29 de abril de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 Livro Marcos (William Barclay)  249 Quando Edgerton Young pregou o evangelho pela primeira vez aos  corte vermelhas do Saskatchewan, a ideia da paternidade de Deus  fascinou aqueles, homens que sempre tinham visto a Deus só no trovão,  o raio e a tormenta. Um velho cacique perguntou a Edgerton Young:  "Ouvi você chamar a Deus 'Nosso pai'?" "Assim é", respondeu Edgerton  Young. "Acaso Deus é seu Pai?", perguntou o cacique. "Sim", respondeu  Young. "E também é meu pai?", prosseguiu o ancião. "Por certo que  sim", disse Edgerton Young. Imediatamente a cara do cacique se  iluminou com uma luz nova. Estendeu a mão. "Então", disse, como  alguém que faz uma descoberta esmagadora, "você e eu somos irmãos."   Pode acontecer que alguém deva sacrificar laços muito íntimos ao  tornar-se cristão, mas nesse momento se converte em membro de uma  família e uma irmandade tão vastas como a Terra e o céu.  (2) Jesus acrescentou duas coisas a isto. Em primeiro lugar,  acrescentou duas palavras muito simples: com perseguições. Desse modo  separava de maneira cortante todo ele assunto do mundo do quid pro  quo. Faz desaparecer a ideia de uma recompensa material para um   sacrifício também material. Essas palavras nos apontam duas coisas.  Põem de manifesto a absoluta honestidade de Jesus. Nunca oferecia um  caminho fácil. Dizia aos homens que ser cristão era algo custoso. Em  segundo lugar, mostram-nos que Jesus jamais usava um chamariz para  fazer que os homens o seguissem: Empregava um desafio. É como se  tivesse dito: "Sem dúvida obterão uma recompensa mas terão que  demonstrar que são homens suficientemente grandes e arriscados para  merecê-la."   O segundo elemento que Jesus acrescentou foi a ideia do mundo  vindouro. Nunca prometeu que dentro deste mundo do espaço e o tempo  haveria uma espécie de rendição e acerto de contas. Não convocou os  homens a obter as recompensas do tempo. Chamou-os a ganhar as  bênçãos da eternidade. Deus não contava só com este mundo para  recompensar os homens.  (3) Logo Jesus acrescentou uma advertência: "Muitos primeiros  serão últimos e os últimos, primeiros." Em realidade, tratava-se de uma  advertência a Pedro. Pode ser o que a esta altura da conversação, Pedro  estivesse calculando seu próprio valor e sua recompensa, e  possivelmente ambos fossem muito generosos. Jesus diz o seguinte: "Em  última instância o julgamento pertence a Deus. Mais de uma pessoa pode  ser muito bem julgado pelo mundo mas o julgamento de Deus pode  anular o do mundo.  Mais ainda, muitos homens podem encontrar-se em uma excelente  posição segundo suas próprias pautas de julgamento e descobrir que a  valoração que faz Deus é muito distinta. Trata-se de uma advertência  contra todo tipo de orgulho. Estabelece que o último julgamento está nas  mãos de Deus que é a única coisa que conhece as motivações do coração  humano. Adverte que os julgamentos do céu podem alterar as reputações  estabelecidas na Terra.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

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