livro Ezequiel (Comentário Bíblico Moody) 3 Joaquim (Jeconias ou Conias), o filho de
Jeoaquim, reinou três meses e então se rendeu a Nabucodonosor (II Reis 24:8-17;
Jeremias. 22:24-30; Ezequiel. 19:5.9). Depois de saquear Jerusalém, o monarca
caldeu deportou várias centenas de seus cidadãos aristocratas para a Babilônia.
Esses, Jeremias comparou a "figos bons", a esperança do futuro de
Israel, em contraste com os "filhos ruins", os mais pobres entre o
povo, que foram deixados (Jeremias. 24:29). Entre o grupo de exilados estava
Ezequiel, que data suas mensagens do ano do cativeiro de Joaquim (1:1, 2; 3:16;
8:1; 20:1; 24:1; 26:1; 29:1; 29:17; 30:20; 31:1; 32:17; 33:21; 40:1). As
"tabuinhas de Joaquim" publicadas em 1939, falam de um "Yaukin,
rei de Yahud" e seus filhos (cons. W. F. Albright, "Rei Joiakin no
Exílio", BA, V (Dec. 1942), págs. 49-55). Foi libertado de sua prisão por
Amel-Marduque, o filho de Nabucodonosor, em 560, o trigésimo sétimo do seu
exílio. O décimo nono e último rei de Judá foi Zedequias (597-506), o terceiro
filho de Josias (II Reis 24:17 - 25:7; Ezequiel. 19:11-14), um rei fraco (Jeremias.
37; 38), que logo quebrou o seu voto de fidelidade para com Nabucodonosor,
juntando-se a uma coligação de estados revoltosos (Ezequiel. 17:13-15; Jeremias.
27:1-11). Esta loucura logo trouxe os caldeus vingativos a Jerusalém. Depois de
um cerco de um ano e meio (II Reis 25:1-3), aliviado por pouco tempo pelos
rumores do exército egípcio de Faraó[1]Neco que se
aproximava (Jeremias. 34:3 e segs.; 37:5-8), a cidade foi destruída, o Templo
despojado e incendiado, Zedequias levado prisioneiro e uma multidão de exilados
deportados para a Babilônia (II Reis 25:1-21). Jeremias preferiu ficar na terra
com os sobreviventes desventurados sob o governo de Gedalias em Mispa. Após o
traiçoeiro assassinato deste último, o grupo, temendo represálias, migrou para
o Egito, contra os conselhos de Jeremias (Jeremias. 40-44). A Bíblia diz muito
pouco sobre os exilados e Ezequiel é especialmente reticente sobre eles. Alguns
sem dúvida vieram a ser servos ou escravos, enquanto outros prosperaram,
conforme indicam as tabuinhas contratuais de Nipur (veja com. referente a 1:1).
Líderes tais como Zorobabel, Esdras e Neemias saíram dos gôlâ (exilados).
Muitos exilados, ao que parece, viviam em suas próprias casas (Jr. 29:1-7), em
diversas colônias (Esdras. 2:59; Neemias. 7:61), e tinham uma organização de
anciãos (Ezequiel. 3:15, 24; 8:1; 14:1; 20:1; 33:31). Alguns perderam a sua fé;
mas para aqueles que permaneceram fiéis, Ezequiel se tornou uma torre de apoio.
Não devemos estranhar que, depois de serem arrancados de sua terra, templo e
sacrifícios, eles tenham enfatizado o jejum, o sábado e a circuncisão, e que a
oração, a leitura das Escrituras e o cântico dos salmos - precursores das
sinagogas – fossem enfatizados.( Que a paz do Mestre Jesus esteja sobre sua
vida e família que Deus abençoe a todos)
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