Livro Lucas (William Barclay) 66 Por exemplo, sempre era legal tratar enfermidades da garganta ou da vista. Mas este homem não estava em perigo de morte; bem poderia ter esperado até o dia seguinte. Mas Jesus estabeleceu o grande princípio de que, digam o que digam as normas e regras, sempre é correto realizar uma boa ação no dia de sábado. Jesus perguntou agudamente: “É lícito nos sábados fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar?” Isto lhes deve ter dado em cheio, porque enquanto Jesus estava buscando ajudar a melhorar a vida deste homem, eles estavam fazendo todo o possível para destruí-lo. Ele estava procurando salvar e eles só procuravam destruir. Nesta história temos três personagens: (1) Ali estava o homem da mão seca. Podemos dizer duas coisas a respeito dele. (a) Um dos evangelhos apócrifos, quer dizer, dos que nunca foram admitidos no Novo Testamento, diz-nos que se tratava de um homem que trabalhava com pedra e que se aproximou de Jesus pedindo sua ajuda e dizendo: "Eu trabalhava a pedra e ganhava a vida com minhas mãos; rogo-te, Jesus, que me devolvas a saúde para que não tenha que mendigar meu pão com vergonha." Era um homem que queria trabalhar. Deus sempre olha com aprovação ao homem que quer trabalhar honestamente. (b) Era um homem disposto a fazer o impossível. Não discutiu quando Jesus lhe pediu que estendesse sua mão inútil; tentou, e com a força que Cristo lhe deu, teve êxito. A palavra impossível deveria ser tirada do vocabulário de um cristão. Como o disse um cientista famoso: "A diferença entre o difícil e o impossível é simplesmente que para obter o impossível se necessita um pouco mais de tempo." (2) Ali estava Jesus. Nesta história nos vemos envoltos em uma gloriosa atmosfera de desafio. Jesus sabia que era observado, mas assim mesmo, curou. Pediu que o homem ficasse de pé no meio. Não ia curá-lo em um canto. Conta-se uma história a respeito de um dos pregadores de Wesley que se propôs a ir a um povo hostil. Contratou ao pregoeiro do povo para que anunciasse a reunião, e este o fez em um sussurro tímido. O pregador lhe tirou o sino das mãos, fê-lo soar e gritou: "Fulano de tal pregará em tal lugar a tal hora esta noite – e esse homem sou eu." O verdadeiro cristão desdobra com orgulho o estandarte de sua fé e desafia a oposição a que faça o pior. (3) Ali estavam os fariseus. Estes homens tomaram a extraordinária posição de odiar a um homem que curou a outro que sofria. São o exemplo vívido dos homens que amam mais o seu sistema que a Deus. Suas regras e normas lhes são mais apreciadas que Deus. Vemos que isto acontece nas igrejas vez por outra. Discute-se não a respeito dos grandes tema da fé, e sim a respeito de política eclesiástica. Leighton disse uma vez: "A forma de governo da Igreja não é obrigatória, mas a paz, a concórdia, a amabilidade e a boa vontade são indispensáveis." Sempre está presente o perigo de pôr a fidelidade a um sistema por cima da fidelidade a Deus.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe sempre sua vida e família)
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