
1 Reis (Comentário Bíblico Moody) 62 19. Monte Carmelo. Um maciço de montanhas de beleza
extraordinária, formado de muitos picos e cortado por centenas de
gargantas grandes e pequenas. Estende-se por cerca de 20,9km na
direção do sudeste, e sua ponta ocidental desemboca abruptamente no
Mediterrâneo, perto de Haifa. Sobre um dos promontórios, Elias
estabeleceu o campo da "batalha dos deuses", entre os deuses dos
fenícios pagãos, representados pelos Baalins, e Jeová, o Deus vivo. É
provável que o profeta escolhesse este local, em primeiro lugar por causa
de sua proeminência geográfica natural, mas também porque era terreno
litigioso entre Israel e a Fenícia, e porque os cananeus acreditavam que o
Monte Carmelo era lugar especialmente habitado pelos deuses. Se esta
interpretação é correta, Elias, como os santos antes e depois dele, teve a
coragem de lutar contra "o espírito do mal nos ares", lá do alto do
próprio Carmelo. Tão confiante ele estava do resultado que tornou a
vitória o mais difícil possível para si mestria e sua causa, desafiando
Baal a que fosse o vitorioso.
Elias Desafia Israel. 18:21-24.
21. Então Elias se chegou a todo o povo. Depois de reunir o povo
de Israel, Elias apresentou-lhe o seu desafio. Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Antes, Até quando titubeareis entre as duas
ramificações da estrada? Seja qual for a tradução escolhida, o
significado é cristalino. A questão estava diante deles. Uma decisão
definida tinha de ser tomada. Se Baal fosse Deus, Jeová tinha de ser
renunciado. Se Jeová devia reinar como Deus, Baal e todos os seus
cultos tinham de ser abandonados. Muitos em Israel foram
provavelmente tentados a se comprometerem com ambos. Elias, que não
deixava lugar ao compromisso duplo, viu claramente o caráter radical
das duas posições e exigiu uma decisão definida. Homens assim sempre
preferem as bênçãos divinas apesar da impopularidade temporária com
as massas.
A Proposta de Elias aos Profetas de Jezabel. 18:25-35 .
25. Disse Elias aos profetas de Baal: Escolhei para vós outros
um dos novilhos. Depois do sinistro silêncio do povo, Elias continuou
apresentando sua proposta, tão simples quanto direta. As duas facções
que se opunham (450 adoradores de Baal contra um representante do
culto a Jeová), deviam ambas preparar cada uma o seu sacrifício,
erigindo um altar e colocando nele o animal sacrificial preparado. Só o
fogo não seria ateado. A prova era clara e inequívoca – "o deus que
responder por fogo esse é que é Deus" (v. 24).
26. Invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia.
Com medidas cada vez mais frenéticas, os adoradores de Baal tentaram
coagir o senhor da atmosfera a lhes responder com fogo, de acordo com
as regras estipuladas.
27. Elias zombava deles. Estas palavras, que à primeira vista
podem parecer engraçadas, foram pronunciadas com a mais profunda
ironia e sarcasmo. Fazendo zombaria, Elias sugeriu que Baal, o seu deus,
talvez estivesse dormindo ou caçando..(Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família)).Que Deus abençoe a todos.).