23 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay)  242 (2) Temos a obediência do menino. É certo que com frequência o  menino é desobediente mas por mais paradoxal que pareça o instinto  natural do menino é obedecer. Ainda não aprendeu o orgulho e a falsa  independência que separam o homem de seu próximo e de Deus.  (3) Temos a confiança do menino. Vemo-lo em duas coisas.  (a) Na aceitação da autoridade por parte do menino. Em uma etapa  de sua vida o menino acredita que seu pai sabe tudo e sempre tem razão.  Para nossa vergonha, logo se livra dessa crença. Mas o menino percebe  instintivamente sua própria ignorância e desamparo e confia naquele  que, segundo sua opinião, sabe mais que ele.   (b) Vemo-lo na confiança que deposita nas pessoas. É algo que  caracteriza de maneira exclusiva o menino: jamais pensa que alguém  pode ser uma má pessoa. Pode fazer-se amigo de um desconhecido.   Um homem muito famoso afirmou em uma oportunidade que a  melhor adulação que jamais lhe tinham feito tinha sido quando um  menino muito pequeno a quem nunca tinha visto antes, aproximou-se e  lhe pediu que lhe atasse o cordão do sapato. O menino não aprendeu a  suspeitar do mundo. Segue pensando o melhor possível sobre outros. Às  vezes, essa confiança o conduz ao perigo, porque há pessoas que não a  merecem absolutamente e que abusam dela, mas isso não impede que a  confiança do menino seja algo muito formoso.  (4) O menino tem uma memória de curto alcance. Ainda não  aprendeu a experimentar sentimentos de vingança e rancor. Inclusive  quando tratado sem justiça – e quem de nós não é injusto com seus filhos  às vezes? – esquece-o e o faz tão completamente que nem sequer precisa  perdoar.  Em realidade, dos tais é o reino de Deus.  ATÉ QUE PONTO QUEREIS A BONDADE?  Marcos 10:17-22  Este é um dos relatos mais vívidos dos evangelhos.  (1) Devemos notar como chegou o homem e como Jesus o recebeu.  O primeiro veio correndo e se lançou aos pés de Jesus.  Há algo surpreendente na imagem deste jovem e rico aristocrata que  cai aos pés do profeta indigente de Nazaré que estava a ponto de  converter-se em um proscrito. "Bom Mestre!" começou a dizer.  Imediatamente Jesus respondeu: "Nada de adulações! Não me chame  bom! Reserva essa palavra para Deus!"   Quase pareceria que a intenção de Jesus tivesse sido detê-lo em  seco e jogar água fria sobre esse entusiasmo juvenil. Aqui encontramos  uma lição. É evidente que este homem se aproximou do Jesus movido  por um arroubo de emoção violenta. Também é evidente que Jesus,  exercia uma fascinação pessoal sobre ele. Jesus fez duas coisas que todo  evangelizador, todo pregador e todo professor deveriam recordar e  copiar sempre. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

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