14 de maio de 2025

ESTUDANDO A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 


Livro Marcos (William Barclay) 271 Se este incidente tiver que ser tomado literalmente e é uma parábola em ação, este deve ser o significado. Mas, por importantes que estas lições possam ser para a vida, parece ser muito difícil extraí-las do incidente, devido a que era totalmente razoável esperar que a figueira tivesse figos quando faltavam seis semanas para o tempo dos figos. O que temos a dizer, então? Lucas não relata este incidente, mas tem a parábola da figueira que não dá fruto (Lucas 12:6-9). Agora, a parábola termina sem uma definição. O dono da vinha quis arrancar a figueira. O jardineiro rogou que lhe desse outra oportunidade. Foi-lhe dada a última oportunidade e se fez um acordo que se desse fruto seria deixada, e senão, seria destruída. Não pode ser que este incidente seja uma espécie de continuação dessa parábola? O povo de Israel tinha tido sua oportunidade, e não tinha dado fruto. Tinha chegado, pois, o momento de sua destruição. Sugeriu-se – e é muito possível – que no caminho de Betânia Jerusalém havia uma solitária figueira seca, uma dessas árvores esqueléticas que às vezes aparecem nítidas em uma paisagem. Bem pode ser que Jesus dissesse a seus discípulos: "Recordam a parábola que lhes disse a respeito da figueira sem fruto? Israel ainda não dá frutos e se secará como esta figueira." Bem pode ser que essa árvore solitária ficasse associada no relato e nas mentes dos homens com um dito de Jesus sobre a sorte de quem não dá fruto, e assim pode ter surgido a história. O leitor pode tomá-la como quiser. Para nós há dificuldades insuperáveis para interpretá-la literalmente. Parece-nos conectada de algum modo com a Parábola da Figueira Estéril. Em todo caso, toda a lição do incidente é que a inutilidade é um convite ao desastre. A IRA DE JESUS Marcos 11:15-19 Visualizaremos melhor este incidente se tivermos em mente a disposição dos distintos recintos do templo. Há no Novo Testamento duas palavras estreitamente relacionadas. A primeira é hieron, que significa o lugar sagrado. Isto incluía toda a área do templo, que cobria a cúpula do Monte Sião e tinha uns quinze hectares de extensão. Estava rodeado por grandes muralhas que variavam, de um lado a outro entre trezentos e quatrocentos metros de comprimento. Havia um amplo espaço exterior chamado Pátio dos gentios. Nele podia entrar qualquer pessoa, judeu ou gentio. No extremo interior do Pátio dos Gentios havia uma parede baixa na qual se colocou placas nas que dizia que se um gentio transparentava esse ponto a pena era a morte. Um gentio não podia ir mais à frente do Pátio dos gentios. O seguinte pátio era o Pátio das mulheres. Era chamado assim porque as mulheres não podiam passar dali, a não ser que tivessem ido realmente a oferecer um sacrifício. Logo vinha o pátio chamado Dos israelitas. Aqui era onde se reunia a congregação nas grandes ocasiões, e era dali que os adoradores entregavam as ofertas aos sacerdotes. O pátio mais interior era o chamado Pátio dos sacerdotes. (Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

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