20 de abril de 2023

ESTUDANDO A BÍBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Ezequiel (Comentário Bíblico Moody) 7  Oeder, em 1771, negou a autenticidade dos capítulos 40-48, e Carrodi (1791) rejeitou também o 38 e 39. Zunz (1831) colocou o livro dentro do período persa, em cerca de 440-400, com os capítulos 25-28 em 332 A.C. Seinecke (1876-1884) considerava Ezequiel como uma pseudoepigrafia de 163 A.C. Kraetzchmar (1900) e Herman (1908) defendiam que havia duas revisões do livro. Gustav Holscher, em 1924, propôs a teoria radical de que só as mensagens de juízo escritas na métrica que podiam ser atribuídas a Ezequiel com certeza. Portanto, seis sétimos da obra são editoriais, ele dizia, só 170 versículos do total de 1273 foram escritos pelo profeta. C.C. Torrey (1930) considerava o livro como uma pseudoepigrafia datada de 230 A.C., mas dando a entender que era do período de Manassés. Para apoio de suas teorias ele citava o Talmud Baba Bathra 14b-15a, do século quarto d.C., que trata o exílio babilônico como sendo uma invenção (contrariando os descobrimentos da arqueologia; cons. W.F. Albright, "The American Excavations at Tell Beit Mirsim", ZAW, 6, 1929, pág. 16), e encontrou muitos aramaicismos recentes no livro. Para uma explicação, consulte Howie, "The Aramaic of the Book of Ezekiel" (op. cit., págs. 47-68). W. A. Irwin (1943) só atribui 251 versículos em forma poética dos capítulos 1-39 a Ezequiel. O restante da profecia, 80 por cento do livro, ele diz, é "comentário falso", refletindo muitos acréscimos de uma multidão de mãos por um longo período de tempo. É bom dar atenção à nota de cautela proferida por H.G. May em seu comentário sobre Ezequiel : "A crítica literária e histórica não é uma ciência exata . . . Entra nela o elemento subjetivo, pois em um livro como Ezequiel, os mestres são influenciados pelo seu conceito total de desenvolvimento e características da religião e história hebraicas" (IB, VI, 45). As alegações históricas, a natureza da linguagem usada, a evidência de que Ezequiel viveu antes do Templo Salomônico ser destruído são todas evidências positivas de apoio à data tradicional do livro (cons. Howie, "The Date of the Prophecy", op. cit., págs. 2746). O Texto Massorético (MT, o texto hebraico recebido, preservado e pontuado pelos escribas entre os anos 600 e 900 d.C.) tem muitas corrupções textuais, conforme indicado no comentado. Os recorrem às versões, particularmente à Septuaginta (LXX), tentando restaurar o texto. O Códice 967 do Papiro da Septuaginta, o papiro de Chester Beatty, contendo Ezequiel 11-17 com lacunas, e a coleção de John H. Scheide, contendo a maior parte de Ezequiel 19:12-39: 29, com data anterior ao Hexapla de Orígenes do terceiro século d.C., são especialmente úteis. É de se esperar que dos manuscritos e fragmentos dos Rolos do Mar Morto logo brotará luz sobre o texto de Ezequiel.( Que a paz do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família que Deus abençoe a todos)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ESTUDANDO A BÍBLIA LIVRO POR LIVRO

  Livro Ageu (Comentário Bíblico Moody) 10  II. Promessa de Glória Futura. 2:6-9. 6. Ainda uma vez, dentro em pouco. A expressão crítica pro...