10 de setembro de 2025

ESTUDANDO A BÍBLIA LIVRO POR LIVRO

Livro Lucas (William Barclay) 57 O que significa a passagem sobre o perdão dos pecados? Para compreendê-lo devemos ter em conta que na Palestina o pecado e o sofrimento estavam inextricavelmente unidos. Cria-se implicitamente que se uma pessoa sofria era porque tinha pecado. E portanto o doente tinha muitas vezes o sentimento mórbido de ser um pecador. Por esta razão Jesus começou dizendo ao homem que seus pecados lhe eram perdoados. Sem isto o homem não poderia jamais ter acreditado que tinha sido curado. Isto mostra como no debate os escribas e os fariseus estavam completamente derrotados. Eles objetavam que Jesus pretendesse perdoar o homem. Mas segundo seus próprios argumentos e hipóteses o homem estava doente porque tinha pecado; e se se curava estava provado que seus pecados estavam perdoados. O protesto dos fariseus se tornou contra eles e os deixou sem fala. O bonito desta história é que estamos diante de um homem que foi salvado pela fé de seus amigos. Ao ver ele a fé deles – a fé premente daqueles que não se detiveram ante nenhum obstáculo para levar a seu amigo a Jesus, obteve a cura. Ainda acontece assim. (1) Há os que são salvos pela fé de seus pais. Carlyle costumava dizer que até através dos anos escutava a voz de sua mãe: "Confia em Deus e faz o bem." Quando Santo Agostinho estava vivendo uma vida descuidada e imoral sua piedosa mãe pediu a ajuda de um bispo cristão. "É impossível", disse este, "que o filho de tais orações e lágrimas se perca." Muitos de nós daríamos testemunho com gosto de que à fé de nossos pais devemos tudo o que temos e tudo o que possamos chegar a ser. (2) Há os que são salvos pela fé dos que os amam. Quando H. G. Wells estava recém casado, e o êxito lhe oferecia novas tentações, disse: "Era suficiente para mim saber que atrás das portas de meu lar dormia alguém tão doce e puro que me era impossível pensar em aparecer diante dela sujo, ébrio ou envilecido." Muitos de nós cairíamos em tentação se não fora porque não poderíamos suportar a dor e a pena nos olhos de outros. Na estrutura mesma da vida e do amor – bendito seja Deus – estão as influências preciosas que salvam os homens. HÓSPEDE DE UM INDIVÍDUO DESPREZADO Lucas 5:27-32 Aqui nos encontramos com o chamado de Mateus (cf. Mat. 9:9-13). De todas as pessoas na Palestina os cobradores de impostos eram os mais odiados. Neste momento a Palestina era um país sob a soberania dos romanos. Os cobradores de impostos estavam a serviço do governo romano; e portanto, eram vistos como quintas-colunas, traidores e renegados. O sistema impositivo se prestava a abusos. O costume romano era dar em concessão o pagamento de impostos. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe sempre sua vida e familia)

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