
Ester (Comentário Bíblico Moody) 18 13,14. Os amigos de Hamã que anteriormente agiram como
conselheiros (5:14), agiram agora como sábios (vaticinadores), prevendo
a sua queda. Se Mordecai . . . é da descendência dos judeus, não
prevalecerás contra ele (v. 13). A súbita mudança na sorte de Mordecai
fê-los perceber, com um respeito supersticioso nascido da cuidadosa
observação do cuidado providencial de Deus para com o Seu povo desde o tempo de Ciro, que a queda de Hamã seria total. Apressadamente
levaram a Hamã ao banquete. Com o espírito abatido, Hamã
compareceu ao segundo banquete de Ester como uma ovelha a caminho
do matadouro.
VIl. O Segundo Banquete de Ester. 7:1-10.
Ester 7
Ester pediu ao rei que salvasse o seu povo da destruição e
ousadamente acusou Hamã de ser o adversário. O rei foi para o jardim
tomado de fúria diante da descoberta, e retornou para encontrar Hamã
rogando a Ester que salvasse a sua vida. Acusando-o de atacar a rainha,
ordenou que Hamã fosse enforcado na mesma forca que mandara
construir para Mordecai.
1-6. Fomos vendidos, eu e o meu povo. Encorajada pela súbita
mudança na sorte de Mordecai, Ester finalmente identificou-se com o
povo de Israel que fora vendido (3:9; 4:7) “para nos destruírem,
matarem, e aniquilarem” (as mesmas palavras de 3:13). Se ainda como
servos e como servas nos tivessem vendido, calar-me-ia, porque o
inimigo não merece que eu moleste o rei. Literalmente, embora o
inimigo não se compare ao prejuízo do rei. Mesmo que o hebraico não
seja bastante claro para nós hoje em dia, provavelmente significa que o
castigo de Hamã envolveria muito menos prejuízo financeiro para o rei
do que a destruição de trilhares de judeus. Pelo contrário, Contudo, Ester
ficaria em silêncio se os judeus fossem vendidos como escravos, pois
isso sem dúvida traria muito lucro inicial para o rei (F.U. Shultz, "Ester",
em Lange's Commentary). Quem é esse . . . cujo coração o instigou a
fazer assim? (v. 5). Esta era a resposta pela qual Ester e Mordecai
tinham orado. O rei tomando conhecimento pela primeira vez que sua
rainha era judia, sentiu-se esmagado pelo pensamento de que ela e o seu
povo estaVam condenados à destruição por um decreto inalterável. A
bem da verdade, ele no começo consentira na conspiração de Hamã sem muita deliberação (3:10,11); mas é difícil imaginarmos que ele não
soubesse quem era o responsável pelo início desse pogrom dois meses
antes (cons. 3:7; 8:9). Talvez ele propositadamente se abstivesse de
voltar-se contra Hamã a fim de que toda a perversidade do ato em si
fosse primeiramente enfatizada. O adversário e inimigo é este mau
Hamã (v. 6). Ester desenvolveu o seu caso cuidadosamente antes de
finalmente citar Hamã..(Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família)).Que Deus abençoe a todos.)