Livro Lucas (William Barclay) 83 Deus nos salva de levar nossa vida ao fracasso e de angustiá-lo utilizando nosso livre-arbítrio para frustrar seus propósitos. (2) Fala-nos da perversidade dos homens. Tinha vindo João, vivendo com a austeridade de um ermitão, e os escribas e fariseus disseram que era um louco excêntrico, que algum demônio tirara sua razão. Veio Jesus, vivendo como outros homens e tomando parte em todas as suas atividades, e o vituperavam dizendo que amava muito os prazeres da Terra. Conhecemos bem os dias em que um menino protesta diante de tudo; conhecemos nosso humor quando nada vai bem para nós. O coração humano pode perder-se em uma perversidade na qual qualquer chamado que Deus nos faça seja enfrentado com um obstinado e volúvel descontentamento infantil. (3) Mas há uns poucos que respondem e a sabedoria de Deus é finalmente justificada por aqueles que são seus filhos. O homem pode abusar de seu livre-arbítrio para frustrar os propósitos de Deus: em sua perversidade pode estar cego e surdo aos chamados de Deus. Se Deus tivesse usado a força da coerção e preso o homem com laços de ferro a uma vontade que não teria podido negar, então teria havido um mundo de autômatos e sem problemas. Mas Deus escolheu o caminho perigoso do amor, e este no final vencerá. O AMOR DE UMA PECADORA Lucas 7:36-50 Esta história é tão vívida que nos faz crer que Lucas bem poderia ter sido um artista. (1) A cena ocorre no pátio da casa de Simão o fariseu. As casas dos ricos estavam construídas ao redor de um pátio quadrado. Nesse pátio muitas vezes havia um jardim e uma fonte; e quando fazia calor se comia ali. No oriente era costume que, quando um rabino concorria a uma comida em uma dessas casas, entravam nela todo tipo de pessoas estavam livres para fazê-lo – para ouvir as pérolas de sabedoria que saltam de seus lábios. Isto explica a presença da mulher. Quando um hóspede entrava na casa sempre eram feitas três coisas. O anfitrião punha sua mão no ombro de sua hóspede e lhe dava o beijo da paz. Este era um sinal de respeito que nunca se omitia no caso de um rabino famoso. Os caminhos eram só rastros de terra e os sapatos consistiam em solas que se mantinham no lugar por meio de tiras que cruzavam o pé. De modo que sempre se punha água fresca sobre os pés do hóspede para limpá-los e aliviá-los. Queimava-se um pingo de incenso sobre sua cabeça ou se colocava uma gota de água de rosas. As boas maneiras ordenavam que se cumprissem estas coisas, e neste caso não aconteceu nada disto.Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe sempre sua vida e família.
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