
Livro Joel (Comentário Bíblico Moody) 11 Antes da destruição
a terra era rica em vegetação, agradável de se ver; agora era um deserto
desolado, como o Egito e Edom. 4. O profeta descreve de maneira viva o
aparecimento dos exércitos e seu terrível avanço. Como . . . cavalos. "O
gafanhoto tem . . , o rosto de um cavalo, o olho de um elefante, o pescoço de
um boi, os chifres de um veado, o peito de um leão o ventre de um escorpião, as
asas de uma águia, as coxas de um camelo, os dentes de uma avestruz, o rabo de
uma serpente" (um ditado árabe, citado por Pursey em The Minor Prophets,
I, 174). 5. O barulho que acompanha o avanço de incontáveis cavalos é comparado
ao matracolejar de carros – veículos baixos de duas rodas usados com propósitos
militares. O espantoso ruído dos gafanhotos pode ser ouvido a 9,6 quilômetros
de distância. É comparável ao som de uma catarata, uma torrente, um vento
impetuoso, ou um fogo furioso. 7. Joel começa comparando este bando com um
exército bem equipado. O avanço é irresistível; não há confusão entre as
fileiras de guerreiros; eles escalam os mais altos muros; penetram no recesso
mais íntimo das casas. Correm para o assalto, prontos para atacar. Não se
desvia da sua fileira. Literalmente, não mudam de caravana; cada esquadrão
permanece compacto, como os regimentos de um exército. 8. Lanças ou mísseis. Os
gafanhotos desafiam todas as armas que possam ser arregimentadas contra eles.
São tão numerosos que, mesmo depois que milhões foram destruídos, os enxames
avançam como se nada tivesse acontecido. Só se pode eliminá-los pela destruição
dos seus ovos. 9. Como ladrão. As portas são fechadas, mas os invasores passam
pelas janelas sem vidros. Esta imagem indica que o profeta não está se
referindo a um exército atacante, mas apenas a gafanhotos. A mesma imagem foi
usada no N.T, para com a vinda do Senhor (Mateus. 24:43, 44; Lucas. 12:39; I Tessalonicenses.
5:2; II Pedro 3:10). 11. A sua voz. Na terrível tempestade descrita em 2:10, o
profeta ouve a voz de Deus (cons. I Samuel. 12:18; Salmos. 18:14; 46:8). Quem o
poderá suportar? Por trás e além da destruição dos gafanhotos, do terremoto e da
tempestade, espreita o Dia do Senhor, trazendo um exército ainda mais
inconquistável, uma hoste ainda mais irresistível e um castigo ainda maior e
mais terrível. Quem poderá suportá-lo? Aparentemente ninguém! Mas ainda há
esperanças. A porta da misericórdia está aberta! Se o povo se voltar para Deus
em verdadeiro espírito de arrependimento, Ele pode perdoar!. ( Que a paz do
Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família que Deus abençoe a todos)