16 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay) 274 Lagrange, o grande erudito, que conhecia tão bem o Oriente, diznos, que precisamente a mesma situação se produz hoje em dia na Meca. O peregrino que busca a presença divina, encontra-se em meio de uma gritaria, onde o único propósito dos vendedores é atirar o preço o mais alto possível enquanto os peregrinos discutem e regateiam com não menos ferocidade. Jesus usou uma vivida metáfora para descrever o pátio do templo. O caminho de Jerusalém ao Jericó era notório por seus assaltantes. Era um caminho estreito e sinuoso que passava entre desfiladeiro de pedra. Nessas rochas estavam as covas em que os bandidos permaneciam em espreita, e Jesus disse: "Nos pátios do templo há ladrões piores que nas covas do caminho de Jericó." O versículo 16 contém a estranha declaração de que Jesus não permitia que ninguém levasse utensílio algum pelo pátio do templo. De fato o pátio constituía um atalho para cortar caminho entre a parte Leste da cidade e o Monte das Oliveiras. A própria Mishna estabelece que "ninguém pode entrar no monte do templo com seu cajado ou suas sandálias ou sua bolsa, ou com pó sobre os pés, nem pode aproveitá-lo para cortar caminho." Ao fazer isto, Jesus estava lembrando aos judeus suas próprias leis. Em seu tempo os judeus tinham em tão pouco a santidade do pátio exterior do templo que o usavam como um lugar de passagem em seus recados de negócios. Jesus dirigiu a atenção dos judeus para suas próprias leis, e lhes citou seus próprios profetas, pois sua condenação consiste em duas citações do Antigo Testamento, uma de Isaías 56:7 e outra de Jeremias 7:11. O que foi, pois, o que moveu Jesus à ira? (1) Irou-se pela exploração dos peregrinos. As autoridades do templo os tratavam não como adoradores, nem mesmo como seres humanos, mas sim como coisas que podiam explorar para seus próprios fins. A exploração do homem sempre provoca a ira de Deus, e duplamente quando a realiza sob o disfarce da religião. (2) Irou-se pela profanação do lugar santo de Deus. O homem tinha perdido o senso da presença de Deus em sua casa. Estavam comercializando as coisas santas, e portanto violando a casa de Deus. (3) É possível que Jesus tivesse uma irritação ainda mais profunda? Citou Isaías 56:7: "Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos." Mas na própria casa havia uma muralha, e passar além dela para um gentio significava a morte. Bem pode ser que Jesus fosse levado à ira pelo exclusivismo e a separação do culto judeu, e queria lhes recordar quanto amava Deus, não aos judeus, e sim ao mundo. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


16 de maio Dia 136  

Leituras: Marcos 8:31-9:1; 1 Coríntios 9:19-27; Salmo 117; Provérbios 29:8-14; 1 Samuel 21-22.  

Versículo Especial: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma” (Marcos 8:36).  

Pensamento Bíblico: Seguindo Jesus (Marcos 8:34). Para ser um discípulo de Jesus, é preciso:

   Desejo: “Se alguém quer vir após mim”.

   Negação: “A si mesmo se negue”.

   Determinação: “Tome a sua cruz”.

   Direção: “E siga-me”.  

   Se damos menos que isso, não somos discípulos verdadeiros!  

Ação: Resolva-se hoje a seguir Jesus ao longo de todo este dia e de todos os outros dias.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

15 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 Livro Marcos (William Barclay) 273 A outra palavra importante é naos, que significa o templo propriamente dito, que se levantava no pátio dos sacerdotes. Toda a área, incluindo os diferentes pátios, eram os recintos sagrados (hieron). O edifício especial levantado no pátio dos sacerdotes era o templo (naos). Este incidente teve lugar no pátio dos gentios. Pouco a pouco este pátio se secularizou totalmente. Estava destinado a ser um lugar de oração e preparação, mas nos dias de Jesus reinava nele uma atmosfera comercializada de compra e venda que fazia completamente impossível a oração, a devoção e a meditação. O pior era que os negócios que ali se faziam consistiam na exploração desconsiderada dos peregrinos. Todo judeu tinha que pagar ao templo anualmente um imposto do meio siclo. Esse imposto devia ser abonado em uma determinada moeda. Para os fins comuns eram igualmente válidas as moedas gregas, romanas, sírias, egípcias, fenícias ou tírias. Mas o imposto do templo devia abonar-se em siclos do santuário. Pagava-se na época de Páscoa. Chegavam judeus de todas partes do mundo e com toda classe de moedas. Quando iam a trocar seu dinheiro, tinham que pagar uma quantia, e se sua moeda excedia o imposto, tinham que pagar outra quantia antes de obter o cambio. A maioria dos peregrinos tinham que pagar essas quantias extra antes de poder pagar o imposto em si. Devemos ter em mente que se tratava de uma soma importante para eles, pois equivalia a meio dia de trabalho. Quanto aos vendedores de pombas, estas intervinham no sistema sacrificial (Levítico 12:8; 14:22; 15:14). Uma vítima sacrificial tinha que ser irrepreensível. Podia-se comprar pombas baratas fora, mas certamente os inspetores do templo achariam nelas algum defeito e aconselhariam os fiéis a comprarem no pátio dos gentios. Naturalmente ali lhes custariam quase o dobro a mais. Tratava-se de uma flagrante imposição, e o que piorava as coisas era que este negocio de comprar e vender pertencia à família de Anás, que tinha sido sumo sacerdote. Todos os judeus estavam a par deste abuso. O Talmud diz que o rabino Simão Ben Gamaliel, ao ouvir que um par de pombas custava no templo uma moeda de ouro, insistiu em que se reduzisse o preço a uma moeda de prata. O que provocou a ira de Jesus  foi o fato de que os pobres peregrinos foram depenados, explorados e oprimidos. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 

15 de maio Dia 135  

Leituras: Marcos 8:22-30; 1 Coríntios 9:11-18; Salmo 116; Provérbios 29:1-7; 1 Samuel 20.  

Versículo Especial: “Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios comigo?” (Salmo 116:12).  

Pensamento Bíblico: Sirva a Deus por Causa da Misericórdia de sua Salvação (Salmo 116). O salmista oferece sua adoração, sacrifício e devoção a Deus por causa da sua gratidão pela misericórdia de Deus. Quando contemplamos a graça e a bondade que Deus tem demonstrado para conosco, não faremos menos do que isso. Desde que somos abençoados com uma revelação clara da graça de Deus, parece pelo menos correto retribuirmos com nosso amor a Deus.  

Ação: Dê graças a Deus pela salvação em Jesus Cristo. Agradeça-lhe através de suas palavras e ações durante este dia.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


14 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 271 Se este incidente tiver que ser tomado literalmente e é uma parábola em ação, este deve ser o significado. Mas, por importantes que estas lições possam ser para a vida, parece ser muito difícil extraí-las do incidente, devido a que era totalmente razoável esperar que a figueira tivesse figos quando faltavam seis semanas para o tempo dos figos. O que temos a dizer, então? Lucas não relata este incidente, mas tem a parábola da figueira que não dá fruto (Lucas 12:6-9). Agora, a parábola termina sem uma definição. O dono da vinha quis arrancar a figueira. O jardineiro rogou que lhe desse outra oportunidade. Foi-lhe dada a última oportunidade e se fez um acordo que se desse fruto seria deixada, e senão, seria destruída. Não pode ser que este incidente seja uma espécie de continuação dessa parábola? O povo de Israel tinha tido sua oportunidade, e não tinha dado fruto. Tinha chegado, pois, o momento de sua destruição. Sugeriu-se – e é muito possível – que no caminho de Betânia Jerusalém havia uma solitária figueira seca, uma dessas árvores esqueléticas que às vezes aparecem nítidas em uma paisagem. Bem pode ser que Jesus dissesse a seus discípulos: "Recordam a parábola que lhes disse a respeito da figueira sem fruto? Israel ainda não dá frutos e se secará como esta figueira." Bem pode ser que essa árvore solitária ficasse associada no relato e nas mentes dos homens com um dito de Jesus sobre a sorte de quem não dá fruto, e assim pode ter surgido a história. O leitor pode tomá-la como quiser. Para nós há dificuldades insuperáveis para interpretá-la literalmente. Parece-nos conectada de algum modo com a Parábola da Figueira Estéril. Em todo caso, toda a lição do incidente é que a inutilidade é um convite ao desastre. A IRA DE JESUS Marcos 11:15-19 Visualizaremos melhor este incidente se tivermos em mente a disposição dos distintos recintos do templo. Há no Novo Testamento duas palavras estreitamente relacionadas. A primeira é hieron, que significa o lugar sagrado. Isto incluía toda a área do templo, que cobria a cúpula do Monte Sião e tinha uns quinze hectares de extensão. Estava rodeado por grandes muralhas que variavam, de um lado a outro entre trezentos e quatrocentos metros de comprimento. Havia um amplo espaço exterior chamado Pátio dos gentios. Nele podia entrar qualquer pessoa, judeu ou gentio. No extremo interior do Pátio dos Gentios havia uma parede baixa na qual se colocou placas nas que dizia que se um gentio transparentava esse ponto a pena era a morte. Um gentio não podia ir mais à frente do Pátio dos gentios. O seguinte pátio era o Pátio das mulheres. Era chamado assim porque as mulheres não podiam passar dali, a não ser que tivessem ido realmente a oferecer um sacrifício. Logo vinha o pátio chamado Dos israelitas. Aqui era onde se reunia a congregação nas grandes ocasiões, e era dali que os adoradores entregavam as ofertas aos sacerdotes. O pátio mais interior era o chamado Pátio dos sacerdotes. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 

14 de maio Dia 134  

Leituras: Marcos 8:11-21; 1 Coríntios 9:1-10; Salmo 115; Provérbios 28:22-28; 1 Samuel 18-19.  

Versículo Especial: “Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria” (Provérbios 28:22).  

Pensamento Bíblico: Compare Deus com os Ídolos (Salmo 115). Observe esta descrição dos ídolos sem poder, lembrando-se de que o ídolo mais popular em nossa sociedade é o dinheiro (veja Colossenses 3:5). “Prata e ouro são os ídolos deles, obras das mãos de homens. Têm boca, e não falam; têm olhos, e não vêem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz, e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e quantos neles confiam” (Salmo 115:4-8).  

Ação: Lembre-se: “No céu está o nosso Deus; e tudo faz como lhe agrada” (Salmo 115:3).(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


13 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Marcos (William Barclay) 270 (2) Mas ainda, toda a ação é irrazoável. Estavam na época de Páscoa, quer dizer, em meados de Abril. A figueira em um lugar abrigado pode dar folhas já em março, mas nunca dá figos até fins de maio ou Junho. Marcos diz que "não era tempo de figos". Por que secar a árvore por não fazer o que não podia fazer? É tão irrazoável como injusto. Alguns comentaristas, para salvar a situação, dizem que o que Jesus procurava era figos verdes, meio amadurecidos, em suas primeiras etapas, mas os que residiram na Palestina asseguram que esses frutos sem maturar são desagradáveis e nunca se comem. Toda a história parece não corresponder absolutamente a Jesus. O que podemos dizer sobre ela? Se tomarmos como o relato de algo que em realidade aconteceu, literalmente, devemos considerá-la como uma parábola em ação. Como uma dessas ações dramáticas, proféticas e simbólicas. Se a entendermos desta maneira podemos interpretá-la como a condenação de duas coisas. (1) É a condenação da promessa sem cumprimento. As folhas da árvore podem ser consideradas como a promessa do fruto, mas ali não havia fruto. Seria a condenação, especialmente, do povo de Israel. Toda sua história tinha sido uma preparação para a vinda do Escolhido de Deus. Toda a promessa de sua história nacional era que quando viesse o Escolhido, eles estariam ansiosos por recebê-lo, e quando veio, contradisseram tragicamente toda a promessa de sua história, em lugar de cumpri-la. Charles Lamb conta de certo homem chamado Samuel le Grice. Em sua vida teve três etapas. Quando era jovem, as pessoas dizia dele: "Vai fazer algo." Quando se tornou maior e não fez nada, diziam: "Poderia fazer algo se o tentasse." E no fim diziam dele: "Poderia ter feito algo se o tivesse tentado." Toda sua vida tinha sido a história de uma promessa jamais cumprida. Se tomarmos este incidente como uma parábola em ação, é a condenação da promessa não cumprida. (2) É a condenação da profissão de fé sem prática. Pode-se interpretar que a árvore com suas folhas professava oferecer algo, e não o fez. Todo o clamor do Novo Testamento é que o homem só pode ser conhecido pelos frutos de sua vida. "Por seus frutos os conhecereis" (Mateus 7:16). "Produzam, pois, frutos dignos de arrependimento" (Lucas 3:8). Não é o que piedosamente diz "Senhor, Senhor" que entrará no Reino, mas o que faz a vontade de Deus (Mateus 7:21). A menos que a religião faça de alguém um homem melhor e mais útil, a menos que faça seu lar mais feliz, a menos que faça melhor e mais fácil a vida para aqueles com quem está em contato, não se pode chamar religião. Ninguém pode pretender ser um seguidor de Jesus Cristo e permanecer inteiramente diferente do Mestre a quem pretende amar.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA


 13 de maio Dia 133  

Leituras: Marcos 8:1-10; 1 Coríntios 8; Salmo 114; Provérbios 28:15-21; 1 Samuel 17. 

Versículo Especial: “O que lavra a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que se ajunta a vadios se fartará de pobreza” (Provérbios 28:19).  

Pensamento Bíblico: Deus e Golias (1 Samuel 17). Ouvimos bastante sobre Davi e Golias, um dos grandes exemplos de fé, no Velho Testamento. Para que não percamos a aplicação, pode nos ajudar em certas ocasiões considerar essa história do ponto de vista de Deus encontrando Golias. O poderoso Golias nada podia contra Deus. Davi sabia disso e aceitou que Deus o usasse para a vitória. Precisamos de uma fé tão forte como a fé do jovem Davi.  

Ação: Procure a ajuda de Deus para vencer seus “gigantescos” problemas.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


12 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 Livro Marcos (William Barclay) 269 A CALMA ANTES DA TORMENTA Marcos 11: 11 Este versículo nos mostra duas coisas sobre Jesus, que eram típicas dele. (1) Mostra Jesus recapitulando deliberadamente sua tarefa. Toda a atmosfera dos últimos é uma atmosfera de deliberação. Jesus não estava lançando-se com os olhos fechados a perigos desconhecidos. Ele fazia tudo com os olhos bem abertos. Quando olhava ao redor era como um comandante que apreciava as forças da oposição e os seus próprios, antes da batalha decisiva. (2) Mostra-nos onde obtinha Jesus suas forças. Voltou para a paz de Betânia. Antes de empreender a batalha com os homens, procurou a companhia e a presença de Deus. Somente porque procurava diariamente a Deus podia enfrentar aos homens com tanta coragem e galhardia. (3) Esta breve passagem nos mostra algo a respeito dos Doze. Estes estavam ainda com Ele. Para esta data devem ter estado convencidos de que Jesus se estava suicidando. Às vezes os criticamos por sua falta de lealdade nos últimos dias, mas o fato de que, embora não entendiam muito do que estava acontecendo, mantiveram-se junto dele, fala em favor deles. A FIGUEIRA SEM FRUTOS Marcos 11:12-14, 20-21 Embora no Evangelho de Marcos a história da figueira está dividida em duas, tomaremos como uma só. A primeira parte aconteceu na manhã de um dia, e a segunda na manhã do dia seguinte, e cronologicamente, entre ambas as partes vem a purificação do templo. Mas quando tentamos ver a significação da história, é melhor considerá-la como uma só. Não resta dúvida de que, sem exceção, esta é a história mais difícil da narrativa evangélica. Tomando-a literalmente apresenta dificuldades quase insuperáveis. (1) A história não parece certa. Para ser francos, todo o incidente não parece digno de Jesus. Parece haver nela certa petulância. É a classe de histórias que se contam de outros taumaturgos, mas nunca de Jesus. Mais ainda, temos a dificuldade de que Jesus sempre recusou empregar seus poderes milagrosos em seu próprio proveito. No deserto não quis fazer pão das pedras para satisfazer sua fome. Mais tarde, não empregou seus poderes milagrosos para escapar de seus inimigos. Nunca empregou seu poder em proveito próprio. E, entretanto, aqui emprega seu poder para secar uma árvore que o tinha decepcionado quando tinha fome. (Estudando a Biblia Livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 

12 de maio Dia 132  

Leituras: Marcos 7:31-37; 1 Coríntios 7:36-40; Salmo 113; Provérbios 28:8-14; 1 Samuel 15-16.  

Versículo Especial: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13).  

Pensamento Bíblico: Obedecer é Melhor do que Pedir Desculpas (1 Samuel 15:22-23). Saul tornou a errar, desta vez, por não obedecer inteiramente as instruções de Deus. Ele procurou um meio para justificar sua ação, e se ofereceu para fazer um sacrifício. Deus esperava sacrifícios quando as pessoas pecavam, mas o que ele queria, na verdade, era que eles evitassem totalmente o pecado. Quando pecamos, devemos pedir desculpas humildemente e trabalhar ativamente para evitar a repetição do pecado.  

Ação: Peça desculpas por seus pecados e trabalhe para não repeti-los!(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)

11 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 267 (1) Era a saudação comum com que eram recebidos os peregrinos ao chegar ao templo por ocasião das grandes festas. (2) "Aquele que vem" era outro nome do Messias. Quando os judeus falavam do Messias se referiam a ele como Aquele que há de vir. (3) Mas o que faz tão sugestivas estas palavras é a origem do salmo do qual procedem. Em 167 A.C. tinha surgido na Síria um rei extraordinário chamado Antíoco. Antíoco concebia seu dever como o de um missionário do helenismo, e introduzir os costumes gregos, o pensamento grego e a religião grega onde quer que pudesse fazê-lo, até pela força se fosse necessário. Tentou fazê-lo na Palestina. Durante um tempo dominou o país. Nessa época, possuir um exemplar da Lei ou circuncidar a um menino era um delito punível com a morte. Profanou os pátios do templo. Chegou a instituir o culto de Zeus onde se adorava a Jeová. Como uma ofensa deliberada, ofereceu o sacrifício de carne de porco no grande altar dos holocaustos. Converteu em prostíbulos as câmaras que rodeavam o pátio do templo. Fez tudo o que pôde para eliminar a religião judaica. Foi então quando se levantou Judas Macabeu, e depois de uma assombrosa carreira de vitórias expulsou a Antíoco em 163 A.C. e voltou a purificar e reconsagrar o templo, acontecimento que ainda é comemorado com a festa da Purificação ou Hanukah. E com toda probabilidade o Salmo 118 foi escrito e composto para comemorar esse grande dia de purificação e a batalha ganha pelo Judas Macabeu. Mais uma vez, é o salmo de um vencedor. Em todo este incidente vemos repeti-lo mesmo uma e outra vez. Jesus se tinha proclamado o Messias, mas o tinha feito de modo a mostrar que as idéias populares sobre o Messias eram errôneas e estavam mal orientadas. Mas o povo não o via assim. As suas boas-vindas eram as boas-vindas que convinham, não ao Rei do amor, e sim ao conquistador que teria que esmagar os inimigos de Israel. Nos versículos 9 e 10 aparece a palavra hosana. Esta palavra em geral foi mal entendida. É citada e emprega como se significasse louvor. Mas é simplesmente uma transliteração do hebraico Salve agora! Ocorre exatamente na mesma forma em 2 Samuel 14:4 e 2 Reis 6:26, onde é usada pelas pessoas que procuram ajuda e amparo às mãos do rei. Quando o povo gritava Hosana não era no mais mínimo um grito de louvor a Jesus, como freqüentemente soa quando o repetimos. Era um clamor para que Deus irrompesse e salvasse a seu povo agora que o Messias tinha vindo. Não há incidente que mostre como este o valor pessoal de Jesus. Nas circunstâncias reinantes, poderia-se ter esperado que Jesus entrasse em Jerusalém em segredo e se mantivera oculto das autoridades que queriam destruí-lo. Em troca entrou em forma tal que a atenção de todos se enfocou sobre Ele. Uma das coisas mais perigosas que alguém pode fazer é ir ao povo e dizer-lhe que todas as suas idéias e noções aceitas são errôneas. Qualquer pessoa que procure arrancar de raiz os sonhos nacionalistas de um povo, está buscando dificuldades. Mas era o que Jesus estava fazendo deliberadamente. Vemo-lo aqui fazendo o último apelo de amor e fazendo-o com um valor heróico. (Estudando a Biblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


11 de maio Dia 131  

Leituras: Marcos 7:24-30; 1 Coríntios 7:25-35; Salmo 112; Provérbios 28:1-7; 1 Samuel 13-14.  

Versículo Especial: “Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o perverso, nos seus caminhos, ainda que seja rico” (Provérbios 28:6).  

Pensamento Bíblico: “Fui Forçado” a Pecar (1 Samuel 13:12). Saul era culpado. Ele tinha agido sem a aprovação de Deus, ao oferecer um sacrifício sem Samuel. Quando Samuel chegou e o interrogou, Saul explicou a pressão da situação e disse que se sentiu forçado a fazê-lo. Deus não aceitou sua desculpa, nem aceita nossas desculpas quando dizemos que “não pudemos evitar”. Ele sabe a verdade (1 Coríntios 10:13).  

Ação: Aceite a responsabilidade por seus próprios atos. Quando pecar, procure humildemente o perdão de Deus.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


10 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO


 Livro Marcos (William Barclay) 266 "Olhe, Senhor, e levante seu Rei, o Filho de Davi, No momento quando vir que ele possa reinar sobre Israel, seu servo. Arma-o com seu poder para que possa destruir os governantes  injustos. E para que possa purgar a Jerusalém das nações que a pisoteiam até destruí-la. Com sabedoria e justiça expulsará os pecadores da herdade, E destruirá o orgulho dos ímpios como um barro de oleiro. Com uma vara de ferro quebrará em pedaços sua substância. Destruirá às nações que não têm Deus com a palavra de sua boca. Ao escutar sua palavra de julgamento as nações fugirão de diante dele, E reprovará os pecadores dos pensamentos de seu coração. Todas as nações o temerão Porque assolará a terra com a palavra de sua boca, pelos séculos  dos séculos". (Salmos de Salomão, 17:21-25, 39) Esse era o tipo de Rei que o povo procurava. Esta o tipo de poemas que alimentavam seus corações. Queriam um Rei que rompesse, quebrasse e destruísse. Jesus o sabia, e veio humilde e manso, montando um jumentinho. Quando Jesus entrou em Jerusalém naquele dia, reclamou para si o título de Rei, mas deixou claro que queria ser um Rei de Paz. Sua atitude contradizia tudo o que o povo dessa cidade queria e esperava. AQUELE QUE VEM Marcos 11:7-10 O jumentinho que lhe trouxeram nunca tinha sido montado. Isso era adequado, porque um animal que devia ser empregado para um propósito sagrado não devia ter sido usado nunca para outro propósito. Assim acontecia com a novilha vermelha cujas cinzas limpavam da corrupção (Números 19:2; Deuteronômio 21:3). Todo o quadro é o de um povo que não entendia do que se tratava. Mostra uma multidão de pessoas que falam sobre um reino nos termos de conquista em que tinham pensado durante tanto tempo. O quadro mesmo é estranhamente remanescente da entrada do Simão Macabeu em Jerusalém cento e cinquenta anos antes, depois de haver derrotado os inimigos de Israel. “E entrou nela no dia vinte e três do segundo mês, no ano cento e setenta e um, com cânticos e palmas, harpas, címbalos, liras, hinos e louvores, porque um grande inimigo de Israel tinha sido aniquilado” (1 Macabeus 13:51). Tratavam de dar a Jesus as boas-vindas de um conquistador, mas não sonhavam com o tipo de conquistador que Ele queria ser. Os mesmos gritos com que a multidão o aclamava mostram qual era a direção de seus pensamentos. Quando estendiam suas roupas no chão diante de Jesus, faziam exatamente o que fez a multidão quando o sanguinário Jeú foi ungido rei (2 Reis 9:13). Gritavam: "Bendito o que vem em nome do Senhor!" Esta é uma citação do Salmo 118:26, e realmente deveria ler-se um pouco diferente: "Bendito em nome do Senhor é o que vem". Sobre este grito devem notar-se três coisas. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


10 de maio Dia 130  

Leituras: Marcos 7:14-23; 1 Coríntios 7:17-24; Salmo 111; Provérbios 27:22-27; 1 Samuel 11-12.  

Versículo Especial: “Tão-somente, pois, temei ao Senhor e servi-o fielmente de todo o vosso coração; pois vede quão grandiosas cousas vos fez” (1 Samuel 12:24).  

Pensamento Bíblico: Grandiosas Coisas Ele Fez (1 Samuel 12). Quando Saul foi coroado o primeiro rei de Israel, Samuel fez um forte apelo à fidelidade da nação. Havia perigo de que eles pudessem imitar as nações vizinhas em mais coisas do que seu estilo de governo. Samuel lembrou-os do grande poder e providência de Deus. Se pensarmos nas mesmas coisas, acharemos mais fácil servir ao Senhor fielmente.  

Ação: Medite nas grandes coisas que Deus fez por você.(Estra Ido dos Estudos da Bíblia que Deus abençoe a todos)


9 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 264 Este dado nos serve para explicar a forma em que Jesus obtém o jumentinho sobre o qual faz sua entrada na cidade. Jesus não deixou as coisas para o último momento. Sabia perfeitamente o que ia fazer. Muito tempo antes tinha estabelecido com seu amigo em Jerusalém como pensava entrar na cidade. Quando enviou seus discípulos a este seu amigo, deu-lhes uma contra-senha previamente estabelecida, que o amigo de Jesus compreenderia: "O precisa senhor dele agora". Não foi uma decisão repentina de Jesus e sim algo que tinha estado construindo durante toda a sua vida. Betfagé e Betânia eram vilarejos próximos a Jerusalém. É muito provável que Betfagé signifique "a casa dos figos", e Betânia significa "a casa das tâmaras". Devem ter estado muito perto da capital, porque a Lei judaica estabelecia a distância de Jerusalém a Betfagé como o limite do que estava permitido viajar de dia sábado, quer dizer, algo menos que uma milha. Betânia, por outro lado, era o lugar onde os peregrinos estavam acostumados a alojar-se quando Jerusalém estava cheia de visitantes. Os profetas de Israel sempre tiveram maneiras bem concretas de transmitir sua mensagem. Quando as palavras não bastavam para motivar a seus ouvintes, faziam um pouco de caráter dramático, como se quisessem dizer, "possivelmente não queiram ouvir, mas estão obrigados a ver..." (veja-se especialmente 1 Reis 11:30-32). Estas ações dramáticas poderiam chamar-se advertências atuadas ou sermões teatrais. Isto era o que Jesus faz agora. A ação de Jesus era um meio dramático, de reclamar para si o reconhecimento de seu caráter de Messias. Mas devemos notar cuidadosamente o que era, com exatidão, o que Jesus estava fazendo. Havia um ensino do profeta Zacarias (Zacarias 9:9) que dizia: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta”. O impacto desta profecia era que o Rei vinha em som de paz. Na Palestina o jumento não era um animal de carga desprezível. O jumento era considerado um animal nobre. Quando o rei ia à guerra montava sobre um cavalo, mas quando voltava em paz cavalgava sobre um jumento. Em nossos dias o jumento é um animal que motiva brincadeiras, mas na época do Jesus era um animal que usavam os reis. Mas devemos notar qual tipo de rei Jesus pretendia ser. Veio como um rei humilde e não violento. Os habitantes de Jerusalém o saudaram chamando-o "filho de Davi", mas esse título precisamente nos indica que não entenderam o caráter de Jesus. Houve uns poemas intitulados Os Salmos de Salomão, que se escreveram perto da época em que Jesus viveu. Neles se descreve o tipo de "filho de Davi" que o povo judeu esperava:(Estudando a Biblia Livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


9 de maio Dia 129  

Leituras: Marcos 7:1-13; 1 Coríntios 7:10-16; Salmo 110; Provérbios 27:15-21; 1 Samuel 8-10.  

Versículo Especial: “E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Marcos 7:7).  

Pensamento Bíblico: Brechas Humanas na Lei Divina (Marcos 7:1-13). Jesus responde ao ataque dos fariseus, criticando seu abuso da lei de Deus. Pois eles erradamente obrigaram, quando Deus não o fez, até exaltando a tradição humana acima da lei Divina. A conseqüência  curiosa de seu ensinamento da tradição era, no fim de tudo, desobrigar quando Deus não o havia feito. Um homem podia ser liberado de responsabilidades (por ex., sustentar os pais) usando uma brecha farisaica. O homem não tem direito de abrir brechas na lei de Deus!  

Ação: Obedeça cuidadosamente e ensine a vontade de Deus, não a tradição humana.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


8 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 263 (5) No final encontramos uma verdadeira jóia. Bartimeu possivelmente tenha sido um mendigo cego sentado à beira do caminho, mas Bartimeu era um homem agradecido. Tendo recebido a vista, seguiu a Jesus. Não voltou para suas coisas quando obteve o que necessitava para satisfazer sua necessidade. Começou a partir de sua necessidade, chegou até experimentar gratidão, mas fez muito mais: ofereceu. sua lealdade a Jesus. E este é um resumo perfeito dos estágios do discipulado. Marcos 11 A vinda do Rei - Marcos. 11:1-6 Aquele que vem - Marcos. 11:7-10 A calma antes da tormenta - Marcos. 11:11 A figueira sem frutos - Marcos. 11:12-14, 20-21 A ira de Jesus - Marcos. 11:15-19 As leis da oração - Marcos. 11:22-26 Uma pergunta ardilosa e uma resposta aguda - Marcos. 11:27-33 A VINDA DO REI  Marcos 11:1-6 Aqui chegamos à última etapa da viagem. Houve um período de retirada, na zona da Cesaréia de Filipe, ao Norte. Houve um período de atividade na Galileia. Houve o período da estadia na zona montanhosa da Judeia e nas terras mais além do Jordão. Seguimos a Jesus no caminho que atravessa Jericó, e agora chegamos a Jerusalém. Aqui devemos tomar nota de algo sem o qual esta história resulta virtualmente incompreensível. Quando lemos os primeiros três Evangelhos recebemos a impressão de que esta é a primeira visita de Jesus adulto a Jerusalém. Estes Evangelhos se ocupam principalmente de nos contar a obra de Jesus na Galileia. Devemos recordar que os Evangelhos são muito breves. Dentro dos estreitos limite que seus autores se fixaram, devem amontoar episódios que acontecessem durante três anos intensos. Esta circunstância os obrigou a escolher aquelas coisas que lhes pareceram mais importantes ou aquelas que conheciam de maneira mais íntima. Mas quando lemos o Quarto Evangelho a história que encontremos ali é bem distinta. Em João Jesus visita Jerusalém com relativa frequência (João 2:13, 5:1, 7:10). Encontramos que Jesus tinha o costume de ir a Jerusalém para assistir a todas as grandes festividades da religião judia. A informação que nos transmite o Quarto Evangelho não é contraditória. Os primeiros três Evangelhos estão principalmente interessados no ministério de Jesus na Galiléia, e o quarto se concentra no ministério de Jesus na Judéia. Por outro lado, é certo que até nos primeiros três Evangelhos encontramos indícios das frequentes visitas do Jesus a Jerusalém. Por exemplo, a amizade íntima que unia fortemente ao Jesus com Marta, Maria e Lázaro, em Betânia, uma relação que só pode ter-se cultivado ao longo de várias visitas. Há o fato de que José da Arimatéia fora um discípulo secreto de Jesus. Em Mateus 23:37, quando o Mestre sustenta que muito frequentemente procurou reunir o povo de Jerusalém em um rebanho, tal como a galinha reúne seus pintinhos debaixo de suas asas, mas eles não quiseram. Jesus não teria dito isto a menos que previamente em seu ministério tenha havido várias ocasiões nas quais dirigiu seu chamado aos habitantes de Jerusalém, sem obter deles a resposta que esperava. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


8 de maio Dia 128  

Leituras: Marcos 6:45-56; 1 Coríntios 7:1-9; Salmo 109:21-31; Provérbios 27:8-14; 1 Samuel 5-7.  

Versículo Especial: “O prudente vê o mal e esconde-se; mas os simples passam adiante e sofrem a pena” (Provérbios 27:12).  

Pensamento Bíblico: Dagom contra Jeová (1 Samuel 5). Os filisteus derrotaram Israel numa batalha e roubaram a arca da aliança, a obra mais preciosa existente em Israel. Pensando terem vencido o Deus de Israel, eles colocaram seu propiciatório junto a seu deus, Dagom. O pobre e desamparado Dagom perdeu sua cabeça . . . e suas mãos! Jeová demonstrou seu poder e sua santidade. Nem os deuses nem o povo da Filistia puderam permanecer na presença de Jeová.  

Ação: Prepare um lugar para Deus em sua vida; mantenha o pecado fora!(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)


7 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 261 (1) Há, em primeiro lugar, a insubornável persistência de Bartimeu. Nada nem ninguém pôde deter seu clamor, sua exigência de ser levado até Jesus. Estava determinado a dialogar com a única pessoa que podia escutá-lo. Na mente de Bartimeu não havia somente um desejo vago, geral, nebuloso e sentimental de ver a Jesus. Era uma vontade desesperada. Era e é esse desespero inamovível o que pode conseguir que certas coisas aconteçam. (2) Sua resposta ao chamado de Jesus foi imediata e determinada de modo que arrojou sua capa, que o impedia de mover-se com prontidão, quando escutou a voz de Jesus que o chamava para vir até ele. Há muitos que ouvem o chamado de Jesus mas dizem: "Espera até que termine o que estou fazendo", ou "Já vou, depois de fazer isto..." Mas Bartimeu veio como um tiro quando Jesus o chamou. Há oportunidades que se apresentam uma só vez na vida. Bartimeu o sabia, de maneira instintiva. Às vezes experimentamos um desejo vago de abandonar um mau hábito, de purificar nossas vidas de algo daninho, de nos entregar mais plenamente a Jesus. Muito frequentemente, também, não atuamos de maneira imediata para responder a este chamado, e a oportunidade se desvanece, possivelmente para não voltar a apresentar-se nunca mais. (3) Bartimeu sabia exatamente o que necessitava. Queria ver. Muitas vezes nossa admiração por Jesus é um sentimento generalizado, muito pouco específico. Quando vamos ao médico sabemos exatamente o que é que nos dói e o que queremos que ele nos cure. Quando vamos ao dentista não lhe pedimos que nos tire algum molar, e sim aquele molar que nos está fazendo sofrer. O mesmo deveria ser entre nós e Jesus. E isto implica algo que muito poucas pessoas estão dispostas a enfrentar: o auto-exame, a autocrítica. Se quando viermos à presença do Jesus sabemos com a mesma exatidão que Bartimeu o que queremos que ele faça conosco, sem dúvida obteremos o cumprimento de nosso desejo. (4) Bartimeu não sabia muito bem quem era Jesus. Chamava-o insistentemente Filho de Davi. Este era um título messiânico, mas seu significado evocava a idéia de um Messias conquistador, um Rei da linha de Davi, que levaria Israel à recuperação de sua grandeza como povo. Esta concepção do rol de Jesus era muito inadequada. Mas Bartimeu tinha fé e a fé que tinha cobriu qualquer engano teológico no que pôde ter incorrido. Não nos é exigido que entendamos à perfeição quem é Jesus. Em última análise, ninguém jamais pode obter tal coisa. O que nos pede é que tenhamos fé. Um escritor de imensa sabedoria há dito: "Devemos esperar que o povo pense, mas não querer que se façam teólogos antes de fazer-se cristãos". O cristianismo começa em nós quando reagimos diante da pessoa de Jesus, e quando esta nossa reação é de amor, um sentimento instintivo de que alguém é capaz de sair ao encontro de nossa necessidade. Até se nunca chegamos a ser capazes de elaborar teologicamente as coisas, essa resposta instintiva, esse grito que sai da alma, é mais que suficiente. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

MEDITAÇÃO DO DIA

 


7 de maio Dia 127  

Leituras: Marcos 6:30-44; 1 Coríntios 6:12-20; Salmo 109:1-20; Provérbios 27:1-7; 1 Samuel 3-4.  

Versículo Especial: “Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1 Coríntios 6:20).  

Pensamento Bíblico: Seu Corpo é o Templo de Deus (1 Coríntios 6:19-20). Ao oferecer indicações práticas de como viver como pessoas santificadas, Paulo lembra-nos de algumas coisas acerca de nossa relação com Deus. Assim como o templo do Velho Testamento representava a presença de Deus no meio de Israel (veja Ezequiel 1; 8; 10; 11; 43; 48), também agora os cristãos gozam do relacionamento de Deus com eles. Nossos templos (corpos) não são verdadeiramente nossos, mas deverão ser submetidos aquele que vive em nós. Deus pagou por nós, e tem direito de esperar que o glorifiquemos com todo nosso ser. Sua presença não deixa lugar para o pecado em nossas vidas.  

Ação: Glorifique a Deus hoje, lembrando-se de que ele o comprou.(Estra Ido dos Estudos da Biblia.Net que Deus abençoe a todos)  


MEDITAÇÃO DO DIA

  4 de Julho Dia 185   Leituras: Lucas 4:38-44; Gálatas 1:11-24; Salmo 4; Provérbios 1:20-27; Jó 9-10.   Versículo Especial: “Quem faz grand...