentador fala na voz de um amigo - Mar. 8:31-33   O caminho do discípulo - Mar. 8:34   Achar a vida pelo ato de perdê-la - Mar. 8:35   O valor supremo da vida - Mar. 8:36-37   Quando o Rei vier aos seus - Mar. 8:38; 9:1 COMPAIXÃO E DESAFIO  Marcos 8:1-10  Neste incidente há duas coisas intimamente entrelaçadas.  (1) Há a compaixão de Jesus. Uma e outra vez vemos Jesus movido  pela compaixão para com os homens. O mais notável a respeito de Jesus  é sua consideração. Agora, a consideração é uma virtude que nunca  descuida os detalhes da vida. Jesus olhou à multidão; tinham estado com  ele três dias; e agora recordou que estavam longe de seus lares. Podia  haver-se pensado que a mente de quem tinha vindo mostrar aos homens  o esplendor e a majestade da verdade e o amor de Deus, estaria acima da  preocupação pelo que ia acontecer a sua congregação em sua viagem de  volta a seus lares. Mas Jesus não era assim. Confrontado com uma alma  perdida ou um corpo doente, seu primeiro instinto era ajudar. A verdade  é que o primeiro instinto de muitas pessoas é não ajudar.   Em uma conferência me encontrei com um homem com o qual  estávamos comentando os perigos de certo trecho do caminho para  chegar ao povo em que nos encontrávamos. "Sim", disse. "É um trecho   bastante ruim. Ao passar hoje por aí vi um acidente". "Deteve-se você a  ajudar?" perguntei-lhe. "Claro que não", disse. "Não ia perder tempo me  misturando em uma coisa assim". É humano querer evitar a moléstia de  ajudar; é divino ser movidos por tal compaixão e piedade que nos  vejamos compelidos a ajudar.  (2) Há o desafio de Jesus. Quando Jesus teve compaixão da  multidão e quis lhe dar algo de comer, os discípulos imediatamente  assinalaram a dificuldade prática de que estavam em um lugar deserto, e  que em quilômetros quadrados não havia onde obter mantimentos. Aí  Jesus lhes devolveu a pergunta: "O que vocês têm, com o que poderiam  ajudar?" A compaixão se converteu em desafio. De fato, Jesus lhes  estava dizendo: "Não tratem de passar a responsabilidade a outra pessoa.  Não digam que ajudariam se tivessem algo que dar. Não digam que  nestas circunstâncias é impossível ajudar. Tomem o que têm e dêem e  vejamos o que acontece". (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


14 de março Dia 73  

Leituras: Mateus 21:23-32; Atos 26:12-23; Salmo 67; Provérbios 16:1-9; Números 17-18.  

Versículo Especial: “Alegrem-se e exultem as gentes, pois julgas os povos com eqüidade e guias na terra as nações” (Salmo 67:4).  

Pensamento Bíblico: “Eles Discorriam Entre Si” (Mateus 21:23-27). Jesus deu a estes líderes judeus uma lição importante, forçando-os a admitir seus próprios motivos. Eles não estavam à procura da verdade, mas eram astuciosos estudantes da Bíblia. Eles buscavam as Escrituras, não para conhecer o Senhor, mas para justificar e defender suas opiniões pessoais. Tristemente, esta prática continua, hoje em dia!  

Ação: Busque as Escrituras com um coração honesto. Aceite a palavra de Deus como verdadeira, mesmo quando ela discorda de você!(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


13 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  184 FAZENDO BEM TODAS AS COISAS  Marcos 7:31-37  Este relato começa descrevendo o que, à primeira vista, é uma  viagem surpreendente. Jesus estava indo de Tiro ao território que  rodeava o Mar da Galiléia. Quer dizer, ia de Tiro, no Norte, à Galiléia,  no Sul; e segundo o relato, primeiro se dirigiu a Sidom. Quer dizer,  partiu para o Sul dirigindo-se para o Norte. Devido a esta dificuldade,  alguns pensaram que o texto está equivocado, e que Sidom não deveria  entrar nele absolutamente. Mas quase com certeza o texto é correto tal  como está. Outro grande estudioso pensa que esta viagem não teria  durado menos de oito meses, e isto, em realidade, é muito mais provável.  Bem pode ser que esta longa viagem fora a paz que antecede à tormenta;  a prolongada comunhão com os discípulos antes que deflagrasse a  tempestade final. Precisamente no capítulo seguinte, Pedro faz o grande  descobrimento de que Jesus é o Cristo (Marcos 8:27-29), e bem pode ser  que nesta longa e solitária temporada juntos, essa impressão se tornasse  uma certeza no coração de Pedro. Jesus necessitava esse longo lapso  com seus homens antes da tempestade e a tensão do fim iminente.  Quando esteve de volta nas regiões da Galiléia, Jesus entrou no  distrito de Decápolis, e ali lhe trouxeram um homem surdo e gago.  Indubitavelmente as duas coisas foram juntas; a dificuldade para ouvir  era o que fazia que o homem não pudesse falar bem. Não há um milagre  como este que mostre tão belamente a maneira como Jesus tratava as pessoas.  (1) Jesus levou o homem a sós, a parte da multidão. Mostrou assim  a mais tenra consideração. As pessoas surdas sempre se sentem um   pouco confundidas. Em certos sentidos é mais incômodo ser surdo que  ser cego. Um surdo sabe que não ouve, e quando alguém em uma  multidão lhe grita e trata de fazê-lo ouvir, em sua excitação, sente-se  mais impotente. Jesus mostra a mais tenra consideração pelos  sentimentos de um homem para quem a vida era muito difícil.  (2) Durante todo o milagre Jesus atuou sem falar. Pôs suas mãos  nas orelhas do homem. Naqueles dias se acreditava que a saliva tinha  propriedades curativas. Suetônio, o historiador romano, conta um  incidente na vida do Vespasiano, o imperador romano.   "Aconteceu que certo ínfimo plebeu totalmente cego, e outro com uma  perna má e coxa acudiram juntos a ele estando sentado em seu tribunal,  implorando a ajuda e remédio para seus males que Serapis lhes tinha  mostrado em um sonho; que lhe restauraria a um a vista, se lhe cuspia nos  olhos, e fortaleceria a perna do outro se só condescendia em tocá-la com  seu calcanhar. Agora, como ele não podia acreditar que a coisa teria algum  êxito, e portanto não queria pô-la a prova, no fim, devido à insistência de  seus amigos, ensaiou ambos os meios abertamente diante da assembléia, e  não faltou o efeito". (Suetônio, Vida do Vespasiano, 7).   Logo Jesus olhou ao céu para mostrar que a ajuda viria de Deus.  Depois pronunciou a palavra e o homem ficou são. Todo o relato mostra  que Jesus não considerou o homem meramente como um caso;  considerou-o como um indivíduo. O homem tinha uma necessidade  especial e um problema especial, e com a mais tenra consideração Jesus  o tratou em uma forma que respeitava seus sentimentos, e de uma  maneira que ele podia entender. (Estudandoa a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


13 de março Dia 72  

Leituras: Mateus 21:18-22; Atos 26:1-11; Salmo 66; Provérbios 15:29-33; Números 16.  

Versículo Especial: “O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra” (Provérbios 15:33).  

Pensamento Bíblico: Moisés e Arão Intercedem Pelos que Erraram (Números 16). Este capítulo conta a rebelião contra Moisés e Arão. Deus tratou os rebeldes firmemente, porém ainda mais israelitas resmungaram contra os líderes ordenados por Deus.  A ira de Deus se derramou e as pessoas morreram aos milhares. Moisés e Arão poderiam, facilmente, ter aplaudido a justiça de Deus. Em vez disso, arriscaram suas próprias vidas para resgatar o mesmo povo que havia pecado contra eles.  

Ação: Imite a atitude de Moisés e Arão. Resgate aqueles que o magoaram.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


12 de março de 2025

STUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  183 O rabino Josué Ben Levi tinha uma parábola. Vendo as bênçãos de  Deus que os gentios desfrutavam, perguntava: "Se os gentios sem lei  desfrutam de bênçãos como essas, quantas mais bênçãos desfrutará   Israel, o povo de Deus?" "É como um rei que deu uma festa e trouxe os  hóspedes e os pôs na porta de seu palácio. Eles viram sair os cães com  faisões e cabeças de aves engordadas e bezerros em suas bocas, e  começaram a dizer: ‘Se assim for com os néscios, quanto mais  esplêndida será a própria comida’. E as nações do mundo se comparam  com os cães, como está escrito (Isaías 56:11). ‘E esses cães comilões são  insaciáveis’.” Não importa como é vista, a palavra cão é um insulto.  Como explicar, então, que Jesus a empregasse aqui?   (a) Não empregou a palavra usual; empregou um diminutivo que  descrevia, não os cães selvagens das ruas, e sim os cãezinhos das casas.  Em grego os diminutivos são caracteristicamente afetuosos. Jesus tirou o  aguilhão da palavra.   (b) Sem dúvida alguma o tom de sua voz foi o que fez a diferença.  A mesma palavra pode ser um insulto mortal e uma expressão afetuosa,  segundo o tom de voz. Podemos chamar a alguém "velho vadio" com  tom afetuoso ou com tom de desprezo. O tom de Jesus tirou todo o  veneno da palavra.   (c) Em todo caso, Jesus não fechou a porta. Primeiro – disse –  devem ser alimentados os filhos; mas só primeiro; fica carne para os  cãezinhos da casa. Na verdade, o primeiro oferecimento do evangelho  foi para Israel; mas só o primeiro: depois outros viriam a participar.  Agora, a mulher era grega, e os gregos tinham o dom da réplica aguda; e  ao mesmo tempo viu que Jesus falava com um sorriso. Sabia que a porta  ficava aberta.  Naqueles dias não se usavam facas nem garfos nem guardanapos  para comer, comiam com as mãos, e as limpavam em pedaços de pão  que jogavam no chão para que os cães da casa os comessem. Assim que  a mulher disse: "Eu sei que os filhos devem comer primeiro, mas não  posso comer sequer os miolos que os filhos arrojam?" E Jesus a amou.   Ali havia uma fé luminosa que não aceitaria um não como resposta,  uma mulher com a tragédia de uma filha doente em casa, e em cujo  coração ainda havia suficiente luz para responder com um sorriso.    Sua fé foi posta à prova e demonstrou ser real, e sua oração foi  respondida. Simbolicamente esta mulher representa o mundo gentio que  tão ansiosamente recebeu o pão do céu que os judeus tinham rechaçado e  jogado fora. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA



 12 de março Dia 71  

Leituras: Mateus 21:12-17; Atos 25:13-27; Salmo 65; Provérbios 15:24-28; Números 14-15.  

Versículo Especial: “Para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os cumprais, e santos sereis a vosso Deus” (Números 15:40).  

Pensamento Bíblico: Pecados da Presunção (Números 14 e 15). Estes capítulos contêm duas ilustrações claras do perigo de seguirmos presunçosamente nossa própria vontade, em vez de respeitar cuidadosamente a vontade de Deus. A primeira é o ataque fracassado contra os amalequitas e os cananeus. O mesmo povo que havia se convencido de que não poderia atacar Canaã com o auxílio de Deus, agora tolamente pensou que poderia conquistá-la sem sua ajuda. Fracassaram! O segundo exemplo é aparentemente menor ofensa, apanhar lenha no sábado. Deus ordenou a pena de morte para lembrar o povo de que sua lei não era para ser pisoteada com tal descuido e desrespeito. Suas leis específicas e penalidades são diferentes hoje em dia, mas Deus espera que nos aproximemos de suas instruções com reverência.  

Ação: Teste suas ações hoje. Certifique-se de que está respeitando Deus a cada passo.(Etsra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


11 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay)  181 Embora as cidades fenícias eram parte da Síria, todas eram  independentes e eram rivais. Tinham seus próprios reis, seus próprios  deuses e sua moeda própria. Exerciam uma autoridade suprema dentro  de um raio de vinte ou trinta quilômetros. Exteriormente, a davam para o  mar; e no interior, para Damasco; e a elas afluíam os navios do mar e as  caravanas de muitas regiões. No final Sidom perdeu seu comércio, que  passou às mãos de Tiro, e ao perder sua grandeza caiu em uma  degeneração desmoralizada. Mas o nome dos marinheiros fenícios será  sempre famoso como o dos homens que primeiro se guiaram em sua rota  pelas estrelas.  (1) Assim, pois, a primeira coisa importante que achamos aqui é  que Jesus está em território gentio. Será por acaso que este incidente  aparece aqui? O incidente anterior mostra Jesus apagando as distinções  entre mantimentos limpos e imundos. Pode ser que aqui o tenhamos  apagando simbolicamente a diferença entre pessoas limpas e imundas?  Os judeus, da mesma maneira que não contaminariam seus lábios com  mantimentos proibidos, tampouco contaminariam sua vida pelo contato  com os gentios imundos. Bem pode ser que Jesus esteja dizendo por  implicação que os gentios não são imundos, e sim que eles também  tiverem lugar no Reino. Jesus deve ter chegado a esta região tão ao norte  para procurar um alívio momentâneo das armadilhas a que estava  submetido por toda parte em sua terra. Fazia tempo que os escribas e  fariseus o tinham apontado como pecador, porque quebrava suas regras e  regulamentos. Herodes o tinha considerado como uma ameaça. O povo   de Nazaré o tinha tratado com uma escandalizada desconsideração. A  hora chegaria em que enfrentaria a seus inimigos com um flamejante  desafio, mas essa hora ainda não tinha chegado. Antes que chegasse, Ele  buscaria a paz e a quietude do retiro, e nesse afastamento da inimizade  dos judeus pôs as bases do reino dos gentios. É o prenúncio de toda a  história do cristianismo. O rechaço dos judeus se converteu na  oportunidade dos gentios.  (2) Mas há algo mais. Idealmente, essas cidades fenícias eram parte  do reino de Israel. Quando, sob Josué, a terra foi repartida entre as tribos,  a Aser lhe tocou uma porção “até à grande Sidom... e até à forte cidade  de Tiro” (Josué 19:28-29). Nunca tinham conseguido subjugar esse  território, e nunca tinham entrado nele. Não é isto também simbólico?  Onde o poder das armas tinha sido impotente, o amor de Jesus  Cristo tinha obtido uma vitória. O Israel terrestre não tinha conseguido  abranger o povo de Fenícia, agora tinha aparecido sobre eles o  verdadeiro Israel. Não era uma terra estranha a que Jesus tinha ido; era  uma terra que muito antes Deus lhe tinha dado como sua. Não estava  tanto entre estrangeiros, como em sua própria herança.  (3) O próprio relato deve ser lido com critério. A mulher acudiu  solicitando a ajuda de Jesus para sua filha. A resposta de Jesus foi que  não é lícito tomar o pão dos filhos e dá-lo aos cães. À primeira vista é  uma expressão chocante. O cão não era o apreciado guardião que é hoje.  Mais comumente o cão era um símbolo de desonra. Para os gregos, a  palavra cadela se aplicava a uma mulher audaz e desavergonhada, com a  mesma conotação que lhe damos hoje. Para os judeus era igualmente um  termo térmico de desprezo. “Não deis aos cães o que é santo” (Mateus  7:6; cf. Filipenses 3:2; Apocalipse 22:15). Com efeito, a palavra cão, às  vezes se empregava entre os judeus como um termo depreciativo  aplicado aos gentios.  (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


11 de março Dia 70  

Leituras: Mateus 21:1-11; Atos 25:1-12; Salmo 64; Provérbios 15:19-23; Números 12-13.  

Versículo Especial: “O justo se alegra no Senhor e nele confia; os de reto coração, todos se gloriam” (Salmo 64:10).  

Pensamento Bíblico: “Éramos Como Gafanhotos” (Números 13). Doze espias foram mandados para espionar a terra que Deus estava dando a Israel. Eles foram enviados para fazer um relatório sobre a terra, e não para determinar se eles poderiam tomá-la. Este assunto deveria estar terminado: Deus a estava dando a eles. Dez dos espiões levaram uma nação à covardia, sem fé, quando se esqueceram de Deus e viram apenas sua própria fraqueza. Caímos no mesmo engano hoje em dia, quando deixamos de enfrentar os desafios confiando na força de Deus (veja Filipenses 4:13).  

Ação: Enfrente os seus desafios com confiança no poder de Deus.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


10 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay)  180 Segue a soberba (hyperefania). A palavra grega significa  literalmente "alguém mostrar-se por cima". Descreve a atitude do  homem que "tem certo desprezo por todos, menos por si mesmo". O  interessante desta palavra, no uso que os gregos lhe davam, é que  descreve uma atitude que pode não fazer-se pública jamais. Pode ser que  alguém, no íntimo de seu coração, esteja sempre comparando-se com os  demais. Até pode aparentar humildade, mas em seu foro íntimo ser  soberbo. Às vezes, certamente, a soberba é evidente. Os gregos tinham  uma lenda sobre isto. Diziam que os Gigantes, os filhos do Tártaro e Ge,  em sua soberba, tentaram alvoroçar o céu e foram expulsos por Hércules.  Isso é hyperefania. É levantar-se contra Deus; é "invadir as prerrogativas   de Deus". Por isso foi chamada "o cúmulo de todos os vícios", e é por  isso que "Deus resiste aos soberbos" (Tiago 4:6).   Finalmente, vem a insensatez (afrosune). Isto não significa a  insensatez devida a debilidade intelectual e falta de cérebro; significa  insensatez moral. Descreve, não o homem desprovido de miolo, e sim o  que, como dizemos, se faz de louco.  É uma lista verdadeiramente terrível a que Jesus apresenta das  coisas que saem do coração humano. Quando entramos em analisá-la não  podemos evitar que nos percorra um estremecimento. Entretanto,  convoca-nos, não a um afastamento desdenhoso dessas coisas, e sim a  um honrado exame de nossos corações.  PREDIÇÃO DE UM MUNDO PARA CRISTO  Marcos 7:24-30   Quando se estuda este incidente contra seu pano de fundo e em suas  implicações, converte-se em um dos mais comovedores e extraordinários  incidentes da vida de Jesus.   Vejamos, primeiro, a geografia do incidente. Tiro e Sidom eram  cidades de Fenícia, e Fenícia era parte da Síria. Estendia-se ao norte do  Carmelo ao longo da planície costeira. Fenícia, era a que se interpunha  entre a Galiléia e o mar. Como disse Josefo: Fenícia "cercava a Galiléia".  Tiro estava a uns sessenta e cinco quilômetros a Noroeste de Cafarnaum.  Seu nome significa A Rocha. Era assim chamava porque fora da borda  jazem duas grandes rochas unidas por um recife de mil metros de  comprimento. Isto formava um quebra-mar natural e Tiro era um dos  grandes portos naturais do mundo dos tempos mais antigos.  As rochas não só formavam um quebra-mar, mas também uma  defesa, e Tiro era não só um porto famoso; também era uma famosa  fortaleza. De Tiro e Sidom saíram os primeiros marinheiros que se  guiariam pelas estrelas. Até que os homens aprendessem a guiar-se pelas  estrelas, as embarcações tinham que seguir a costa e deter-se durante a   noite; mas os marinheiros fenícios circunavegaram o Mediterrâneo e  conseguiram entrar através das Colunas do Hércules até chegar às ilhas  britânicas e as minas de estanho de Cornwallis. Bem pode ser que em  suas aventuras tivessem circunavegado a África.  Sidom estava a uns quarenta e dois quilômetros ao Nordeste de Tiro  e a cem quilômetros ao norte do Cafarnaum. Como Tiro, tinha um  quebra-mar natural e sua origem como porto e cidade era tão antigo que  ninguém sabia quem a tinha fundado. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


10 de março Dia 69  

Leituras: Mateus 20:29-34; Atos 24:22-27; Salmo 63; Provérbios 15:13-18; Números 10-11.  

Versículo Especial: “Melhor é um prato de hortaliças onde há amor do que o boi cevado e, com ele, o ódio” (Provérbios 15:17).  

Pensamento Bíblico: O Povo se Queixou (Números 11). Os israelitas ficaram famosos por seus resmungos e queixas no deserto. Neste caso, suas reclamações refletiam a fraca fé no poder de Deus para abastecê-los. Deus não viu suas queixas como mera irritação sem importância, mas como um crime maior. Há uma lição aqui para uma época de abundância, na qual muitas vezes tomamos nossas bênçãos como um merecimento. O exemplo de Israel mostra o perigo dessa ingratidão. Temos que aprender com os enganos deste povo.  

Ação: Reconheça suas bênçãos e agradeça a Deus por elas.  (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


9 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay)  178 Logo na lista vêm assassinatos e adultérios, e seu significado é  claro. Logo vêm as avarezas (VM, cobiças) (pleonexiai). Pleonexia vem  de duas palavras gregas que significam ter mais. Tem sido definido  como o maldito amor ao ter; "o espírito que arrebata o que não é correto  ter", "o funesto apetite do que pertence a outros". É o espírito que se  apodera das coisas, não para as acumular, como o avarento, a não ser  para as gastar em lascívias luxos. Cowley a define como "o voraz apetite  de lucro, não pelo ganho em si, mas sim pelo prazer de dilapidá-la  imediatamente através de todos os canais do orgulho e o luxo". Não é o  afã de dinheiro e coisas, inclui o desejo de poder e a insaciável  concupiscência da carne. Platão disse: "O desejo do homem é como uma  peneira ou um copo perfurado que tenta encher mas nunca pode."  Pleonexia é esse afã de ter que está no coração do homem que vê a  felicidade nas coisas e não em Deus.   Seguem as maldades. Em grego há duas palavras para mau: kakos,  que descreve algo que é mau em si mesmo, e lhes pôr que descreve uma  pessoa ou uma coisa que é ativamente má. O recipiente térmico que aqui  se usa é poneriai. O homem que é poneros é aquele em cujo coração há  o desejo de fazer o mal. É, como diz Bengel, "instruído em todos os  creme e completamente equipado para infligir o mal sobre qualquer".  Jeremy Taylor descreve esta poneria como a "aptidão para jogar sujo,  para deleitar-se nos males e tragédias; amar o incomodar a nosso  próximo e causar-lhe dificuldades; aborrecimento, perversidade e mau  gênio em nossas relações". A poneria não só corrompe ao homem que a  padece, corrompe também os que a ouvem. Poneros – o Maligno – é o  título de Satanás. O pior dos homens, que faz a obra de Satanás, é o  homem que, sendo ele próprio mau, faz a outros tão maus quanto ele.   Logo segue dolos, que se traduz engano (BJ, fraude). Vem de uma  palavra que significa ceva. Emprega-se, por exemplo, para uma  armadilha para ratos. Quando os gregos estavam sitiando a Tróia e não  podiam conseguir entrar na cidade, enviaram aos troianos o presente de  um grande cavalo de madeira, como se fosse um sinal de boa vontade.  Os troianos abriram suas portas e o introduziram na cidade. Mas o cavalo  estava cheio de gregos que durante a noite saíram e semearam a morte e  a devastação na Tróia. Isso exatamente é dolos. Dolos é um proceder  matreiro, ardiloso, enganoso e traiçoeiro.   Vem logo na lista a lascívia (VM, luxúria) (aselgeia). Os gregos  definiam a aselgeia como "uma disposição da alma que rechaça toda  disciplina", como "um espírito que não reconhece restrições, se lança a  tudo o que seu capricho e desenfreada insolência lhe sugerem". A grande  característica do homem que é culpado de aselgeia é que perdeu toda  decência e vergonha. O homem mau pode ocultar seu pecado, e sempre  buscará ocultá-lo, mas o homem que tem aselgeia peca sem escrúpulo e  nunca vacila em escandalizar a seus semelhantes. Jezabel foi o exemplo  clássico de aselgeia quando edificou em Jerusalém, a Cidade Santa, um  altar pagão. A inveja é literalmente o olho mau, o olho que olhe o êxito e  a felicidade de outro de maneira tal que se pudesse lhe jogaria uma  maldição.   Logo vem a maledicência. A palavra é blasfêmia (VM.). Quando  este termo se refere a palavras contra o homem, significa calúnia;  quando se refere a palavras contra Deus, é blasfêmia. Significa insultar  ao homem ou a Deus. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


9 de março Dia 68  

Leituras: Mateus 20:17-28; Atos 24:10-21; Salmo 62; Provérbios 15:7-12; Números 8-9.  

Versículo Especial: “A língua dos sábios derrama o conhecimento, mas o coração dos insensatos não procede assim” (Provérbios 15:7).  

Pensamento Bíblico: Não Ser Servido, Mas Servir (Mateus 20:20-28). O exemplo de Cristo mostra o que ele espera dos cristãos. Não estamos aqui para sermos servidos, nem para sermos elevados a postos de honra e grandeza. Estamos aqui para servir, para nos darmos humildemente em benefício de outros. O mundo tem seus atrasos, com muitas pessoas procurando um jeito de “ficar por cima” dos outros. A imitação de Jesus exige o re-treinamento de nossas atitudes, para retirar o egoísmo do centro de nossas vidas. Temos que seguir Jesus, em vez de acompanhar o mundo!  

Ação: Procure os meios de servir os outros sem egoísmo.(Estra ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


MEDITAÇÃO DO DIA

  30 de Junho Dia 181   Leituras: Lucas 3:23-28; 2 Coríntios 12:1-10; Salmo 150; Eclesiastes 12:9-14; 2 Reis 24-25.  Versículo Especial: “De...