Livro Livro Habacuque (Comentário Bíblico Moody) 11 13. Não
morreremos. Pusey diz acertadamente que este é o pensamento iluminador da fé.
As palavras dos homens em momentos de crise geralmente indicam suas convicções
reais e mais íntimas. O uso do pronome nós deve ser entendido em relação ao
remanescente, que é chamado de "os justos" (1: 2-13), ou aqueles que
vivem pela fé (2:4). 13. Tão puro de olhos, que não podes ver o mal. Deus não
pode olhar para a iniquidade com complacência ou tolerância, muito menos
favorecê-la. Não se refere aqui apenas às atrocidades dos caldeus. Deus é
demasiadamente puro de olhos para contemplar qualquer mal. Ele não podia ficar
calado, quer diante da violência dos caldeus, quer daquilo que foi encontrado em
Judá. Tendo o profeta considerado certo que Deus é puro por natureza, não
haveria absolutamente nenhum problema. Alguém que duvida da onipotência do
Senhor, ou de quaisquer outros atributos Seus, diria que a justiça de Deus é
irreconciliável com esse mal, e portanto, ou Deus não é justo, ou Ele não é
onipotente. O profeta, entretanto, fez duas perguntas: Por quê? Até quando? E
foi do próprio Deus que buscou uma resposta. Ao mesmo tempo, o problema
permaneceu: a porção piedosa da nação sofreria quando os ímpios fossem punidos.
14. Fazes os homem como os peixes do mar. Aqui se diz que o Senhor faz o que
Ele permite que seja feito pelos outros. Como resultado da aparente indiferença
divina diante da destruição, os homens se tornam como peixes apanhados no mar pelo
pescador que usa todos os meios concebíveis – anzol, rede, draga (v. 15) – a
fim de apanhar o mais possível. Um comentarista diz que este pensamento é o
inverso do pensamento de Jesus, que declarou que até os pardais se encontram
sob os cuidados de Deus. Entretanto só a crença em uma Providência absolutamente
compreensiva pode produzir uma declaração como esta que o profeta faz. 16.
Oferece sacrifício à sua rede. A referência não é provavelmente a qualquer
prática real, embora os citas oferecessem sacrifícios de animais a uma
cimitarra em honra do seu deus da guerra. O que, se quis dizer é que os
babilônios atribuíam honras divinas a suas amuas e, portanto, a eles mesmos.
Eles adoravam e serviam à criatura mais que ao Criador. ( Que a paz do Mestre
Jesus esteja sobre sua vida e família que Deus abençoe a todos)
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