A escolha é sua!
Você já ouviu alguma vez falar de
livre-arbítrio?
Livre-arbítrio quer dizer livre escolha, livre
opção.
Em todas as situações da vida, sempre temos duas
ou mais possibilidades para escolher.
E a cada momento a vida nos exige decisão. Sempre
temos que optar entre uma ou outra atitude.
Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos
optando entre uma atitude ou outra. Ao ouvir o despertador, podemos escolher
entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para
agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades, no corpo físico.
Ao encontrarmos o nosso familiar que acaba de se
levantar, podemos resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo
da alma, um bom dia.
Quando chegamos ao local de trabalho, podemos optar
entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o
ambiente com mau humor.
Conta um médico, que trata de pacientes com
câncer, que as atitudes das pessoas variam muito, mesmo em situações parecidas.
Diz ele que duas de suas pacientes, quase da
mesma idade, tiveram que extirpar um seio por causa da doença. Uma delas ficou
feliz por continuar viva e poder brincar com os netos, a outra optou por
lamentar pelo seio que havia perdido, embora também tivesse os netos para se
distrair.
Quando alguém o ofende você pode escolher por
revidar, calar-se ou oferecer o tratamento oposto. A decisão sempre é sua.
O que vale ressaltar é que todas as ações terão
uma reação correspondente, como conseqüência. E essa ação é de nossa total
responsabilidade.
E isso deve ser ensinado aos filhos desde cedo.
Caso a criança escolha agredir seu colega e leve alguns arranhões, deverá saber
que isso é resultado da sua ação e, por conseguinte, de sua inteira
responsabilidade.
Tudo na vida está sujeito à lei de causa e
efeito: para uma ação positiva, um efeito positivo; para uma ação infeliz, o
resultado correspondente.
Se você chega ao trabalho bem humorado, alegre,
radiante, e encontra seu colega de mau humor, você pode decidir entre
sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua.
Você tem ainda outra possibilidade de escolha:
ficar na sua.
Todavia, da sua escolha dependerá o resto do
dia. E os resultados lhe pertencem.
Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a
colheita é obrigatória.
Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o
tempo todo. Se semearmos sementes de flores, colhemos flores; se plantamos
espinheiros, colheremos espinhos. Não há outra saída.
Mas o que importa mesmo é saber que a opção é
nossa. Somos livres para escolher, antes de semear. Aí é que está a justiça
divina.
Mesmo as semeaduras que demoram bastante tempo
para germinar, um dia terão seus frutos. São aqueles atos praticados no
anonimato, na surdina, que aparentemente ficam impunes. Um dia eles aparecerão
e reclamarão colheita.
Igualmente, os atos de renúncia, de tolerância,
de benevolência, que tantas vezes parecem não dar resultados, um dia
florescerão e darão bons frutos e perfume agradável. É só deixar nas mãos do
jardineiro divino, a quem chamamos de Criador.
Pense nisso!
A hora seguinte será o reflexo da hora atual.
O dia de amanhã trará os resultados do dia de
hoje.
É assim que vamos construindo a nossa felicidade
ou a nossa desdita, de acordo com a nossa livre escolha, com nosso
livre-arbítrio.
Autor Desconhecido
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