Livro Malaquias (Comentário Bíblico Moody) 2 INTRODUÇÃO Autor e Título.
"Malaquias" (1:1) talvez seja a abreviação de um nome próprio hebreu
que significa "o mensageiro de Jeová". Deus honrou a fé dos pais que
assim chamaram o seu filho, fazendo dele o último dos vasos proféticos da Velha
Dispensação. A tradição nos conta que Malaquias era membro da "Grande
Sinagoga" e que ele era um levita nascido em Sufa de Zebulom, mas nada
mais se sabe sobre o profeta. Data e Antecedentes Históricos. As condições
apresentadas em Malaquias pressupõem a reconstrução do Templo depois do
cativeiro da Babilônia, o reconhecimento da Lei através de Esdras (Esdras 7:10,
14, 25, 26) q o posterior afastamento das ordenanças mosaicas. Também, há uma
grande afinidade entre as condições religiosas relapsas do tempo de Malaquias e
aquelas enfrentadas por Neemias quando em 433 ele retornou da Pérsia para
assumir seus deveres de governador em Jerusalém. Esses males incluíam: 1) O
desprezo dos sacerdotes pela santidade do Templo e suas cerimônias (Neemias.
13:1-9); 2) Relaxamento do povo em trazer dízimos e ofertas (Neemias.
13:10-13); 3) Os casamentos mistos entre o povo da afiança e os pagãos (Neemias.
13:23-28). Malaquias estava preocupado com esses mesmos males (1:6 - 2:9;
3:8-12; 2:10-16). Seu livro foi, portanto, escrito muito provavelmente durante
o terceiro quarto do século quinto A.C. Mensagem. O que Malaquias tem a dizer
baseia-se frequentemente sobre a soberania de Deus. Deus é um pai (1:6), um
senhor (1:6), um grande rei (1:14). Ele é um governador celeste (1:7, 8). Ele
faz alianças e dá mandamentos (2:4, 5, 10; 4: 4). Sendo um Deus que odeia o
pecado, e sendo o Seu povo descuidado, indiferente e pecador – tendo
conspurcado o Templo, falhado em suas responsabilidades cultuais e se aliado
através do casamento com seus vizinhos incircuncisos – tinha de enfrentar o
juízo (2:2, 3, 12; 3:1-5; 4:1). Mas sendo Ele um Deus de graça infinita, exercerá
a benignidade se tão somente o Seu povo ouvir a Sua voz e abandonar os maus
caminhos (3:7, 10-12). O terrível Dia do Senhor virá (3: 2; 4:1, 5), mas os
justos não precisam temer, pois Deus cuida dos seus (3:16, 17; 4:2, 3). O
profeta sempre insiste, direta e indiretamente, com um povo que se rebela
contra o seu Chefe convencional. Em amorosos tons de convite ele insiste com
eles a que voltem para Deus, a quem abandonaram – para que não sejam destruídos
no dia do juízo.( Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
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