Isaías
(Comentário Bíblico Moody) 70 7-12. Um
quadro da situação de Judá quando Senaqueribe devastaria a terra, rejeitando
desdenhosamente a paz oferecida por Ezequias. A anterior aceitação da
indenização por parte dos assírios implicava em uma aliança de paz, que ele
quebraria. Na situação extrema de desamparo em que Judá se encontrava, Jeová se
levantaria para destruir o exército invasor, denunciando seu orgulho como coisa
sem valor, e sua provocação como ocasião propícia para cumprimento de seu
destino terrível. Como se queima a cal (v. 12) dá a entender que é uma queima tão completa, que só cinzas restariam,
como o montinho que resta depois que a cal é quebrada. 13-16. O Senhor faz
todos os observadores notarem a moral do Seu juízo para com Senaqueribe. Os
pecadores não convertidos de Judá ficariam consternados diante desta prova do
poder de Deus, pois implica em uma ameaça que suas próprias iniqüidades também
seriam visitadas. Eles veriam que apenas um crente sincero e honesto pode se
sentir seguro diante da chama perpétua da justa vingança de Deus – chamas
eternas (v. 14). A única segurança verdadeira é a vida piedosa que segue as
leis divinas do modo prático. Nenhum lugar é tão seguro como o centro da
vontade de Deus. Ali o crente está rodeado pelo cuidado protetor do Senhor e
fica defendido contra todos os possíveis assaltos (v. 16). 17-24. Esta
passagem, a julgar pela declaração que Jerusalém será inviolável, é um
vislumbre do reino milenial. Portanto o rei de Israel (v. 17) deve ser Cristo
em seu esplendor real, reinando sobre um território mundial. 18, 19. O
Todo-poderoso profetiza a remoção completa do cenário dos "assírios"
dos últimos tempos, depois de seu abortivo cerco a Jerusalém. O sossego
imperturbável da Cidade Santa indica um período após a conclusão do "tempo
dos gentios" (cons. Lucas. 21:24). A presença de Jeová em uma Sião
obediente e fiel assegurará sua defesa inexpugnável (v. 21). Ela será como uma
cidade rodeada por fossos protetores – impenetráveis aos navios inimigos – e
correntes férteis. Não um simples homem governa sobre Israel, e, mas o próprio
Deus Jeová, e isto garante sua libertação final. Mas o navio invasor da Assíria
(figuradamente falando) cairá desamparado por terra, com suas talhas soltas; e
todo o seu conteúdo será o despojo dos defensores hebreus. Até mesmo os judeus
aleijados (v. 23) serão capazes de subir a bordo para pilhar o desamparado
atacante. Não haverá mais doença espiritual na terra limpa e perdoada do Israel
dos últimos tempos.Que a paz do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família Que
Deus abençoe a todos)
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