Livro Mateus (Comentário Bíblico Moody) 20 3) Estudo Geral do Ministério da Galileia.
4:23-25. Estes versículos dão um sumário dos acontecimentos expostos nos
capítulos seguintes. O ministério de Cristo durante aqueles dias envolveu
instrução (didaskõn), proclamação (kêrussõn) e cura (therapeuõn). 23, 24.
Sinagogas. Recintos locais para adoração e instrução religiosa. Para exemplo da
pregação de Jesus em sinagoga, veja Lucas. 4:16-30. Evangelho do reino eram as
boas novas proclamadas por Jesus que o rei messiânico já chegara para
estabelecer o reino prometido. Acompanhando esta proclamação havia os milagres
de cura preditos em relação ao reino e, assim, as credenciais do rei (Isaias.
35:4-6; Mateus. 11:2-6). Síria. Aqui é uma referência à região que se dirige
para o norte. Os endemoninhados. As Escrituras fazem aqui uma clara distinção
entre a possessão demoníaca e a enfermidade física comum. 25. Além daqueles que
vinham para serem curados, outros o seguiam, vindos de longe, sem esta
motivação. Decápolis. Uma federação de dez cidades gregas independentes sob a
proteção da Síria, à leste da Galileia. Dalém do Jordão. A região do leste
conhecida por Peréia. Assim, toda a Palestina, e as áreas adjacentes, tiveram a
influência deste ministério. 4) Sermão da Montanha. 5:1 – 7:29. É o mesmo
discurso registrado em Lucas. 6:20-49, pois as diferenças podem ser
harmonizadas ou explicadas, e a semelhança entre os começos, finais e assuntos
tornam a identificação extremamente provável. Além disso, os dois registros
falam da cura do servo do centurião logo a seguir. A objeção de que matem
coloca este discurso antes de sua própria vocação (9:9; contrasta com Lucas.
5:27 e segs.) explica-se por sua falta de ordem cronológica estrita por toda
parte. Daí, considerando que Mateus descreveu as atividades de Cristo na
proclamação da chegada do Reino (4:17, 23), foi acertado incluir para os seus
leitores um exame completo deste assunto feito por Jesus. Conclui-se que o
Sermão da Montanha não é, em primeiro lugar uma declaração de princípios para a
Igreja cristã (que na ocasião ainda não fora revelada), nem uma mensagem
evangelística para os perdidos, mas um esboço de princípios que caracterizariam
o reino messiânico que Cristo anunciava. Mais tarde, a rejeição do seu Rei por
parte de Israel, atrasou a vinda do seu reino, mas ainda agora os cristãos,
tendo declarado a sua fidelidade ao Rei e tendo sido preparados espiritualmente
para a antecipação de algumas das bênçãos do seu reino (Cl. 1:13), podem
perceber o ideal de Deus neste sublime discurso e concordarão com seus altos
padrões. ( Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
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