Lamentações (Comentário Bíblico Moody) 13 46- 48. O temor e a cova (v. 47). Na presença
dos seus inimigos que gritam, Sião está tomada de terror, como um animal
perseguido que não vê por onde escapar da armadilha (cova, arapuca), enquanto
torrentes de lágrimas fluem dos olhos do seu intercessor. Os versículos 49-54
compreendem a lamentação do poeta sobre a inimizade de seu próprio povo contra
ele. 49-51. Os meus olhos . . . não cessam. Suas lágrimas derramadas por causa
do destino deles fluirão incessantemente até que Jeová no céu tome conhecimento
de seu sofrimento . 52-54. Caçaram-me . . , sem motivo . . . meus inimigos. Sem
explicar seu ódio, eles o perseguiram como a uma ave e O lançaram em um poço,
amontoando pedras Sobre ele até que a água cobriu a sua cabeça. Nos versículos
55-66 temos a oração que levou Jeová a socorrê-lo. Segue-se um confiante pedido
de vingança contra os inimigos do poeta. 55-57. Invoquei . . . disseste: Não
temas. Sua oração desesperada trouxe a presença de Jeová e o seu confortador
preceito – Não temas. 58-60. Viste, Senhor (v. 59). Agora ele confia em que
Jeová, tendo examinado a sua causa, se transformará em seu Redentor, Advogado e
Vingador. 61-63. Ouviste. Ele também tem certeza de que Jeová ouviu os insultos
dos seus assaltantes, suas conspirações e murmurações diárias, sendo ele o
tópico de suas canções de escárnio. 64-66. Tu lhes darás a paga, isto é,
vingança de acordo com os seus feitos – cegueira de coração, a maldição de
Jeová, perseguição e exterminação de sob os céus. Lamentações 4 IV. O povo
Sofredor de Sião. 4:1-22. Neste capítulo temos algo da narrativa da testemunha
ocular tanto da culpa de Sião quanto do seu castigo. O inspirado poeta-profeta
primeiro descreve seu destino como povo, e então dá a explicação moral desse
destino. A. Os Horrores do Cerco e o Triste Destino da Nobreza de Sião. 4:1-11.
Os versículos 1-6 dão-nos a descrição do sofrimento dos descendentes da
realeza. 1, 2. Os nobres filhos de Sião (v. 2). Valendo o seu peso em ouro,
conto os preciosos tesouros de Sião, foram jogados fora como vasos quebrados e
jazem esparsos pelas ruas. 3-5. Os que se criaram entre escarlata se apegam aos
monturos (v. 5). Até os animais predatórios não tratam seus filhotes como Sião
foi forçada a tratar seus filhos. Crianças de peito morrem de sede e
criancinhas têm falta de pão, enquanto suas mães, como cruéis avestruzes do
deserto, ignoram seus gatos. A dieta e as vestes reais deram lugar à fome e ao
monte de lixo. Nos versículos 7-11 o poeta contrasta a antiga beleza dos
príncipes de Sião com o destino terrível que agora suportam.( Que a paz do
Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família que Deus abençoe a todos)
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