26 de setembro de 2024

ESTUDANDA A BIBLIA LIVRO POR LIVRO

 

Livro Mateus (Comentário Bíblico Moody) 92  34,35. O entregou aos verdugos. Eis aí o ponto crítico da interpretação. Não pode se referir à eterna ruína de alguém que foi verdadeiramente salvo, pois entraria em conflito com os mais claros ensinamentos de outras passagens. Não pode se referir também a algum purgatório contrário às Escrituras. Mas o fato de que o servo foi perdoado torna impossível que ele fosse um crente simplesmente professo. Entretanto, se encaramos os tormentos como males temporais com os quais o Pai celeste aflige os crentes que não perdoam, as dificuldades anteriores são evitadas. Verdugos (basanistaî) deriva-se do verbo basanizô, o qual se usa para descrever doenças (Mateus. 4:24; 8:6), e circunstâncias adversas (Mateus. 14:24). Ló "afligia a sua alma" em contato com os homens maus (II Pedro. 2:8) Tais tormentos Deus usa para castigar e produzir um espírito adequado entre os seus filhos (I Coríntios. 11:30-32). Assim, o perdão divino aqui é aquele que devemos experimentar diariamente para podermos desfrutar da comunhão perfeita como nosso Pai celestial, e isto se encaixa bem neste contexto no qual se discute o relacionamento entre crentes (vs, 16-20). B. Na Pereia. 19:1 – 20:16. Mateus observa a saída de Jesus da Galileia e descreve a última viagem a Jerusalém. Uma comparação com Lucas. 9:51 – 18:14 indica outra viagem a Jerusalém e um ministério que durou alguns meses. Assim um intervalo de talvez seis meses deve ser colocado em 19:1 entre deixou a Galileia e foi para o território da Judéia, além do Jordão. Mateus 19 1) Ensinamentos sobre o Divórcio. 19:1-12. 1. Além do Jordão. Da palavra grega peran (além) veio o nome "Peréia" para o distrito do lado oriental do rio Jordão. 3. É licito ao marido repudiar sua mulher por qualquer motivo? A severa escola de Shammai defendia a legalidade do divórcio só quando a conduta da esposa era discutível. Hillel, entretanto, interpretou Deuteronômio. 24:1 da maneira mais ampla possível, e permitiu o divórcio por todas as causas concebíveis. Então a pergunta feita a Jesus foi: "Você concorda com a mais prevalecente interpretação (de Hillel)?" 4-6. Em vez de se colocar ao lado de qualquer posição, Jesus cita o propósito divino na criação (Gn. 1:27; 2:24). Considerando que o propósito de Deus exigia que o homem e a mulher fossem uma só carne, qualquer ruptura no casamento contraria a vontade de Deus. 7,8. Por que mandou então Moisés? A citação que fizeram de Moisés (Deuteronômio. 24:1 e carta de divórcio, em oposição a Jesus, provou que não sabiam interpretar esse regulamento. Pois a provisão era uma proteção às mulheres contra os caprichos dos homens, não uma autorização para os maridos se divorciarem à vontade.(Estudando a Bíblia livro por livro que Deus abençoe a todos)

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