6 de dezembro de 2021

ESTUDANDO A BÍBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Jó (Comentário Bíblico Moody) 2   INTRODUÇÃO Título. O nome do livro e do seu herói, 'iyyôb, aparece em textos extra-bíblicos que datam desde 2000 A.C. Sua forma monossilábica, Jó, vem da versão da Vulgata (isto é, do latim). Gênero Literário. A essência do livro é poesia, engastada como uma pedra preciosa entre um prólogo e um epílogo de prosa épica. Tal estrutura A B A encontra-se em outras peças de literatura antiga. Como, por exemplo, Hamurabi que colocou suas leis entre um prólogo e um epílogo poéticos. E uma obra egípcia, The Eloquent Peasant, emoldura os nove protestos semipoéticos do camponês entre a prosa do prólogo e do epílogo. Junto com os Provérbios, o Eclesiastes e, sob um certo aspecto, os Cantares de Salomão, Jó pertence ao gênero da Sabedoria (hokmâ), um tipo de obra amplamente ilustrada em uma variedade de formas na literatura antiga do Oriente Próximo. Dentro do cânon das Escrituras do Velho Testamento, a contribuição característica dos livros da Sabedoria é que eles expõem a relação que existe entre a revelação da aliança  fundamental dada através de Moisés e os grandes problemas da vida do homem neste mundo, mais especificamente, da vida do homem à parte do conteúdo peculiarmente teocrático da história de Israel. Existe muita semelhança formal entre Jó e as diversas obras da Sabedoria extrabíblica; como, por exemplo, o estilo coloquial, e motivos tais como o problema do sofrimento e o anseio pela morte. Não obstante, em seus ensinamentos essenciais, Jó difere completamente da literatura da Sabedoria extra-bíblica porque representa a mensagem única da revelação redentiva, a sabedoria de Deus que torna tola a sabedoria dos homens. Mesmo em sua estrutura literária, considerada como um todo, ele é único – uma obra prima universalmente aclamada. Intimamente relacionada com a forma literária está a questão da historicidade. É claro que Jó foi um personagem histórico (cons. Ezequiel. 14:14, 20; Tiago. 5:11) e sua experiência foi real e substancialmente de acordo com o registro deste livro. Não obstante, a poesia magnífica dos diversos discursos tem competido ao assentimento geral da conclusão de que o tratamento da narrativa aqui não é literal mas livre. Além disso, o estilo épico semipoético do prólogo e do epílogo (com sua estrutura estrófica e os refrãos), embora não exija que se aceite que a narrativa seja lendária, sugere a possibilidade de um tratamento livre e figurativo de alguns detalhes..(Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família)).Que Deus abençoe a todos.)

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