Isaías (Comentário Bíblico Moody) 6 Alguns dos críticos mais recentes (como Bernhard Duhm) têm desistido da idéia de que qualquer parte de Isaías 40-66 tenha sido escrita na Babilônia, mas continua insistindo em que o livro não foi escrito antes da última parte do período do Exílio ou mesmo um século mais tarde. Mas esta teoria também é controvertida pela data do próprio texto. os mesmos males que prevaleciam no tempo de Isaías I ainda continuavam exuberantes nos últimos vinte e sete capítulos também. A hipocrisia prevalecia na religião (cons. 29:13 e 58:2.4); derramamento de sangue e dolência eram a ordem do dia (1:15 e 59:3, 7); a falsidade, a injustiça e a opressão controlavam tudo livremente (10:1, 2 e 59:3-9). A mesma degeneração e fracasso moral que caracterizaram o reinado de Manassés, que "derramou muitíssimo sangue inocente, até encher Jerusalém de um ao outro extremo", prevalecem em 59:1.8 (II Reis 21:16). O fato mais decisivo é que em Isaías II a idolatria surge como um mal amplo e prevalecente entre os judeus contemporâneos do profeta. "De quem chasqueais? ... que vos abrasais na concupiscência ... debaixo de toda árvore frondosa, e sacrificais os filhos nos vales, nas fendas dos penhascos?" (57:4, 5; cons. 65:2, 3 e 66:17, que também falam das práticas dos judeus daquele tempo.) Já está quase que universalmente reconhecido pelos críticos de todos os credos que Judá foi completamente purgada da idolatria depois do cativeiro da Babilônia. Muitos outros males e pecados nacionais são denunciados e tratados nos registros pós-exílicos de Esdras, Neemias e Malaquias, tais como: casamentos mistos com mulheres estranhas, opressão dos pobres pelos ricos, a violação do sábado e a sonegação dos dízimos. Mas jamais a idolatria foi mencionada sob qualquer forma ou aspecto, ainda que nos registros pré-exílicos fosse muito comentada e severamente denunciada como o pecado Número Um de Israel. A única conclusão lógica que podemos tirar à luz das evidências é que essas passagens anti-idólatras foram compostas antes do Exílio. E considerando que incluídos no contexto do restante de Isaías II (também em 44:9-20 e outras passagens), não é mais que razoável que presumamos que todos os vinte e sete capítulos fossem compostos antes da queda de Jerusalém em 587. Não há nenhuma partícula de evidência interna para sustentar a teoria de um Segundo Isaias, fora de um preconceito filosófico contra a possibilidade da profecia preditiva. Em cada aspecto que examinemos o único lugar de origem que satisfaz os elementos do texto é a Palestina; a única ocasião para a composição que se encaixa nas evidências internas é uma data anterior ao Exílio, e mais especificamente, o reinado de Manassés. ( Que a paz Salvadora do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família que Deus abençoe a Todos
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