20 de dezembro de 2021

ESTUDANDO A BÍBLIA LIVRO POR LIVRO

 

 Jó (Comentário Bíblico Moody) 18  Doutrina vil só pode oferecer conforto vão. Porventura não é o teu temor de Deus aquilo em que confias, e a tua esperança a retidão dos teus olhos? (4: 6). Elifaz não duvida da justiça essencial de Jó. Portanto, esperando arrancá-lo de seu abatimento, ele lhe assegura que por causa de sua piedade, ele não perecerá. Mas esta avaliação favorável de alguém que foi humilhado é inconsistente com a teoria do próprio Elifaz. Para ser consistente ele deveria considerar Jó como o mais desprezível filho de Belial. Pois a agonia do patriarca é tão grande que ele cobiça apaixonadamente a morte da qual Elifaz, declarando ser a pior calamidade que pudesse sobrevir aos incrédulos, diz que ele está imune. Mais tarde, quando Elifaz já elaborou sua posição mais consistentemente, ele acusa Jó de hipocrisia e criminalidade. No seu primeiro discurso, contudo, desprezando a severidade excepcional dos sofrimentos de Jó, ele o classifica entre os pecadores generalizadamente moderados, homens justos moderadamente sofredores e apenas fica perplexo diante de suas lamúrias não imoderadas. Jó levantou uma questão sobre a sabedoria da providência divina. Elifaz se opõe com o argumento de que os homens decaídos, piedosos ou incrédulos, estão carentes de sabedoria e justiça e, portanto, incompetentes para criticar a Providência (4:12-21). Eles são, além disso, alvos justos de todos os infortúnios que sobrevêm aos mortais (5:1-7). 12. Uma palavra se me disse em segredo; e os meus ouvidos perceberam um sussurro dela. Como fonte suplementar de seus conhecimentos, Elifaz refere-se impressionante mente a uma revelação especial que lhe foi concedida em uma visão noturna (v. 15) de arrepiar os cabelos. Sua narrativa da misteriosa aparição e voz (vs. 15, 16) serve para o revestir de um manto profético. (Com referência a semelhantes aspectos de teofanias testemunhadas por Abraão, Moisés e Elias, veja Génesis. 15:12; Números . 12:8; I Reis 19:12). O conteúdo da alegada revelação está em Jó 4:17-21, seria porventura o mortal justo diante de Deus? 17. Seria a o homem puro diante do seu Criador? A tradução da E.R.C. também é gramaticalmente possível e fornece uma réplica adequada para o desafio feito ao governo de Deus implícito na lamentação de Jó. Se, comparando-se com a sabedoria divina, até a sabedoria dos anjos é imperfeita (v. 18), certamente os homens que vivem e morrem e não atingem a sabedoria (v. 21b) não estão qualificados para se assentarem e julgarem os caminhos de Deus. Analisando a inferioridade do homem diante dos anjos, em termos de sua mortalidade, Elifaz faz eco ao veredito divino contra o corpo do homem que é pó (v. 19; cons. Gênesis. 3:19).(Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família)).Que Deus abençoe a todos.)

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