Livro (William Barclay) 342 PROCESSO Marcos 14:53, 55-65 Agora as coisas estavam ocorrendo rapidamente em direção ao seu fim inevitável. Nesta época os poderes do Sinédrio eram limitados porque os romanos governavam o país. O Sinédrio tinha plenos poderes em matérias e questões religiosas. Parece que também tinha certa soma de poder policial. Mas não tinha poder para infligir a pena de morte. Se o que Marcos descreve é uma reunião do Sinédrio, deve comparar-se a um grande jurado. Suas funções não eram condenar, e sim preparar uma cusação pela qual o réu pudesse ser julgado pelo governador romano. ão há dúvida de que no processo de Jesus o Sinédrio quebrantou odas as suas próprias leis. A regulamentação dos procedimentos do inédrio estão em um dos tratados da Mishnah. Naturalmente, algumas essas normas que se aplicavam são mais ideais que práticas, mas, mbora reconhecendo isso, todo o procedimento dessa noite esteve omposto de uma série de flagrantes injustiças. Sinédrio era a suprema corte dos judeus. Estava composto por etenta e um membros. Entre eles havia saduceus – os sacerdotes eram odos saduceus – fariseus, e escribas, que eram peritos na Lei, e homens espeitáveis que eram anciãos. Parece que o próprio Sinédrio ocupava eus lugares. O sumo sacerdote presidia o tribunal. Este se sentava em m semicírculo de modo que todos seus membros se vissem entre si. Em rente se localizavam os estudantes de rabino. Estes podiam falar em avor da pessoa julgada mas não contra ela. O lugar oficial de reuniões o Sinédrio era a Sala de Pedra Lavrada que estava dentro dos recintos o templo, e as decisões do mesmo não eram válidas a não ser que se lcançaram em uma reunião realizada nesse lugar. ão podiam reunir-se de noite nem em nenhuma das grandes festas. uando se examinava as testemunhas, isso era feito separadamente e sua vidência, para ser válida, devia concordar em todos os detalhes. Cada embro do Sinédrio devia dar seu veredicto separadamente, começando elo mais jovem, até o mais ancião. Se o veredicto era de morte, devia ranscorrer uma noite antes de que fosse executado de modo que o ribunal tivesse oportunidade de mudá-lo e decidir-se pela clemência. omo se vê, o Sinédrio violou, uma após outra, todas as normas de seu uncionamento. Não se reuniu em seu recinto próprio. Reuniu-se de oite. Não há notícias de que se dessem veredictos individuais. Não se eixou passar uma noite antes de executar a sentença de morte. Em sua nsiedade por eliminar a Jesus, as autoridades judaicas não vacilaram em ebaixar-se a violar suas próprias leis. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
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