
Isaías (Comentário Bíblico Moody)
96 11. A ave de rapina e o homem que executa o
conselho de Deus é sem dúvida, Ciro de Ansã, província da Pérsia. 12, 13. Aqui
a ênfase foi colocada sobre a justa vindicação de Deus pelo Seu povo
injustamente vitimado e oprimido. Isto conduz ao anúncio da justiça da salvação
(de acordo com a qual Deus cumpre as promessas de livramento feitas na aliança
para a descendência de Abraão). Isaías 47 47:1-7. Esta passagem apresenta uma
canção de triunfo sobre a Babilônia subjugada. Derrubada do seu poder imperial,
a Babilônia seda reduzida ao estado infeliz de uma escrava semi-nua, moendo
farinha com a pedra da mó. O silêncio e as trevas do versículo 5 referem-se à
impotência e à obscuridade que passariam a ser suas para sempre. A Babilônia
nunca mais readquiria a independência ou o poder imperial (e depois de 539 A. C. ela não o fez nunca
mais). 6, 7. O Senhor explica que Ele permitiria a vitória e o cativeiro caldeu
apenas para castigo de Israel apóstata. Mas os pagãos vitoriosos iriam muito
além dos limites da decência humana em seus selvagens maus tratos dispensados
aos prisioneiros. Além disso, eles fracassariam em reconhecer a justiça divina
por trás do desastre que sobreviria a Judá. Eles imaginavam que agiam com seu
próprio poder como senhores do destino das nações e que estivessem seguros para
sempre em sua posição suprema. 8-11. Jeová pronuncia uma maldição sobre o
humanismo ateu da civilização da Babilônia. A Babilônia representa a
civilização do mundo não regenerado centralizada no homem: viver em busca do prazer
carnal e da luxúria, abjurar a responsabilidade para com o Deus de justiça e
até mesmo – com a auto-confiança da megalomania – negar totalmente a existência
de Deus. A Babilônia da Caldéia (v. 10) combinava o ateísmo prático do livre
pensador com a astrologia, a necromancia e superstição grosseira. Observe como
é moderno o credo do humanismo filosófico: "Eu sou e não há (Deus) além de
mim". O único julgamento adequado para essa degeneração moral e intelectual era
a destruição súbita e espantosa, a matança dos exércitos da Babilônia (v. 9a),
e o fim abrupto do seu poder político (o que aconteceu tudo em 539 A.C.). 12-15. Deus
desafia o poder mundial presunçoso a que se desvie da sua destruição. A antiga
Babilônia se orgulhava da sabedoria acumulada pelos seus sábios operadores de
milagres, especialmente aqueles que tinham aperfeiçoado a ciência da astrologia
e proclamavam ter a capacidade de adivinhar o trituro e predizer os dias
propícios para todos os negócios. (A literatura cuneiforme está cheia desse
tipo de coisas.) Mas o fogo do juízo divino devoraria todo o emaranhado das
mentiras desses homens "sábios", deixando apenas cinzas. As nações
que admiravam o brilho da civilização babilônica retornariam, deixando a Babilônia
sozinha para enfrentar os persas. Que a paz do Mestre Jesus esteja sobre sua
vida e família que Deus abençoe a todos)
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