1 de janeiro de 2022

ESTUDANDO A BÍBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Jó (Comentário Bíblico Moody) 30  2b. Acaso tem razão o tagarela? As costumeiras cortesias introdutórias, inteiramente dispensadas por Bildade, são agora aviadas por Zofar com tanta pressa e falta de gosto que a acusação funde-se com a apologia. 5. Falasse Deus e abrisse os seus lábios contra ti. Jó parece irreprimível na controvérsia com seus companheiros; mas se ele tivesse a liberdade de conseguir a coisa que ele mais almeja, um debate franco com Deus (cons. 9:35), seria silenciado. 6b. Sabe, portanto, que Deus permite seja esquecida parte da tua iniqüidade. Mais literalmente, Deus é a causa do esquecimento de parte da tua iniqüidade. No seu zelo de contradizer a lamentação de Jó de que Deus esquadrinha e sem misericórdia destaca cada pecado seu (cons. 10:6,14), afligindo-o desproporcionalmente às suas iniqüidades, Zofar aventura-se a modificar a teoria dos outros dois amigos que é a da proporção direta – mas na direção oposta de Jó! Eis aqui o clímax da condenação no primeiro ciclo. Jó 11:6 é de vital importância; conclui a acusação mas também introduz a sabedoria insondável de Deus (cons. 5:9). 7. Porventura ... penetrarás até à perfeição do Todo-poderoso. Através de sua sabedoria infinita Deus compreende e controla a criação em sua altura, profundidade, comprimento e largura (vs. 8,9). 10b. Quem o poderá impedir? Se Deus quer levar um homem a juízo, o homem não pode escapar. Zofar assim apóia a conclusão à que Jó já chegara devido à absoluta sabedoria de Deus, isto é, de que resistir a Ele é futilidade (cons. 9:12; 10:7b). Mas enquanto Jó já tinha apelado à onisciência divina vindicando sua inocência (10:7a), Zofar fá-lo para convencer Jó do pecado: (Ele) vê a iniqüidade (v. 11b). Tendo condenado Jó abertamente, e sendo ele mesmo ignorante de qualquer evidência direta para consubstanciar sua acusação, Zofar acha conveniente suplementar sua própria ignorância com a onisciência do Todo-poderoso. Ele teria feito melhor uso de sua excelente doutrina da incompreensibilidade de Deus, entretanto, se tivesse humildemente reconhecido as limitações de seu próprio conhecimento da providência divina e não tivesse a presunção de entender os sofrimentos de Jó até a perfeição. Esta verdade da sabedoria inescrutável de Deus, embora tristemente manipulada por Zofar, é a doutrina que deveria ter aquietado o espírito de Jó e silenciado suas queixas. Levando-a em conta com mais seriedade, Jó e também os seus amigos teriam reconhecido que os seus sofrimentos eram compatíveis com a piedade exemplar de um lado e o favor divino do outro. É especialmente pela proclamação de sua incompreensibilidade que o próprio Senhor mais tarde liberta Jó àe suas tentações. Assim o autor do livro emprega novamente uma velada antecipação. Em 11:12 ele usa outro artifício, favorito, concluindo um argumento com um provérbio. Ele cita a asnice dos homens estúpidos como um realce para a sabedoria divina que é infinita.(Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família)).Que Deus abençoe a todos.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ESTUDANDO A BÍBLIA LIVRO POR LIVRO

  Livro Ageu (Comentário Bíblico Moody) 10  II. Promessa de Glória Futura. 2:6-9. 6. Ainda uma vez, dentro em pouco. A expressão crítica pro...