Livro Marcos (William Barclay) 217 O CLAMOR DA FÉ Marcos 9:19-24 Esta passagem começa com uma exclamação que saiu do próprio coração de Jesus. Ele tinha estado no topo do monte e tinha enfrentado a tremenda tarefa que tinha pela frente. Tinha decidido pôr sua vida para a redenção do mundo. E agora tinha descido do Monte só para achar a seus seguidores mais próximos, os que Ele mesmo tinha escolhido, derrotados, confusos, impotentes e inoperantes. A coisa, no primeiro momento, deve ter intimidado ao próprio Jesus. Deve ter tido uma súbita compreensão do que outro teria chamado a desesperança de sua tarefa. Nesse momento deve ter estado prestes a se desesperar para o intento de mudar a natureza humana e fazer dos homens do mundo homens de Deus. Como enfrentou esse momento de desespero? Disse: "Tragam-me o jovem," Quando não se pode enfrentar a situação última, o que se terá que fazer é enfrentar a situação imediata. Foi como se Jesus tivesse dito: "Não sei como vou mudar a estes meus discípulos, mas neste momento posso ajudar a este jovem. Continuemos com a tarefa presente e não nos desesperemos com o futuro." Essa é a maneira de evitar o desespero. Se nos sentarmos a pensar no estado do mundo, podemos desesperar. nos entreguemos, pois, à ação e façamos o que podemos por nosso pedacinho do mundo. Às vezes podemos nos desesperar da Igreja. Então, ponhamo-nos em ação em nossa parte da Igreja. Jesus não se sentou atônito e paralisado ante a lentidão das mentes humanas. Ocupou-se da situação imediata. A maneira mais segura de evitar o pessimismo e o desespero é empreender a ação imediata que possamos, e sempre podemos fazer algo. Ao pai do jovem, Jesus manifestou as condições para que se produzira um milagre. "Ao que crê", disse, "tudo lhe é possível." Era como lhe dizer: "A cura de seu filho depende, não de mim, mas sim de ti." Esta não é uma verdade especialmente teológica. É uma verdade universal. Enfocar algo com um espírito de desesperança é fazê-la desesperada. Enfocá-la com o espírito de fé é fazer dela uma possibilidade. Cavour disse uma vez que um estadista necessitava "Um sentido do possível". A maioria de nós estamos malditos com um sentido do impossível, e por isso precisamente é que não acontecem milagres. Toda a atitude do pai do jovem é muito ilustrativa. Originalmente tinha chegado procurando a Jesus. Mas como Jesus estava no alto do monte tinha tido que tratar com os discípulos. Sua experiência com estes tinha sido desalentadora: Sua fé tinha saído maltratada, tanto que quando se encontrou com Jesus tudo o que pôde dizer foi: "Ajude-me, se pode fazer algo." E depois, face a face com o Mestre, sua fé se acendeu outra vez repentinamente. "Creio!", exclamou. "Se ainda fica em mim algum desalento, sim algumas dúvida, tire-os e me encha de uma fé correta."(Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
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