25 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


Livro Marcos (William Barclay) 245 Em sua novela The Master of Ballantrae, Robert Louis Stevenson descreve a imagem do senhor que abandona o lar ancestral do Durrisdeer por última vez. Até ele está triste. Conversa com o fiel mordomo da família. "Ah! M'Kellar. Crê que alguma vez tenho nada que lamentar?" "Não acredito", responde M'Kellar, "que você pudesse ser um homem tão mau a menos que tivesse toda a maquinaria para ser um homem bom." "Não toda", diz o amo, "não toda. Aí é onde você se equivoca. Minha tristeza é a enfermidade de não desejar nada." A tragédia do homem que se aproximou correndo a Jesus foi não desejar o bastante. É uma enfermidade que padecemos a maioria de nós. Todos desejamos a bondade mas são poucos os que a desejam o suficiente para estar dispostos a pagar seu preço. Jesus, olhando-o, amou-o. Havia muitas coisas nesse olhar do Jesus. (a) Estava o chamado do amor. Jesus não estava zangado com ele. Amava-o muito para zangar-se. Não era um olhar de irritação, e sim o chamado do amor. (b) Estava o desafio à fidalguia. Era um olhar que se propunha tirar o homem de sua vida cômoda, respeitável e segura para conduzi-lo para a aventura de ser um bom cristão. (c) Era um olhar de dor. E era a mais amargo dos dores: a tristeza de ver como um homem escolhe com deliberação não ser o que poderia ter chegado a ser e que estava nele em potencial. Jesus nos olha com o chamado do amor, com o desafio à fidalguia que envolve o caminho do cristão. Não permita Deus que alguma vez tenha que nos olhar com a dor de alguém que olha um ser amado que se nega a ser o que poderia ter sido. O PERIGO DAS RIQUEZAS Marcos 10:23-27 O dirigente que rechaçou o desafio de Jesus se afastou triste e, sem dúvida alguma, os olhares de Jesus e do grupo dos apóstolos o seguiram  até que se perdeu no horizonte. Logo Jesus se virou e observou a seus próprios homens. "Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!" A palavra que se traduz riquezas é cremata. Aristóteles a define assim: "Todas aquelas coisas cujo valor se mede com moedas." Possivelmente nos perguntemos por que esta frase surpreendeu os discípulos. Seu assombro se destaca duas vezes. A razão dessa surpresa é que ao pronunciar essas palavras Jesus transbordava todos os valores comumente aceitos pelos judeus. A moral popular judaica era simples. Cria com toda simplicidade que a prosperidade era um sinal do amparo de Deus e que portanto o homem próspero era um homem bom. Se alguém era rico e próspero consideravam que Deus o tinha honrado e abençoado. A riqueza era prova de uma personalidade excelente e do favor de Deus. O salmista o resume deste modo: "Fui jovem, e envelheci, e nunca vi o justo desamparado, nem sua descendência a mendigar o pão" (Salmo 37:25).(Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


25 de abril Dia 115  

Leituras: Marcos 3:20-30; Romanos 16:1-16; Salmo 102:1-17; Provérbios 24:13-18; Juízes 3-4.  

Versículo Especial: “Tu, porém, Senhor, permaneces para sempre, e a memória do teu nome, de geração em geração” (Salmo 102:12).  

Pensamento Bíblico: “Esqueceram-se do Senhor” (Juízes 3:7). Josué e os outros de sua era morreram (veja Juízes 2:7-10). Uma nova geração levantou-se para jogar fora as “velhas idéias” da fé de seus pais. Quando começamos a ler sobre uma sucessão de juízes, vemos a fraqueza e infidelidade do povo. Eles “fizeram o que era mau” (3:7) “tornaram a fazer” (3:12) e, de novo, “tornaram a fazer o que era mau” (4:1). Deus, paciente e repetidamente, castigou-os, mas cada geração rejeitava as limitações da lei de Deus. O livro de Juízes chama a atenção para a paciência de Deus e a capacidade do homem para abusá-la!    

Ação: Não se esqueça do Senhor! (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos) 

24 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  243 Em primeiro lugar lhe disse: "Detenha-se e reflita! Está embargado  e palpitante pela emoção. Não quero o que você se aproxime de mim em  um arroubo apaixonado. Pense com calma o que faz." Jesus não o estava  paralisando. Dizia-lhe, desde o começo, que calculasse o preço. Em  segundo lugar, Jesus disse o seguinte: "Você não pode se converter em  cristão por uma paixão sentimental por mim. Deve olhar para Deus."   A pregação e o ensino sempre significam transmitir a verdade  através da própria personalidade e ali estriba o maior perigo dos grandes  mestres. O perigo consiste em que o aluno, o estudioso, o jovem, podem  desenvolver um vínculo pessoal com o professor ou o pregador e  acreditar que se trata de um vínculo com Deus. O professor e o pregador  jamais devem ficar em primeiro plano.  Sempre devem apontar para  Deus. Em todo ensino verdadeiro há uma certa medida de auto anulação.  É verdade que não podemos anular por completo a personalidade e a  lealdade pessoal sincera e cálida e não o faríamos embora fosse possível.  Mas isso não deve ser tudo. O professor e o pregador, em última  instância, não são mais que marcos que conduzem a Deus.   (2) Nenhum relato estabeleceu jamais de maneira tão clara a  verdade essencial do cristianismo de que a vida respeitável não é  suficiente. Jesus citou os mandamentos que eram a base de uma vida  decente e respeitável. O homem afirmou sem titubear que os tinha  guardado a todos.   Agora, assinalemos uma coisa: Todos esses mandamentos, com  uma só exceção, eram negativos. E a exceção regia só no círculo  familiar. O que estava dizendo o homem, em realidade, era: "Nunca em  minha vida fiz mal a ninguém." Isso era estritamente certo. Mas a  verdadeira pergunta é: "Que bem tem feito?" E a pergunta no caso deste  homem era ainda mais aguda: "Com todas suas posses, com suas  riquezas, com tudo o que tivesse podido dar a outros, que bem positivo  tem feito a seu próximo? Até que ponto você se esforçou para ajudar,  consolar e fortalecer a outros na medida em que poderia tê-lo feito?" Em  termos gerais, ser respeitável significa não fazer coisas. O cristianismo  consiste em fazer coisas. Ali era justamente onde este homem, e muitos  de nós, falhava.  (3) De maneira que Jesus confrontou este homem com um desafio.  Com efeito, disse-lhe: "Saia desta respeitabilidade moral. Pare de ver a  bondade como algo que consiste em não fazer coisas. Tome a si mesmo,  tome tudo o que tem e se entregue, você e suas posses, a outros. Então  encontrará a verdadeira felicidade no tempo e na eternidade." E o  homem não pôde fazê-lo. Tinha grandes posses e nunca tinha pensado  em abandonar e quando lhe foi sugerido que o fizesse não pôde.   É certo que jamais tinha roubado e nunca tinha defraudado a  ninguém, mas tampouco tinha sido jamais, nem podia forçar-se em ser  positiva e sacrificial mente generoso. Pode ser respeitável, não tirar nunca  nada de ninguém. O cristão é dar tudo a alguém. Em realidade, Jesus  confrontou este homem com uma pergunta básica e fundamental: "Até  que ponto você deseja o verdadeiro cristianismo? Deseja-o até o ponto  de abandonar suas posses?" E o homem teve que responder: "Desejo-o,  mas não até esse ponto." (Estudando a Bíblia Livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


24 de abril Dia 114  

Leituras: Marcos 3:13-19; Romanos 15:22-33; Salmo 101; Provérbios 24:7-12; Juízes 1-2.  

Versículo Especial: “Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena” (Provérbios 24:10).  

Pensamento Bíblico: Batalhando Contra o Mal (Provérbios 24:7-12). Nossa luta contra o pecado tem que incluir:

    Ouvir a sabedoria de Deus (v. 7).

    Resolver não fazer o mal (vs. 8-9).

    Permanecer forte no “dia da angústia” (v. 10).

    Recuperar os que se desviaram (v. 11).

    Não fingir que não vê para tolerar o pecado (v. 12).  

Ação: Firme hoje na batalha contra Satanás!.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


23 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay)  242 (2) Temos a obediência do menino. É certo que com frequência o  menino é desobediente mas por mais paradoxal que pareça o instinto  natural do menino é obedecer. Ainda não aprendeu o orgulho e a falsa  independência que separam o homem de seu próximo e de Deus.  (3) Temos a confiança do menino. Vemo-lo em duas coisas.  (a) Na aceitação da autoridade por parte do menino. Em uma etapa  de sua vida o menino acredita que seu pai sabe tudo e sempre tem razão.  Para nossa vergonha, logo se livra dessa crença. Mas o menino percebe  instintivamente sua própria ignorância e desamparo e confia naquele  que, segundo sua opinião, sabe mais que ele.   (b) Vemo-lo na confiança que deposita nas pessoas. É algo que  caracteriza de maneira exclusiva o menino: jamais pensa que alguém  pode ser uma má pessoa. Pode fazer-se amigo de um desconhecido.   Um homem muito famoso afirmou em uma oportunidade que a  melhor adulação que jamais lhe tinham feito tinha sido quando um  menino muito pequeno a quem nunca tinha visto antes, aproximou-se e  lhe pediu que lhe atasse o cordão do sapato. O menino não aprendeu a  suspeitar do mundo. Segue pensando o melhor possível sobre outros. Às  vezes, essa confiança o conduz ao perigo, porque há pessoas que não a  merecem absolutamente e que abusam dela, mas isso não impede que a  confiança do menino seja algo muito formoso.  (4) O menino tem uma memória de curto alcance. Ainda não  aprendeu a experimentar sentimentos de vingança e rancor. Inclusive  quando tratado sem justiça – e quem de nós não é injusto com seus filhos  às vezes? – esquece-o e o faz tão completamente que nem sequer precisa  perdoar.  Em realidade, dos tais é o reino de Deus.  ATÉ QUE PONTO QUEREIS A BONDADE?  Marcos 10:17-22  Este é um dos relatos mais vívidos dos evangelhos.  (1) Devemos notar como chegou o homem e como Jesus o recebeu.  O primeiro veio correndo e se lançou aos pés de Jesus.  Há algo surpreendente na imagem deste jovem e rico aristocrata que  cai aos pés do profeta indigente de Nazaré que estava a ponto de  converter-se em um proscrito. "Bom Mestre!" começou a dizer.  Imediatamente Jesus respondeu: "Nada de adulações! Não me chame  bom! Reserva essa palavra para Deus!"   Quase pareceria que a intenção de Jesus tivesse sido detê-lo em  seco e jogar água fria sobre esse entusiasmo juvenil. Aqui encontramos  uma lição. É evidente que este homem se aproximou do Jesus movido  por um arroubo de emoção violenta. Também é evidente que Jesus,  exercia uma fascinação pessoal sobre ele. Jesus fez duas coisas que todo  evangelizador, todo pregador e todo professor deveriam recordar e  copiar sempre. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


23 de abril Dia 113  

Leituras: Marcos 3:7-12; Romanos 15:14-21; Salmo 100; Provérbios 24:1-6; Josué 23-24.  

Versículo Especial: “Sabei que o Senhor é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio” (Salmo 100:3).  

Pensamento Bíblico: “. . . Escolhei, Hoje, a Quem Sirvais” (Josué 24:15). O discurso de Josué, despedindo-se de Israel, foi um desafio estimulante. Eles tinham muitas opções. Eles poderiam servir aos deuses que tinham falhado no Egito. Eles poderiam adorar os deuses que não puderam defender os amorreus, quando Israel invadiu sua terra. Ou então, poderiam servir o Santo e Verdadeiro Deus que os tinha libertado repetidamente. Como é fácil escolhermos seguir os caminhos da falha certa, negligenciando o serviço de Deus. Israel escolheu servir a Deus e permaneceu fiel por toda aquela geração. Precisamos guiar nossa família no mesmo compromisso.  

Ação: Decida hoje seguir ao Senhor. Nenhum outro caminho conduzirá ao sucesso.  (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


22 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay)  240 DOS TAIS É O REINO DOS CÉUS  Marcos 10:13-16  Era algo muito natural que as mães judias quisessem que seus filhos  fossem abençoados por um rabino importante e renomado. Levavam-nos  diante de um personagem assim especialmente no primeiro aniversário  do menino. Assim foi como levaram os meninos a Jesus no dia ao qual  se refere este relato.    Só compreenderemos em toda sua plenitude a beleza quase  dilaceradora desta passagem se recordarmos quando aconteceu.  Devemos recordar que Jesus partia para a cruz, e Ele sabia. Essa sombra  cruel não pode haver-se afastado jamais de sua mente. Foi em momentos  como esse quando encontrou tempo para dedicar aos meninos. Até com  semelhante tensão em sua mente teve tempo para tomá-los nos braços,  para sorrir e possivelmente também para brincar com eles. Essa é  justamente a razão pela qual os discípulos tentaram afastar os meninos.  Não é que fossem homens antipáticos e grosseiros. Queriam  proteger a Jesus. Não sabiam o que era que acontecia mas viam com toda  clareza que tinham uma tragédia pela frente e percebiam a tensão que  embargava a Jesus. Não queriam que ninguém o incomodasse. Não  podiam conceber que Jesus queria ter os meninos perto de si em  momentos como esse. Mas até nessa circunstância Jesus disse: "Deixem  os meninos vir a mim."   De modo acidental, quase ao passar, isto diz muito a respeito do  Jesus. Diz-nos que era a classe de pessoa que se interessava pelos  meninos e com quem estes simpatizavam. Não pôde ter sido uma pessoa  severa, melancólica. e triste. Sua pessoa tem que ter tido um cálido  resplendor. Deve ter sido um homem de sorriso fácil e de risada alegre.   Em algum de seus escritos, George Macdonald diz que não acredita  no cristianismo de alguém diante de cuja porta nunca há meninos  brincando. Este pequeno e precioso incidente projeta um feixe de luz  sobre a classe de pessoa humana que era Jesus. "Dos tais", disse Jesus, "é  o reino de Deus." O que era o que valorizava Jesus no menino e a que  dava tanta importância?  (1) Temos a humildade do menino. Há meninos exibicionistas mas  são os menos numerosos e quase sempre são o produto de um trato  equivocado por parte dos adultos. Em geral, o menino se sente  confundido pela proeminência e a publicidade. Ainda não aprendeu a  pensar em termos de posição, orgulho e prestígio. Ainda não tem  descoberto sua própria importância.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos) 

MEDITAÇÃO DO DIA


 22 de abril Dia 112  

Leituras: Marcos 3:1-6; Romanos 15:1-13; Salmo 99; Provérbios 23:29-35; Josué 21-22.  

Versículo Especial: “Exaltai ao Senhor, nosso Deus, e prostrai-vos ante o seu santo monte, porque santo é o Senhor, nosso Deus” (Salmo 99:9).  

Pensamento Bíblico: Adore a Deus, pois Ele é Santo (Salmo 99). O salmista louva a Deus pela sua História de santidade. Hoje temos o privilégio de adorar a Deus. Devemos glorificá-lo pessoalmente, e temos o privilégio especial de reunirmo-nos com outros para glorificá-lo, e encorajar outros a verem sua grandeza e adorá-lo (veja 1 Coríntios 10:16-22; 14:24-25). Se apreciamos a santidade e majestade de Jeová, procuraremos todas as oportunidades para louvá-lo.  

Ação: Dê adoração a Deus. Ele a merece! (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos) 


21 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  239 Dado o caráter da natureza humana, prevalecia a posição mais  liberal. O resultado foi que imperava o divórcio pelas razões mais fúteis,  e até por nenhuma razão. As coisas tinham chegado a tal ponto, que na  época de Jesus as mulheres titubeavam antes de casar-se porque o  matrimônio se converteu em algo muito pouco seguro. Quando Jesus  falou como o fez referiu-se a um tema candente e deu um golpe a favor  das mulheres ao tratar de voltar a se situar o matrimônio na posição que  lhe correspondia.  Devemos assinalar algumas costure. Jesus citou a regra mosaica e  logo disse que Moisés tinha estabelecido isso só "pela dureza de seu  coração". Isto pode significar uma de duas coisas. Pode querer dizer que  Moisés o estabeleceu porque era o melhor que se podia esperar do povo  para quem legislava. Ou pode significar que se estabeleceu para tratar de  controlar uma situação que inclusive naquele momento se estava  degenerando. Poderia querer dizer, então, que, em seus começos, não se  tratava tanto de uma permissão para divorciar-se como de um intento de  controlar o divórcio, de diminuir sua frequência mediante alguma classe  de lei e de fazê-lo mais difícil. Seja como for, Jesus esclareceu que  considerava que Deuteronômio 24:1 tinha sido estabelecido para uma  situação determinada e que, de nenhum ponto de vista se podia  considerar que resultava obrigatório para sempre. As autoridades que  citou se remontavam muito mais atrás. Remontou-se até o relato da  criação e citou Gênesis 1:27 e 2:24. Jesus considerava que, em essência,  o matrimônio era algo permanente que unia de modo indissolúvel a duas   pessoas e as convertia em uma só. E as unia até tal ponto que nenhuma  lei ou norma humana podia romper o vínculo. Considerava que na  própria constituição do universo se estabelece que o matrimônio é algo  absolutamente permanente e único e nenhuma regulamentação mosaica  que se ocupasse de uma situação transitória podia alterar essa realidade.  O problema é que no relato paralelo de Mateus há uma diferença.  Em Marcos, a proibição por parte de Jesus do divórcio e de um novo  casamento é absoluta. Em Mateus 19:3-9 aparece a mesma proibição  absoluta de outro casamento mas se permite o divórcio por um motivo: o  adultério. É quase seguro que a versão de Mateus é a correta e, de fato,  está implícita na versão de Marcos. A Lei judaica estabelecia que o  adultério dissolvia obrigatoriamente qualquer matrimônio. E o certo é  que o adultério e a infidelidade dissolvem, de fato, a união e o laço do  matrimônio. Uma vez que se cometeu o pecado de adultério a unidade já  está quebrada e o divórcio só testemunha o fato.  Mas a verdadeira essência da passagem é que Jesus insistiu em que  era necessário corrigir a moral sexual dissipada de sua época. A quem só  procurava o matrimônio pelo prazer se devia recordar que também  implica uma responsabilidade. A quem via o matrimônio como um meio  para satisfazer suas paixões sexuais era preciso lembrar recordar que  também era uma união espiritual. Jesus estava edificando uma muralha  ao redor do lar. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


21 de abril Dia 111  

Leituras: Marcos 2:13-28; Romanos 14:14-23; Salmo 98; Provérbios 23:24-28; Josué 19-20.  

Versículo Especial: “Assim, pois, seguimos as cousas da paz e também as da edificação de uns para com os outros” (Romanos 14:19).  

Pensamento Bíblico: Consideração com a Consciência de um Irmão (Romanos 14:14-23). É possível pecar ao fazer alguma coisa que em si é direita! Se, despreocupadamente, desconsideramos os escrúpulos de um irmão e o levamos a violar sua consciência, somos culpados. Devemos estar alertas para nossas oportunidades de edificar o fraco. Os princípios descritos aqui envolvem compaixão, paciência e uma aplicação  da regra de Mateus 7:12 às nossas relações espirituais.  

Ação: Procure coisas que trazem paz e edificação.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


20 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay)  238 A Lei do divórcio judeu se remonta a Deuteronômio 24:1. Essa  passagem constituía o fundamento e a medula de toda a questão. Diz   assim: “Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não  for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se  ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de  casa”.   A princípio, a carta de divórcio era muito simples. Dizia o seguinte:  "Seja esta minha carta de divórcio para ti, minha carta de demissão e  minha ação de liberação para que possa te casar com o homem que  queiras." Mais tarde, fez-se mais complexa: "'O dia..., da semana..., do  mês..., ano.. do mundo, segundo o cálculo que se emprega na cidade  de..., situada junto ao rio..., eu, A. B., filho do C. D., e qualquer que seja  o nome que se me dê aqui, presente neste dia..., natural da cidade de...,  atuando por minha própria vontade e sem nenhuma coerção, repudio,  envio de volta e me separo de ti, E. F., filha do G. H., e qualquer que seja  o nome que te dê aqui e que até este momento foi minha esposa. Eu te  envio de volta agora, E. F., filha do G. H., de maneira que és livre e  podes casar-te à vontade com quem quiseres e ninguém te impedirá isso.  Esta é sua carta de divórcio, ata de repúdio, certificado de separação,  segundo a lei de Moisés e de Israel."   Na época do Novo Testamento, necessitava-se um rabino perito  para elaborar este documento. Depois ficava provado por um jurado  composto por três rabinos e se arquivava no Sinédrio. Não obstante, o  trâmite do divórcio seguia sendo algo muito simples e sempre à inteira  discrição do marido.  Entretanto, a verdadeira medula da questão era a interpretação da  Lei tal como aparece em Deuteronômio 24:1. Ali se estabelece que o  homem pode divorciar-se de sua mulher se achar nela alguma coisa  indecente. Como se devia interpretar essa frase?   Havia duas escolas que sustentavam idéias diferentes sobre este  problema. A escola do Shammai interpretava de maneira absolutamente  estrita. Uma coisa indecente era o adultério e nada mais que o adultério.  Embora a mulher fosse tão má como Jezabel, a esposa do Acabe, a  menos que fosse culpada de adultério não podia haver divórcio. A outra   escola era a de Hillel. Esta escola interpretava essa confiasse crucial do modo mais amplo possível. Para eles, podia significar que a mulher  arruinasse um prato de comida, que tecesse na rua, que falasse com um  estranho, que falasse sem respeito acerca da família de seu marido  quando este a pudesse ouvir, que fosse uma mulher barulhenta o qual se  definia como uma mulher cuja voz se escutava da casa vizinha. O rabino  Akiba chegou a afirmar que podia significar que o homem encontrasse  uma mulher que lhe parecesse mais bela que a sua.  (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 

20 de abril Dia 110  

Leituras: Marcos 2:1-12; Romanos 14:1-13; Salmo 97; Provérbios 23:19-23; Josué 17-18.  

Versículo Especial: “Alegrai-vos no Senhor, ó justos, e dai louvores ao seu santo nome” (Salmo 97:12).  

Pensamento Bíblico: “Reina o Senhor” (Salmo 97). Leia este salmo novamente e contemple a grandeza de Deus. Porque Jeová reina, a terra e toda a humanidade têm razão para alegrar-se.  Estamos sob o Deus correto, justo e poderoso, que proteje e liberta aqueles que o servem. Quando compreendemos que um tão poderoso ser cuida de nós, temos razão para louvá-lo e sermos gratos.  

Ação: Louve a Deus com suas palavras e atos. Ele merece tanto sua adoração como sua devoção.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)  


MEDITAÇÃO DO DIA

  30 de Junho Dia 181   Leituras: Lucas 3:23-28; 2 Coríntios 12:1-10; Salmo 150; Eclesiastes 12:9-14; 2 Reis 24-25.  Versículo Especial: “De...