27 de janeiro de 2022

ESTUDANDO A BÍBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Jó (Comentário Bíblico Moody) 58   38-40. O ímpio desafio que acabou de ser proferido (vs. 35-37), enquanto respondia à condição "Se, como Adão" (vs. 33, 34), forma uma refutação tão satisfatória de todo o catálogo de pecados e uma conclusão tão grandiloqüente para todo o discurso que muitos mestres consideram os versículos 38-40 anticlimáticos e como estando fora de lugar. Quanto ao estilo, entretanto, o autor de Jó é apaixonado pelo penúltimo clímax (cons. por exemplo 3: 23 e segs.;14:15 e segs.). E materialmente este último pecado (vs. 38,39) e esta última imprecação (v. 40) seguem naturalmente a alusão à queda de Adão (v. 33 e segs.), pois Jó aqui invoca a maldição primeva elementar com fundamento (Gênesis. 3:17, 18; cons. Gênesis. 4:11,12). Os protestos de inocência de Jó acompanharam o ritmo de sua percepção aprofundante das exigências divinas de santidade. Mas agora sua exibição de notável penetração nas exigências morais divinas denunciam uma igualmente notável profundidade de justiça própria. Tal cegueira para com a depravação e ilusão do seu próprio coração não negam a genuinidade da obra redentora divina em Jó. Mas constitui uma séria necessidade espiritual que deve ser sanada – conforme Eliú estava para destacar (cap. 32 e segs.) – um dos propósitos de Deus (embora não fosse o propósito principal) ao determinar os sofrimentos de Jó.4) O Ministério de Eliú. 32:1 – 37:24. Eliú, aparentemente alguém do auditório mais amplo assistindo ao debate dos mestres, sai à frente e apresenta sua teodicéia. Introduzi-lo antes desfiguraria os movimentos dramáticos do poema por causa de uma antecipação canhestra do resultado do debate. O mais jovem era tão ignorante quanto os outros no que se refere às transações celestiais relacionadas no Prólogo. Sua interpretação dos sofrimentos de Jó é, portanto, inclusiva. Contudo, Eliú percebeu o significado do princípio importantíssimo da livre graça de Deus, que os outros não consideraram. Por isso, a partir deste discurso, a luz do dia começa a despontar no caminho da sabedoria após a longa noite do debate, cortada apenas por algum ocasional raio de luz do entendimento. A arrogância principesca de Jó é subjugada, e assim Eliú serve como alguém enviado diante da face do Senhor para preparar o caminho para a Sua vinda no redemoinho (cap. 38 e segs.). O discurso de Eliú (32:6 - 37:24), embora cortado por diversas pausas (34:1; 35: 1; 36:1), é uma unidade em sua essência. Seguindo-se à apologia (32:6-22), a teodicéia desenvolve-se em resposta às queixas particulares de Jó (citadas em 33:8-11; 34: 5-9; 35:2, 3; cons. 36:17 e segs.) e por meio de uma exposição da graça de Deus (33:12-33), sua justiça (34:10 – 36:25) e poder (36:26 – 37:24).(Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família)).Que Deus abençoe a todos.)

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