Jeremias (Comentário Bíblico Moody) 7 As Cartas de Láquis. Láquis, ao pé das colinas da Judéia, era uma das fortalezas mantidas para a defesa de Jerusalém contra os ataques vindos da Planície do Mediterrâneo. Foi uma das últimas cidades a cair no poder dos babilônios antes da tomada final e da destruição de Jerusalém (Jeremias. 34:7, observação). Luz interessante foi lançada sobre esses últimos dias agitados da história de Judá por causa de um descobrimento nas ruínas da antiga Láquis. Quando a cidade foi escavada (1932/1938), encontrou-se em uma guarita do portão externo, vinte e uma cartas escritas sobre pedaços de cerâmica. Estavam escritas em antigo hebraico, com tinta de ferro-carbônico, datadas do período de Jeremias, quando Láquis estava enfrentando o seu cerco final. Muitas dessas cartas foram escritas por um certo Oséias, um oficial militar em algum posto avançado perto de Láquis, para Yaos, o comandante de Láquis. Sua linguagem é muito parecida com a do Livro de Jeremias. Oséias está constantemente defendendo-se diante do seu superior. Talvez fosse suspeito de estar pronto a se entregar aos babilônios. Uma vez ele descreve um dos príncipes com palavras quase idênticas usadas pelos príncipes contra Jeremias (Jeremias. 38:4). Há uma menção do "profeta" cuja mensagem é "perigosa". Seria uma referência a Jeremias? Não podemos ter certeza. De acordo com o livro de Jeremias, havia profetas em abundância naqueles tempos cheios de perturbações. Outra carta menciona a incapacidade de Oséias de ver os sinais de fumaça de Azeca, embora pudesse ver os de Láquis. Talvez nessa ocasião Azeca já tivesse caído (cons. Jeremias. 34: 7). Embora o significado específico de muitas das referências dessas cartas fuja à nossa compreensão, as cartas lançam uma luz viva sobre o tempo perturbado e terrível exatamente antes da queda do reino judeu. (Para consultar uma tradução dessa correspondência, veja Ancient New Eastern Texts Relating to the Old Testament, ed. por James B. Pritchard, 2nd ed.). A Literatura sobre Jeremias. Comentaristas do livro podem ser divididos em dois grupos. Os comentaristas antigos criam de modo geral que a profecia era de inspiração divina e explicavam as profecias nessa base, mas estão ultrapassados em questões de cenário histórico. Desses, o melhor provavelmente continua sendo C.F. Keil, The Prophecies of Jeremiah, Edinburgh, 1883, recentemente reeditado em Keil and Delitsch Commentaries Series de Eerdman. ( Que a paz do mestre Jesus esteja sobre sua vida e familia que Deus abençoe a todos)
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