Jó (Comentário Bíblico Moody) 54 O papel importante que o patriarca desempenhava no conselho e no
tribunal parecia-lhe agora o aspecto mais significativo do seu passado
(vs. 7-17, 21-25), quando visto da sua presente luta pessoal pela justiça.
A última palavra, que lhe fora tão relutantemente concedida no presente
debate, antes sempre fora seu direito incontroverso (vs. 21-23), quando
se assentava como um rei entre seus companheiros (v. 25). A ironia
consistia em que, ele que fora o celebrado defensor dos pobres e
oprimidos (vs. 11-17), o bem-amado confortador dos aflitos (v. 25c),
recebera agora, em sua angústia, a negativa de uma audiência de seus
amigos (cons. esp. cap. 22) e, aparentemente, de Deus. Eu me cobria de
justiça, e esta me servia de veste (v. 14a). A causa justa encarnou-se
em ló, o qual, impávido, apesar do abatimento e das dificuldades (v. 24),brandia a espada da justiça para livrar os inocentes dos homens
predatórios (v. 17a; cons. Isaias. 11:2-5; Salmos. 72:12-14). Uma das bênçãos do
paraíso perdido de Jó fora sua alegre esperança de dias prolongados no
seio de sua família (Jó 29:18), de honra (20a) e de força (20b)
constantemente renovada (v.19). Jó agora conta a triste decomposição
dessas esperanças (cap. 30 ).
Jó 30
30:1-31. A repetição de Mas agora . . . Mas agora ... Agora (vs. 1,
9, 16) destaca eficazmente o tema quando Jó contrasta o presente árido e
turbulento com o passado cheio de paz. O rei dos conselheiros torna-se
objeto do desprezo dos tolos (vs. 1-15). O amável favor divino tornara-se
em crueldade (vs. 16-23).
1-15. A extrema desonra de Jó aparece no fato de que até os
homens mais baixos olhavam para ele de cima. Descrevendo sua
desgraça (vs. l-8; cons. 24:5 e segs.), o sofredor sugere com hábil
dissimulação sua própria condição ainda pior. Assim despido de toda
dignidade e confiança era esta estirpe bestializada (vs. 68) de párias
famintos (vs. 3-5), que Jó, apesar de toda a sua simpatia para com os
socialmente inferiores (cons. 29:12 e segs.; 31:15), não confiaria nem
mesmo aos seus anciãos mais velhos a responsabilidade normalmente
outorgada aos cães dos pastores (v. 1b). Homens cujo vigor já pereceu
(v. 2b). Eles têm falta até de resistência física para servirem de
mercenários. Mas agora até os mais jovens (v. 1a) dessa ralé olham para
Jó como se fosse o alvo certo de suas ridículas canções (v. 9). Nenhuma
exibição de desrespeito é demasiada mesquinha para eles (v. 10; cons.
17:6) quando com maldade descontrolada (v. 11b) maquinam tormentos
(v. 12 e segs.) contra este burguês arruinado, agora um pária
desamparado no domínio do seu monte de lixo..(Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família)).Que Deus abençoe a todos.)
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