27 de março de 2016

VERSÍCULOS DO DIA


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Por que estás ao longe, SENHOR? Por que te escondes nos tempos de angústia?

João 11:32.Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

MEDITAÇÃO DO DIA

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27 de março Dia 87  

Leituras: Mateus 24:36-44; Romanos 3:21-31; Salmo 77; Provérbios 18:19-24; Deuteronômio 2-3.  

Versículo Especial: O irmão ofendido resiste mais que uma fortaleza; suas contendas são ferrolhos dum castelo” (Provérbios 18:19).  

Pensamento BíblicoO Justo e o Justificador (Romanos 3:21-26). Paulo agora leva sua discussão da culpa a algumas conclusões vitais. ì Todos pecaram. í Deus justifica gratuitamente, pela graça. î A justificação é pelo sangue de Cristo. ï Deus é justo (sentenciando pena de morte pelo pecado - veja Romanos 6:23). ð Ele também é o justificador (pagando a pena com seu próprio Filho). ñ Este sacrifício salva aqueles que respondem com a fé.  

Ação: Dê graças a Deus pela salvação em Jesus Cristo.Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

ANDANDO NA VERDADE

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Eclesiastes: Onde Encontrar a Satisfação?

O livro de Eclesiastes foi escrito pelo “filho de Davi, rei de Jerusalém” (Eclesiastes 1:1). Sabemos de outros livros bíblicos que o filho de Davi que reinou em Jerusalém foi Salomão (2 Crônicas 1:13), um homem abençoado por Deus com sabedoria sem igual entre seres humanos (1 Reis 4:29-31). Durante seu reinado, Salomão se mostrou extremamente inteligente e competente como administrador, cientista, governante, juiz, engenheiro e filósofo. Sob a liderança deste rei, a nação de Israel chegou ao auge de prosperidade e aos limites maiores de sua história em termos de território controlado.
Um homem tão bem-sucedido e famoso sentiria muita felicidade por seus feitos, ou, pelo menos, imaginamos que sim. Mas o livro deEclesiastes serve de prova da futilidade da busca de alegria e realização satisfatória nesta vida. Salomão procurou em todo lugar, mas não conseguiu achar a felicidade em nenhuma das suas realizações.
“Debaixo do sol”, a expressão que caracteriza a mensagem de Eclesiastes sobre a experiência terrestre, aparece mais de 25 vezes no livro. Alguns exemplos ilustram o pensamento do autor: “Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade. Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?” (Eclesiastes 1:2-3). “Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento” (Eclesiastes 1:14).“Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos . . . e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol” (Eclesiastes 2:11).
Salomão procurou a felicidade no seu trabalho, nas suas grandes obras, no vinho, nas riquezas, na música e nas mulheres, e não a achou (Eclesiastes 2:1-11). Reconheceu e até recomendou que o homem aproveitasse alguns prazeres bons nesta vida, frutos do seu trabalho (Eclesiastes 5:18; 8:15). Também viu a bênção da alegria do casamento e o prazer de compartilhar a vida com a pessoa amada (Eclesiastes 9:9).
Ele viu o valor da sabedoria (Eclesiastes 9:13-18), mas percebeu que a sabedoria “debaixo do sol”, ou seja, o conhecimento que vem somente da experiência humana, também não era satisfatória (Eclesiastes 2:12-17).
Neste livro, ele trata de uma sequência de considerações:
Capítulos 1 a 6 falam da busca frustrada pela alegria nesta vida debaixo do sol.
Capítulos 7 a 10 ainda comentam sobre estas frustrações, mas destacam o valor da sabedoria para livrar o homem das consequências da loucura.
Capítulos 11 e 12 olham para além das experiências debaixo do sol para orientar o leitor a buscar o Criador, aquele que está acima do sol e que dá sentido para a vida do homem.
As conclusões mais importantes de Salomão não se limitavam às experiências debaixo do sol, pois ele percebeu a importância de olhar para cima para achar sentido e satisfação na vida. E, mesmo nisso, o homem encara suas próprias limitações. O objetivo não é compreender Deus, pois nem o homem mais sábio do mundo seria capaz disso: “então, contemplei toda a obra de Deus e vi que o homem não pode compreender a obra que se faz debaixo do sol; por mais que trabalhe o homem para a descobrir, não a entenderá; e, ainda que diga o sábio que a virá a conhecer, nem por isso a poderá achar” (Eclesiastes 8:17). O único objetivo digno da dedicação e do esforço do homem, concluiu Salomão, é temer e obedecer ao Criador: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem” (Eclesiastes 12:13). Tenhamos a sabedoria para chegar à mesma conclusão!
(–por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

26 de março de 2016

ANDANDO NA VERDADE

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Provérbios: Princípios para Guiar a Vida

Tem dois minutos livres e quer ler alguma coisa proveitosa e prática na Bíblia? Abra o livro de Provérbios! O estudo da palavra de Deus deve incluir todos os livros da Bíblia e hábitos disciplinados, mas há momentos em que procuramos uma mensagem rápida para meditar e aplicar na vida. Nestes momentos, o livro de Provérbios não decepciona.
O principal autor destes provérbios foi Salomão (Provérbios 1:1; 10:1; 25:1), que também escreveu muitos outros provérbios e cânticos que não foram preservados para nós. Sobre Salomão, um homem extremamente inteligente e sábio, o autor de 1 Reis disse:“Deu também Deus a Salomão sabedoria, grandíssimo entendimento e larga inteligência como a areia que está na praia do mar. Era a sabedoria de Salomão maior do que a de todos os do Oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios. Era mais sábio do que todos os homens, mais sábio do que Etã, ezraíta, e do que Hemã, Calcol e Darda, filhos de Maol; e correu a sua fama por todas as nações em redor. Compôs três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco. Discorreu sobre todas as plantas, desde o cedro que está no Líbano até ao hissopo que brota do muro; também falou dos animais e das aves, dos répteis e dos peixes. De todos os povos vinha gente a ouvir a sabedoria de Salomão, e também enviados de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua sabedoria” (1 Reis 4:29-34).
Alguns dos provérbios foram escritos por autores anônimos ou desconhecidos para nós. Agur (Provérbios 30:1) e Lemuel (Provérbios 31:1) são identificados como homens de Massá (possivelmente descendentes de Ismael, filho de Abraão - veja Gênesis 25:12-14). Outros são atribuídos aos sábios, sem mais detalhes (Provérbios 22:17; 24:23).
O tema fundamental do livro de Provérbios pode ser facilmente compreendido na leitura do capítulo 9. Neste capítulo, a Sabedoria e a Loucura são personificadas como duas mulheres que usam as mesmas palavras para convidar os simples a entrarem nas suas casas. A Sabedoria chama: “Quem é simples, volte-se para aqui” (Provérbios 9:4). Ela continua com uma explicação das vantagens que ela oferece, concluindo com este resumo: “O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência. Porque por mim se multiplicam os teus dias, e anos de vida se te acrescentarão” (Provérbios 9:10-11).
A Loucura usa as mesmas palavras de convite: “Quem é simples, volte-se para aqui” e oferece prazer imediato: “As águas roubadas são doces, e o pão comido às ocultas é agradável” (Provérbios 9:16-17). Mas o convite dela não acrescenta anos à vida! Os simples que aceitam este convite: “não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno” (Provérbios 9:18).
O livro de Provérbios pode ser dividido conforme seus assuntos e autores:
Capítulos 1 a 9 apresentam os apelos da Sabedoria para escolher este caminho bom.
Capítulos 10 a 22 e 25 a 29 contêm provérbios de Salomão sobre diversos assuntos práticos.
Capítulos 22 a 24 contêm instruções dadas pelos sábios, sem identificar estes autores por nome.
Capítulos 30 e 31 relatam os provérbios de Agur e de Lemuel, ambos de Massá. A última parte do capítulo 31 apresenta a descrição das qualidades da mulher virtuosa, um dos trechos mais conhecidos deste livro.
Por mais de 3.000 anos, os provérbios têm servido como meio de instrução, avisando sobre erros e caminhos perigosos e mostrando motivos para optar por comportamentos bons que levam à vida!
(–por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

25 de março de 2016

VERSÍCULOS DO DIA


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A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.

Efésios 4:26.Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

MEDITAÇÃO DO DIA

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25 de março Dia 85  

Leituras: Mateus 24:15-28; Romanos 3:1-8; Salmo 75; Provérbios 18:6-12; Números 34-36.  

Versículo Especial: “Antes da ruína, gaba-se o coração do homem, e diante da honra vai a humildade” (Provérbios 18:12).

Pensamento BíblicoO Orgulho Precede a Queda (Provérbios 18:12). Todos já devem ter ouvido esta paráfrase da primeira parte deste versículo. O orgulho sempre tem sido uma coisa perigosa, e tem levado à queda muitas pessoas poderosas (por exemplo, o Faraó, Nabucodonosor e uma multidão de outros). Note que há uma afirmação ao inverso, na segunda parte deste versículo: A humildade vem antes da honra. A verdadeira humildade é essencial para se agradar a Deus.  

Ação: “Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará” (Tiago 4:10). Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques 

ANDANDO NA VERDADE

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Salmos: O Hinário de Israel

Praticamente todas as pessoas que já abriram uma Bíblia sabem um pouco sobre o livro de Salmos. Suas passagens confortantes são repetidas e repassadas em todos os momentos: “O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará” (Salmo 23:1); “SENHOR, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração” (Salmo 90:1); entre muitas outras. Este livro é uma coletânea de salmos escritos por diversos autores ao longo de mais de nove séculos. O Salmo 90 foi escrito por Moisés na época da saída dos israelitas do Egito (século XV a.C.) e outros se referem ao cativeiro na Babilônia (Salmo 137) e à volta do cativeiro (Salmo 147), chegando até o século VI ou V a.C.
A maioria dos salmos foi escrita por Davi, o segundo rei de Israel (reinou por 40 anos, começando cerca de 1010 a.C.). Quando juntamos com seus salmos aqueles escritos por Asafe e os filhos de Corá, percebemos claramente que a maioria foi escrita especificamente no contexto da adoração a Deus em Jerusalém. Davi, o rei que projetou o templo que foi construído pelo seu filho, Salomão, se dedicou muito à organização do louvor em Jerusalém. Asafe e os descendentes de Corá estavam entre os responsáveis para o serviço musical, e contribuíram com vários dos salmos.
O livro de Salmos é dividido em cinco partes ou livros, e cada um destes livros encerra-se com uma doxologia, ou palavra de louvor, nos lembrando do propósito principal dos salmos: levantar para Deus as expressões de adoração dos seus servos. O primeiro livro inclui os Salmos 1 a 41 e termina com estas palavras: “Bendito seja o SENHOR, Deus de Israel, da eternidade para a eternidade! Amém e amém!” (41:13). Encontramos palavras semelhantes nos finais dos outros livros: Livro II (Salmos 42 a 72) – veja Salmo 72:18-19; Livro III (Salmos 72 a 89) - veja Salmo 89:52; Livro IV (Salmos 90 a 106) - veja Salmo 106:48; Livro V (Salmos 107 a 150) - veja Salmo 150:1-6.
Os salmos são poemas, e assim encontramos as qualidades de poesia. Ritmo, uma das características comuns de poesia, geralmente se perde no processo de tradução de um idioma para outro. Por isso, conseguimos cantar os salmos somente com alguma adaptação métrica. Mas uma outra característica da poesia dos Salmos é o uso frequente do paralelismo, onde duas frases sucessivas apresentam a mesma ideia em palavras diferentes, ou duas ideias opostas apresentadas em contraste. Exemplos são fáceis de encontrar.
A mesma ideia em frases paralelas: “Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?”(Salmo 15:1). “Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite” (Salmo 19:2).
As duas frases apresentando contraste: “Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá”(Salmo 1:6).
A segunda frase completando a afirmação iniciada na primeira: “Tributai ao Senhor, filhos de Deus, tributai ao Senhor glória e força” (Salmo 29:1). “Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade” (Salmo 145:18).
Um outro estilo de poesia é o acróstico, onde cada estrofe do salmo começa com uma letra diferente do alfabeto hebraico. O exemplo mais notável é o Salmo 119, com 22 estrofes de 8 versículos cada. Todos os versículos na mesma estrofe iniciam com a mesma letra. Esta característica, também, é perdida na tradução para outros idiomas.
A característica mais importante dos Salmos, porém, é o seu conteúdo. Este livro trata de diversos assuntos importantes, respondendo às dúvidas dos servos de Deus, buscando a proteção e conforto divino, apoiando e pedindo a justiça de Deus e, acima de tudo, dando para o Senhor a honra e glória que pertencem exclusivamente a ele!
(–por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

24 de março de 2016

VERSÍCULOS DO DIA


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E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e o dar força a tudo.

2 Tessalonicenses 3:3.Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

MEDITAÇÃO DO DIA

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24 de março Dia 84  

Leituras: Mateus 24:1-14; Romanos 2:17-29; Salmo 74; Provérbios 18:1-5; Números 33.  

Versículo EspecialO insensato não tem prazer no entendimento, senão em externar o seu interior” (Provérbios 18:2).  

Pensamento Bíblico: Resolvendo Não Crescer (Provérbios 18:1-2). Há muitas maneiras de se resolver a não crescer espiritualmente. Estes versículos advertem contra duas delas. ì Podemos isolar-nos, e assim evitar as censuras e advertências feitas por aqueles que se importam conosco. í Podemos falar sem ouvir. Em vez de aprender com Deus e com os outros, podemos arranjar uma razão, justificar-nos e nos defendermos. Podemos convencer a nós mesmos e a outras pessoas, mas não poderemos fazer nosso caminho para o céu com uma conversa macia!  

Ação: Passe algum tempo com cristãos fiéis. Ouça e aprenda.Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques  

ANDANDO NA VERDADE

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Jó: Deus é Deus, e Homem é Homem

O livro de Jó é um dos mais fascinantes do Velho Testamento. Quando pensam neste livro, muitos lembram sobre sofrimento, paciência e perseverança, e todos estes temas são partes importantes da mensagem do livro. Mas, como percebemos quando chegamos ao fim do livro, a principal mensagem de Jó pode ser resumida na simples afirmação: Deus é Deus, e homem é homem.
Pelas informações contidas no livro, deduzimos que Jó tenha vivido na época dos patriarcas, provavelmente entre o tempo de Noé e Abraão. Além de não falar nada sobre o povo israelita e o sistema sacerdotal inaugurado por Moisés, o livro diz que Jó viveu 140 anos depois dos acontecimentos registrados no livro, fato que se enquadra neste período que a longevidade diminuía gradativamente. Se tivesse que encaixar o livro de Jó na sequência histórica de Gênesis, o lugar mais provável seria por volta dos capítulos 10 e 11 de Gênesis.
Jó era um homem muito fiel ao Senhor. Satanás, na época, tinha acesso para acusar os fieis diante de Deus (este acesso foi perdido mais tarde, devido ao poder do sangue de Jesus – veja Apocalipse 12:10-11). Satanás alegou que Jó foi um interesseiro que servia ao Senhor somente por causa das bênçãos materiais que recebia. Deus respondeu a esta acusação, permitindo que o Diabo tirasse as bênçãos terrestres de Jó para ver o que aconteceria com a sua fé. Satanás tirou os bens, a família e a saúde de Jó, mas o homem permaneceu fiel e íntegro.
É importante observar que muitas informações reveladas aos leitores desde o primeiro capítulo não foram reveladas a Jó e seus amigos. A maioria do livro é dedicada ao registro dos debates entre estes amigos na busca de uma explicação do sofrimento deste homem, mas eles não tinham nenhuma revelação divina para ajudar nestes debates. Deus fala somente no fim do livro, e mesmo assim, não responde à maioria dos argumentos destes homens. Vamos observar o conteúdo dos capítulos de :
Capítulos 1 e 2 relatam a história de como Satanás tirou as bênçãos materiais de Jó.
Capítulos 3 a 37 são dedicados aos debates entre Jó e seus amigos. Estes homens ensinaram a mesma doutrina que domina nos púlpitos de muitas igrejas hoje, sugerindo um vínculo direto entre a fidelidade de pessoa e sua situação material. Os amigos de Jó acreditavam que um homem fiel seria abençoado com prosperidade e saúde e interpretavam sofrimento como evidência de pecado na vida da pessoa. Enquanto eles enfatizaram mais este lado negativo, a mensagem é fundamentalmente a mesma que é pregada todos os dias na televisão e em muitas igrejas nos dias de hoje. Jó, porém, defendeu sua própria integridade (veja, especialmente, o capítulo 31), e não entendeu seu sofrimento como consequência de algum pecado.
Capítulos 38 a 42 apresentam a resposta de Deus. Ele não respondeu às perguntas e dúvidas de Jó e seus amigos. A resposta do Senhor pode ser resumida em dois pontos principais: (1) Deus é Deus, e homem é homem. Ele usa uma série de ilustrações para mostrar que Deus não precisa se justificar para o homem, e que o homem é totalmente incapaz de compreender as grandezas de Deus. Não é questão de compreensão, e sim de fé em Deus. Jó e seus amigos precisavam confiar em Deus, não julgar seus atos! (2) As pessoas que ensinam um vínculo direto entre prosperidade material e fidelidade a Deus estão distorcendo a palavra e falando o que não é reto sobre o Senhor (veja 42:7). Deus repreendeu fortemente os amigos de Jó. O que ele diria para os pregadores de hoje que difundem as mesmas mentiras?
No final, Deus devolveu para Jó sua saúde e prosperidade, e este homem fiel viveu bem o resto da sua vida.
Jó é um livro importante para ajudar cada criatura entender sua pequenez diante do Criador!
(–por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

23 de março de 2016

VERSÍCULOS DO DIA

MEDITAÇÃO DO DIA

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23 de março Dia 83  

Leituras: Mateus 23:29-39; Romanos 2:1-16; Salmo 73:18-28; Provérbios 17:24-28; Números 32.  

Versículo Especial: “Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos” (Salmo 73:28).  

Pensamento Bíblico: Poupando Nossas Palavras (Provérbios 17:27-28). Há momentos em que temos que falar (veja 1 Pedro 3:15; Atos 4:18-20; Jeremias 20:9). Há outros momentos em que podemos reagir muito depressa, deixando escapar uma opinião que seria melhor que guardássemos para nós mesmos. Temos que escolher as palavras cuidadosamente e usá-las com economia. Alguém disse, bruscamente: “Escolha suas palavras cuidadosamente. Algum dia você poderá ter que enguli-las!”  

Ação: Hoje, pense antes de falar.Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

ANDANDO NA VERDADE

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Ester: O Livramento Vem!

Ester foi uma mulher judia que teve um papel importante na preservação do seu povo quando um homem cruel tentou aniquilar os judeus. A história relatada no livro de Ester aconteceu poucas décadas antes da volta de Neemias, durante o reinado de Assuero (Xerxes I) na Pérsia (este rei governou de 486 a 465 a.C.) O livro é pequeno e a leitura é rápida e fácil.
Ester explica as origens de um feriado nacional importante para os judeus por meio de uma história de coragem por parte de pessoas com poder limitado para vencer um inimigo mais poderoso e salvar sua nação. A história começa com a explicação do processo que levou à coroação de Ester como rainha da Pérsia e continua explicando como ela ajudou seu parente, Mordecai, a frustrar o plano de Hamã que desejou exterminar os judeus.
Um dos fatos curiosos sobre o livro de Ester é sua distinção como o único livro na Bíblia que não usa, nenhuma vez, o nome de Deus. Mesmo sem citar o nome do Senhor, o livro demonstra a fé dos seus servos, principalmente de Mordecai. Em um momento crítico na história, ele procurou persuadir Ester a arriscar sua vida para salvar seu povo. Ele mandou esta mensagem à rainha: “Não imagines que, por estares na casa do rei, só tu escaparás entre todos os judeus. Porque, se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?” (Ester 4:13-14). Ele mostrou sua confiança que o livramento viria “de outra parte”, obviamente confiando em alguém com poder para preservar este povo independente das tramas de homens maus. É possível, também, que o motivo de recusar a se prostrar diante de Hamã (Ester 3:2) tenha sido por motivos da sua fé, por acreditar que tal honra deve ser reservada para o Senhor. Sem falar o nome de Deus, Mordecai mostrou a sua fé nele.
A resposta de Ester também sugere sua fé. Ela pediu que todos os judeus jejuassem durante três dias antes de ela ir falar com o rei (Ester 4:15-16). O jejum servia para mostrar a angústia e aflição da alma diante de Deus, e normalmente foi acompanhado por orações. Ester, também, procurava uma resposta de alguém superior ao próprio rei e marido.
O conteúdo do livro de Ester pode ser descrito conforme seus capítulos:
Capítulos 1 e 2 descrevem os acontecimentos que levaram à escolha de Ester, uma moça judia também conhecida por Hadassa, como rainha da Pérsia.
Capítulo 3 explica os motivos do conflito entre Hamã e o povo de Mordecai (os judeus) e o plano para aniquilar os judeus. Os fatores principais foram dois: (1) Hamã se indignou porque Mordecai não deu para ele a veneração exigida por lei, e (2) A inimizade antiga entre seus povos – Hamã era agagita (amalequita) e Mordecai era judeu.
Capítulos 4 a 8 registram como Mordecai e Ester reverteram a situação, levando à morte de Hamã e conquistando uma ordem dando direito aos judeus a se defenderem contra os seus inimigos.
Capítulos 9 e 10 contam o desfecho desta história, com a defesa dos judeus e a inauguração do seu feriado nacional de Purim, comemorado até hoje no mês de fevereiro ou março.
Além do seu valor histórico em acrescentar conhecimento sobre o povo judeu nos séculos antes da vinda de Jesus, o livro de Ester é um importante exemplo de fé e coragem, mostrando como duas pessoas aproveitaram suas oportunidades e posições, arriscando suas próprias vidas para salvar muitas pessoas inocentes. Sem mencionar o nome de Deus, o livro mostra como o Senhor agiu por meio de Mordecai e Ester para proteger o povo de Israel. Menos de 500 anos depois, Deus usou este mesmo povo para cumprir sua maior promessa à humanidade: a vinda do Messias e Salvador, Jesus Cristo!
(–por Dennis Allan).Que |Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

22 de março de 2016

ANDANDO NA VERDADE

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Neemias: A Restauração de Jerusalém

O livro de Neemias é uma das mais impressionantes histórias bíblicas da determinação de um homem em cumprir uma tarefa importante. É o último livro histórico do Antigo Testamento e descreve o trabalho de Neemias em motivar o povo em Jerusalém a reconstruir as muralhas que protegiam a cidade contra invasões de inimigos. O livro mostra, também, a preocupação de Neemias em proteger o povo contra outra ameaça ainda maior, pois agiu para eliminar do meio dos judeus as más influências que os corrompiam.
Para entender o trabalho de Neemias, é preciso se lembrar do contexto histórico do seu trabalho. Mais de 90 anos antes do início desta história, o rei da Pérsia autorizou que Zorobabel levasse quase 50.000 judeus de volta para Jerusalém. Zorobabel e os profetas Ageu e Zacarias motivaram o povo a edificar o templo em Jerusalém. 80 anos depois da volta de Zorobabel, Esdras conduziu um grupo bem menor que retornou a Jerusalém com dois objetivos principais: ajudar no acabamento do templo e ensinar o povo e ser fiel ao Senhor.
Menos de 15 anos depois da volta de Esdras, Neemias estava trabalhando como copeiro do rei persa Artaxerxes I, quando recebeu a visita do seu irmão e mais alguns judeus. Eles falaram da situação precária da cidade de Jerusalém e da falta de segurança devido às condições péssimas das muralhas da cidade, destruídas 140 anos antes pelas forças babilônicas. Neemias ficou angustiado com o relatório sobre Jerusalém e passou dias em jejum e oração antes de pedir ao rei a permissão para voltar e reedificar a cidade. Com a autorização de Artaxerxes, Neemias voltou e organizou o trabalho dos judeus para construir os muros. Com a determinação de Neemias incentivando e supervisionando o trabalho, o que não haviam feito em mais de 90 anos foi feito em menos de dois meses!
Considere o conteúdo do livro de Neemias:
Capítulos 1 e 2 falam da decisão de Neemias e sua volta para Jerusalém, onde avaliou a situação antes de falar com o povo sobre os planos para reedificar as muralhas.
Capítulo 3 descreve a cooperação dos cidadãos no trabalho, mostrando a organização dos trabalhadores por Neemias.
Capítulos 4 a 6 mostram como Neemias, com fé em Deus, superou uma série de desafios para completar a obra. Ele enfrentou ameaças de inimigos externos e conflitos entre os próprios judeus para completar a obra em 52 dias!
Capítulo 7 registra os nomes das famílias que voltaram 90 anos antes de Neemias.
Capítulos 8 a 10 relatam o trabalho de restauração espiritual, sob a liderança de Esdras, o escriba (o mesmo do livro deste nome) e o próprio Neemias. A ênfase está no compromisso dos judeus em ser um povo santificado e separado das práticas e influências de povos que não serviam ao Senhor.
Capítulos 11 e 12 falam sobre a população de Jerusalém e outras cidades de Judá e sobre a dedicação dos muros da cidade.
Capítulo 13 ilustra as dificuldades práticas de se tornar um povo santo, falando das atitudes necessárias para corrigir abusos. Neemias tomou medidas para eliminar o comércio no sábado (o dia de descanso semanal na Lei de Moisés) e para purificar o povo da influência de casamentos condenados pela mesma lei.
Neemias oferece um excelente exemplo de como confiar em Deus e, ao mesmo tempo, cumprir a responsabilidade dada ao homem.
(–por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

VERSÍCULOS DO DIA


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E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear.

João 14:27.Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

MEDITAÇÃO DO DIA

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22 de março Dia 82

Leituras: Mateus 23:23-28; Romanos 1:18-32; Salmo 73:1-17; Provérbios 17:18-23; Números 31.  

Versículo Especial: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis”(Romanos 1:20).  

Pensamento Bíblico“Atinei Com o Fim Deles” (Salmo 73:1-17). Asafe lutou com uma questão desconcertante: Por que os perversos prosperam enquanto os homens bons sofrem? Há incompreensíveis desigualdades nesta vida. Temos que encontrar uma explicação, como Asafe fez, dentro do contexto maior da eternidade. Quando consultamos a vontade de Deus, podemos compreender o fim dos perversos.  

Ação: Viva corretamente. No fim, valerá a pena.Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

21 de março de 2016

VERSÍCULOS DO DIA


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Poupa-me, até que tome alento, antes que me vá, e não seja mais.

2 Coríntios 4:10.Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

MEDITAÇÃO DO DIA

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21 de março Dia 80  

Leituras: Mateus 23:13-22; Romanos 1:1-17; Salmo 72; Provérbios 17:12-17; Números 29-30.  

Versículo EspecialO que justifica o perverso e o que condena o justo abomináveis são para o Senhor, tanto um como o outro”(Provérbios 17:15).  

Pensamento Bíblico“Nalgum Tempo, Pela Vontade de Deus” (Romanos 1:10). Paulo queria ir à Roma, e estava fazendo alguns planos nesse sentido. Ele finalmente chegou lá, mas provavelmente não foi pelo caminho que ele escolheria! Ele chegou a Roma como um prisioneiro aguardando julgamento, depois de uma perigosa viagem através do Mar Mediterrâneo. Deus freqüentemente permite que nossas vidas tenham reviravoltas inesperadas. Nós, como Paulo, precisamos usar nossas circunstâncias para glorificar a Deus.  

Ação: Sem olhar para sua situação, procure hoje por oportunidades de glorificar a Deus.  Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

ANDANDO NA VERDADE

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Esdras: A História do Retorno dos Judeus à Terra 

Prometida

Esdras começa onde 2 Crônicas parou, com o decreto de Ciro permitindo que os judeus voltassem a Jerusalém. A história relatada neste livro abrange oito décadas, encerrando um pouco mais de 450 anos antes do nascimento de Jesus.
Para entender o livro de Esdras, é preciso um entendimento do contexto histórico. Os assírios espalharam os hebreus de Israel (o reino do norte) quando destruíram sua capital, Samaria, em 721 a.C. Pouco mais de 100 anos depois, o império da Assíria caiu à Babilônia, e os territórios dominados pelos assírios passaram ao controle dos babilônios. Logo em seguida, a Babilônia começou a atacar Judá (o reino do sul). Levaram judeus de Judá cativos em três etapas: (1) 605 a.C. – Daniel foi entre os jovens nobres levados à terra dos babilônios; (2) 597 a.C. – Ezequiel foi levado com este grupo; (3) 586 a.C. – Neste ano, a cidade de Jerusalém foi destruída junto com o templo dos judeus, muitos dos judeus foram mortos e outros foram levados ao cativeiro na Babilônia. Alguns dos pobres foram deixados na terra, e ao profeta Jeremias foi dado a escolha de ir para a Babilônia ou ficar em Jerusalém. Ele optou por ficar com os pobres em Jerusalém.
A Babilônia, por sua vez, caiu aos medo-persas, conduzidos por Ciro, em 539 a.C. Eles adotaram uma política diferente dos seus antecessores, permitindo que os povos dominados voltassem às suas terras. Especificamente, os judeus receberam autorização e apoio dos medo-persas para voltar para Jerusalém. O livro de Esdras começa com este fato importante.
Este livro pode ser dividido em duas partes principais:
Capítulos 1 a 6 relatam a história da primeira volta a Jerusalém, quando aproximadamente 50.000 pessoas voltaram sob a liderança de Zorobabel. Este retorno aconteceu logo depois de Ciro autorizar a repatriação dos cativos. Os livros de AgeuZacarias Neemiasacrescentam informações úteis no estudo deste período. O propósito principal deste primeiro grupo foi a construção do templo. Os planos foram frustrados, porém, e o trabalho demorou muito mais do que esperavam. Esdras trata destas dificuldades da perspectiva política, falando sobre a interferência dos inimigos dos judeus, enquanto Ageu e Zacarias abordam o mesmo problema do lado espiritual, incentivando os próprios judeus a serem mais fieis ao Senhor para completar esta obra. A construção básica do templo foi terminada por volta de 518, uns 20 anos depois da volta de Zorobabel.
Capítulos 7 a 10 falam do trabalho de Esdras, um sacerdote e escriba altamente capacitado para ensinar a Lei de Deus ao povo. Em 458 a.C., Esdras e um grupo de mais de 1.700 pessoas voltaram a Jerusalém. Seus propósitos foram principalmente dois: (1) Levar materiais preciosos para uso no acabamento do templo, e (2) Ensinar o povo para que fosse fiel ao Senhor.
Há muitas lições valiosas deste livro, entre elas:
1) Deus é fiel. Ele prometeu consequências graves como guerra e cativeiro se o povo fosse rebelde (Deuteronômio 28:25,32,36,40,49,64-66). Por outro lado, ele prometeu trazer de volta à sua terra o povo arrependido (Deuteronômio 30:1-5). Esdrasmostra a fidelidade de Deus em cumprir sua palavra.
2) A obediência, mesmo quando for difícil, é fundamental à comunhão entre o homem e Deus. O ensinamento e a aplicação da Lei na vida dos israelitas foram de suma importância no trabalho de Esdras. A obediência exigia sacrifícios difíceis, até a separação de casamentos condenados por Deus, pois Esdras viu a palavra de Deus como autoridade absoluta na vida do seu povo.
Esdras traz uma mensagem da misericórdia de Deus para com aqueles que voltam para ele!
(–por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques

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