17 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  190 O que significa? Que relação há entre os fariseus e Herodes? Os  fariseus acabavam de pedir um sinal. Para um judeu – isto o veremos  logo mais detalhadamente– nada era mais fácil que pensar no Messias  em termos de maravilhas e conquistas e sucessos maravilhosos, e  triunfos nacionalistas e supremacia política. Herodes tinha buscado obter  a felicidade mediante a obtenção de poder e riqueza e influência e  prestígio. Em um sentido, para ambos, os fariseus e Herodes, o Reino de   Deus era um reino terrestre; estava baseado no poder e na grandeza  terrestres, e nas vitórias que se pudesse alcançar pela força. É como se  Jesus, com esta alusão estivesse preparando já a seus discípulos para  algo que muito em breve ia acontecer. Era como se lhes estivesse  dizendo: "Talvez logo descubram que eu sou o Ungido de Deus, o  Messias. Quando isto acontecer, não pensem em termos de poder e glória  terrestres, como fazem Herodes e os fariseus". Do verdadeiro significado  do momento não disse nada. Essa tremenda revelação viria depois.   Em realidade, esta colocação de Jesus passou por cima das cabeças  dos discípulos. Eles não podiam pensar em outra coisa senão do que  tinham esquecido de levar, e que, a não ser que acontecesse algo, teriam  que passar fome. Jesus viu sua preocupação pelo pão. Talvez fizesse suas  perguntas, não com ira, e sim com um sorriso, como quem trata de guiar a um menino lerdo a ver uma verdade evidente por si mesmo. Recordou lhes que duas vezes tinha satisfeito a fome de grandes multidões e tinha  demasiado comida. Como se houvesse dito: "Por que tanta preocupação?  Não recordam o que ocorreu antes? Não lhes ensinou a experiência que  estando comigo não precisam preocupar-se com esse tipo de coisas?"   O mal é que só aprendemos a metade das lições da experiência.  Muito freqüentemente a experiência nos enche de pessimismo, ensina nos o que não podemos fazer, ensina-nos a ver a vida com uma sorte de  desesperança resignada.   Mas há outras experiências. Vem a dor, e passamos por ela ainda  erguidos. Vem a tentação, e de algum modo não caímos. A enfermidade nos ataca, e de algum jeito somos curados. Um problema parece  insolúvel, e de algum jeito é resolvido. Estamos nas últimas, e de algum  jeito saímos do impasse. Nós também somos cegos. Se lêssemos  corretamente as lições da experiência, ela nos ensinaria não o  pessimismo das coisas que não podem ser, e sim a esperança que se  assombra de que Deus nos trouxe até aqui com segurança e certeza, que  a lição do passado é que Deus pode nos livrar, aconteça o que acontecer. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


]17 de março Dia 76

Leituras: Mateus 22:15-22; Atos 27:13-32; Salmo 69:1-18; Provérbios 16:22-26; Números 22.  

Versículo Especial: “Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo” (Provérbios 16:24).  

Pensamento Bíblico: Procurando uma Maneira de Justificar o Mal (Números 22). Balaão, esperando ficar rico por amaldiçoar Israel, parecia determinado a arranjar uma maneira de justificar o pecado. Deus lhe havia dito para não ir com os moabitas, mas ele ficou procurando um modo de rodear essa proibição. Ele continuou “estudando o assunto”, não para buscar a verdade, mas para encontrar uma saída (veja vs. 18-19). Balaão era um homem perverso, loucamente apaixonado pelo temporário salário do pecado. Ele não foi o último dessa raça (veja 2 Pedro 2:15-17).  

Ação: Obedeça as instruções de Deus, mesmo quando ele diz não! (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos) 


16 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay)  189 A CEGUEIRA QUE DESEJA UM SINAL  Marcos 8:11-13   Toda a tendência da época em que Jesus viveu era buscar a Deus no  anormal. Acreditava-se que quando viesse o Messias aconteceriam as  coisas mais assombrosas e desconcertantes. Antes de chegar ao final do  capítulo examinaremos mais de perto, e em detalhe, a classe de sinais  que se esperavam. Agora podemos notar que quando surgia algum falso  Messias, coisa que acontecia freqüentemente, atraía as pessoas com a  promessa de sinais assombrosos.   Prometiam, por exemplo, dividir as águas do Jordão em duas  deixando o leito em seco, ou derrubar os muros da cidade com uma  palavra. Um sinal desse tipo era o que pediam os fariseus. Queriam ver  algum acontecimento deslumbrante refulgindo no horizonte, desafiando  as leis naturais e assombrando aos homens.   Agora, para o Jesus tal exigência não se devia ao desejo de ver a  mão de Deus, e sim precisamente o fato de que não viam a mão de Deus.  Para Ele todo a terra estava cheia de sinais de Deus. O trigo no campo, a  levedura na massa, as vermelhas anêmonas nas ladeiras das montanhas,  tudo lhe falava de Deus. Não pensava que Deus tivesse que irromper, em  alguma forma surpreendente, de fora do mundo; sabia que Deus já estava  no mundo para quem tivesse olhos para ver.   O sinal do homem verdadeiramente religioso não é que ele vai à  Igreja para encontrar a Deus, mas sim encontra a Deus em todas as  partes, nem que constrói uma grande quantidade de lugares sagrados,  mas sim santifica os lugares comuns. Para o que tem olhos para ver e  coração para entender, o milagre cotidiano da noite e do dia, e o  esplendor diário de todas as coisas comuns, é suficiente sinal de Deus.   A EXPERIÊNCIA NÃO APROVEITADA  Marcos 8:14-21  Esta passagem arroja uma luz vívida sobre as mentes dos  discípulos. Estavam cruzando para o outro lado do Mar da Galiléia, e  tinham esquecido levar pão consigo. Descobriremos melhor o  significado desta passagem se a relacionarmos estreitamente com a que  antecede. Jesus estava pensando na demanda de um sinal por parte dos  fariseus, e também pensava na aterrorizada reação contrária de Herodes.  "Guardem-se", disse-lhes, literalmente traduzido, "da levedura dos  fariseus e da levedura de Herodes". Para os judeus a levedura era o  símbolo do mal. Era um pedaço de massa que se guardava para que  fermentasse, e essa massa fermentada era a levedura. A fermentação se  identificava com a putrefação, e portanto a levedura representava o mal.  Às vezes os judeus empregavam a palavra levedura em forma  semelhante ao modo como nós falamos do pecado original, ou o mal  inerente da natureza humana. O rabino Alexandre disse: "Está revelado  diante de Ti que nossa vontade é fazer sua vontade. E o que o impede? A  levedura que está na massa e a escravidão aos reinos do mundo. Que seja  sua vontade nos liberar de sua mão". Era, por assim dizer, a mancha da  natureza humana, o pecado original, a levedura corruptora o que impedia  ao homem fazer a vontade de Deus. De modo que quando Jesus disse  isto, estava dizendo: "Guardem-se da má influência dos fariseus e de  Herodes. Não vão pelo mesmo caminho pelo qual já foram os fariseus e  Herodes". (Estudando a Bibli livro por livro qu Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


16 de março Dia 75  

Leituras: Mateus 22:1-14; Atos 27:1-12; Salmo 68:19-35; Provérbios 16:16-21; Números 21.  

Versículo Especial: “Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação” (Salmo 68:19).  

Pensamento Bíblico: Cura Condicionada (Números 21). Deus respondeu às reclamações dos israelitas enviando uma praga de serpentes mortíferas. Quando o povo se arrependeu, Deus instruiu Moisés para que pusesse uma “serpente abrasadora” em uma haste para que todo mordido que a mirasse, vivesse (v. 8). Não havia poder salvador na serpente. Olhar para ela não merecia a salvação. Naquele tempo, como agora, a salvação estava condicionada à obediência às ordens de Deus.  

Ação: Se você foi “mordido” por Satanás, olhe para Deus, obedecendo suas instruções (veja João 8:24; Lucas 13:3; Atos 2:38; 22:16; 1 Pedro 3:21).(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

  Livro Marcos (William Barclay)  190 O que significa? Que relação há entre os fariseus e Herodes? Os  fariseus acabavam de pedir um sinal. ...