
Jó (Comentário Bíblico Moody) 35 20b. Então me não esconderei do teu rosto. Se lhe concedessem
um julgamento justo, Jó não fugiria de Deus, como Adão, coberto de
vergonha. Se apenas Deus desistisse por um momento de oprimi-lo e se
abstivesse de acabrunhá-lo com sua terrível majestade (13:21; cons.
9:34, 35), Jó apareceria diante Dele como réu ou como queixoso (v. 22).
Se Jó pudesse com sucesso defender sua integridade, seria evidente (de
acordo com seu conceito inadequado do sofrimento humano) que Deus
estivera em falta ao afligi-lo tão severamente. Ou, se Jó conseguisse
convencer Deus desse erro, teria primeiro de demonstrar sua própria
integridade. Imaginando-se confrontado com o seu atormentador no
cobiçado julgamento, o sofredor agora exige uma explicação da
hostilidade divina (13:23, 24). Mas a cena judicial rapidamente desaparece e a oratória do tribunal se transforma na costumeira
lamentação final (13:25 e segs.). E me atribuis as culpas da minha
mocidade (13:26b).
Jó 14
Compare com isto a afirmação do pecado universal do homem em
14:4. Quando Jó discutia com seus amigos, a questão em jogo era a sua
integridade geral, com referência à qual ele estava sinceramente
confiante. Mas aparentemente, na imaginária confrontação com o Juiz,
esse ponto ficava sujeito à questão mais penetrante do status do pecador
diante do perfeitamente Santo. A reação posterior de Jó à presente
teofania está aqui prefigurada (cons. 40:3-5). Enquanto isto, sua terrível
desolação, não levando em conta o pecado generalizado dos homens,
esmaga seu espírito.
6. Desvia dele os teus olhares, para que tenha repouso, até que,
como o jornaleiro, tenha prazer no seu dia. Embora este 1anlento
esteja expresso em tenros da fragilidade de todos os mortais, é, não
obstante, pessoal (cons. 14:3b). Que o trabalho e a tristeza comuns à
humanidade bastem a Jó (cons. 7:1 e segs.; Gênesis. 3:17-19).
12b. Enquanto existirem os céus não acordará. Uma vez
prostrado na morte, o homem, como uma árvore abatida (14:7-9), não
tem perspectiva de levantar-se novamente sobre a terra (14:10-12).
(Quanto à eternidade dos céus, cons. Salmos. 72:5, 7, 17; 89:29, 36, 37; Jeremias.
31:35, 36). Jó não espera aniquilação, mas ele se desespera por qualquer
coisa além da morte, exceto a existência no Sheol, que não é vida real.(Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família)).Que Deus abençoe a todos.)