13 de junho de 2025

ESTUDANDO A BÍBLIA LIVRO POR LIVRO

Livro Marcos (William Barclay) 312 A graça de Deus foi tergiversada para agradar o homem que quer pecar. A mesma classe de argumento é a empregada pelo homem que diz que o único importante na vida é a alma, e que o corpo não tem importância alguma. Se isto for assim diz o argumento – se pode fazer o que se quiser com o corpo. Se se sente inclinado a isso, pode saciar e satisfazer seus desejos, já que o corpo não tem importância. O homem tergiversou o verdade para adequá-la a suas concupiscências. Uma das formas mais comuns de cair na heresia é amoldar a verdade cristã a nossos próprios caprichos. Poderia ser que tanto a doutrina do inferno como a da Segunda Vinda tenham desaparecido de grande parte do pensamento religioso devido ou que ambas são doutrinas incômodas? Ninguém queria recair em suas formas mais cruas, mas talvez tenham sido levadas muito longe do pensamento cristão porque não nos convém crer nelas. (2) A heresia surge de dar muito ênfase a uma parte da verdade. Por exemplo, sempre é errôneo acentuar muito um determinado atributo de Deus. Se pensarmos só na santidade de Deus, nunca poderemos alcançar intimidade alguma com Ele, e nos inclinaremos para um deísmo no qual Deus é inteiramente remoto e separado do mundo. Se pensarmos só na justiça de Deus, nunca estaremos livres do medo. Nossa religião nos acossará em lugar de nos ser de ajuda. Se pensarmos só no amor de Deus, a religião pode converter-se em algo puramente sentimental. No Novo Testamento há muito mais que Lucas 15. No cristianismo sempre há uma paradoxo. Deus é amor, mas é justiça. O homem é livre, mas está sob o domínio de Deus. O homem é uma criatura do tempo, mas também da eternidade. G. K. Chesterton disse que a ortodoxia era como alguém que caminha por um lado como um fio de faca com um abismo a cada lado. Um passo muito à direita ou à esquerda, e se produz o desastre. Devemos ver a vida, como insistiam os gregos, com serenidade e em sua totalidade. (3) A heresia surge de tentar produzir uma religião que se adapte às pessoas, uma religião popular e atrativa. Para obter isto a religião tem que ser diluída. O aguilhão, a condenação, a humilhação, a exigência moral têm que ser excluídos. Mas nossa tarefa não é mudar o cristianismo para adaptá-lo às pessoas, e sim mudar as pessoas para adaptá-la ao cristianismo. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

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