Livro Mateus (Comentário Bíblico Moody) 92 34,35. O entregou aos verdugos. Eis aí o ponto
crítico da interpretação. Não pode se referir à eterna ruína de alguém que foi verdadeiramente
salvo, pois entraria em conflito com os mais claros ensinamentos de outras
passagens. Não pode se referir também a algum purgatório contrário às
Escrituras. Mas o fato de que o servo foi perdoado torna impossível que ele
fosse um crente simplesmente professo. Entretanto, se encaramos os tormentos
como males temporais com os quais o Pai celeste aflige os crentes que não
perdoam, as dificuldades anteriores são evitadas. Verdugos (basanistaî)
deriva-se do verbo basanizô, o qual se usa para descrever doenças (Mateus.
4:24; 8:6), e circunstâncias adversas (Mateus. 14:24). Ló "afligia a sua
alma" em contato com os homens maus (II Pedro. 2:8) Tais tormentos Deus
usa para castigar e produzir um espírito adequado entre os seus filhos (I Coríntios.
11:30-32). Assim, o perdão divino aqui é aquele que devemos experimentar
diariamente para podermos desfrutar da comunhão perfeita como nosso Pai
celestial, e isto se encaixa bem neste contexto no qual se discute o
relacionamento entre crentes (vs, 16-20). B. Na Pereia. 19:1 – 20:16. Mateus
observa a saída de Jesus da Galileia e descreve a última viagem a Jerusalém.
Uma comparação com Lucas. 9:51 – 18:14 indica outra viagem a Jerusalém e um
ministério que durou alguns meses. Assim um intervalo de talvez seis meses deve
ser colocado em 19:1 entre deixou a Galileia e foi para o território da Judéia,
além do Jordão. Mateus 19 1) Ensinamentos sobre o Divórcio. 19:1-12. 1. Além do
Jordão. Da palavra grega peran (além) veio o nome "Peréia" para o
distrito do lado oriental do rio Jordão. 3. É licito ao marido repudiar sua
mulher por qualquer motivo? A severa escola de Shammai defendia a legalidade do
divórcio só quando a conduta da esposa era discutível. Hillel, entretanto,
interpretou Deuteronômio. 24:1 da maneira mais ampla possível, e permitiu o
divórcio por todas as causas concebíveis. Então a pergunta feita a Jesus foi:
"Você concorda com a mais prevalecente interpretação (de Hillel)?"
4-6. Em vez de se colocar ao lado de qualquer posição, Jesus cita o propósito
divino na criação (Gn. 1:27; 2:24). Considerando que o propósito de Deus exigia
que o homem e a mulher fossem uma só carne, qualquer ruptura no casamento
contraria a vontade de Deus. 7,8. Por que mandou então Moisés? A citação que
fizeram de Moisés (Deuteronômio. 24:1 e carta de divórcio, em oposição a Jesus,
provou que não sabiam interpretar esse regulamento. Pois a provisão era uma
proteção às mulheres contra os caprichos dos homens, não uma autorização para
os maridos se divorciarem à vontade.(Estudando a Bíblia livro por livro que
Deus abençoe a todos)
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