11 de setembro de 2023

ESTUDANDO A BÍBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Daniel (Comentário Bíblico Moody) 4  Os motivos básicos por que alguns mestres negam a autenticidade de Daniel é que eles já rejeitaram previamente a possibilidade da profecia preditiva (veja J.E.H. Thomson, Daniel in Pulpit Commentary, pág. xliii). Isto, embora geralmente não seja explícito, é por vezes francamente admitido (por exemplo, Robert H. Pfeiffer, Introduction to the Old Testament, pág. 755). Os argumentos apresentados em defesa do ponto de vista negativo são principalmente estes: 1) O autor comete erros históricos crassos. 2) O hebraico e o aramaico de Daniel são de tipos muito posteriores ao século sexto. 3) Diversos termos usados são palavras persas e pegas que um escritor judeu do século sexto não poderia conhecer. 4) A posição do livro na terceira seção (Escrituras ou Hagiografia) do Velho Testamento indica origem tardia, depois de concluído o cânon profético. 5) Não há testemunho externo da existência de Daniel antes do século segundo. 6) As ideias teológicas do livro são demasiadamente avançadas para o sexto século. 7) As histórias são fantásticas, não são fiéis à história e irreais. 8) A literatura apocalíptica da qual Daniel é um exemplo, só apareceu "tardiamente no período helenístico" (Montgomery, ICC, pág. 80). Os argumentos usados pelos modernos apologistas para sustentarem a autenticidade de Daniel são os seguintes: 1) evidências visíveis do testemunho do livro; 2) sua recepção no cânon, o que dá testemunho do fato dos judeus dos séculos pré-cristãos crerem na sua autenticidade; 3) o testemunho uniforme do Novo Testamento, inclusive a opinião expressa de nosso Senhor; 4) o antigo testemunho externo direto (inclusive Ezequiel. 14:14, 20; 28:3; IMarcos. 2:59, 60) e diversas passagens em Josefo; 5) evidência da influência de Daniel antes de 165 A.C.; 6) refutação dos argumentos negativos referentes às ideias e história do livro. Estes têm encontrado apoio especialmente forte na arqueologia. A maior parte das objeções históricas têm sido silenciadas por Boutflower, (In and Around the Book of Daniel; R.H. Dougherty, Nabonidus and Belshazzar). Ob serve particularmente a admissão bastante prejudicial de Montgomery (ICC, pág. 72, todo o 2º parágrafo). Estrutura do Livro. Um exame superficial poderia provocar a divisão do livro em duas partes principais, cada uma com seis subdivisões de um capítulo cada: capítulos 1-6, as Histórias de Daniel; capítulos 7-12, as Profecias de Daniel. Como acontece com tais esboços simples, entretanto, esta divisão em duas partes é mais aparente que real. Os capítulos 10-12, na realidade, constituem uma importante unidade em si mesmas.( Que a paz do Mestre Jesus esteja sobre sua vida e família que Deus abençoe a todos)

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