8 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


 Livro Marcos (William Barclay)  176 A VERDADEIRA CONTAMINAÇÃO  Marcos 7:14-23  Embora agora pode não parecer assim, muito provavelmente esta  passagem foi originalmente a mais revolucionário do Novo Testamento.  Jesus tinha estado disputando com os eruditos na Lei sobre diferentes  aspectos da Lei tradicional. Tinha apontado que os complicados  lavamentos de mãos careciam de importância. Tinha mostrado como a  rígida adesão à Lei tradicional podia significar em realidade desobedecer  a Lei de Deus. Mas aqui diz algo mais assombroso ainda. Declara que  nada que entra no homem pode contaminá-lo, visto que só é recebido  pelo corpo e este se desembaraça disso pelos meios fisiológicos normais.  Agora, nenhum judeu cria isso, nem ainda o crê nenhum judeu ortodoxo.  Em Levítico 11 aparece uma longa lista de animais imundos, que não  podem usar-se na alimentação.   A seriedade com que isto se tomava se pode ver em mais de um  incidente na época dos Macabeus. Naquele então, o rei da Síria, Antíoco  Epifanes, havia resolvido extirpar a fé judia. Uma das coisas que exigiu  foi que os judeus comessem carne de porco, mas morreram centenas  deles antes que fazer tal coisa. "Morreram também muitos israelitas que  com integridade e coragem se negaram a comer coisa impura, preferindo  a morte antes que poluir-se com aquela comida e profanar a aliança  Santa" (1 Macabeus 1:62-63). No Segundo Livro do Macabeus (cap. 7)  se relata a história de uma viúva e seus sete filhos, a quem ele quis  obrigar a comer carne de porco. Eles se negaram. À maior lhe cortaram a  língua e as extremidades dos membros, e o assaram vivo em uma  frigideira depois de lhe arrancar o couro cabeludo; ao segundo lhe  arrancaram o couro cabeludo e o submeteram ao mesmo suplício; um por  um foram torturados até a morte, enquanto sua anciã mãe presenciava os  torturas e os animava; morreram antes que comer o que para eles era  imundo.    Diante disso fez Jesus esta revolucionária declaração de que nada  do que entra no homem pode fazê-lo imundo. Com um gesto estava  apagando as leis pelas quais os judeus tinham sofrido e tinham morrido.  Não é estranho que os discípulos estivessem assombrados. O que em  realidade quis dizer Jesus é que as coisas não podem ser imundas nem  limpas em nenhum sentido realmente religioso do termo. Só as pessoas  podem realmente ser contaminadas; e o que contamina a pessoa são suas  ações, que são produto de seu próprio coração. Esta doutrina era nova e  bombasticamente nova. Os judeus tinham, e têm ainda, todo um sistema  de coisas puras e impuras. Com um pronunciamento terminante Jesus  declarou tudo isso sem importância, afirmando que a impureza não tem  nada que ver com o que alguém introduza em seu corpo, e sim  exclusivamente com o que sai de seu coração.   Vejamos as coisas que Jesus enumera como as que saem do coração  e poluem ao homem.   Começa com os maus pensamentos (dialogismoi). Todo ato  pecaminoso externo é precedido por um ato interno de decisão; portanto,  Jesus começa com o mau pensamento do qual procede a má ação.   Logo vêm as fornicações (porneiai); mais adiante mencionará * os  adultérios (moiqueiai); mas a palavra fornicações é muito ampla –  significa toda classe de vício sexual.   Logo seguem os furtos (klopai). Em grego há duas palavras para  designar a um ladrão: kleptes e lestes. Lestes é um bandoleiro; Diabinho  era um lestes (João 18:40) e um bandoleiro pode ser um homem muito  valente, embora fora da lei. Kleptes é um ladrão; Judas era um ladrão  quando subtraía da bolsa (João 12:6). Um kleptes é um ladrão enganoso  e desprezível, que não tem sequer uma certa audácia galante que deve ter  um bandoleiro. (Estudando a Biblia Livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


8 de março Dia 67  

Leituras: Mateus 20:1-16; Atos 24:1-9; Salmo 61; Provérbios 15:1-6; Números 7.  

Versículo Especial: “Assim, salmodiarei o teu nome para sempre, para cumprir, dia após dia, os meus votos” (Salmo 61:8).  

Pensamento Bíblico: Exigindo Nossos “Direitos” (Mateus 20:1-16). É fácil, especialmente em uma sociedade que encoraja egoísmo e a luta pelo que chamamos “nossos direitos”, é fácil perder a mensagem desta parábola. Enquanto esta orientação precisa ser aplicada em várias situações, é particularmente indispensável que os cristãos resistam à tentação de “exigir seus direitos” em prejuízo de seus irmãos.  

Ação: Preste bem atenção, hoje, nas oportunidades e responsabilidades. Isto tornará mais fácil evitar “exigir direitos” egoístas.(Estra Id dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


7 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  174 Não há perigo religioso maior que o perigo de identificar a religião  com a observância externa. Não há engano religioso mais comum que o  de identificar a bondade com certos atos chamados religiosos. Ir à igreja,  ler a Bíblia, contribuir financeiramente, até as orações estabelecidas não  fazem de alguém homem bom. A questão fundamental é como está seu  coração com respeito a Deus e a seus semelhantes. E se, em seu coração  há inimizade, amargura, cobiças, orgulho, todas as observâncias  religiosas do mundo não farão dele outra coisa senão um hipócrita.  (2) A segunda acusação que Jesus lançou implicitamente contra  aqueles legalistas foi que substituíam as leis da voz de Deus pelos  esforços do engenho humano. Porque em sua direção para a vida não  dependiam de ouvir a Deus; dependiam de escutar os engenhosos  argumentos e debates, as finas sutilezas e as hábeis interpretações dos  peritos legais. A sutileza nunca pode ser base da verdadeira religião. A  verdadeira religião nunca pode ser produto da mente do homem. A  verdadeira religião deve proceder sempre, não dos engenhosos  descobrimentos do homem, e sim simplesmente de ouvir e aceitar a voz  de Deus.   UMA REGULAMENTAÇÃO INÍQUA  Marcos 7:9-13   É muito difícil descobrir o significado exato desta passagem. Gira  em torno da palavra Corbã, e pareceria que esta palavra realmente  passou por duas etapas em sua significação no uso judeu.  (1) A palavra significa presente, dom. Era empregada para descrever  algo que estava especialmente dedicado a Deus. Uma coisa que era Corbã  era como se já tivesse sido colocada sobre o altar. Quer dizer, estava  completamente separada de todos os propósitos e usos ordinários e se  tornava propriedade de Deus. Se alguém queria dedicar algo de seu  dinheiro ou sua propriedade a Deus, declarava-o Corbã, e depois já não  podia ser empregado para nenhum propósito comum ou secular. Parece  que, já nesta etapa, a palavra podia prestar-se a usos muito sagazes.   Por exemplo, um credor podia ter um devedor que se negava a  pagar ou tardava o pagamento. O credor podia dizer então: "O que me  deve é Corbã", quer dizer: "O que me deve está consagrado a Deus."  Desde esse momento o devedor deixava de estar em dívida com seu  semelhante e começava a estar em dívida com Deus, o que era muito  mais grave. E o credor bem poderia descarregar sua parte na questão  fazendo uma pequena doação simbólica ao templo, e guardando o resto.  Em todo caso, o introduzir a idéia do Corbã neste tipo de dívidas era um  modo de chantagem religiosa, que transformava uma dívida ao homem  em uma dívida a Deus.   Ao que parece, a idéia do Corbã já era suscetível de abusos. Se esta  for a idéia que há por trás desta passagem, significaria que alguém  declarou Corbã sua propriedade, consagrada e dedicada a Deus, como  colocada sobre o altar, e logo quando seu pai ou sua mãe, em um  momento de necessidade vai a ele em busca de ajuda, ele diz: "Sinto  muito, mas não posso lhe ajudar porque nada do que tenho pode usar-se  em seu favor, pois está dedicado a Deus." O voto se convertia em uma  desculpa ou uma razão para evitar ajudar a um pai em necessidade. O   voto que alegava o escriba em realidade implicava a violação de um dos  Dez Mandamentos, que são a verdadeira lei de Deus. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


7 de março Dia 66  

Leituras: Mateus 19:23-30; Atos 23:23-35; Salmo 60; Provérbios 14:29-35; Números 5-6.  

Versículo Especial: “A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos” (Provérbios 14:34).  

Pensamento Bíblico: A Recompensa Daqueles que se Sacrificam (Mateus 19:23-30). Esta parte é um acompanhamento adequado da triste história do homem rico (veja as notas de ontem). Alguns deixarão tudo pelo Senhor. Alguns não podem ser comprados a nenhum preço, mesmo que eles tenham que romper laços apertados de família para servir a Jesus. Estas pessoas serão recompensadas nesta vida e, especialmente, na eternidade.  

Ação: Preste atenção nas bênçãos de permanecer em Cristo. Não deixe Satanás distraí-lo, chamando sua atenção para o que você largou. Olhe para o que você ganhou!  (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


6 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay)  172 Detivemo-nos bastante sobre estas leis dos escribas, esta tradição  dos anciões, porque é contra isto que Jesus estava. Para os escribas e  fariseus estas regras e regulamentações eram a essência da religião.  Observá-la era agradar a Deus; quebrantá-las era pecar. Esta era sua  idéia da bondade e do serviço de Deus. No sentido religioso, Jesus e  essas pessoas falavam diferentes idiomas. Precisamente porque Ele não  queria saber nada de todas essas regras era que o consideravam um  homem mau. Aqui há uma brecha fundamental: a brecha entre o homem  que vê a religião como ritual, cerimonial, regras e regulamentos, e o que  vê nela o amor a Deus e o amor a seus semelhantes.   Na próxima passagem se desenvolverá isto; mas está claro que a  idéia que Jesus tinha da religião e a dos escribas e fariseus não tinham  nada em comum.  AS LEIS DE DEUS E AS REGRAS DOS HOMENS  Marcos 7:5-8   Os escribas e fariseus viram que os discípulos de Jesus não  observavam as minúcias da tradição e o código da Lei oral acerca do  lavamento das mãos antes e durante as refeições, e perguntaram por que  Jesus começou citando uma passagem do Isaías 29:13. Ali Isaías acusa  ao povo de seus dias de honrar a 'Deus' com os lábios enquanto seus  corações realmente estavam longe Do. Em princípio, Jesus acusou aos  escribas e fariseus de duas coisas.  (1) Acusou-os de hipocrisia. A palavra hypokrites tem uma história  interessante e reveladora. Começa significando simplesmente alguém  que responde; passa a significar logo o que responde em um diálogo ou  uma conversação estabelecidos, quer dizer, um ator teatral, e finalmente  significa, não simplesmente um ator em cena, a não ser alguém cuja vida  é uma atuação sem nenhuma sinceridade. Aquele para quem a religião é  algo legal, para quem a religião significa levar a cabo certas regras e  regulamentações, para quem a religião está inteiramente relacionada com  a observância de certo número de tabus, no fim de contas tem que  resultar, neste sentido, um hipócrita. A razão disto está em que crê que é  um bom homem se levar a cabo as práticas e atos exteriores corretos,  não importa o que sejam seu coração e seus pensamentos.  Voltando ao caso do judeu legalista dos dias de Jesus, no íntimo de  seu coração podia aborrecer a seu próximo, podia estar cheio de inveja e  ciúmes e de oculta amargura e orgulho; mas isso não importava,  enquanto lavasse as mãos corretamente e observasse corretamente as leis  a respeito da pureza e a impureza. O legalismo leva em conta as ações  externas do homem; mas não leva em conta absolutamente seus   sentimentos íntimos. Pode estar servindo a Deus meticulosamente nas  coisas exteriores, e ao mesmo tempo desobedecendo-o flagrantemente  nas coisas interiores, e isso é hipocrisia.   O maometano deve orar a Deus certo número de vezes por dia. Para  fazê-lo, leva consigo sua esteira de oração; onde quer que esteja,  desenrola sua esteira, cai de joelhos sobre ela, diz suas orações e segue  seu caminho. Conta-se de um maometano que ia perseguindo a outro,  faca em mão, para assassiná-lo. Justo nesse momento soou o chamado à  oração, imediatamente se deteve, estendeu sua esteira de oração,  ajoelhou-se, rezou sua oração o mais rápido possível, e logo se levantou  e prosseguiu sua perseguição homicida. A oração foi simplesmente uma  fórmula e um ritual, e uma observância externa, simplesmente o correto  interlúdio na carreira do assassinato.  (Estudando a Biblia Livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


6 de março Dia 65  

Leituras: Mateus 19:13-22; Atos 23:11-22; Salmo 59; Provérbios 14:22-28; Números 4.  

Versículo Especial: “Em todo trabalho há proveito; meras palavras, porém, levam à penúria” (Provérbios 14:23).  

Pensamento Bíblico: O Diabo Pagará o Seu Preço (Mateus 19:16-22). Um homem rico estava interessado em seguir Jesus. Ele tinha demonstrado respeito pela lei de Deus; Que mais tinha que ser feito? Jesus disse-lhe que ele tinha que se desfazer de todas as propriedades acumuladas, algo que ele não estava disposto a fazer. Satanás encontrou alguma coisa mais importante para ele do que o céu. Satanás está sempre disposto a pagar quanto for necessário para comprar as almas daqueles que não amam ao Senhor acima de tudo.  

Ação: Certifique-se de que seus tesouros estão no céu. (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


5 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  170 Agora, note-se que, para os judeus, o não fazer isto significava não  ser culpados de más maneiras, nem estar sujos no sentido físico, e sim  ser impuros aos olhos de Deus. quem comia com as mãos sem lavar   estava sujeito aos ataques de um demônio chamado Shibta. O omitir esta  lavagem de mãos expunha a pessoa à pobreza e à destruição. O pão  comido com mãos impuras, não era melhor que excrementos.  Um rabino que uma vez omitiu a cerimônia foi sepultado em  excomunhão. Outro rabino, encarcerado pelos romanos, usou a água que  lhe davam para estes lavados em lugar de bebê-la e no fim quase morreu  de sede, pois estava decidido a observar as regras para o lavamento das  mãos antes que saciar a sede.  Isto era a religião para fariseus e escribas. Rituais, cerimônias,  regras e regulamentações como estas era o que se considerava a essência  do serviço de Deus. A religião ética estava sepultada debaixo de uma  massa de tabus e regras e regulamentações. Os últimos versículos da passagem abundam nesta concepção da  impureza. Uma coisa podia estar perfeitamente limpa no sentido comum,  mas ser imunda no sentido legal. Algo desta concepção da impureza se  encontra no Levítico, caps. 11 ao 15, e em Números 19. Hoje em dia  falaríamos de coisas que são tabu em vez de imundas. Certos animais  eram considerados imundos (Levítico 11). Uma mulher depois do parto  era imunda; um leproso era imundo; qualquer que tocasse um cadáver  era imundo. E qualquer que estivesse assim imundo convertia em  imundo tudo o que tocasse. Um gentio era imundo; os mantimentos tocados por um gentio eram imundos; qualquer vasilha tocada por um  gentio era imunda. De modo que quando um judeu estrito voltava do  mercado inundava todo seu corpo em água limpa para tirar qualquer  mancha que tivesse podido adquirir.  Evidentemente, as vasilhas podiam tornar-se facilmente imundas.  Podiam ser tocadas por uma pessoa imunda ou conter mantimentos  imundos. É a isto que se refere nossa passagem com o lavamento de  copos e jarros e utensílios de metal. Na Mishnah há não menos de doze  dissertações sobre esta classe de imundície. Um copo fundo feito de  barro podia contrair a impureza por dentro mas não por fora; quer dizer,  não importava o que ou quem o tocasse por fora, mas importava o que o   tocava por dentro. Se ficasse imundo se teria que rompê-lo e esmiuçá-lo  de modo que não ficasse um pedaço suficientemente grande para conter  azeite suficiente para ungir o dedo menino do pé. Um prato raso sem  borda não podia converter-se em imundo, mas se tinha borda, sim. Se os  copos feitos de couro, osso ou vidro são rasos não podem contrair  imundície alguma; se forem fundos podem ficar imundos por dentro e  por fora. Se forem imundos, devem ser quebrados; e a ruptura deve ser  um buraco suficientemente grande para que passe por ele uma granada  de tamanho médio. Os copos de barro para ser curados da impureza  devem ser quebrados; outras vasilhas devem ser inundadas, fervidas,  purgadas por fogo – no caso de vasilhas de metal – e polidas. Uma mesa  de três pernas pode contrair imundície; se perder uma ou duas das  pernas, já não pode; se perder as três pernas, pode, porque então pode  será usada como um tabuleiro e um tabuleiro pode converter-se em  imundo. As coisas feitas de metal podem tornar-se imundas, exceto uma  porta, um ferrolho, uma fechadura, uma dobradiça, um arame e uma  canaleta. A madeira incorporada em utensílios de metal pode tornar-se  imunda; mas não o metal dos mesmos. Meu uma chave de madeira com  dentes de metal pode converter-se em imunda; mas uma chave de metal  com dentes de madeira, não. E também o leito. Leito, em segunda acepção é banco, que no Oriente se usava como mesa. (Estudanod a Biblia Livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


5 de março Dia 64  

Leituras: Mateus 19:1-12; Atos 23:1-10; Salmo 58; Provérbios 14:15-21; Números 3.  

Versículo Especial: “De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6).  

Pensamento Bíblico: A Permanência do Casamento (Mateus 19:4-6). Quando os fariseus tentaram testar Jesus, o que eles conseguiram foi mostrar seus próprios erros. Eles tentaram pegar Jesus em divergência com algumas doutrinas em vigor naquele tempo, mas em vez disso, eles mostraram que suas tradições contradiziam a vontade de Deus. Desde a criação de Adão e Eva, Deus quis que o casamento fosse uma união, para a vida toda, entre um homem e uma mulher. “O que Deus ajuntou, não o separe o homem.”  

Ação: Respeite a permanência do casamento e ajude a construir famílias sólidas. Se você é casado(a), faça todo o esforço para tornar seu casamento seguro, enquanto você ajuda seu (sua) esposo(a) a chegar ao céu. Se você tem filhos, ensine-lhes que o casamento é para a vida toda. Se você planeja casar-se, certifique-se de que você e a pessoa com quem você vai se casar entendem este conceito.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


4 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  168 PURO E IMPURO  Marcos 7:14   A diferença e a discussão entre Jesus e os fariseus e os doutores da  Lei que nos relata este capítulo são de suma importância, porque nos  mostram a própria essência e o coração da divergência entre Jesus e os  judeus e os judeus ortodoxos de seus dias.   A pergunta que se coloca é: Por que Jesus e seus discípulos não  observam a tradição dos anciões? Qual era essa tradição e qual o espírito  que a informava? Originalmente, para os judeus a Lei significava duas  coisas: primeiro e sobretudo, os Dez Mandamentos, e segundo, os cinco  primeiros livros do Antigo Testamento, conhecidos como o Pentateuco.  Agora, é certo que o Pentateuco contém uma certa quantidade de  regulamentações e instruções detalhadas; mas em questões morais o que  se estabelece é uma série de grandes princípios morais que se deve  interpretar e aplicar se for o caso.   Durante muito tempo os judeus se conformaram com isso. Mas nos  séculos IV e V antes de Cristo apareceu uma classe de peritos legais que  conhecemos como os escribas. Estes não se conformavam com os  grandes princípios morais; tinham o que se pode chamar uma paixão pela  definição. Queriam que esses grandes princípios fossem expandidos,  amplificados, esmiuçados até dar lugar a milhares e milhares de  pequenas regras e regulamentações que governavam toda ação e toda  situação possíveis na vida. A vida já não seria governada por princípios,  e sim por regras e regulamentos.   Estas regras e estes regulamentos nunca foram escritos até muito  tempo depois da época do Jesus. São o que se denomina a Lei oral; esta  era a tradição dos anciãos. A palavra anciãos nesta frase não significa  os chefes da sinagoga, mas sim os grandes doutores da Lei de tempos  passados, como Hillel e Shammai. Muito depois, no século III depois de  Cristo, redigiu-se por escrito um resumo de todas essas regras e  regulamentos, que é o que se conhece atualmente como a Mishnah.   Nesta passagem surgem dois aspectos destas regras e  regulamentações dos escribas. Um é o referente à lavagem das mãos. Os  escribas e fariseus acusavam os discípulos de Jesus de comer com as  mãos sem lavar. A palavra grega é koinos. O significado de koinos é  comum; mas também descreve algo que é ordinário no sentido de não ser  sagrado, algo que é profano, em oposição ao sagrado; e finalmente,  descreve, como neste caso, algo que é cerimonialmente impuro e inepto  para o serviço e o culto de Deus. Havia regras rígidas e definidas para a  lavagem das mãos.   Note-se, entretanto, que esta lavagem não tinha nada que ver com a  higiene; tratava-se de uma limpeza cerimonial. Antes de cada comida, e  entre um prato e outro, era necessário lavar as mãos, e isso devia fazer-se  de certa maneira estipulada. Para começar, as mãos deviam estar limpas  de toda capa de areia ou terra, ou algo por estilo. A água para a lavagem  devia guardar-se em grandes cântaros especiais de pedra, de modo que  ela estivesse limpa em sentido cerimonial, e de modo que existisse a  garantia de que não se empregaria para nenhum outro propósito, e que  não tinha caído nada nela nem se mesclou com nada. Primeiro, as mãos  deviam colocar-se com as pontas dos dedos apontando para cima; a  água se vertia sobre eles de modo que se deslizasse ao menos até o  punho a quantidade mínima de água era um quarto de log, que equivale a  uma casca e meia de ovo cheia. Enquanto as mãos estavam ainda  molhadas, cada uma devia ser esfregada com o punho da outra;  esfregava-se o punho de uma mão contra a palma e o dorso da outra. Isto  significava que nesta etapa as mãos estavam molhadas; mas essa água  em si mesma era impura por haver tocado mãos sujas. Assim, em  segundo lugar, as mãos deviam ser postas com os dedos apontando para  baixo e verter neles água do punho, para que corresse até as pontas dos  dedos. Depois de feito tudo isto, as mãos estavam limpas. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA



 4 de março Dia 63  

Leituras: Mateus 18:21-35; Atos 22:22-30; Salmo 57; Provérbios 14:9-14; Números 2.  

Versículo Especial: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Provérbios 14:12).  

Pensamento Bíblico: Perdoando um Irmão (Mateus 18:21-35). Este ensinamento é negligenciado quase tão freqüentemente como a parte que examinamos ontem. Quando um irmão que pecou contra mim se arrepende, tenho que perdoá-lo. Não tenho que manter a contagem das suas falhas, como se fosse para provar sua insinceridade. Justamente como eu espero o perdão de Deus, ainda que eu tenha pecado muitas vezes, meu irmão deveria estar certo de meu repetido perdão, quando ele peca contra mim. Se não perdoarmos, não seremos perdoados!  

Ação: Está alguém procurando seu perdão? Perdoe-o.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


3 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay)  166 Não sabemos o que aconteceu, nem saberemos nunca. O relato está  envolto em um mistério que desafia toda explicação. O que sabemos é  que Ele chegou até eles e a tempestade se transformou em calma. Com  Ele a seu lado já não importava nada. Escrevendo sobre este incidente,  Agostinho diz: "Acudiu pisando nas ondas; e assim põe sob seus pés os  crescentes tumultos da vida. Cristãos, por que temer?" A simples  realidade da vida, uma realidade que foi posta a prova por incontáveis  milhares de homens e mulheres em todas as gerações, é que quando  Cristo está presente a tempestade se aquieta, o tumulto se converte em  paz, o impossível se torna possível, o insuportável se torna suportável, e  os homens passam o ponto de ruptura sem romper-se. Andar com Cristo  é também para nós a conquista da tempestade.  AS MULTIDÕES EXIGENTES  Marcos 6:53-56   Nem bem Jesus desembarcou no outro lado do lago, novamente se  viu rodeado por multidões. Algumas vezes Jesus deve ter contemplado  as multidões com certa tristeza, pois nelas seriam muito poucos os que  não fossem com o propósito de obter algo dele. Iam obter. Iam com suas  insistentes demandas. Em outras palavras: foram usar a Jesus. Qual não  teria sido a diferença se entre essas multidões tivesse havido uns poucos  que fossem dar e não para receber. Em certo modo é natural que  acudissem a Jesus para receber algo dele, porque são muitas as coisas que só Ele pode dar, mas sempre é vergonhoso receber tudo e não dar  nada, e, entretanto, é muito característico da natureza humana.   (1) Há os que simplesmente fazem uso de seus lares. Isto acontece  especialmente com os jovens. Consideram que seus lares existem para  atender a sua comodidade e conveniência. Existe para ir comer e dormir   e encontrar as coisas feitas; mas certamente um lar é um lugar ao qual  devemos contribuir, e não estar aproveitando dele todo o tempo.  (2) Há quem simplesmente usa a seus amigos. Há certas pessoas das  quais nunca recebemos uma carta e sim para nos pedir algo. Há quem  imagina que os outros existem para ajudá-los quando necessitam ajuda, e  esquecê-los quando não podem usá-los.  (3) Há quem simplesmente faz uso da Igreja. Querem a Igreja para  batizar seus filhos, casar a seus jovens e enterrar a seus mortos.  Raramente são vistos ali, a não ser quando necessitem algum serviço.  Sua atitude inconsciente é que a Igreja existe para servi-los, mas que eles  não têm nenhuma obrigação para com ela.  (4) Há quem simplesmente faz uso de Deus. Nunca se lembram dele  a não ser que o necessitem. Suas únicas orações são pedidos e até  demanda a Deus. Alguns consideram a Deus como uma sorte de  regulamento universal que está As suas ordens para satisfazer os seus  caprichos.  Se examinarmos a nós mesmos descobriremos que todos somos  culpados em alguma medida destas coisas. O coração de Jesus se  regozijaria se fôssemos mais freqüentemente para lhe oferecer nosso  amor, nosso serviço, nossa devoção, e menos a miúdo para lhe pedir a  juda que necessitamos.  Marcos 7  Puro e impuro - Marcos. 7:1-4   As leis de Deus e as regras dos homens - Marcos. 7:5-8   Uma regulamentação iníqua - Marcos. 7:9-13   A verdadeira contaminação - Marcos. 7:14-23   Predição de um mundo para Cristo - Marcos. 7:24-30  Fazendo bem todas as coisas - Marcos . 7:31-37  (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


3 de março Dia 62  

Leituras: Mateus 18:10-20; Atos 22:12-21; Salmo 56; Provérbios 14:1-8; Números 1.  

Versículo Especial: “A testemunha verdadeira não mente, mas a falsa se desboca em mentiras” (Provérbios 14:5).  

Pensamento Bíblico: “Se Teu Irmão Pecar Contra Ti” (Mateus 18:15-17). Jesus dá instruções claras de como lidar com conflitos pessoais. Quando um irmão peca contra mim, eu não tenho a liberdade de dizer a todo mundo. Eu não tenho o direito de procurar vingança. Eu não posso deixar que o tempo cure todas as feridas. Tenho que ir àquele irmão como prescrito aqui por Jesus. Se eu não o faço, eu peco. É tão simples!  

Ação: Algum irmão pecou contra você? Tome a coragem de ir hoje a ele e acertar o problema como devem os cristãos.  (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


2 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 165 A TEMPESTAD DOMINADA Marcos 6:45-52 Satisfeita a fome da multidão, Jesus imediatamente mandou de volta a seus discípulos antes de se despedir da multidão. Por que faria isso? Marcos não o diz, mas é muito provável que tenhamos a explicação no relato que João faz do incidente. João nos diz que depois que a multidão foi alimentada, houve um movimento para apoderar-se de Jesus e, até contra sua vontade, fazê-lo rei. Isso era a última coisa Jesus queria. Esse caminho do poder era o que tinha descartado, de uma vez por todas, no momento de suas tentações. Ele pôde pressenti-lo, e não quis que seus discípulos se poluíssem e fossem apanhados nesse estalo de nacionalismo. Galileia era um reservatório de revoluções. Se esse movimento não fosse dominado, poderia surgir entre as pessoas excitáveis uma rebelião que faria fracassar tudo, e que só levaria ao desastre a todos os envolvidos. Assim Jesus envio de volta a seus discípulos, para que eles também não fossem inflamados por esse movimento, e logo acalmou à multidão e a despediu. Quando ficou sozinho, subiu ao monte para orar. Sobre Ele se estavam acumulando os problemas: a hostilidade das pessoas ortodoxas; as suspeitas de Herodes Antipas, governador da Galileia; os ativistas políticos que queriam fazer dele um Messias nacionalista, contra sua vontade. Nesta época tinha Jesus muitos problemas em sua mente e muitas cargas em seu coração. Permaneceu, pois, várias horas entre as montanhas a sós com Deus. Como vimos, isso deve ter ocorrido em meados de abril, e essa era a época da Páscoa. Agora, a data da Páscoa se fixava, como ainda agora, de acordo com a Lua cheia. A noite judaica ia das seis da tarde até as seis da manhã e estava dividida em quatro vigílias das seis às nove, das nove às doze, das doze às três da manhã e das três às seis da manhã. Por volta das três da manhã, Jesus dirigiu a vista para o lago, que só tinha uns seis quilômetros de largura e se estendia ante ele iluminado pela Lua. Levantou-se um vento, e Ele viu seus homens no barco, lutando duramente para alcançar o outro lado. E o que aconteceu? Imediatamente que viu os seus amigos em dificuldade, deixou de lado seus problemas; terminou o momento de oração; tinha chegado o momento da ação, esqueceu-se de si mesmo e foi em ajuda de seus amigos. Isto é da própria essência de Jesus. O clamor da necessidade humana ultrapassava para Ele todos outros reclamos. Seus amigos o necessitavam; devia ir a eles.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


2 de março Dia 61  

Leituras: Mateus 18:1-9; Atos 22:1-11; Salmo 55; Provérbios 13:20-25; Levítico 27.  

Versículo Especial: “À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei; e ele ouvirá a minha voz” (Salmo 55:17).  

Pensamento Bíblico: “E Agora, Por Que te Demoras? . . .” (Atos 22:16). Nesta passagem, Paulo reconta os acontecimentos que cercaram sua conversão ao Senhor, incluindo o apelo de Ananias a que Paulo obedecesse sem demora. Entretanto, desde Paulo, muitos têm demorado, algumas vezes até que seja tarde demais. Preparar-se para a eternidade é um assunto muito sério. A demora é um jogo com uma alma eterna. Estas apostas são muito altas para serem feitas despreocupadamente!  

Ação: Se você não está preparado para se apresentar perante o julgamento de Deus, por que está esperando? Siga as instruções de Ananias: “Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados”.  (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

1 de março de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

 Livro Marcos (William Barclay) 163  Nenhum judeu ortodoxo viajava sem sua cesta (kofinos). Os romanos se riam dos judeus e suas cestas. Por duas razões portavam essa cesta que era uma obra de vime com forma de uma jarra de pescoço estreito que se alargava à medida que descia. Primeiro, o judeu bem ortodoxo portava em sua cesta sua provisão de mantimentos, a fim de estar seguro de comer mantimentos cerimonialmente limpos e puros. Segundo, muitos judeus eram habituais mendigos, e na cesta levavam o produto de sua atividade. A razão de que as cestas fossem doze é simplesmente que os discípulos eram doze. Eles recolheram em suas próprias cestas, frugalmente, os fragmentos para que nada se perdesse. O maravilhoso desta história é que através de toda ela corre implícito um contraste entre a atitude de Jesus e a dos discípulos. (1) Mostra duas reações à necessidade humana. Quando os discípulos viram que já era tarde e que a multidão estava cansada e faminta, disseram: "Despede-os para que vão procurar o que comer." Mas o que em realidade quiseram dizer foi: "Este povo está cansado e faminto. Despede-os, e que algum outro se ocupe deles." A resposta de Jesus foi: "Dai-lhes vós de comer." Com isso quis dizer: "Visto que estão cansados e famintos, temos que fazer algo por eles." Sempre há quem sabe muito bem que outros estão em dificuldades e necessidade, mas querem passar a outros a responsabilidade de fazer algo, e sempre há quem quando vê a outro em dificuldades se sente compelido a fazer algo para remediá-las. Há quem diga: "Que outro tome conta." E há quem diga: "Eu devo me preocupar com a necessidade de meu próximo." (2) Mostra-nos duas reações ante os recursos humanos. Estendo Jesus pediu aos discípulos que dessem algo de comer ao povo, eles insistiram em que não alcançariam duzentos denários para comprar suficiente pão. O denário era uma moeda romana de prata, de uns quatro gramas, que representava em termos gerais o salário diário de um trabalhador. Em realidade, o dito dos discípulos equivale a: "'Em mais de seis meses não poderíamos ganhar o suficiente para dar de comer a esta multidão." Estavam dizendo: "O que temos não é suficiente." Jesus perguntou: "O que têm?" Tinham cinco pães. João (6:9) diz-nos que eram pães de cevada, e os pães de cevada eram o alimento dos mais pobres entre os pobres. Era o mais barato e o mais rústico de todos os pães. Tinham dois peixe. Seriam do tamanho aproximado das sardinhas. Tariquea – que significa Povo do Peixe Salgado – era um lugar bem conhecido sobre o lago, de onde se enviava peixe salgado a todas partes do mundo. Os pequenos pescados salgados se comiam como uma guloseima com os pãozinhos secos. Não era muito. Mas Jesus os tomou e operou maravilhas. Nas mãos de Jesus sempre o pouco é muito. Podemos pensar que temos pouco talento ou capacidade ou bens para dar a Jesus. Não há razão para um pessimismo desesperado como o que tinham os discípulos. A única coisa fatal dizer é: "Para o que posso fazer, não vale a pena que tente fazer nada." Se nos pusermos nas mãos de Jesus, é impossível dizer o que Ele pode fazer conosco e por meio de nós .(Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 Levítico 26:12

1 de março Dia 60  
Leituras: Mateus 17:22-27; Atos 21:26-40; Salmo 54; Provérbios 13:13-19; Levítico 26.  
Versículo Especial: “O que despreza a palavra a ela se apenhora, mas o que teme o mandamento será galardoado” (Provérbios 13:13).  
Pensamento Bíblico: Deus Caminha Entre Seu Povo (Levítico 26). Este capítulo registra promessas e advertências feitas por Jeová aos israelitas. Se observassem suas instruções, ele haveria de andar entre eles em harmonia. Se desobedecessem, ele haveria de caminhar contra eles e permitir que  fossem atropelados por seus inimigos. Seu relacionamento com Deus era condicionada à conduta deles.  
Ação: Obedeça a Deus e goze de sua amizade.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


28 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay) 162 (1) Uma ovelha sem pastor não pode achar o caminho. Se ficarmos à mercê de nossa própria capacidade, extraviamo-nos na vida. O Principal Carins falou de pessoas que se sentem como "meninos perdidos na chuva". Um verso de Dante diz: "No meio do caminho da vida, encontrei-me em uma selva escura, pois o caminho tinha perdido." A vida pode ser algo muito confuso. Podemos nos encontrar em uma encruzilhada e não saber que caminho tomar. Só quando Jesus nos guia podemos achar o caminho a seguir. (2) Uma ovelha sem pastor não pode achar pastos e alimento. Nesta vida estamos obrigados a procurar nossa manutenção. Necessitamos forças para prosseguir o caminho; necessitamos a inspiração que nos eleve fora e por cima de nós mesmos. Quando a buscamos em outra parte nossas mentes ficam insatisfeitas, nossos corações continuam inquietos, nossas almas insaciadas. Só podemos obter força para a vida naquele que é o pão de vida.(3) Uma ovelha sem pastor não tem defesa contra os perigos que a ameaçam. Não pode defender-se a si mesmo nem dos ladrões nem dos animais selvagens. Se algo nos ensinar a vida, é que não podemos viver sozinhos. Ninguém pode defender-se das tentações que o assaltam e do mal do mundo que o ataca. Só em companhia de Jesus podemos andar pelo mundo e manter nossas vestimentas sem mancha do mundo. Sem Ele estamos indefesos; com Ele estamos seguros. NAS MÃOS DE JESUS O POUCO É MUITO Marcos 6:35-4 É um fato notável que nenhum milagre parece ter impressionado tanto como este aos discípulos, já que é o único milagre de Jesus que se relata nos quatro Evangelhos. Já vimos que o Evangelho de Marcos realmente incorpora o material da pregação de Pedro. Ler esta história, tão simples e ao mesmo tempo dramaticamente relatada, é ler algo que parece exatamente o relato de uma testemunha presencial. Notemos alguns dos detalhes vividos e realistas. Diz que se recostaram sobre a erva verde. É como se Pedro estivesse voltando a vê-lo com os olhos da mente. E esta pequena frase descritiva nos proporciona muita informação. O único momento em que a erva estaria verde seria em plena primavera, em meados de abril. O milagre, pois, deve ter tido lugar nessa época. Então o Sol se põe às seis da tarde, de modo que isto deve ter acontecido bem entrada na mesma. Marcos nos diz que se recostaram por grupos de cento e de cinqüenta. A palavra que emprega para grupos (prasiai) é uma palavra muito gráfica. É a que normalmente se emprega em grego para as linhas de plantas em um pomar de verduras. No final recolheram doze cestas cheias de pedaços restantes.(Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

  Versículos da Bíblia - Salmos 53:1 (NVI) | Facebook

28 de fevereiro   Dia 59  
Leituras: Mateus 17:14-21; Atos 21:15-25; Salmo 53; Provérbios 13:7-12; Levítico 25.  
Versículo Especial: “Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria” (Provérbios 13:10).  
Pensamento Bíblico: A Tolice de Negar Deus (Salmo 53:1). É uma maneira insensata e de visão curta de encarar a vida, negar a evidência da existência de Deus. Tal filosofia conduz a uma vida vazia na terra, e à miséria eterna da separação do bom e santo Deus de todos. Temos que nos lembrar, contudo, de que os ateus não são os únicos que negam a Deus. Quando vivemos egoistamente, despreocupados com nossa responsabilidade perante Deus, somos igualmente insensatos e de vista curta. Precisamos viver como pessoas que verdadeiramente acreditam que Deus é real.  
Ação: Dê cada passo hoje, como se Deus o estivesse observando. Ele está!  (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


27 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 160 COMPAIXÃO PELA MULTIDÃO Marcos 6:30-34 Quando os discípulos voltaram de sua missão, informaram a Jesus de tudo o que tinham feito. As exigentes multidões eram tão insistentes que não lhes davam tempo nem para comer; assim Jesus os levou consigo a um lugar solitário do outro lado do lago para que pudessem descansar tranquilos por um tempo. Aqui vemos o que poderíamos chamar o ritmo da vida cristã. Porque a vida cristã é um constante passar da presença dos homens à presença de Deus, e sair continuamente da presença de Deus à presença dos homens. É como o ritmo do sonho e o trabalho. Não podemos trabalhar a não ser que tenhamos nosso tempo de descanso e o sonho não vem a não ser que tenhamos trabalhado e estejamos bem como uma boa mulher, e nada tão mau como quando cansados. Há na vida dois perigos. Primeiro, o perigo de uma atividade muito constante. Ninguém pode trabalhar sem descansar, e ninguém pode viver a vida cristã a não ser que tenha momentos de encontro com Deus. Talvez todo o problema de nossa vida resida em que não damos oportunidade a Deus para nos falar, porque não sabemos estar calados e ouvir, não lhe damos tempo para nós recarregar de energia e forças espirituais, porque não dispomos de um momento para aguardar que o faça. Como podemos pôr o ombro às cargas da vida se não tivermos contato com aquele que é o Senhor de toda boa vida? Como podemos fazer a obra de Deus, a não ser com a força de Deus? E como podemos receber essa força se não procurarmos em quietude e solidão a presença de Deus? Mas, em segundo lugar, existe também o perigo de muito isolamento. A devoção que não termina em ação não é verdadeira devoção. A oração que não termina em trabalho não é verdadeira oração. Nunca devemos procurar a comunhão com Deus para evitar a comunhão com os homens, a não ser para nos capacitar melhor para ela. O ritmo da vida cristã é a alternância do encontro com Deus no lugar secreto e o serviço aos homens na praça. Mas o descanso que Jesus procurava para si e seus discípulos não teria que ser ali. A multidão viu que Jesus e seus homens se afastavam. Nesse preciso lugar o cruzamento do lago em barco significava uns seis ou sete quilômetros e dando a volta a pé pela borda uns dezesseis quilômetros. Em um dia sem vento ou com vento contrário, o cruzamento em barco teria demorado o bastante, e uma pessoa vigorosa teria podido rodear o extremo do lago e chegar antes que a embarcação. Isto foi exatamente o que ocorreu, e quando Jesus e seus discípulos desembarcaram do barco a mesma multidão da qual tinham querido descansar um pouco estava ali aguardando-os. Qualquer homem comum se teria sentido profundamente vexado. O descanso que Jesus tanto desejava e que tão bem se ganhou, era-lhe negado. Qualquer homem comum se teria ressentido, mas Jesus se encheu de piedade diante da necessidade da multidão. Olhou-os; estavam tão desesperadamente ansiosos; queriam tanto o que só Jesus podia lhes dar, que lhe pareceram ovelhas sem pastor. O que significava isto? (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


27 de fevereiro   Dia 58  

Leituras: Mateus 17:1-13; Atos 21:1-14; Salmo 52; Provérbios 13:1-6; Levítico 23-24.  

Versículo Especial: “Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus” (Mateus 17:8).  

Pensamento BíblicoEles Viram Jesus Sozinho (Mateus 17:1-9). Pedro, Tiago e João gozaram de um privilégio, aqui, que haveria de ter emocionado muitos judeus do seu tempo. Eles, na verdade, conseguiram sentar-se aos pés de Moisés, o grande doador da Lei, e de Elias, o profeta. Pedro, provavelmente, pretendeu honrar Jesus pondo seu tabernáculo bem junto das tendas destes heróis do Velho Testamento, mas Deus pretendia outra mensagem. Moisés desapareceu. Elias desapareceu. Jesus permaneceu.  “Ouça-o”.  

Ação: Ouça reverentemente as palavras de Jesus. Obedeça-o.  (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

26 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 159 Boswell, em seu London Diary, conta como enquanto estava na igreja desfrutava de do culto de Deus, ao mesmo tempo estava fazendo planos para encontrar-se com uma rameira nas ruas de Londres nessa mesma noite. A estranha realidade é que está acossado ao mesmo tempo cm o pecado e pelo bem. Robert Louis Stevenson fala de pessoas que "aferram-se aos restos da virtude não prostíbulo ou no cadafalso". Sir Norman Birkett, o grande Juiz e jurisconsulto fala dos delinquentes que defendeu e julgou. "Podem tentar escapar, mas não podem, estão condenados a certa nobreza; durante toda sua vida o desejo do bem lhes persegue como um implacável caçador." Herodes podia pecar, podia temer a João e amá-lo, podia aborrecer sua mensagem, mas não podia libertar-se de sua insistente fascinação. Herodes era simplesmente um ser humano. Somos nós muito diferentes? (b) Herodes era um homem que atuava por impulsos. Fez sua temerária promessa a Salomé sem pensar. Pode ser que a fizesse estando mais que medianamente ébrio e saturado de vinho. Um homem deve tomar cuidado. Deve pensar antes de falar. Não deve permitir-se perder o sentido até o ponto de perder sua capacidade de julgamento, e fazer coisas das quais depois tenha que arrepender-se. (c) Herodes temia o que as pessoas poderiam dizer. Cumpriu sua promessa a Salomé porque a tinha feito diante de seus grandes e não podia quebrar a palavra. Temia suas brincadeiras e suas risadas; temia que o considerassem fraco. Mais de uma pessoa tem feio coisas que depois lamentou amargamente porque lhe faltou a coragem moral para fazer o que correspondia. Mais de uma pessoa se fez muito pior do que era, por temor às brincadeiras de seus supostos amigos. (2) Revelam Salomé e Herodias. Herodias tem certa grandeza. Anos depois disto seu Herodes pretendeu o título de rei e foi a Roma para solicitá-lo; em lugar de lhe dar o título, o imperador o desterrou às Gálias por ter tido a insolência e insubordinação de solicitar tal título. A Herodias foi dita que não precisava compartilhar o exílio, que ficava em liberdade, e ela respondeu orgulhosamente que iria onde fosse o marido. Herodias nos mostra o que pode fazer uma mulher teimosa. Não há nada não mundo tão bom como uma boa mulher, nem nada tão mau como uma má mulher. Os rabinos judeus tinham um dito curioso. Diziam que uma boa mulher podia casar-se com um homem mau, porque ao faze-o podia terminar fazendo-o tão bom quanto ela. Mas diziam que um homem bom nunca devia casar-se com uma má mulher, porque esta indevidamente terminaria arrastando-o a seu próprio nível. O problema de Herodias era que queria eliminar o único homem que tinha tido a ousadia de confrontar com seu pecado. Queria satisfazer o seu desejo, sem que ninguém lhe recordasse a lei moral. Assassinou João para poder pecar em paz. Esqueceu que embora não voltasse a encontrar-se com João, ainda teria que encontrar-se com Deus. (3) Revela-nos João Batista. Revela-se como o homem valente. Era um Filho do deserto e dos grandes espaços abertos, e ser encarcerado nos escuros calabouços de Macaerus deve ter sido para ele o máximo da tortura refinamento. Mas João era homem que preferia a morte à falsidade. Vivia para a verdade e morreu pela verdade. O homem que traz a voz do Deus aos homens atua como a consciência destes. Muitos queriam silenciar sua consciência se pudessem, e por conseguinte o homem que fala em nome de Deus deve expor sempre sua vida e destino. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


26 de fevereiro   Dia 57  

Leituras: Mateus 16:21-28; Atos 20:17-38; Salmo 51; Provérbios 12:23-28; Levítico 21-22.  

Versículo EspecialO justo serve de guia para o seu companheiro, mas o caminho dos perversos os faz errar” (Provérbios 12:26).  

Pensamento BíblicoA Interferência de Pedro (Mateus 16:21-23). Este incidente é um contraste claro com a parte precedente, que estudamos ontem. Aqui, Pedro se torna uma tentação para Jesus, porque ele não entende a necessidade da morte de Cristo. Note o claro contraste entre os versículos 23 e 17. Desta vez, Pedro não cogitava “das coisas de Deus, e sim, das dos homens.”  Ele não estava seguindo a vontade de Deus, mas procurando o rumo que fazia sentido para ele, do ponto de vista humano. Sempre que exaltamos o raciocínio humano acima da revelação divina, nos pomos em direção a uma colisão com o desastre espiritual. Quando o raciocínio humano comanda, nós erramos!  

Ação: Teste suas crenças, palavras e ações. Siga as coisas de Deus.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

25 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 157 Raramente na história houve uma série tal de complicações matrimoniais como existiu na família dou Herodes. Ao casar-se com ou Herodias, a mulher de seu irmão, Herodes tinha quebrantado a Lei judaica (Levítico 18:16, 20-21) e tinha ofendido a moral e a decência. Devido a esse matrimônio adúltero, e a deliberada sedução da mulher de seu irmão por Herodes, João o havia denunciado publicamente. Era preciso coragem para denunciar publicamente a um déspota oriental que tinha poder de vida e morte, e esta coragem de João para denunciar o mal em qualquer lugar que fosse é comemorado na coleta para o dia dos São João Batista, no Livro do Oração Comum anglicano: "Deus todo-poderoso, por cuja providência teu servo João Batista nasceu milagrosamente e foi enviado a preparar o caminho de teu Filho, nosso Salvador, pregando o arrependimento: conceda-nos que sigamos de tal maneira sua santa vida e doutrina, que nos arrependamos segundo verdadeiramente ele pregou; e que a exemplo dele falemos a verdade constantemente, repreendamos livremente os vícios, e soframos com toda paciência por amor da verdade por meio de Jesus Cristo nosso Senhor. Amém." Apesar da repreensão dou João, Herodes continuava respeitando-o e temendo-o, porque João era evidentemente um homem sincero e bom; mas Herodias era diferente. Ela abrigava um implacável ódio para com João Batista e decidiu eliminá-lo. Sua oportunidade se apresentou na festa de aniversário de Herodes, que este estava celebrando com seus cortesãos e seus capitães. Na festa, Salomé, a filha de Herodias, começou a dançar. O fato de que fizesse tal coisa é algo incrível. Naqueles dias e em tal sociedade, os solos de baile eram pantomimas licenciosas. Que uma princesa de sangue real se expusesse e se rebaixasse dessa maneira é algo difícil de creditar, pois tais danças eram a arte de prostitutas profissionais. O próprio fato de que o fizesse é um feio comentário sobre o caráter de Salomé e da mãe que o permitiu e a estimulou a fazê-lo. Mas Herodes se alegrou, e lhe ofereceu qualquer recompensa; e assim Herodias teve a ocasião que estava procurando durante tanto tempo; e para gratificar seu rancor, João foi executado. Podemos aprender algo de cada um dos personagens desta história. (1) Revela-nos Herodes. (a) Era uma estranha mescla: temia a João e ao mesmo tempo o respeitava; temia a língua de João e ao mesmo tempo achava prazer em escutá-lo. Neste mundo não há uma mescla tão estranha como o ser humano. O característico do homem é que é uma mixórdia. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


25 de fevereiro   Dia 56  

Leituras: Mateus 16:13-20; Atos 20:1-16; Salmo 50; Provérbios 12:17-22; Levítico 19-20.  

Versículo EspecialOs lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que obram fielmente são o seu prazer” (Provérbios 12:22).  

Pensamento Bíblico: A Grande Confissão de Pedro (Mateus 16:13-20). Naquele tempo, como agora, havia muitas atitudes diferentes para com Jesus. Pedro confessou a verdade: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo” (v. 17). Quando ele seguia cuidadosamente as coisas reveladas por Deus, Pedro sempre manifestava grandeza. De fato, é difícil imaginar uma confissão mais significativa do que a que ele proclamou. Entretanto, quando Pedro ouviu as ideias dos homens, ele lutou contra Jesus (Mateus 16:23). Se confiarmos na palavra de Deus, nós não erraremos.  

Ação: Confesse Cristo diante de outros; eles precisam saber a respeito dele! (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

24 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 155  Em segundo termo, vejamos os personagens. Os enredos matrimoniais da família do Herodes são incríveis, e suas inter-relações são tão complicadas que se faz quase impossível de desenredar. Quando Jesus nasceu, reinava Herodes o Grande. Este foi o rei que ordenou a matança dos meninos de Belém (Mateus 2:16-18). Herodes o Grande se casou muitas vezes. Para o fim de sua vida se tornou patologicamente desconfiado e assassinou membro após membro de sua própria família, a ponto de que chegou a ser um dito entre os judeus: "É mais seguro ser um porco de Herodes que um filho." Primeiro, casou-se com o Doris, da qual teve um filho, Antipater, ao qual assassinou. Logo se casou com o Mariamne, a asmonea, com quem teve dois filhos, Alexandre e Aristóbulo, aos quais também deu morte. Herodias, a perversa da presente passagem, era filha deste Aristóbulo. Herodes o Grande se casou logo com outra Mariamne, chamada a betusiana. Dele ela teve um filho chamado Herodes Filipe. Este Herodes Filipe se casou com Herodias, a filha de seu meio irmão Aristóbulo, e que, por conseguinte era sua sobrinha. De Herodias, este Herodes Filipe teve uma filha chamada Salomé, que é a moça que nesta passagem dançou diante de Herodes, o governador da Galileia. Herodes o Grande casou depois com Malthake, de quem teve dois filhos: Arquelau e Herodes Antipas, que é o Herodes de nossa passagem e que era governador da Galileia. O Herodes Filipe que se casou originalmente com Herodias, e que era o pai do Salomé, não herdou nenhum dos domínios de Herodes o Grande. Vivia em Roma como um rico cidadão privado. Herodes Antipas – o Herodes desta passagem – o visitou em Roma. Ali seduziu a sua esposa Herodias e a persuadiu a abandonar Filipe e se casar com ele. Agoura, notemos que Herodias era: (a) filha de seu meio irmano, Aristóbulo, e por conseguinte sua sobrinha; e (b) era esposa de seu meio irmão Herodes Filipe, e, portanto, sua cunhada. Previamente, este Herodes Antipas tinha estado casado com uma filha do rei dos nabateos, um povo árabe. Ela fugiu procurando a ajuda de seu pai, quem invadiu o território do Herodes para vingar a honra de sua filha e lhe infligiu uma grande derrota. Para completar este quadro assombroso, Herodes o Grande casou finalmente com a Cleópatra de Jerusalém, de quem teve um filho chamado Filipe o Tetrarca. Este Filipe se casou com Salomé que era ao mesmo tempo (a) filha de seu meio irmano Herodes Filipe, (b) filha de Herodias, a qual por sua vez era filha do Aristóbulo, outro de seus meios irmãos. Salomé era, pois, ao mesmo tempo sua sobrinha e sobrinha neta. Estudando o quadro da página seguinte será mais fácil seguir tudo isto.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


24 de fevereiro   Dia 55  

Leituras: Mateus 16:1-12; Atos 19:23-41; Salmo 49; Provérbios 12:12-16; Levítico 17-18.  

Versículo EspecialO caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos” (Provérbios 12:15).  

Pensamento BíblicoCuidado com o Fermento do Erro (Mateus 16:6-12). Jesus usou a oportunidade da fome física para ensinar uma lição espiritual. A fome espiritual não é para ser satisfeita com as doutrinas do homem, mas com a palavra de Deus. Sempre haverá doutrinas atraentes e falsas. Temos que distinguir o verdadeiro do falso, de modo que o fermento da falsa doutrina não penetre e contamine nossas vidas.  

Ação: Use seu tempo, hoje, estudando a vontade de Deus, de modo que você possa ficar melhor equipado para reconhecer as doutrinas falsas.(Estra Ido dos Estudos da Bblia.Net que Deus abençoe a todos)

23 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 154  "Acossado". Esta é a palavra que melhor descreve a vida do homem que fez algo mau. Quando Herodes ouviu de Jesus, a primeira coisa que cruzou por sua mente como um relâmpago foi que se tratava de João Batista, a quem ele tinha assassinado, que tinha voltado para confrontar-se se com ele. Visto que a vida pecaminosa é uma vida acossada, o pecado nunca vale o que custa. (2) Há o veredicto dos nacionalistas. Alguns pensavam que esse Jesus era Elias que tinha voltado. Os judeus aguardavam o Messias. Havia muitas ideias sobre ele, mas a mais comum de todas era que o Messias seria um rei conquistador que primeiro devolveria aos judeus sua liberdade e sua autonomia, e que logo os guiaria em uma campanha vitoriosa através de todo o mundo. Agora, uma parte essencial dessa crença era que, antes da vinda do Messias, voltaria Elias, o maior dos profetas, para ser seu arauto e seu precursor. Até hoje, quando celebram a Páscoa, os judeus deixam uma cadeira vazia na mesa, a qual chamam a cadeira de Elias. Põem essa cadeira vazia e diante dela um copo de vinho, e em uma parte de seu serviço abrem de par em par a porta para que possa entrar Elias e trazer para o fim as tão aguardadas novas de que o Messias chegou. Este é o veredicto do homem que deseja achar em Jesus a realização de suas próprias ambições. Pensa em Jesus não como alguém a quem deve submeter-se e a quem deve obedecer, mas sim como alguém a quem pode usar. Um homem assim pensa mais em suas próprias ambições que na vontade de Deus. (3) Há o veredicto do homem que aguarda a voz de Deus. Havia quem via em Jesus um profeta. Naqueles dias os judeus estavam pateticamente conscientes de que durante trezentos anos a voz da profecia tinha estado silenciosa. Tinham ouvido os argumentos e as disputas legais dos rabinos, tinham ouvido os discursos morais da sinagoga; mas por volta de três longos séculos não ouviam uma voz que proclamasse: "Assim diz o Senhor." Naqueles dias os homens ansiavam ouvir a autêntica voz de Deus, e em Jesus a ouviam. É verdade que Jesus era mais que um profeta. Ele não só trazia a voz de Deus. Trazia aos homens o poder e a vida e o próprio ser de Deus. Mas aqueles que viam nele um profeta, pelo menos estavam mais certos do que Herodes com sua consciência que o redargui-a e os espectadores nacionalistas. Tinham chegado até aí em suas ideias a respeito de Jesus, não era impossível que pudessem dar o passo seguinte e ver nele o Filho de Deus. A VINGANÇA DE UMA MULHER PERVERSA Marcos 6:16-29 Este relato tem toda a simplicidade de um tremendo drama. Primeiro, vejamos a cena. A cena se desenvolve no castelo do Macaerus. Esta fortaleza estava sobre um penhasco solitário, rodeado de terríveis correntezas, frente à margem Leste do Mar Morto. Era uma das mais solitárias, formidáveis e inacessíveis fortalezas do mundo inteiro. Até hoje estão ali os calabouços, e o viajante pode ver nas paredes as argolas e ganchos de ferro aos quais João deve ter estado amarrado. Foi nessa fria e desolada fortaleza onde se desenvolveu o último ato da vida de João Batista.(Estudando a Bíblia Livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


23 de fevereiro   Dia 54  

Leituras: Mateus 15:29-39; Atos 19:11-22; Salmo 48; Provérbios 12:7-11; Levítico 15-16.  

Versículo Especial“Assim, a palavra do Senhor crescia e prevalecia poderosamente” (Atos 19:20).  

Pensamento Bíblico: Frutos do Arrependimento (Atos 19:18-20). O povo de Éfeso mostrou que o seu arrependimento era verdadeiro, queimando muitos valiosos livros que tinha usado para buscar o mal. Às vezes, as mesmas mudanças são necessárias hoje em dia. Não podemos apegar-nos aos costumes do mundo. É demais abandonar os livros, revistas, discos, e fitas que encorajam pensamentos e práticas más? Seja o que for que nos atraia para a velha vida de pecado, precisa ser rejeitado. O céu vale o sacrifício.  

Ação: Determine com honestidade o que se antepõe entre você e Deus: e livre-se disso. (Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

 

22 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 152 (3) Levaram às pessoas a misericórdia do Rei. Não só apresentaram às pessoas essa tremenda demanda. Também lhes levaram ajuda e cura. Levaram libertação aos pobres, os homens e mulheres possessos por demônios. Desde o início o cristianismo objetivou levar saúde ao corpo e à alma; sempre se inclinou não só à salvação da alma, mas também à salvação total. Não só deu uma mão para elevar do naufrágio moral e sim para aliviar a dor e o sofrimento físicos. É muito sugestivo que ungissem com azeite. No mundo antigo o azeite era considerado uma panaceia. Galeno, o grande médico grego, disse: "O azeite é o melhor de todos os instrumentos para curar os corpos doentes." Nas mãos dos servidores de Cristo as antigas curas adquiriam uma nova virtude. O estranho é que utilizavam as coisas que o limitado conhecimento dos homens conhecia naquele tempo; mas o Espírito de Cristo dava ao que curava um novo poder e à antiga cura uma nova virtude. O poder de Deus ficava ao alcance da fé dos homens, nas coisas comuns. Assim, pois, os Doze levaram aos homens a mensagem e a misericórdia do Rei, e essa segue sendo a tarefa da igreja hoje e sempre. TRÊS VEREDICTOS SOBRE JESUS Marcos 6:14-15 Naquele tempo se conheciam em toda a região as notícias a respeito de Jesus. Agora chegaram aos ouvidos de Herodes. A razão por que até este momento Herodes não tinha ouvido de Jesus; pode ser que sua residência oficial na Galileia estava em Tiberias. Tiberias era uma cidade em grande parte gentia, e, que saibamos, Jesus nunca pôs os pés nela. Mas a missão do Doze tinha levado o nome e a fama de Jesus a toda Galileia, de modo que seu nome estava em todas as bocas. Nesta passagem vemos três veredictos sobre Jesus. (1) Há o veredicto de uma consciência culpada. Como temos que vê-lo Herodes tinha sido culpado de permitir a execução de João Batista, e agora a lembrança de sua ação o acossava. Quando alguém comete uma má ação, o mundo inteiro se converte em seu inimigo. Interiormente, não pode dominar seus pensamentos; e quando se permite pensar, seus pensamentos voltam para mal que cometeu. Ninguém pode evitar o viver consigo mesmo; e quando seu ser interior o acusa, a vida se faz intolerável. Exteriormente, vive temendo ser descoberto, que algum dia o alcancem as consequências de sua má ação, na incerteza a respeito de que alguém saiba o que fez. Faz algum tempo fugiu um sentenciado do cárcere de Glasgow. Quarenta e oito horas depois foi capturado, com frio, faminto e exausto. O mesmo disse que não havia valido a pena. "Não tive nem um minuto", disse. "Acossado, acossado todo o tempo. A gente não tem uma oportunidade. Não pode deter-se para comer. Não pode dormir."(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

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