Atendei-me, povo meu, e nação minha, inclinai os ouvidos para mim; porque de mim sairá a lei, e o meu juízo farei repousar para a luz dos povos.
16 de maio de 2016
MEDITAÇÃO DO DIA
16 de maio Dia 137
Leituras: Marcos 8:31-9:1; 1 Coríntios 9:19-27; Salmo 117; Provérbios 29:8-14; 1 Samuel 21-22.
Versículo Especial: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma” (Marcos 8:36).
Pensamento Bíblico: Seguindo Jesus (Marcos 8:34). Para ser um discípulo de Jesus, é preciso:
Desejo: “Se alguém quer vir após mim”.
Negação: “A si mesmo se negue”.
Determinação: “Tome a sua cruz”.
Direção: “E siga-me”.
Se damos menos que isso, não somos discípulos verdadeiros!
Ação: Resolva-se hoje a seguir Jesus ao longo de todo este dia e de todos os outros dias.Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques
ANDANDO NA VERDADE
Apocalipse: Vitoriosos em Cristo
O livro de Apocalipse demonstra, além de qualquer dúvida, o poder de Deus para vencer o diabo e seus servos. Para comunicar esta mensagem e encorajar os santos angustiados quando enfrentavam a perseguição, este livro convida os leitores a olhar por trás das cortinas para verem o lado espiritual das lutas que frequentemente desafiam a fé.
O Apocalipse está situado entre os últimos livros do Novo Testamento, e foi escrito por João durante o tempo que passou na ilha de Patmos, provavelmente exilado por causa da sua fé e pregação do evangelho. O livro foi escrito no estilo apocalíptico, um gênero literário caracterizado por linguagem dramática e simbólica, frequentemente empregando números e cores para representar ideias. A principal característica que define a literatura apocalíptica, porém, é sua ênfase na intervenção divina nos assuntos humanos. Livros apocalípticos servem para assegurar os fiéis da proteção divina nos seus momentos mais difíceis. No caso do Apocalipse, cristãos enfrentando perseguição pelas mãos do governo romano receberam estas palavras de conforto prometendo a vitória final e eterna em Cristo.
Como os outros livros escritos pelo apóstolo João, o Apocalipse é bem organizado na apresentação de suas cenas dramáticas.
Capítulo 1 apresenta um retrato de Jesus em todo o seu poder e glória. Frequentemente pensamos em Jesus em cenas de aparente fragilidade. Por exemplo, podemos pensar num recém-nascido indefeso nos braços de sua mãe, ou numa figura moribunda, aparentemente vencida, suspensa a uma áspera cruz de madeira. Jesus foi um nenê. Ele morreu numa cruz. Mas Jesus é o vitorioso e poderoso “príncipe dos reis da terra” (1:5). Tudo o que se segue neste livro surge desta importante imagem de Cristo. Ele está no comando. Seus seguidores podem sofrer, mas nada têm a temer. No final, os justos serão vitoriosos!
Capítulos 2 e 3 contêm cartas a sete igrejas que tratam das realidades dessas congregações na Ásia Menor. Jesus elogia a fidelidade de alguns servos e critica fortemente a desobediência e a negligência de outros. Essas cartas nos ajudam a entender uma característica importante das igrejas primitivas no plano de Deus: a autonomia ou independência de igrejas locais. Não há nenhuma sugestão de uma hierarquia ligando as congregações, nem de algum sistema de governo centralizado terrestre. Estas práticas, tão comuns na maioria das igrejas atuais, representam desvios do plano original de Jesus.
Capítulos 4 e 5 demonstram a posição do Pai e do Filho. Numa visão maravilhosa, João tem permissão para ver o trono de Deus, cercado por seus servos em adoração (capítulo 4). O próximo capítulo volta a atenção para Jesus que, por causa de sua vitória sobre a morte, é achado digno de abrir os selos do livro que revelará o plano de Deus para a vitória total sobre as forças de Satanás. Ele também merece louvor e adoração dos fiéis.
Capítulos 6 a 20 oferecem numerosas demonstrações de vingança e punição por meio de cenas dramáticas e cheias de ação. A maior parte da mensagem destes capítulos é organizada em séries de sete (sete selos, sete trombetas, sete taças da ira de Deus). O número sete simboliza a perfeição. A história nunca termina enquanto não chegamos à parte sétima e final. Em alguns pontos, durante a batalha, pode parecer que o diabo está ganhando a guerra. Este livro oferece esperança aos fiéis em que Deus e seu exército justo serão vitoriosos. Satanás não pode derrotar Jesus, e não pode vencer aqueles que permanecem fiéis ao Senhor.
Capítulos 21 e 22 destacam a condição abençoada dos santos vitoriosos na presença de Deus. Os privilégios que foram perdidos por causa do pecado de Adão e Eva são restaurados nesta comunhão renovada entre Deus e o homem. Estes capítulos empregam muita da linguagem encontrada em outros textos proféticos para falar da relação dos discípulos fiéis com Cristo, nesta era presente. A bênção da presença de Deus, retratada aqui, também prenuncia a grandeza do céu.
Encontramos no Apocalipse uma conclusão bela e esperançosa para a mensagem da Bíblia. Independente do sofrimento e das perseguições nesta vida, quem for fiel até a morte receberá a coroa da vida, a bênção da comunhão eterna com Deus (Apocalipse 2:10).
(–por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques
15 de maio de 2016
MEDITAÇÃO DO DIA
15 de maio Dia 136
Leituras: Marcos 8:22-30; 1 Coríntios 9:11-18; Salmo 116; Provérbios 29:1-7; 1 Samuel 20.
Versículo Especial: “Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios comigo?” (Salmo 116:12).
Pensamento Bíblico: Sirva a Deus por Causa da Misericórdia de sua Salvação (Salmo 116). O salmista oferece sua adoração, sacrifício e devoção a Deus por causa da sua gratidão pela misericórdia de Deus. Quando contemplamos a graça e a bondade que Deus tem demonstrado para conosco, não faremos menos do que isso. Desde que somos abençoados com uma revelação clara da graça de Deus, parece pelo menos correto retribuirmos com nosso amor a Deus.
Ação: Dê graças a Deus pela salvação em Jesus Cristo. Agradeça-lhe através de suas palavras e ações durante este dia.Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques
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ANDANDO NA VERDADE
Judas: O Perigo de Abandonar a Fé
A pequena epístola de Judas alerta os leitores sobre o perigo de se desviar da fé do evangelho, a mensagem revelada por Jesus e seus apóstolos para guiar os homens à comunhão eterna com Deus. O autor mostra seu conhecimento da história dos judeus, citando diversos exemplos do Antigo Testamento e de outras tradições judaicas. Ele se identifica como “servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago” (Judas 1). É provável que fossem os irmãos de Jesus identificados pelos mesmos nomes (veja Mateus 13:55). Neste caso, sua descrição como servo do Senhor seria uma prova da sua humildade em se ver principalmente como escravo de Jesus ao invés de tentar se engrandecer por causa do seu parentesco.
Independente de suas origens familiares, Judas se posiciona ao lado dos outros súditos do Rei Jesus e mostra sua preocupação com a fidelidade e a salvação de todos. Enquanto fala de vários tipos de desvio, ele reconhece uma única mensagem como o fundamento da vida dos leitores, pessoas que o autor chama de “amados”.
As ameaças vêm em várias formas. Judas alertou sobre a influência de “homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo” (Judas 4). Disse que esses contaminam a carne, rejeitam autoridades superiores, difamam os outros e vivem na ganância (Judas 8,10,11,12). Descreveu os ímpios como escarnecedores que promovem divisões e buscam suas próprias paixões sensuais (Judas 18-19).
As consequências destes desvios são graves. Judas cita exemplos de castigos severos de pessoas que não creram ou que abandonaram a sua fé em Deus: muitos dos israelitas foram destruídos no deserto, anjos rebeldes são reservados para o juízo, Sodoma e Gomorra foram queimadas (Judas 5-7). As pessoas que imitam os pecados dos rebeldes têm seu lugar reservado nas eternas trevas da punição (Judas 13).
Na leitura da epístola de Judas, observamos o desenvolvimento desses temas importantes.
Versículos 1 e 2 identificam o autor e apresentam sua saudação.
Versículos 3 e 4 explicam o objetivo principal desta epístola: a defesa da fé única contra as doutrinas distorcidas que provocam divisões.
Versículos 5 a 16 frisam a severidade do castigo reservado para as pessoas que se rebelam contra o Senhor.
Versículos 17 a 23 relembram os leitores de avisos semelhantes dados anteriormente pelos próprios apóstolos.
Versículos 24 e 25 encerram a epístola com uma oração de adoração a Deus.
Contra o pano de fundo da vacilação de homens instáveis, Judas apresenta em contraste a segurança da palavra revelada por Deus. Ele vê esta palavra como uma mensagem completa e imutável, já revelada aos homens por Deus. Ele fala da “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Judas 3). Diferente de muitos supostos servos de Deus que vieram depois (até os dias atuais), Judas não defendia a noção de revelações constantes dadas a diversas pessoas. Ele viu a revelação da palavra de Deus como uma obra já realizada. Não pediu para os leitores buscarem novas revelações. Pelo contrário, chamou todos a se lembrarem do que já foi revelado: “Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos do nosso Senhor Jesus Cristo” (Judas 17).
Judas claramente acreditou e ensinou que não há nada pior do que se afastar de Deus. Faremos bem acatando suas instruções!
(–por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques
14 de maio de 2016
VERSÍCULOS DO DIA,
Levantai os vossos olhos para os céus, e olhai para a terra em baixo, porque os céus desaparecerão como a fumaça, e a terra se envelhecerá como roupa, e os seus moradores morrerão semelhantemente; porém a minha salvação durará para sempre, e a minha justiça não será abolida.
MEDITAÇÃO DO DIA
14 de maio Dia 135
Leituras: Marcos 8:11-21; 1 Coríntios 9:1-10; Salmo 115; Provérbios 28:22-28; 1 Samuel 18-19.
Versículo Especial: “Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria” (Provérbios 28:22).
Pensamento Bíblico: Compare Deus com os Ídolos (Salmo 115). Observe esta descrição dos ídolos sem poder, lembrando-se de que o ídolo mais popular em nossa sociedade é o dinheiro (veja Colossenses 3:5). “Prata e ouro são os ídolos deles, obras das mãos de homens. Têm boca, e não falam; têm olhos, e não vêem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz, e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e quantos neles confiam” (Salmo 115:4-8).
Ação: Lembre-se: “No céu está o nosso Deus; e tudo faz como lhe agrada” (Salmo 115:3).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques
ANDANDO NA VERDADE
3 João: Um Contraste entre Dois Homens
A terceira epístola de João (3 João) foi escrita com o propósito de incentivar um discípulo fiel a perseverar no seu serviço, mesmo enfrentando resistência de um outro homem que tinha bastante influência.
Sobre o destinatário desta carta, sabemos somente o que João disse nela. Era um irmão em Cristo chamado Gaio. João o amava e elogiava seus trabalhos e sacrifícios generosos em prol do evangelho. É possível que Gaio enfrentasse alguns problemas de saúde e até dificuldades financeiras, pois João desejava prosperidade e saúde para ele (3 João 2). Mas qualquer fraqueza física ou necessidade material foi insignificante quando comparada com a perseverança e saúde espiritual de Gaio.
Gaio foi respeitado, até por irmãos que só o conheciam de passagem, por sua generosidade em acolher e ajudar evangelistas que passavam por sua cidade. Ele reconhecia estes homens fiéis e dava seu apoio, e João elogiou esta atitude. Observamos pelo exemplo de Gaio uma das muitas maneiras que podemos contribuir à obra de Deus: além de juntar os nossos recursos financeiros com os de outros cristãos para fazer o trabalho de uma igreja local (veja 1 Coríntios 16:1-2; Filipenses 4:14-18), podemos usar nosso dinheiro, nossas casas e outros recursos materiais para apoiar servos fiéis que pregam o evangelho. Foi assim que Gaio agia.
A outra personagem destacada nesta carta foi bem diferente. Embora tivesse influência na igreja, Diótrefes foi dominado por ambições carnais. Ele não somente não apoiava, mas até procurava impedir o trabalho dos fiéis. E quando outros ajudavam irmãos dedicados, este homem os expulsava da igreja! Até blasfemava o próprio apóstolo João, e este pretendia repreendê-lo pessoalmente.
O conteúdo de 3 João se organiza pelos assuntos abordados, principalmente os comentários sobre as obras das pessoas citadas:
Versículo 1 é a saudação, na qual João identifica por nome o destinatário da carta.
Versículos 2 a 4 comunicam o desejo do autor referente à vida de Gaio, elogiando sua fidelidade. Como no começo das outras epístolas, João enfatiza aqui a importância da direção da vida com o verbo “andar”. Aqui, ele fala de andar na verdade (compare 2 João 4). Na primeira epístola, usou a expressão paralela de andar na luz e praticar a verdade (1 João 1:6-7).
Versículos 5 a 8 mostram a aprovação pelo apóstolo das obras de Gaio em acolher e ajudar pregadores do evangelho.
Versículos 9 e 10 apresentam um nítido contraste na forma de uma crítica de Diótrefes, o irmão ambicioso que atrapalhava o trabalho dos fiéis.
Versículo 11 define em poucas palavras o ponto principal do contraste entre esses homens. Devemos imitar o bom e rejeitar o mau, considerando os destinos finais dos dois.
Versículo 12 comenta sobre um outro homem, Demétrio, possivelmente o mensageiro que teria levado esta epístola a Gaio.
Versículos 13 a 15 são os comentários finais nos quais João fala da sua esperança de ver Gaio pessoalmente.
Em nossa experiência na busca das coisas de Deus, encontraremos muitas pessoas com as características carnais de Diótrefes. Mas, graças a Deus, também encontraremos pessoas sinceras, generosas e boas como Gaio. Devemos imitar o bom exemplo destas, e fugir da corrupção daquelas!
(–por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques
13 de maio de 2016
versículos do dia
Oraram, e ele fez vir codornizes, e os fartou de pão do céu.
Abriu a penha, e dela correram águas; correram pelos lugares secos, como um rio.
Porque se lembrou da sua santa palavra, e de Abraão, seu servo.
MEDITAÇÃO DO DIA
13 de maio Dia 134
Leituras: Marcos 8:1-10; 1 Coríntios 8; Salmo 114; Provérbios 28:15-21; 1 Samuel 17.
Versículo Especial: “O que lavra a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que se ajunta a vadios se fartará de pobreza” (Provérbios 28:19).
Pensamento Bíblico: Deus e Golias (1 Samuel 17). Ouvimos bastante sobre Davi e Golias, um dos grandes exemplos de fé, no Velho Testamento. Para que não percamos a aplicação, pode nos ajudar em certas ocasiões considerar essa história do ponto de vista de Deus encontrando Golias. O poderoso Golias nada podia contra Deus. Davi sabia disso e aceitou que Deus o usasse para a vitória. Precisamos de uma fé tão forte como a fé do jovem Davi.
Ação: Procure a ajuda de Deus para vencer seus “gigantescos” problemas.Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques
ANDANDO NA VERSDADE
2ª João: O Amor Rejeita o Erro
Embora o autor se identifique apenas como “o presbítero”, citações desde o segundo século atribuem esta epístola ao apóstolo João e ela assim passou a ser conhecida como a Segunda Epístola de João, ou simplesmente 2 João. É uma carta pequena que frisa o contraste entre o amor verdadeiro e as doutrinas distorcidas espalhadas por alguns que procuravam enganar os servos do Senhor.
O autor desta carta se identifica como “o presbítero” ou o ancião (2 João 1), um termo que pode significar um homem velho ou, no seu uso mais específico, um homem escolhido para servir como um dos pastores de uma igreja (veja Atos 20:17,28 onde os termos presbítero e bispo identificam os homens que pastoreiam uma igreja).
A carta foi escrita “à senhora eleita e aos seus filhos” (2 João 1). A interpretação mais simples desta expressão seria de alguma mulher cristã e seus filhos. Pode ser, também, uma maneira de identificar uma igreja e os discípulos que fazem parte dela. Esta diferença não altera o significado das instruções na epístola, uma vez que entendemos que igrejas são compostas de pessoas. Se João fala para uma família (carnal) de cristãos ou para uma comunidade de cristãos, a sua mensagem continua a mesma, e oferece orientações importantes para nós até os dias atuais.
Percebemos na leitura desta pequena carta uma ênfase nas palavras verdade, amor e doutrina. O foco nos comentários sobre estes conceitos é o próprio Jesus Cristo. Os versículos de 2 João podem ser organizados conforme estes três temas:
Versículos 1 a 4 falam da importância de permanecer na verdade, que vem de Cristo.
Versículos 5 e 6 mostram que um dos principais pontos desta verdade é o mandamento de amar aos outros. Jesus enfatizou dois mandamentos sobre o amor como a base da revelação divina aos homens (Mateus 22:36-40), e João, um dos seus apóstolos, reforça este ensinamento.
Versículos 7 a 11 alertam sobre a ameaça apresentada por falsos mestres que ultrapassam a doutrina de Cristo e, por isso, perdem sua comunhão com o Pai. João mostra que o amor para com Deus e a verdade exige a rejeição desses enganadores.
Versículos 12 e 13 contêm os comentários de encerramento da carta.
2 João nos ensina sobre a necessidade de um equilíbrio entre princípios fundamentais do caráter divino. Deus é amor (1 João 4:8), e ele também é perfeitamente santo (Isaías 6:3; Apocalipse 4:8). Ele nos chama a imitar tanto a sua santidade (1 Pedro 1:15-16) como seu amor (1 João 4:11). Deus, na sua perfeição, mantém o equilíbrio entre estas características. Ele ama e deseja a salvação de todos (1 Timóteo 2:3-4), mas como o Santo Juíz, ele trará vingança sobre todos que não lhe obedecem (2 Tessalonicenses 1:7-9).
Para nós, é extremamente difícil manter este equilíbrio. Nossa tendência, como seres humanos, é de enfatizar um lado e negligenciar o outro. Ao longo da história, observamos essas tendências. Houve uma época que muitos pregadores foram conhecidos pelas mensagens fervorosas sobre o castigo e sofrimento no inferno. Hoje em dia, é raro ouvir tais mensagens, mas comum ouvir exortações sobre o amor, a compaixão, a misericórdia e a tolerância.
2 João mostra que a conduta do cristão não deve ficar de um lado contra o outro, mas que o amor exige a santidade. Quem ama a Cristo rejeita os falsos mestres (anticristos) que contradizem ou vão além da sua doutrina.
Precisamos amar, até amar profundamente as pessoas que vivem em desobediência a Deus, mas jamais devemos abandonar a verdade ou a busca da santificação nas nossas vidas. Imitemos o amor e a santidade daquele que nos deu a verdade, Jesus Cristo, o Filho de Deus!
(- por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques
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12 de maio de 2016
VERSÍCULOS DO DIA
E o Espírito do Senhor se apoderará de ti, e profetizarás com eles, e tornar-te-ás um outro homem.
MEDITAÇÃO DO DIA
12 de maio Dia 133
Leituras: Marcos 7:31-37; 1 Coríntios 7:36-40; Salmo 113; Provérbios 28:8-14; 1 Samuel 15-16.
Versículo Especial: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13).
Pensamento Bíblico: Obedecer é Melhor do que Pedir Desculpas (1 Samuel 15:22-23). Saul tornou a errar, desta vez, por não obedecer inteiramente as instruções de Deus. Ele procurou um meio para justificar sua ação, e se ofereceu para fazer um sacrifício. Deus esperava sacrifícios quando as pessoas pecavam, mas o que ele queria, na verdade, era que eles evitassem totalmente o pecado. Quando pecamos, devemos pedir desculpas humildemente e trabalhar ativamente para evitar a repetição do pecado.
Ação: Peça desculpas por seus pecados e trabalhe para não repeti-los!.Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques
ANDANDO NA VERDADE
1ª João: A Branda Mensagem de Um Filho do Trovão
João, filho de Zebedeu, é um dos mais destacados dos apóstolos de Jesus. Ele, seu irmão Tiago e Simão Pedro foram os três que mais acompanhavam Jesus em momentos importantes. Por este motivo, encontramos nos relatos do evangelho algumas informações sobre as personalidades destes homens. Percebemos a impetuosidade de Pedro em falar primeiro, sendo certo ou errado. E quando se trata dos dois filhos de Zebedeu, Marcos diz que receberam o apelido de “Boanerges”, que significa “filhos do trovão” (Marcos 3:17). É provável que seja pela tendência deles de chamar a vingança divina sobre as pessoas que rejeitassem Jesus. Quando os samaritanos não receberam Jesus, estes dois irmãos perguntaram se ele queria que mandassem “descer fogo do céu para os consumir” (Lucas 9:54). Foi um destes “filhos do trovão” que escreveu cinco livros do Novo Testamento: o evangelho segundo João, as três epístolas de João e o Apocalipse.
Vários dos apóstolos, talvez todos os outros, morreram como mártires. Embora João tenha sofrido perseguições, prisões e exílio, a tradição sugere que ele fosse o único dos apóstolos a morrer de velhice. As epístolas dele refletem as atitudes de um discípulo maduro, velho, cujo caráter fosse modelado ao longo de décadas pelos ensinamentos de Jesus. É geralmente aceita uma data destas epístolas aproximadamente 60 anos depois da morte de Jesus.
O que dominava os pensamentos deste apóstolo, discípulo e amigo de Jesus Cristo depois de seis décadas de separação do seu Mestre? João não perdeu suas convicções sobre as consequências graves do pecado. Ele disse: “Há pecado para morte, e por esse não digo que rogue” (1 João 5:16). Mas quando João fala sobre este destino dos rebeldes, o motivo não é de mandar fogo consumidor descer do céu. Pelo contrário, João escreve para prevenir tal sofrimento e ajudar os leitores alcançarem a vida eterna. O filho do trovão se tornou o apóstolo do amor!
Na sua primeira epístola (1 João), este apóstolo reconheceu ameaças que podem levar os seguidores de Jesus à perdição. Ele lutou contra ideias que se espalharam no final do primeiro e no segundo século conhecidas como gnosticismo, que valorizavam um suposto conhecimento especial e ensinavam que pecados cometidos na carne não poluíam o espírito. Para defender tais doutrinas, até distorceram os ensinamentos sobre a divindade do próprio Jesus, levando João a afirmar a importância de crer em Jesus Cristo que veio em carne: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora. Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo” (1 João 4:1-3).
Nos cinco capítulos desta epístola, João incentiva a fidelidade dos cristãos.
Capítulo 1 fala da importância de permanecer na luz de Cristo, o único que perdoa pecados.
Capítulo 2 chama os discípulos a resistirem às más influências do Maligno e dos anticristos.
Capítulo 3 usa o exemplo do amor de Cristo como o modelo a ser seguido pelos irmãos espirituais.
Capítulo 4 continua com esta ênfase no amor, mostrando o vínculo entre o amor fraternal e o caráter de Deus, pois ele é amor.
Capítulo 5 reforça o conceito da fé vitoriosa sobre o mundo e a idolatria.
O amor é, com certeza, um dos principais temas dessa epístola. Como ele mesmo aprendeu a refletir o caráter de Deus, João chama seus leitores a imitar o amor do Senhor: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 João 4:7-8). Ele não trata do amor como um sentimento superficial, e sim como atributo de caráter que deve ser aperfeiçoado em cada discípulo de Jesus. Vamos aceitar esse desafio!
(-por Dennis Allan).Que Deus abençoe a todos pastor Antonio Marques
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