Livro Mateus (Comentário Bíblico Moody) 26 31, 32. Terceira ilustração: divórcio. O
regulamento mosaico (Deuteronômio. 24:1) protegia a mulher dos caprichos do
homem, insistindo na carta de divórcio. O divórcio era, entretanto, uma
concessão ao pecado humano (Mateus. 19:8). As premissas mosaicas da
"impureza" foram muitas vezes explicadas, a partir do adultério
(Shammai) até o mais simples desagrado da parte do marido (Hillel). No costume
judeu só os homens podiam obter divórcio. Relações sexuais ilícitas. Alguns
restringem estas palavras ao costume judeu, como descritivo da infidelidade
durante o período de compromisso (confira com o problema de José, 1:18, 19), e
assim não encontram motivo para o divórcio hoje em dia. Outros acham que
"fornicação" equivale a "adultério" nesta passagem, e assim
é o único motivo que dá permissão para o divórcio segundo Cristo. Certamente
não temos base além desta possível exceção. A expõe a tornar-se adúltera. Entende-se,
geralmente, em tese, considerando que ela pode ser forçada a contrair outro
casamento. Uma vez que isso não precisa obrigatoriamente acontecer, Lenski
interpreta esta difícil forma passiva assim – ocasionar que ela seja
estigmatizada como adúltera (Interpretation of St. Matthew’s Gospel, págs.
230-235), e considera o pecado como uma suspeita injusta atraída sobre a parte
injuriada. 33-37. Quarta ilustração: juramentos. O alicerce do V.T, é levítico.
19:12 e Deuteronômio. 23:21 (confira com Êxodo. 20:7). Jurarás falso. Jurar em
falso. O abuso que os judeus faziam dos juramentos, levou Jesus a dizer, de
modo nenhum jureis. É difícil achar uma brecha nesta diretiva (veja também
Tiago 5:12). Assim, o crente não deveria jurar para autenticar suas
declarações. Até mesmo o Estado deveria geralmente permitir uma afirmação em
lugar do juramento exigido. Pelo céu. Os judeus usavam a sua engenhosidade para
classificar os diversos juramentos, e geralmente perdoavam aqueles que não
mencionassem Deus especificamente. Jesus mostrou que tal raciocínio
enganosamente sutil era falso, pois Deus continua implicado quando os homens
invocam os céus, a terra, ou Jerusalém; e até quando se jura pela própria
cabeça está implicado Aquele que tem poder sobre a mesma. Seja, porém, o vosso
falar: Sim, sim. Uma solene afirmação ou negação é o suficiente para o crente.
O que passa disto. Acrescentando juramentos às nossas declarações, ou admitimos
que não se pode confiar em nossas palavras costumeiras, ou nos rebaixamos ao
nível de um mundo mentiroso, que vem do maligno. Confira com João. 8:44.(
Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)
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