Livro Marcos (William Barclay) 249 Quando Edgerton Young pregou o evangelho pela primeira vez aos corte vermelhas do Saskatchewan, a ideia da paternidade de Deus fascinou aqueles, homens que sempre tinham visto a Deus só no trovão, o raio e a tormenta. Um velho cacique perguntou a Edgerton Young: "Ouvi você chamar a Deus 'Nosso pai'?" "Assim é", respondeu Edgerton Young. "Acaso Deus é seu Pai?", perguntou o cacique. "Sim", respondeu Young. "E também é meu pai?", prosseguiu o ancião. "Por certo que sim", disse Edgerton Young. Imediatamente a cara do cacique se iluminou com uma luz nova. Estendeu a mão. "Então", disse, como alguém que faz uma descoberta esmagadora, "você e eu somos irmãos." Pode acontecer que alguém deva sacrificar laços muito íntimos ao tornar-se cristão, mas nesse momento se converte em membro de uma família e uma irmandade tão vastas como a Terra e o céu. (2) Jesus acrescentou duas coisas a isto. Em primeiro lugar, acrescentou duas palavras muito simples: com perseguições. Desse modo separava de maneira cortante todo ele assunto do mundo do quid pro quo. Faz desaparecer a ideia de uma recompensa material para um sacrifício também material. Essas palavras nos apontam duas coisas. Põem de manifesto a absoluta honestidade de Jesus. Nunca oferecia um caminho fácil. Dizia aos homens que ser cristão era algo custoso. Em segundo lugar, mostram-nos que Jesus jamais usava um chamariz para fazer que os homens o seguissem: Empregava um desafio. É como se tivesse dito: "Sem dúvida obterão uma recompensa mas terão que demonstrar que são homens suficientemente grandes e arriscados para merecê-la." O segundo elemento que Jesus acrescentou foi a ideia do mundo vindouro. Nunca prometeu que dentro deste mundo do espaço e o tempo haveria uma espécie de rendição e acerto de contas. Não convocou os homens a obter as recompensas do tempo. Chamou-os a ganhar as bênçãos da eternidade. Deus não contava só com este mundo para recompensar os homens. (3) Logo Jesus acrescentou uma advertência: "Muitos primeiros serão últimos e os últimos, primeiros." Em realidade, tratava-se de uma advertência a Pedro. Pode ser o que a esta altura da conversação, Pedro estivesse calculando seu próprio valor e sua recompensa, e possivelmente ambos fossem muito generosos. Jesus diz o seguinte: "Em última instância o julgamento pertence a Deus. Mais de uma pessoa pode ser muito bem julgado pelo mundo mas o julgamento de Deus pode anular o do mundo. Mais ainda, muitos homens podem encontrar-se em uma excelente posição segundo suas próprias pautas de julgamento e descobrir que a valoração que faz Deus é muito distinta. Trata-se de uma advertência contra todo tipo de orgulho. Estabelece que o último julgamento está nas mãos de Deus que é a única coisa que conhece as motivações do coração humano. Adverte que os julgamentos do céu podem alterar as reputações estabelecidas na Terra.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
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